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Segurança em primeiro lugar: Dicas de segurança ao pedalar

A bicicleta é um meio de transporte saudável e cada vez mais utilizado pelas pessoas, não só para emagrecer e modelar as pernas, mas também para driblar o trânsito das grandes cidades. Só que pedalar nos centros urbanos, em meio ao tráfego de veículos e de pedestres, pode ser bastante perigoso. Que tal saber algumas dicas para pedalar nas ruas com mais segurança?

Veja as condições de sua bicicleta

Sempre que for sair para pedalar, antes verifique, sobretudo, como estão os pneus e os freios, a fim de saber se tudo está em perfeito funcionamento. Procure conferir o maior número possível de itens, também o guidom, as rodas e correntes.

Use equipamentos de segurança

Principalmente para quem vai circular no trânsito, passando por veículos motorizados, é muito conveniente o uso de capacetes, luvas e óculos de proteção. Existem ainda roupas próprias para pedalar, que são acolchoadas e com cores chamativas que deixam os ciclistas mais visíveis para os motoristas.

Prepare a bicicleta para o seu tamanho

Quando tiver cedido a bicicleta para outra pessoa, ou tiver pegado a bicicleta emprestada, faça os ajustes necessários para que ela se adapte ao seu tamanho e alcance de braços e pernas. O selim, por exemplo, não pode ficar muito baixo, pois os joelhos do condutor precisam ficar levemente flexionados quando o pedal estiver na posição mais baixa.

Use acessórios de sinalização noturna

Nunca deixe de usar itens como faroletes ou sinalização refletiva na sua bicicleta, caso você for um ciclista adepto dos passeios noturnos ou precise enfrentar o tráfego depois do entardecer.

Não pedale na contramão

Muitas pessoas pensam que, ao pedalarem na contramão, poderão ver melhor os carros que vêm no fluxo contrário. Porém, seguir o fluxo normal de automóveis faz com que os ciclistas cheguem mais rapidamente aos seus destinos e proporciona um melhor tempo de reação nos casos de acidentes e colisões traseiras. Consta que, inclusive, os sinistros ocorridos em favor do fluxo são em menor quantidade, e os danos gerados para o corpo dos ciclistas atingidos serão também menores, porque seu movimento estará no mesmo sentido do que o carro.

 Planeje suas rotas

É importante que sejam conhecidas rotas secundárias, caso o trânsito esteja muito intenso no horário, e circular sempre ao lado direito das vias, com razoável distância dos meio-fios.

Sinalize sempre

Os carros têm luzes especiais para indicar quando seus motoristas pretendem dobrar uma rua ou esquina. Já os ciclistas devem indicar essas intenções de manobras com gestos bem amplos, a serem feitos com os braços.

Mantenha-se hidratado

O ideal é que o ciclista beba bastante água antes, durante e depois de pedalar, para seu organismo ficar bem hidratado.

Procure andar em grupos

É interessante estar junto a um grupo de ciclistas, se isto for possível e todos estiverem indo para destinos próximos. O grupo ficará mais visível para os motoristas e, caso ocorra algum acidente, os companheiros de bicicleta poderão ajudar.

Agora que você já conhece algumas sugestões importantes para pedalar com mais segurança, coloque sua bike na rua e seja um ciclista consciente e bem protegido!

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Como escolher o tamanho do quadro na hora da compra da Bike?

Existe diferença entre tamanho de quadro? Qual tamanho de quadro devo usar? Estas são duas perguntas recorrentes para alguns praticantes do ciclismo, principalmente para os iniciantes. Com a tecnologia oferecida atualmente pelos diversos fabricantes do meio, cada vez mais a bicicleta se torna o que muitos ciclistas descrevem: a extensão do corpo. No entanto, para isto, é necessário que se tenha em mente alguns aspectos, a fim de ajustar a bicicleta às suas preferências e necessidades.

O tamanho de quadro utilizado é de extrema importância para que você tenha conforto, desempenho e segurança. Podemos comparar este aspecto com a compra de uma peça do vestuário: se você comprar uma camiseta muito pequena, ela vai lhe apertar, causando desconforto e limitando sua mobilidade. Portanto, uma bicicleta com o tamanho ideal não vai lhe proporcionar apenas uma posição de pilotagem diferente, mas ergonomia, conforto, segurança e rendimento.

Unidades e tamanhos

 MTB

Geralmente o tamanho do quadro da bicicleta é expressado em polegadas ou centímetros. No caso do modelos para Mountain Bike, esta medida é encontrada pela distância do eixo do movimento central (onde é preso o pedivela) ao final do tubo vertical onde é inserido o canote/selim. O mais comum é encontrar estas medidas numéricas em polegadas. Confira abaixo:

15″

16″

17″

18″

19″

21″

Pode haver variações de fabricante para fabricante, como por exemplo o tamanho de quadro 15,5″. Alguns fabricantes podem também oferecer quadros maiores, como 23″, que em alguns casos é comercializado mediante encomenda.

Speed

Para esse tipo de bicicletas (ciclismo de estrada), as medidas são encontradas pela distância entre o eixo do movimento central (onde é preso o pedivela) até o ponto central de intersecção entre os tubos vertical (onde é inserido o canote/selim) e o tubo horizontal (popularmente conhecido por “varão”), ou, até o final do tubo vertical, variando de acordo com o fabricante. Os tamanhos são expressados em centímetros e partem de 46cm até cerca de 65cm.

Além dos tamanhos das unidades de medida em polegadas e centímetros, alguns quadros de Mountain Bike ainda podem ter a medida universal representada pelas letras “S”, “M”, “L” e “XL”, onde:

“S” (small – pequeno em inglês) representa os quadros de tamanho 15 à 16″;

“M” (medium – médio em inglês) representa os quadros de tamanho 17 à 18″;

“L” (large – grande em inglês) representa os quadros de tamanho 19″;

“XL” (extra large – extra grande em inglês) representa os quadros de tamanho 21″.

Estas siglas também podem ser utilizadas nos quadros Speed, porém variam de acordo com o fabricante.

Mas como saber qual é o tamanho ideal? Abaixo, explicaremos os indicadores utilizados para responder a esta pergunta.

Indicadores

Há dois indicadores para encontrar o tamanho de quadro ideal. O primeiro, que não é muito utilizado de forma individual, pois raramente produz um resultado absoluto, é a medida do cavalo, que é estabelecida através da distância dos pés até o meio das pernas.

No entanto, como tem fatores de conversão variáveis, além de produzir um resultado aproximado, não é amplamente utilizado no mercado. Para encontrar o tamanho de quadro ideal utilizando a medida do cavalo, é recomendada a contratação de um Fitter, profissional que realiza o Bike Fit, procedimento que consiste em montar uma bicicleta considerando todas as medidas, funcionando como um alfaiate ao confeccionar uma roupa sob medida.

O outro indicador e o mais utilizado atualmente para definir o tamanho de quadro ideal é a altura do ciclista. É preciso lembrar que as medidas de quadro de bicicletas de Mountain Bike e Speed (ciclismo de estrada) são diferentes, portanto, as combinações são diferentes.

Para as bicicletas de Mountain Bike, considerar:

Altura do ciclista: 1,65 até 1,71m – Tamanho de quadro 15″ ou 16″ (S);

Altura do ciclista: 1,72 até 1,76m – Tamanho de quadro 17″ ou 18″ (M);

Altura do ciclista: 1,77 até 1,82m – Tamanho de quadro 19″ (L);

Altura do ciclista: 1,83 até 1,90 ou mais – Tamanho de quadro 21″ (XL).

Para bicicletas de Speed (ciclismo de estrada), considerar:

Altura do ciclista: 1,50 até 1,60m – Tamanho de quadro 46 até 50 cm;

Altura do ciclista: 1,60 até 1,70m – Tamanho de quadro 50 até 53 cm;

Altura do ciclista: 1,70 até 1,80m – Tamanho de quadro 53 até 56 cm;

Altura do ciclista: 1,80 até 1,90m – Tamanho de quadro 56 até 59 cm;

Altura do ciclista: 1,90 até 2,00m – Tamanho de quadro 59 até 63 cm;

Altura do ciclista: 2,00m ou mais – Tamanho de quadro 63 ou maior.

Compatibilidade

Deve-se considerar também a compatibilidade do quadro com seus outros componentes, como garfo e rodas. Isso não quer dizer que um quadro 19″ vai suportar uma roda aro 29 e um quadro 15″ não, mas é preciso conferir se estes foram desenvolvidos para uso com determinados equipamentos.

A melhor forma de encontrar a bike que atende absolutamente às suas necessidades é procurar um Fitter e realizar um Bike fit. Este profissional estará apto para ajustar a sua bike de acordo com as suas características físicas, deixando seu equipamento “sob medida”. Alternativamente, existem ferramentas para auxiliar nesta questão. A estatura do ciclista é um indicativo comumente utilizado no mercado, pois produz um resultado eficiente. Para cada tamanho de quadro relaciona-se um intervalo de altura. Você pode tomar estes indicadores como base, procurando levar em consideração todos os fatores envolvidos na prática do ciclismo, como qual modalidade você pretende praticar, qual seu estilo de pilotagem, o que você procura e que resultados espera do seu equipamento, sem deixar de lado as questões de segurança e conforto.

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A Bicicleta como uma forma de combate à obesidade

A obesidade vem crescendo de forma rápida em todo o mundo, sendo considerado por alguns como a nova epidemia mundial. Uma alimentação baseada em alimentos industrializados e um estilo de vida sedentário são as maiores causas desse problema.

Para fugir da obesidade é importante combinar uma alimentação saudável com a prática de atividades físicas, com destaque para o ciclismo por sua facilidade e acessibilidade.

O aumento do poder aquisitivo deixa muitos brasileiros mais perto da obesidade. Isso ocorre devido ao maior acesso a alimentos muito calóricos e pouco nutritivos, além do aumento da compra dos veículos automotores que diminui as já tão curtas caminhadas diárias para cumprir compromissos rotineiros. Não é raro ver pessoas jovens que já sentem o peso desse estilo de vida e tentam buscar mais momentos de lazer e bem-estar e acabam se apaixonando pelo ciclismo.

Ciclismo no combate à obesidade

A obesidade surge quando o consumo de calorias é maior do que a sua queima, ou seja, alimentação rica em calorias misturada com sedentarismo. Hipertensão, problemas cardiovasculares e diabetes são apenas alguns dos riscos do sobrepeso. Além do número na balança é importante observar como o peso está distribuído pelo corpo, visto que o acúmulo de gordura do abdômen é um grande sinal de risco de doenças associadas à obesidade.

Seja para tratar ou para prevenir a obesidade, é preciso se alimentar de forma saudável e incluir a prática de atividade física na rotina. O ciclismo é um grande aliado nesse momento. Pedalar é uma atividade indicada para pessoas de todas as idades e é indicado no combate à obesidade, pois atua no metabolismo aeróbico, quando a gordura é utilizada como fonte de energia após um certo tempo de exercício.

Além disso, pedalar é uma ótima forma de ter mais contato com a natureza, pegar sol e fazer novas amizades. A prática apresenta baixo impacto nas articulações, protegendo joelhos e coluna. Basta observar a postura, escolher uma bike adequada para sua altura e peso e um tênis de qualidade que a atividade física será segura e benéfica. Para maior segurança, procure ajuda de profissionais qualificados e mantenha os seus exames de saúde sempre em dia.

Procure incluir o ciclismo na sua rotina pelo menos três vezes por semana. Para criar o hábito de pedalar, defina metas que você com certeza pode alcançar e, com o tempo, aumente seus desafios de acordo com a evolução do seu organismo. Defina dias e horários que não vão colidir com outros compromissos, dessa forma, você evita deixar o ciclismo para depois. É melhor começar com meia hora por dia e manter a frequência do que se propor a pedalar durante duas horas, mas só conseguir fazer isso uma vez por mês.

O que esperar do ciclismo

Redução dos triglicerídeos, ou seja, menores chances de desenvolver problemas cardiovasculares; melhora no equilíbrio e no condicionamento físico; redução do peso corporal; mais qualidade de sono; redução da pressão arterial; mais qualidade de vida; e aumento da autoestima.

Cuide bem da sua saúde! Venha conhecer a Indy Bike e saia pedalando.

 

 

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Dicas – 5 acessórios para bike que todo ciclista deve ter.

Quem gosta de andar de bicicleta sabe que ter os acessórios certos pode fazer toda a diferença. Seja na trilha ou na estrada, uma bike bem equipada é sinônimo de conforto e de segurança. O básico você já conhece: capacete, retrovisor, óculos ou viseira e luvas. Porém, há diversos outros itens que fazem toda a diferença para quem gosta de pedalar.

Pensando nisso, preparamos uma lista com os cinco acessórios para bike que não podem faltar nas suas pedaladas. Confira!

Faróis

Mesmo se você não tenha o hábito de pedalar à noite, os faróis são itens indispensáveis para a sua bike. Os faróis dianteiros e traseiros são itens obrigatórios de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro e são muito importantes para aumentar a sua visibilidade à noite e ao anoitecer, além de tornar a sua bike mais visível para outras pessoas e, principalmente, para outros veículos.

Para o farol frontal, opte por modelos com ampla visibilidade e luzes de LED, que são econômicas e eficientes.

Bolsa de selim

A bolsa de selim é um acessório indispensável para quem quer ter mais segurança na hora de pedalar. Ela pode ser usada para guardar uma câmara sobressalente, que é um item de segurança indispensável para quem pedala e, em alguns casos, sobra espaço até para uma bomba de ar compacta.

Além disso, você pode levar adesivos de remendo para reparos rápidos nos pneus e o kit de ferramentas — outro acessório para bike indispensável.

Kit de ferramentas

Um ciclista bem prevenido não fica a pé. Por isso, é importante manter um kit básico de ferramentas na bike. Você pode optar por kits de ferramentas no formato canivete, que possuem todos os itens que você precisa para fazer um reparo emergencial na sua bike, ou kits com várias peças.

Os modelos multiuso do tipo canivete, em geral, são mais práticos para carregar na bike. Além do kit de ferramentas, também é bom carregar um canivete suíço — principalmente se você pratica mountain bike e vive pedalando em trilhas.

Bomba

A bomba de ar complementa o rol de acessórios para bike indispensáveis para a sua segurança. Há modelos bem compactos que podem ser armazenados na bolsa de selim ou afixadas em um suporte no quadro da bicicleta.

Dê preferência para os modelos de bomba com trava de válvula de câmara, que possam ser usadas em bico grosso ou fino. Os modelos double shot são uma alternativa eficiente e compacta.

Hidratação

Levar uma garrafa de água é fundamental em qualquer pedalada, concorda? Mas não caia na tentação de comprar um suporte qualquer. Dê preferência para modelos de fácil encaixe, leves e resistentes.

Já a garrafa — também chamada de caramanhola — deve ter o bico largo, ser fácil de abrir e fechar e ser de um material que não dá cheiro ou gosto na água.

Outra opção para pedaladas longas é a bolsa de hidratação: uma mochila térmica com uma bolsa d’água interna e um tubo que fica preso nas alças, ao seu alcance.

Além desses acessórios, também vale a pena investir em um ciclo-computador para registrar as suas pedaladas e acompanhar sua performance. Com essas dicas de acessórios para bike você vai pedalar com mais conforto e segurança.

Visite a Indy Bike. Temos toda a linha de acessórios e roupas, além de uma oficina especializada para você pedalar com mais segurança.

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Bicicletas elétricas. Sustentáveis e ideais para as cidades.

Cansado de dirigir nas ruas das cidades? Ou, se não dirige, cansado do desconforto dos ônibus, trens em vagões de metrô? Cada vez mais uma alternativa excelente parece ser a bicicleta elétrica. Prática, fácil de dirigir e ágil, a bike elétrica leva você ao trabalho, ao shopping e aonde você quiser, com rapidez e sem incomodação.

As bicicletas movidas a eletricidade são ecologicamente corretas. E não precisam de licenciamento, nem é necessária habilitação para dirigi-la.

As e-bikes são hoje unanimemente tidas como uma das melhores alternativas de mobilidade urbana. E, seguindo tal raciocínio, uma das principais ferramentas para melhorar o trânsito nas grandes cidades.

Dos tipos de bike elétrica, as com pedal assistido vão permitir a você continuar fazendo exercício sempre. O propósito do motor elétrico é auxiliar o ciclista quando lhe faltam pernas, pulmão ou condicionamento. Seu objetivo é tornar o esforço desnecessário praticamente inexistente, e assim proteger o corpo do ciclista de lesões e riscos.

Como funciona

 As bicicletas elétricas com pedal assistido têm funcionamento simples: um pequeno motor elétrico impulsiona a roda traseira, e você pode pedalar ao mesmo tempo. Os motores têm potência entre 250 e 880 watts e são movidos por baterias recarregáveis. Para entender o tamanho do motor: os liquidificadores têm potências entre 500 e 1.000 watts, alguns são mais potentes que as bikes mais fortes.

Uma noite é suficiente para carregar a bateria

Todas e-bikes vêm com carregador. Basta conectar na bateria e na tomada e deixar durante a noite. É importante que seu percurso diário seja menor que o permitido pela autonomia. Detalhe: baterias comuns, de chumbo, podem ficar viciadas e perder carga rapidamente após 100 carregamentos. Baterias de lítio suportam mais de mil carregamentos sem problemas.

Cuidados

Mas fique atento, você sabe que o trânsito não é fácil. E para curtir ao máxima sua bike, elétrica ou não, são necessários cuidados importantíssimos com a segurança. Veja estas dicas:

1 – Sempre use capacete.;

2 – Mantenha a atenção durante todo o tempo;

3 – Não tenha pressa, mantenha um ritmo constante. Siga o fluxo;

4 – Respeite as regras de trânsito – sempre, sem exceção;

5 – Sinalizar é o mais importante – com os braços ou com as setas, informe aos demais se você vai parar, mudar de direção ou pista;

6 – Nunca ande na contramão na ciclovia;

7 – Não use fones de ouvido, você precisa ouvir o trânsito;

8 – Não pare sem avisar, alguém pode bater em você;

9 – Calçada é para pedestres, nunca a use com sua bike;

10 – Observe o movimento dos motoristas e cuide de aberturas de portas de carros estacionados.

11 – Revise e faça a manutenção de sua bicicleta

 

Sempre tenha cuidado e atenção na hora de pedalar!

Quer saber mais sobre as bikes elétricas? Consulte a Indy Bike!

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Como ficar mais confortável e confiante na hora de pedalar?

A maioria dos ciclistas amam tecnologia e buscam sempre a última novidade através de sites e revistas por produtos para melhorar o rendimento.

E embora seja verdade que você pode sempre fazer um “upgrade” para sua bike desempenhar melhor, esse hábito poderá vai esvaziar sua carteira e talvez os resultados na prática não serão tão perceptíveis.

A primeira coisa para melhorar seu rendimento é pedalar confortavelmente em sua bicicleta, numa posição natural que conecta com os três pontos de contato entre o ciclista e a bike – guidão (mãos), pedal (pés) e selim (bumbum). Esses são os principais detalhes que podem fazer uma diferença enorme, afetando o quão rápido você consegue pedalar.

Abaixo estão algumas dicas para você tirar o máximo proveito do seu rendimento na próxima pedalada, sem custar nada a mais, apenas meia hora de ajustes e algumas de voltas de uma chave Allen.

Mãos

Suas mãos são os instrumentos mais importantes para você pilotar sua bike, naturalmente. O bom posicionamento é o que realmente faz a diferença.

Em primeiro lugar, não há certo ou errado quando se trata na largura do guidão, mas tudo depende do seu corpo – principalmente dos membros superiores – e sentir-se confortável. Além disso, se cogitar em cortar o guidão, pense qual é a posição natural das mãos ao posicionar os braços, e observe o caminho das suas mãos sobre os manetes. Algumas pessoas gostam da sensação da “pegada” usando as extremidades do guidão. Se este for o caso, certifique-se de que este é o local onde as suas mãos estão localizadas ao ajustar os comandos – trocadores e manetes de freios.

A altura do manete de freio é crucial também. Se você naturalmente anda com o seu peso mais voltado para a parte traseira – posição mais relaxada (enduro ou downhill) – considere mover os manetes mais perto de horizontal e veja como isso vai ajudar suas mãos e braços formarem uma linha reta.

Se você naturalmente ficar mais central ou mais para a frente em sua bicicleta – posicionamento mais agressivo de ataque: maratona (“Trip Trail” ou XCM) e cross country olímpico (XCO) – então você pode querer usar os manetes direcionados mais para baixo. Girar os manetes para a frente ou para trás sobre o guidão por alguns graus pode ter um grande efeito na posição de pilotagem.

Em termos de alcance do manete de freio, se estiver muito longe, você pode realmente demorar para chegar até os seus freios e pode forçar os braços, enquanto muito perto, pode provocar esmagamento ou beliscadas nos outros dedos. Por isso, faça esse micro-ajuste com paciência.

O diâmetro da manopla é considerado por muitos um item importante também. Manoplas super finas forçam aqueles com mãos maiores para segurar o guidão um pouco mais apertado e sobrecarregam os braços como resultado. Como com todas as coisas aqui, a experimentação é fundamental para descobrir o que funciona melhor para você.

Pés

Seus pés são responsáveis ​​por desdobrar a energia através dos pedais e absorver as forças que vêm para cima de você oriunda do piso, e assim formam outro ponto de contato essencial. Ciclistas que utilizam pedais plataforma provavelmente podem pular para o próximo assunto.

Se você usa pedal clipe, é importante que ajuste seus tacos (que encaixam nos pedais) corretamente. A maioria dos pilotos de downhill posicionam os tacos mais centralizados na sapatilha, já que é comum tirar o pé fora do pedal e precisar encaixar novamente.

O tamanho de seus pés pode ter um grande efeito sobre onde você gosta de usar os tacos: se longe para a frente ou para trás pode causar uma pedalada ineficiente e, na pior das hipóteses, dor no joelho.

Glúteo

Pergunte a qualquer piloto de carro e eles vão te dizer sobre a importância de ser capaz de sentir exatamente o que seu carro está fazendo por baixo deles através de seu glúteo. Na bicicleta não é diferente.

Embora nas trilhas e nas descidas geralmente os ciclistas pedalam pouco sentados, mesmo assim, ter a posição correta no selim é a chave para uma pedalada eficiente. Num caminho plano pode parecer óbvio o ângulo ideal, mas quando você está na trilha e utiliza uma bicicleta full suspension, quando você coloca o seu peso em cima do selim, sua bike vai naturalmente gerar o sag. Isso significa que acontece um pequeno amortecimento e a ponta do selim mira para cima. Por isso tente mergulhar o selim por alguns graus e teste o que queremos dizer.

Além disso, tome alguns segundos para verificar onde seus trilhos do slim estão fixados no canote. Movimente o selim para a frente ou para trás pode ajudar com o alcance do guidão, experimente!

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Pedalar é bom. Mas tome cuidado com o joelho.

As bicicletas estão na moda. Tem sido frequente ver a moçada engajada na salvação do planeta indo e vindo de “bike” como alternativa de transporte.

Há quem nunca tenha aprendido a se equilibrar em cima de uma, mas aqueles que passaram a infância e talvez outras idades em cima de duas rodas sabem que, além de fazer bem para a saúde, andar de bicicleta é um grande prazer.

Se você tem pensando em reativar esse hábito tão gostoso e saudável leia aqui algumas dicas imprescindíveis para evitar dores e lesões futuras.

Vários fatores devem ser avaliados para que o ato de andar de bicicleta seja proveitoso e seguro. Dores no joelho são, provavelmente, a queixa mais frequente entre os ciclistas, juntamente com dores na região lombar.

Abaixo vamos indicar os vários ajustes necessários para que o ciclista não desenvolva um problema de joelho.

O Selim

A altura inadequada do selim pode provocar dores na frente do joelho (região patelar, antiga rótula). Quando o selim está baixo, o joelho flexiona demais, e o excesso de flexão comprime as estruturas da articulação. A posição ideal do selim é na horizontal e em uma altura que permita que o joelho fique ligeiramente dobrado. Há uma outra medida para ajustar a altura: o joelho não deve flexionar mais que 90° no ponto mais alto do arco da pedalada. Além disso, é importante que o quadril não oscile durante o movimento.

Desvios posturais

A posição dos joelhos em relação à linha média imaginária do corpo também é importante. Se, caminhando, seus joelhos são excessivamente para dentro (valgos) ou para fora (varos) isso interferirá ao andar de bicicleta. A correção da postura com um profissional especializado evitará uma lesão futura.

Cadência

Pedalar empregando baixa cadência de rotação, em marchas pesadas, e aumentos na carga de treinamento (volume ou intensidade) de maneira não-gradual também pode causar problemas. Se a sua bicicleta não é de marcha, evite ladeiras e evolua lentamente, tanto no tamanho do percurso quanto na inclinação do terreno. O ideal é trabalhar na frequência de cadência em torno de 70 pedaladas por minuto.

Saiba que o joelho é uma estrutura delicada que merece cada vez mais atenção com o avançar da idade. Lesões por esforço repetitivo no uso da bicicleta podem impossibilitar a prática por muito tempo, assim como, atingir outras regiões importantes como o tendão do calcâneo (de Aquiles), virilhas e pés.

Não se esqueça: antes de sair pedalando, faça uma série de alongamentos nas pernas.

Se possível, faça um trabalho de fortalecimento dos músculos da coxa e da panturrilha.

Se houver qualquer dor depois de pedalar, procure um médico especialista para avaliação.

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Repondo energia durante o treino

Pedais muito longos, que se estendem por mais de uma hora em cima da bike e promovem um alto gasto calórico, exigem que o ciclista reponha energia e nutrientes durante o exercício para manter o corpo funcionando bem.

Pela facilidade e praticidade de consumi-los em cima da bike enquanto se pedala, suplementos como géis de carboidrato e bebidas esportivas costumam ser as fontes mais utilizadas nesses casos.

Mas muitos ciclistas não se sentem saciados ou bem reabastecidos apenas com gel e líquidos, preferindo um alimento mais sólido para ter mais sustância no pedal. Assim, lançam mão de “petiscos” que não são apenas fáceis de levar na bike, como também muito nutritivos e saborosos.

Confira algumas dicas de petiscos para repor a energia e o ânimo nos treinos

Rapadura

Boa, barata e nutritiva, é produzida a partir do caldo de cana-de-açúcar, sendo seu processo de fabricação praticamente artesanal e sem a utilização de ingredientes químicos. Possui carboidrato de alto índice glicêmico (rápida absorção), sais minerais, glicose e vitaminas. É uma excelente fonte de energia para os treinos longos e seu formato de tijolo facilita para carrega-la na bike.

Goiabada

Destaca-se por sua rica composição nutricional, que apresenta teores elevados de vitaminas, minerais, fibras, betacaroteno e licopeno. Tem bastante vitamina C, vitamina E e ácido fólico, além de ser uma melhor fonte de licopeno do que a própria goiaba – por ser mais concentrada -, carotenoide que tem propriedade antioxidante e previne doenças cardiovasculares e câncer.

Bisnagas com queijo branco e/ou pasta de amendoim

Pequenas e fáceis de transportar, as bisnagas de pão são fonte de carboidrato de alto índice glicêmico, que fornecem energia imediata. Já o queijo é fonte de proteínas, também encontradas na pasta de amendoim, que ainda é rica em fibras e gorduras boas. É só fazer pequenos sanduíches e embalar com papel alumínio para saborear durante o treino.

Mix de frutas secas e castanhas

As oleaginosas (como castanhas, amêndoas, pistaches, nozes, avelãs) e as frutas secas (damasco, ameixa, banana, uva-passa, etc) são petiscos muitos práticos para levar na bike. Além disso, são ricos em carboidratos, vitaminas, minerais e ômega 3, sendo ideais para a reposição de energia e nutrientes.

Bananinha (bananadas)

São fáceis de achar em lojas de doces, mercados e padarias. Desidratadas, são ricas em carboidratos e potássio. Possuem formato retangular, prático para carregar e consumir durante o pedal. Duas bananadas (30g) equivalem a um sachê de gel de carboidrato.

Batata-doce assada

Fonte de carboidratos complexos (de lenta absorção), contém vitaminas A e C, além de grande quantidade de fibras. Para levar na bike, a dica é corta-la em pedaços pequenos e embrulhar no alumínio. Ou ainda preparar práticos e deliciosos chips de batata-doce.

O ideal é sempre conversar com um nutricionista que poderá orientá-lo melhor. Bem alimentado e bem hidratado, os resultados serão sempre melhores.

Bom pedal!

Fontes: Geórgia Bachim, nutricionista e Nathali Oliani, nutróloga.

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Pedalar no Inverno favorece a queima de calorias e a perda de peso.

Os médicos garantem: a estação mais fria do ano favorece a queima de calorias e a perda de peso.

O frio chegou e a vontade de fazer exercícios some. A disposição dificilmente vence a briga com o termômetro quando as temperaturas caem. O resultado é uma correria danada nos próximos meses para compensar o tempo de preguiça. E o que você nem desconfiava: você está desperdiçando o melhor período do ano para ganhar saúde e dar um gás no emagrecimento.

Confira aqui algumas dicas que precisam ser lembradas na hora de abandonar o edredom e sair para pedalar.

  • Mantenha o corpo hidratado sempre. Mesmo no inverno o seu corpo necessita de líquido.
  • Agasalhar-se bem. Não corra riscos de ficar gripado após os seus exercícios.
  • Fazer exercício é preciso, mas acordar de madrugada, não. Opte por horários menos frios. Sair um pouquinho mais tarde de casa pode ser uma opção mais quentinha.
  • Caprichar no aquecimento. As lesões durante o inverno podem ter consequências sérias. Pedale mais lentamente por pelo menos 20 minutos até seu corpo se aquecer.
  • Nunca praticar atividade física com a barriga vazia. Nem com o estômago cheio demais.
  • Respeitar os seus limites. Seja paciente.
  • Use manguitos e pernitos (espécie de meia manga ou meia calça que cobre todo seu braço ou pernas). Se durante o pedal o clima esquentar, você pode tirá-los facilmente.
  • Use protetor de orelhas: o vento atinge nossas extremidades e as orelhas são partes do nosso corpo que ficam mais expostas ao vento.
  • Use jaqueta corta-vento, essencial para diminuir o vento gelado, especialmente nos trechos de maior velocidade.
  • Ritmo constante: não pare de pedalar durante o treino para seu corpo não esfriar. Vale a velha regra “devagar e sempre”.
  • Use luvas: dedos quentes, corpo quente. Luvas com dedos longos estão disponíveis no mercado e são importantes para nos manter aquecidos durante as pedaladas.
  • Protetor labial: nossos lábios sofrem constantemente o impacto do frio, vento e sol. Por isso um bom protetor labial os manterão hidratados e longe dos doloridos ressecamentos.
  • Pernas: é aconselhável o uso de legging de lycra. Manter as pernas e joelhos aquecidos evita lesões.
  • Mantenha os pés aquecidos: polainas para vestir sobre as sapatilhas pode ser uma boa ideia para os dias muito frios.

Independente da época do ano, o importante é movimentar-se. Pois, andar de bicicleta é uma atividade física prazerosa tanto individualmente quanto em grupo com os amigos ou familiares, e pode ser praticado por pessoas de qualquer idade, com bom condicionamento físico ou não.

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Bike fit: o que é e para que serve

Para você que sempre perguntou, o que é bike fit, para que serve bike fit, vamos tirar todas as suas dúvidas.

Uma grande parte dos problemas entre ciclistas consiste em dores localizadas. Essas dores normalmente se localizam nas mãos, lombar, punhos dentre outros lugares.

A maioria destes incômodos podem ser evitados se a sua bicicleta estiver configurada para um melhor conforto após ser observado as características do corpo da pessoa.

Completamente desconhecido para alguns, e uma enorme prioridade para outros, o Bike Fit consiste no perfeito ajuste da bicicleta ao corpo do ciclista. É a sincronização do ciclista e da bicicleta para alcançar a posição de condução mais confortável, eficiente, potente e segura possível.

Em resumo: é onde o ciclista e sua bike passam a atuar como uma peça única funcionando no máximo conforto. Bike Fit basicamente é configurar as medidas de todas as partes para atender as dimensões do corpo do ciclista.

Vale lembrar que o Bike Fit não se resume somente em melhorar as características em torno do conforto e eliminação de dores.

Ele é essencial para melhorar e maximizar o desempenho do ciclista, ajudando em sua aerodinâmica, e faz com que o ciclista utilize a sua bicicleta da forma mais otimizada possível.

Uma bicicleta mal configurada, por exemplo, pode impedir que o atleta deixe de utilizar toda sua potência na pedalada prejudicando seus tempos e desenvoltura ao longo do trajeto.

Sendo assim, o Bike Fit não é apenas uma técnica ou uma simples mudança na bike e sim uma profissão regulamentada pelos Conselhos Profissionais da área da saúde, onde o chamado Fitter (profissional em Bike Fit), estudou e possui cursos, além de conhecimento e formação suficientes para cuidar da saúde do atleta, no que diz respeito ao seu posicionamento correto sobre a bike, e para isso precisa entender também de mecânica de bicicleta.

Bike Fitter, vale a pena?

Sim, o Bike Fitter é um profissional da área com conhecimentos e profissionalismo para melhor atender o ciclista. Ele também pode lhe responder melhor que qualquer um o que é bike fit.

No Brasil, essa ciência foi pouco a pouco sendo inserida de forma lenta e desconfiada, no início visto como importante somente para atletas competidores à procura de resultados e tempos mais baixos.

Com o Bike Fit você poderá superar seus limites, pedalando sem dores ganhando mais rendimento em menos tempo por cada pedalada efetuada.

Lembre-se:  é aconselhável sempre procurar um profissional para lhe auxiliar na compra e nas mudanças da sua bike. Fica a dica!