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Revisão da bike: um item de extrema importância para sua segurança!

O ciclismo é um esporte que vem adquirindo cada vez mais adeptos, seja apenas pelo hobby de pedalar ou como modalidade de disputa – mountain bike ou speed. E, tudo isso necessita de bikes específicas para cada objetivo, com bons equipamentos, seguro para possíveis contratempos e, principalmente, com a revisão de bicicleta em dia.

Por que fazer revisão da bike?
O foco principal da revisão é garantir o bom funcionamento e durabilidade da sua bike, além da segurança do ciclista e demais pessoas presentes no espaço de percurso. Por estes motivos, a revisão e a manutenção das bicicletas são muito importantes.

Inclusive, manter a bike em ordem diminui a quebra de peças e economiza gastos indesejados e imprevistos.

O que o ciclista deve fazer para pedalar com segurança?
Alguns cuidados são primordiais e podem ser feitos pelo próprio ciclista, por se tratar de questões básicas da bike. Essas dicas de cuidado, estão para além do que deve ser feito na revisão, pois durante a revisão/manutenção da sua bike, o especialista vai verificar detalhadamente todos os itens, seu funcionamento e condições de uso.

Vejamos a seguir as principais dicas de cuidado com a sua magrela.

Limpeza: a limpeza é primordial, principalmente após passar por percursos com muita terra, lama e/ou barro vermelho. Lave-a com água e sabão neutro, utilizando uma esponja suave para facilitar na remoção dos resíduos. Em seguida, seque com um pano macio, para não arranhar ou danificar a pintura.

Ajustes: sempre é bom verificar se a suspensão, freios e câmbios estão bem regulados. Com o tempo, as bikes tendem a sofrer um desgaste natural e desregular os itens citados.

Lubrificação: sem uma boa lubrificação, a bike não anda plenamente. Faça a lubrificação das correntes e engrenagens e se atente para a revisão.

Mantendo esses cuidados primordiais, sua bike tende a ganhar mais durabilidade, evitando quebra de peças e surpresas durante a utilização. Mas, para garantir o pleno funcionamento, só uma revisão completa.

As revisões e manutenções periódicas devem ser feitas a cada dois/três meses, principalmente se a bike é utilizada em competições e pedais mais intensos. Além disso, os cuidados e reparos do dia a dia, a cada 3 ou 4 semanas, para garantir a segurança do ciclista.

Aqui na Indy Bike temos um Centro Técnico Especializado com mecânicos treinados e ferramentas de ponta para resolver qualquer problema com sua bike. Com segurança não se brinca! Faça sua manutenção com a gente e pedale tranquilo.

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Você conhece quais são e para que servem as partes da bicicleta?

Apesar de quebrar o galho por muitas vezes, apenas apontar para uma parte qualquer da bike, na hora de comentar sobre ela, continua sendo um método bem menos efetivo do que conhecer os termos corretos e mais apropriados de cada parte da sua bike.

Afinal, existem situações em que, para garantir o conserto adequado, saber quais peças e funções estão envolvidas é crucial para se comunicar com bicicleteiros. O mecânico está acostumado a ouvir os termos técnicos.

Para conhecer as partes da bike: entenda como elas surgiram!

Como quase tudo que conhecemos e usamos hoje em dia, a primeira versão da bicicleta era um aparelho com uma aparência curiosa e de funcionamento bem rudimentar. Contudo o seu desenvolvimento favoreceu a otimização desse aparelho para que se popularizasse grandemente entre as pessoas.

Hoje em dia, temos modelos super variados de bike, não só isso, também uma variedade impressionante de equipamentos e ferramentas voltados apenas para a prática do ciclismo.

Anatomia da bicicleta
Todo os modelos de bicicleta são feitos pensando na função que eles vão desempenhar. Este é o critério determinante para o seu design.

Contudo, alguns pontos são sempre mantidos em mente, independente do modelo a ser fabricado, a saber, velocidade, segurança, conforto e durabilidade. A seguir, falamos sobre as partes da sua bicicleta.

1. Quadro
O quadro é a maior parte da sua bike, é nele que as rodas são encaixadas, assim como o selim (o banco). É muito comum que as pessoas acabem se referindo a este componente apenas como “cano” ou “canos”.

De fato, o quadro pode ser dividido em vários canos diferentes. Se você não estiver conseguindo refrescar a memória, dê uma olhada nessa seção de quadros para entender melhor sobre o que estamos falando.

O quadro fornece, por exemplo, o encaixe para que o guidão possa girar com facilidade e proteção. Existem espécies diferentes de quadros, alguns são mais espessos e levam um número menor de canos, como dissemos, tudo depende da função é pensada para desempenhar.

Alguns dos materiais mais comuns na construção dos quadros são:

Aço: o mais tradicional, este material oferece excelente qualidade, durabilidade e facilidade no reparo. Os pontos fracos estão no peso e na oxidação. O quadro de aço tende a ser mais pesado na locomoção, além disso, é possível que a oxidação ocorra e acabe com a pintura da sua bike!

O cromo molibdênio, presente no conhecido aço American SAE 4130 é uma ótima matéria prima para construir quadros de alta qualidade, com ligas metálicas mais confiáveis.

Alumínio: este material é bastante popular devido ao ótimo equilíbrio oferecido entre leveza e resistência aos aos impactos físicos. O alumínio não enferruja e ajuda a proporcionar o peso ideal para bicicletas de corrida.

Fibra de carbono: comumente vista como o melhor material para o quadro, a fibra de carbono é o sonho de muitos ciclistas! Ela pode ser moldada em praticamente qualquer forma, o que a torna bastante versátil.

2. Garfo
O garfo também é conhecido como suspensão dianteira, ele é responsável por dar suporte para o encaixe da roda dianteira. Ele é formado por duas pás, unidas na parte de cima. Os garfos sem amortecimento são chamados de rígidos.

A posição do garfo pode ser alterada de acordo com o movimento do guidão, essa alteração vai comandar o movimento da roda dianteira e, portanto, a direção que a bicicleta toma.

A suspensão dos garfos é muito importante para garantir que os choques mecânicos provenientes do solo sejam dissipados sem causar danos graves.

3. Manoplas e Guidão
O guidão é responsável por determinar a direção em que você pedala. Ele desenvolvido para fornecer controle e segurança, pois, usando-o, você consegue ter mais certeza do trajeto e planejar cada ação durante a pedalada.

Tanto o ciclista quanto quem está ao seu redor saem ganhando com a segurança resultante.

Já as manoplas são usadas no guidão, para proteger suas extremidades e garantir uma pegada mais confortável para o ciclista. A diferença pode ser sentida no fim do dia, quando as palmas das suas mãos não estarão machucadas graças à proteção das manoplas.

3. Freios
Os freios se dividem em alguns tipos:

Hidráulicos: são freios mais potentes, mas tendem a ser mais pesados que os demais. O poder de frenagem é alto, mas o cuidado e atenção na manutenção são redobrados.

Cantilevers: este sistema ultrapassado funciona com o acionamento de dois cabos de aço que, por sua vez, colocam as pastilhas responsáveis pela frenagem em ação

Freio V-brake: relacionado com o sistema cantilever, também funciona mediante a ação de um cabo de aço que vai acionar as pastilhas, só que de forma mais direta, o que o torna mais eficiente.

Sistema a disco: considerados por muitos como o sistema mais eficiente, consiste em freios fixados na própria suspensão e quadro da bicicleta. Os freios (calipers) pressionam as pastilhas diretamente contra o disco, proporcionando um alto poder de frenagem.

4. Cassete e Corrente
O cassete é a junção de várias peças dentadas, chamadas de catracas. A corrente vai passar por aqui, dentre outros lugares, na hora de gerar o movimento de cada pedalada.

A corrente é sequência de links metálicos, atuante no processo de transferência de movimento entre a coroa e o cassete.

Para finalizar, vale lembrar também de mais três componentes

Aro: é o suporte no qual as rodas e a câmara de ar são fixados

Cubo: se conecta com o garfo e fornece fixação para todos os raios

Raio: são as “barrinhas” de aço que saem cubo em direção ao aro

Vale lembrar que não é somente conhecer, mas também muito importante manter sua bike sempre revisada. Venha para a Indy Bike. Temos um Centro Técnico Especializado com ferramentas de ponta e mecânicos capacitados para deixar sua bike sempre segura. Boas pedaladas!

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Corrente quebrou? Saiba como fazer para consertar.

A corrente é um componente que sofre grandes esforços já que transmite toda a energia gerada pelo ciclista. Com o passar do tempo, a corrente sofre um desgaste natural e se fragiliza. Quanto mais fina a corrente, como é o caso dos novos grupos de nove, 10 e 11 velocidades, mais frágil ela será.

Consertar uma corrente não é nenhum bicho-de-sete-cabeças, desde que você tenha a chave própria para isso. Vale a pena investir em uma chave de corrente e levá-la sempre com você para a trilha ou para aquelas pedaladas de speed na estrada.

FAÇA VOCÊ MESMO:

– Deite a bike com o lado da coroa para cima
– Identifique o elo ou os elos que se romperam.
– Coloque a corrente perfeitamente assentada no encaixe interno (foto)
– Gire a manivela até encostar o extrator no pino da corrente
– Continue girando a manivela forçando o pino para sair. Conte mais ou menos 6, 6 voltas e meia. Não extraia totalmente o pino, deixe-o ainda preso na lateral do elo. Se o pino sair totalmente vai dar uma dorzinha de cabeça ao tentar fechar o elo.
– Após retirar o elo danificado, basta repetir a operação de forma inversa e fazer a emenda
– Se o elo ficar preso devido ao amassamento da reinstalação do pino, segure a corrente na horizontal e faça movimentos laterais fortes com as mãos para soltá-lo.
– É melhor tomar o rumo de casa! Correntes não quebram em vão, se quebrou é sinal que já está gasta e, portanto, frágil, e pode quebrar de novo. Desista da trilha, do treino ou do passeio e vá para casa
– Providencie a substituição da corrente com urgência.

DICA:
Quando adquirir sua chave de corrente peça ao vendedor ou ao mecânico para te explicar como utilizá-la corretamente. Para isso pratique em uma corrente velha. Na hora H você vai ter que saber.

Algumas ferramentas do tipo canivete multiuso têm chave de corrente, mas atenção: elas são perfeitas para situações de emergência, mas são mais difíceis de usar e normalmente mais frágeis. O ideal é ter mesmo uma chave de corrente clássica.

Evite problemas com sua bike e não estrague seu passeio. Faça a manutenção regularmente, venha conhecer nosso Centro Técnico Especializado e deixe sua bike revisada e pronta para pedalar com tranquilidade.

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Os cuidados com a bicicleta devem estar em dia para que ela esteja em bom estado e não afete o desempenho do pedal.

A revisão da bicicleta pode ser esquecida por muitos ciclistas iniciantes ou aqueles que têm uma rotina agitada, não tendo tanto tempo para conferir os ajustes necessários. No entanto, o ideal é que ela seja feita regularmente.

O que deve ser feito na revisão da bike?
No dia a dia, é possível verificar falhas na performance da bicicleta, principalmente quando ela começa a fazer barulhos na corrente. Esse é um dos primeiros passos da revisão que podem ser feitos pelo próprio ciclista, já que o componente pode se soltar durante o pedal.

Mais do que ajustar a corrente nesses casos, é preciso estar atento ao estado de conservação. Quando ela está desgastada, além dos estalos, o encaixe não acontece corretamente e pode ocasionar quedas. Dessa forma, é necessário trocá-la a fim de evitar o comprometimento da segurança.

A integridade e o desempenho no percurso também dependem dos pneus, que não podem estar carecas e devem passar pela calibragem sempre que a pressão diminuir. Como a pressão em excesso pode estourar o pneu, essa etapa precisa ter a supervisão de um especialista, que a define a partir do peso do ciclista.

Além do pneu liso, o freio acaba ajudando ou prejudicando a performance e a segurança. Com a revisão de bicicleta, o freio que não está funcionando adequadamente pode ser trocado de forma correta. Quando há um sistema hidráulico, a troca é acompanhada pela renovação do óleo, melhorando a frenagem.

Ajustes
Se você estava na dúvida sobre o que é feito na revisão de bike, saiba que até mesmo os pequenos ajustes do cotidiano estão inclusos, como na suspensão e nas marchas. No primeiro elemento, o reparo é feito quando os impactos nas diferentes superfícies e buracos são maiores do que o normal.

A indicação geral dos fabricantes é que a suspensão seja avaliada a cada 50 horas de uso, pois essa peça é extremamente importante para diminuir os atritos durante o trajeto. Já as marchas podem ser reguladas quando as trocas fazem barulhos, não havendo um período específico.

Por que revisar a bike?
A manutenção de bicicleta tem como principal objetivo a segurança do ciclista e das pessoas ao redor. Isso porque quando a estrutura da bike está comprometida, o pedal se torna instável e pode gerar acidentes, como quedas e colisões com pedestres na via, com a grade da ciclovia e até mesmo com outros veículos.

Com uma bike em mau funcionamento, o desempenho diminui, pois os componentes não respondem como esperado. O freio pode não ser acionado, a corrente pode soltar, a marcha demora a entrar e tais falhas exigem mais esforço nas pedaladas.

Todos os cuidados de uma revisão completa da bike a deixam conservada e aumentam o tempo de vida útil dos componentes e da estrutura principal. Com isso, ela acompanha mais aventuras ao longo dos anos, sem ser substituída por um modelo em melhores condições.

Periodicidade da revisão
A primeira revisão pode ser feita assim que a bicicleta é comprada. Apesar de já estar aparentemente ajustada, as configurações são padronizadas e nem sempre se adequam ao ciclista, como a altura do selim.

No mais, a manutenção é feita uma vez por mês para quem a utiliza diariamente, como meio de transporte principal, e semanalmente para uso esportivo. Quanto mais utilizada, mais rápido os componentes podem ficar desgastados, aumentar os impactos e apresentar falhas. Portanto, ao identificar problemas, faça os reparos.

Agora que você já entende a necessidade da manutenção preventiva na sua bike, venha conhecer nosso Centro Técnico Especializado e pedale sempre com confiança e segurança. Venha para a Indy Bike!

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Entenda as principais diferenças entre Mountain bike e Speed.

Muitos iniciantes no mundo das bikes se deparam com a seguinte questão: optar por MTB ou Speed? Ambas as opções têm suas particularidades – que podem ou não se alinhar com o que você busca. Caso esteja em dúvida sobre qual caminho trilhar para começar sua jornada no ciclismo, veja algumas explicações que preparamos para você!

MTB x Speed: o que é cada modalidade?
Para poder escolher corretamente a modalidade, é importante entender as diferenças entre elas.

MTB
MTB significa Mountain Bike, também conhecida como bicicleta de trilha ou de montanha. Existem diversas categorias dentro do universo do MTB, cada uma com suas peculiaridades.

Essencialmente, estas modalidades consistem em pedalar por trilhas e espaços ao ar livre, estreitando o contato com a natureza. Portanto, o MTB se apresenta como a opção ideal para aqueles que valorizam a liberdade, são apaixonados por explorar novas paisagens e desejam uma conexão intensa com o ambiente natural.

Praticando MTB, você se aventurará por caminhos de terra, trilhas e variados espaços abertos.

Speed
Speed, também conhecido como ciclismo de estrada, destaca-se por valorizar intensamente a velocidade. As bicicletas dessa modalidade são projetadas para serem aerodinâmicas e leves, otimizando o desempenho nas provas.

As competições de ciclismo de estrada ocorrem em vias públicas ou estradas, dividindo-se em duas categorias principais: estrada e contra-relógio, ambas podendo ser individuais ou em equipe.

Quais as diferenças entre elas?
Como as modalidades são diferentes, as bicicletas também são distintas – e é preciso entender as indicações de cada uma delas para saber qual comprar.

MTB
A mountain bike se destaca como uma bicicleta polivalente e aconchegante, ideal tanto para trilhas e relevo acidentado quanto para estradas de terra e até o asfalto urbano. É essa versatilidade que geralmente faz dela o primeiro passo para muitos entusiastas do ciclismo.

Ela oferece conforto graças ao seu equipamento, incluindo suspensão dianteira ou total, sistema eficiente de troca de marchas (que vem a calhar nas subidas) e pneus mais robustos (garantindo maior segurança e controle).

Com o mountain biking sendo uma das práticas mais populares no Brasil, achar um grupo com quem compartilhar as primeiras experiências em trilhas ou estradas de terra e experimentar a sensação de liberdade que o contato direto com a natureza proporciona não é tarefa difícil.

Speed
Esta bicicleta é desenhada para atingir altas velocidades, destacando-se pela sua aerodinâmica apurada e pneus finos e lisos, que oferecem menos resistência ao avançar.

Embora não seja a opção mais confortável, especialmente se comparada a uma MTB, sua concepção visa maximizar a velocidade do ciclista. Para tal, estas bicicletas são mais leves e apresentam um guidão curvado para frente, posicionando o ciclista de maneira mais aerodinâmica para o pedal.

Vale ressaltar que, ao contrário da MTB, que se adapta a uma variedade de terrenos, a Speed é especificamente projetada para desempenho em asfalto ou estradas pavimentadas.

Adicionalmente, esta modalidade de bicicleta não conta com suspensão, e suas transmissões demandam uma maior força física por parte do ciclista para propulsão.

Como escolher a minha modalidade?

Escolher entre MTB e Speed reflete uma questão de preferência pessoal, alinhada aos seus anseios e aspirações dentro do universo ciclístico. Aqueles que valorizam a liberdade e o contato direto com a natureza tendem a inclinar-se pela MTB, graças às oportunidades que trilhas e estradas de terra oferecem para vivências inesquecíveis em meio a cenários rurais, cachoeiras e paisagens de encher os olhos.

Normalmente, os novatos no ciclismo pendem para a opção de uma MTB, dada sua confortabilidade e versatilidade. Esta escolha inicial possibilita aventurar-se por variados tipos de terreno, facilitando a descoberta da modalidade que mais lhe apaixona.

Benefícios da prática do MTB e/ou Speed

O ciclismo se destaca como um esporte de grande versatilidade e acessibilidade, abrindo portas para aventuras, desafios pessoais e um profundo bem-estar tanto físico quanto mental. Com suas inúmeras modalidades, transformou-se em muito mais que uma simples atividade física; é uma verdadeira expedição de autodescoberta, superação e conexão, seja pelas vias urbanas ou trilhas selvagens.

O ciclismo vai além do condicionamento físico, embarcando numa jornada emocional e psicológica recompensadora. Desde fortalecer o coração até aliviar tensões, pedalar é um convite para se reconectar consigo e com o mundo à sua volta.
O MTB e o ciclismo Speed, com seus ricos benefícios físicos, emocionais e mentais, incentivam não somente a melhoria da forma física, mas também promovem uma influência positiva no bem-estar emocional e mental, conduzindo a um estilo de vida mais equilibrado e saudável.

Se ainda está em dúvida qual é melhor para o seu perfil, MTB ou Speed, venha visitar uma de nossas lojas da Indy Bike. Temos consultores especializados para mostrar para vocês as duas modalidades de bike e tirar todas as suas dúvidas. Boas pedaladas!

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Conheça as últimas novidades em tecnologias para as bicicletas de alta performance e aproveite mais suas pedaladas!

Você já deve ter notado como as bikes estão mudando rapidamente. Tanto nas urbanas quanto nas profissionais, mas especialmente nas bicicletas de alta performance, as inovações crescentes mostram que o futuro é agora.

À medida que a busca por desempenho, eficiência e conforto se torna cada vez mais relevante para ciclistas profissionais e entusiastas, a indústria das bicicletas tem respondido com uma série de avanços tecnológicos, materiais de ponta e designs revolucionários.

Conheça a seguir quais são algumas dessas principais inovações:

Materiais, geometria e design

Bikes mais bonitas, mais leves, mais eficientes, mais confortáveis e mais seguras. No conjunto de tecnologias, as inovações em materiais, geometria e design desempenham um papel fundamental na evolução das bicicletas de alta performance.

A fibra de carbono, por exemplo, é conhecida por sua leveza e resistência excepcionais. O material está sendo amplamente empregado na construção de quadros de bicicletas, por exemplo, tornando as bikes mais leves e rígidas do que nunca.

Assim, a leveza e a alta resistência aliada a uma geometria ajustada para otimizar a aerodinâmica e a estabilidade, tornam as bicicletas mais eficientes em termos de energia e manobrabilidade.

Os designs inovadores não ficam atrás, acompanhando as inovações tecnológicas. E combinados com os materiais de ponta melhoram ainda mais a absorção de impactos e o conforto do ciclista.

Transmissões eletrônicas

No âmbito das bicicletas de alta performance, os sistemas de transmissão eletrônica representam um marco revolucionário. Entre as principais marcas nesse segmento, a Shimano e a SRAM se destacam com suas tecnologias líderes em sistemas de transmissão eletrônica.

Após vários lançamentos, a Shimano é atualmente a responsável por uma das maiores inovações nas transmissões eletrônicas o Di2 (Digital Integrated Intelligence). A eletrônica de ponta do Di2, permite que os ciclistas personalizem a velocidade e a

Já a SRAM oferece o sistema eTap, cujos componentes se comunicam de forma instantânea e sem fio, resultando em uma transmissão mais limpa e versátil.

Além disso, o sistema eTap da SRAM também permite a personalização das trocas de marcha e proporciona um desempenho excepcional em uma variedade de terrenos, aumentando o controle do ciclista sobre a pedalada.

Sistemas de freios a disco

A segurança é um dos aspectos mais importantes do ciclismo, e nesse sentido, os freios a disco representam uma evolução significativa no mundo das bicicletas de estrada e mountain bikes.

Ao contrário dos freios mecânicos, os modelos a disco utilizam rotores e pinças para criar atrito e parar a bicicleta. Isso resulta em uma frenagem mais potente e controlada, independentemente das condições climáticas.

Além disso, os freios a disco geralmente exigem menos esforço nas alavancas de freio, o que reduz a fadiga nas mãos, principalmente nos declives longas e acentuados.

Essa tecnologia permite, inclusive, que algumas bicicletas de alta performance tenham a opção de ABS, que causa menos desgaste do freio porque não entra em contato com o aro das rodas.

Pneus tubeless

Dentre as inovações tecnológicas mais importantes para as bicicletas de alta performance os pneus tubeless estão rapidamente se tornando a escolha principal dos ciclistas de elite devido aos seus diferenciais.

A tecnologia elimina a necessidade de câmaras de ar internas, permitindo que os pneus sejam montados diretamente nas bordas da roda.

Outra vantagem é a capacidade de rodar com uma pressão dos pneus significativamente menor do que os sistemas tradicionais com câmaras de ar.

Dessa forma, os ciclistas têm mais segurança e controle em curvas acentuadas, obstáculos e terrenos com pedras soltas.

E-bikes

No mundo das inovações em bicicletas de alta performance as e-bikes não podem ficar de fora. Ao mesmo tempo em que agregam cada vez mais tecnologia, a produção atende aos mais diversos públicos, com linhas de entrada, intermediárias e de ponta em todos os segmentos.
As mountain bikes elétricas, ou e-MTBs, são projetadas para trilhas desafiadoras, onde a assistência elétrica ajuda a superar obstáculos e terrenos íngremes, tornando as aventuras off-road mais acessíveis e emocionantes.

Já as bicicletas urbanas elétricas são perfeitas para deslocamentos no dia a dia das cidades, reduzindo o tempo de viagem e as emissões de carbono.

Elas permitem que os ciclistas cheguem ao trabalho ou ao estudo sem esforço excessivo. Há modelos totalmente elétricos ou com pedal assistido.

O grande benefício das e-bikes é que elas oferecem um equilíbrio entre mobilidade eficiente e redução do esforço físico, tornando o ciclismo mais acessível e amigável.

Na Indy Bike você já encontra alguns modelos com essas tecnologias. Venha conhecer de perto. Faça-nos um a visita!

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Câmbios eletrônicos. Modernos e práticos, oferecem vantagens que muita gente nem imagina.

Os primeiros câmbios de cubo surgiram entre 1900 e 1930 para bicicletas urbanas, mas eram complexos e pesados, tornando-os impraticáveis para o ciclismo competitivo. Antes de 1936, a única maneira de trocar as marchas em competições como o Tour de France era invertendo a roda, que tinha um pinhão de cada lado do cubo, com tamanhos diferentes.

Mas, no final da década de 1930, o Tour de France permitiu o uso de câmbios de marcha, embora fossem diferentes dos modernos. Trocar as marchas exigia que os ciclistas se inclinassem para alcançar uma alavanca ao lado da roda.

Também nessa época, o fabricante norte-americano Simplex lançou o primeiro sistema de troca de marchas acionado por cabo, que usava um cabo e um conjunto de roldanas para mover a corrente entre as marchas. Desde então, os câmbios de bicicleta continuaram a evoluir, até chegarmos aos grupos eletrônicos atuais.
Saiba um pouco mais sobre eles:

1 – Facilidade de montagem
Diferente dos sistemas mecânicos, onde é preciso instalar o passador, o câmbio, passar o conduíte por dentro do quadro, passar o cabo e depois regular tudo, a instalação de um grupo eletrônico costuma ser mais simples, especialmente se ele for sem fios.

Neste tipo de grupo, basta instalar o trocador no guidão, o câmbio na gancheira e regular tudo, o que nos leva para a próxima vantagem dos câmbios eletrônicos. Isso é uma enorme vantagem para o consumidor, mas também para os fabricantes, que ganham a possibilidade de eliminar etapas na linha de montagem.

2 – Simplicidade e consistência da regulagem
O processo de regulagem de um câmbio mecânico pode ser bem intimidador para quem não está acostumado. Hoje, a maioria deles têm nada menos do que quatro regulagens diferentes, e errar em algumas delas pode ser literalmente catastrófico: em alguns casos, um acerto mal feito permite que a corrente caia atrás do cassete, o que pode destruir o câmbio, a corrente e ainda danificar a roda e o quadro da bike.

Via de regra, câmbios eletrônicos são bem mais fáceis de regular, bastando seguir os passos indicados pelo fabricante. Além disso, alguns conjuntos de última geração praticamente se regulam sozinhos.

Outro detalhe é que, nos mecânicos, fatores como a sujeira dentro dos conduítes e até mesmo o estiramento do cabo de aço podem prejudicar o funcionamento, algo que não acontece com os eletrônicos.

3 – Customização dos controles
Além de serem simples de regular, os grupos eletrônicos podem ser facilmente configurados com o uso de aplicativos do fabricante. Assim, o ciclista pode mudar a função de cada um dos botões e até mesmo instalar controles adicionais.

Em bikes de contra-relógio, por exemplo, este tipo de função permite a instalação de botões de troca de marcha na ponta do aerobar, que são aquelas extensões de guidão onde os cotovelos do ciclista ficam apoiados. Além disso, nas bikes de estrada, alguns ciclistas colocam botões de troca na parte de cima do guidão, e até mesmo embaixo, para trocar as marchas durante um sprint, por exemplo.

4 – Trocas mais macias
Mudar a marcha em um grupo eletrônico exige o mesmo esforço de apertar um botão no controle remoto da televisão, e isso pode ser extremamente valioso para quem busca mais conforto, mas também para quem vai encarar competições mais desafiadoras, onde até o cansaço dos dedos passa a ser um fator importante.

Por isso, muitos atletas consideram a redução da fadiga uma das maiores vantagens de bikes equipadas com este tipo de tecnologia.

5 – Integração com bikes elétricas
Em bikes que já vem equipada com um grupo Shimano eletrônico, tecnologias avançadas como o Free Shift permitem trocar as marchas da bike sem pedalar, de maneira automática ou manual. A função automática é ótima nas descidas, por exemplo, já que a bike sempre estará em uma marcha que permita que o ciclista pedale.

6 – Menos manutenção
De tempos em tempos, é preciso trocar os cabos e conduítes de bikes com grupos mecânicos e, dependendo da bicicleta, isso pode ser um trabalho bastante desafiador, que só pode ser feito por mecânicos treinados – pense naquela bike de estrada com cabos passando por dentro do guidão, da mesa e até mesmo pela caixa de direção.

Com os grupos eletrônicos, sejam eles com ou sem fios, essa tarefa simplesmente deixa de existir, já que os comandos do ciclista são transmitidos para os câmbios por meio de sinais elétricos ou por ondas.

7 – Mais durabilidade
Em um grupo mecânico, a velocidade máxima das trocas, e também a quantidade de marchas trocadas, depende apenas do ciclista. Em alguns casos, isso pode levar a situações onde o piloto “exagera” na mão, trocando as marchas de uma maneira que pode causar danos ao cassete e a corrente.

Por outro lado, os grupos eletrônicos têm estes fatores monitorados pelo próprio sistema, e por isso ele sempre vai trabalhar de forma a minimizar as chances de problemas mecânicos. Isso é especialmente importante para as bicicletas elétricas, onde a força do ciclista é somada com a do motor.

Se você ficou interessado em uma bike com grupo eletrônico, venha conhecer aqui na Indy Bike a linha de Bicicletas Swift Carbon Racevox Comp Disc 2024 equipada com câmbio eletrônico. Fale com nossos consultores e tire suas dúvidas.

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Saiba como aproveitar bem uma bicicleta elétrica.

A bike elétrica tem sido um dos veículos elétricos que mais tem tido evidência. Isso porque são versáteis, práticas, fáceis de estacionar e você pode ir a qualquer lugar com elas.

Mas como aumentar ainda mais a autonomia da bike para que ela tenha máxima eficiência?

Uma das grandes vantagens da bike elétrica é a sua velocidade sem ter que fazer muito esforço. Isso porque o motor responsável por fazer a bicicleta andar é bastante eficaz para transformá-la em um veículo eficiente.

Porém, uma das questões que não fazem com que os veículos elétricos sejam 100% eficazes é sua necessidade de ser recarregado sempre para se locomover.

Por conta disso, longas distâncias acabam sendo impedidas de acontecer, pois há o risco de descarregar no caminho. Muitas pessoas tentam, então, arrumar um jeito de aumentar a autonomia da bike. Veja algumas dicas que podem ser eficientes:

Veja se a bateria está completa
Às vezes a coisa mais óbvia pode acabar passando batido. Por isso, sempre que for sair, verifique se a bateria está completa. Crie sempre uma rotina para deixar a bicicleta sempre carregada.

Faça isso no período da noite principalmente para que de manhã, você já possa utilizar o veículo.

Diminua o nível do pedal
Uma outra dica que também pode parecer óbvia, mas que ajuda bastante, é diminuir o nível do pedal assistido. Pode acontecer que no meio do caminho, você perceba que não terá tanta bateria para concluir aquilo que você precisa fazer.

Assim, você pode diminuir a assistência do pedal e dar mais pedaladas para fazer a compensação de bateria mais fraca. A bateria é bastante consumida quando o usuário está parado.

Outro fator que faz com que a bateria seja muito gasta são as subidas.

Se você tentar pedalar enquanto a bike está ligada, compensará um pouco do esforço que ela está fazendo para se locomover.

Vá devagar
Uma coisa que acaba prejudicando a autonomia da bike é a resistência do vento. Se você tem que aumentar a duração da bateria, então ir devagar é uma opção para reduzir o gasto.

Compre outra bateria
Se você tiver que fazer uma rota muito longa e que sabe que talvez somente uma carga não vai aguentar, o ideal é que você tenha outra bateria para colocar no lugar.

Isso aumentará a autonomia da bike, mas deixará a autonomia da bateria a mesma coisa, visto que será preciso trocá-la para que o trajeto possa ser feito sem que se tenha a necessidade de interrompê-lo.

Aumente um pouco a pressão dos pneus
Se tem algo que faz diferença na autonomia da bicicleta elétrica é a pressão dos pneus. Quando ela está baixa, a bicicleta se torna mais devagar. Se você costuma andar pela cidade, então um calibre bom de ser usado é o de 40psi e 50psi.

Esse tipo de ajuste fará com que a dirigibilidade da bike se torne muito melhor. Isso porque a bicicleta fica um pouco mais dura e com isso, você pode sentir o solo melhor.

Substitua a bateria antiga
Se a bike elétrica já tem um certo tempo de uso, talvez a melhor forma de fazer com que ela dure ainda mais, seja trocando a bateria por uma nova.

Dependendo do modelo, é possível fazer com que uma bike elétrica consiga rodar até 160 km numa velocidade de até 45km/h. Como dissemos, isso pode depender muito do que você busca em uma bike.

Lubrifique a corrente da bike
Às vezes um ponto simples pode modificar totalmente a autonomia de uma bicicleta. Um desses pontos é a correta lubrificação de corrente. Isso fará com que o atrito das correntes seja menor.

Por consequência, a bike não terá que colocar tanta força para que funcione. Assim, ela deslizará melhor durante as pedaladas e fará com que a bateria dure um pouco mais.

Agora que você já viu algumas formas para poder otimizar a bateria da sua bike, esperamos que possa aproveitar melhor as pedaladas.

Caso ainda não tenha uma bike elétrica e quer conhecer melhor, venha ate uma de nossas lojas da Indy Bike. Nosso time está pronto para te atender da melhor forma e tirar as suas dúvidas. Venha nos conhecer!

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Todos os ciclistas de MTB querem obter um melhor desempenho da sua bicicleta.

Para quem é adepto ou praticante de mountain bike (MTB), as peças e acessórios de alta performance são essenciais para uma experiência de ciclismo segura e confortável. Esses itens têm a capacidade de transformar sua bicicleta em uma máquina poderosa, especialmente para aprimorar seu desempenho e resistência em trilhas mais desafiadoras.

Acessórios essenciais para otimizar o desempenho da sua bicicleta de MTB
Os acessórios são fundamentais para otimizar o desempenho na prática de mountain bike. Ter peças e componentes de alta performance, como a transmissão, os freios, a roda e a suspensão, entre outros, são essenciais para garantir a segurança e desempenho do ciclista nas trilhas. Por isso, é importante investir em acessórios de qualidade para modificar a sua bicicleta de MTB e transformá-la em uma máquina poderosa.

Além disso, você também pode customizar seu design para adaptar ainda mais suas necessidades. Sendo assim, as peças e acessórios para MTB certos podem deixar sua bicicleta mais leve, resistente e pronta para qualquer trilha.

Melhore a tração e estabilidade com pneus de alta performance para MTB
Os pneus de alta performance para MTB são essenciais para o melhor desempenho da bicicleta. Esses pneus são projetados para incorporar cravos em seu tread, que ajudam a repelir a água enquanto aumentam a tração em terrenos mais difíceis.

O resultado é que os ciclistas obtêm a estabilidade e tração necessárias para desfrutar ao máximo de sua bicicleta. Pneus de alta performance para MTB são o segredo para ciclistas que buscam a melhor experiência de pilotagem.

Suspensão de qualidade: como escolher a melhor para sua bicicleta de MTB
Uma suspensão de qualidade é fundamental para garantir uma experiência de pedalada mais leve e suave.

Por isso, é necessário escolher um equipamento que seja adequado para as necessidades específicas de cada ciclista. Mas como escolher a suspensão ideal para sua mountain bike?

Primeiro, é preciso decidir qual é o tipo de suspensão que se adequa melhor à sua bicicleta. Se você está procurando uma suspensão com curso curto para usar em trilhas mais suaves, vale a pena considerar uma suspensão com 80 a 130 mm de curso.

Por outro lado, para trajetos mais técnicos, uma suspensão mais longa, com entre 140 e 200 mm, pode proporcionar mais estabilidade e segurança ao ciclista.

Além disso, é importante avaliar a qualidade dos materiais usados na suspensão. Uma suspensão feita de alumínio de baixa qualidade pode corroer mais facilmente ou não oferecer a mesma rigidez de uma feita em aço inoxidável ou carbono.

Transmissão eficiente: os componentes essenciais para pedalar com potência
A transmissão é o que torna a bicicleta mais do que um simples meio de transporte. É o motor que pode dar à sua MTB a performance de que você precisa para se destacar durante as pedaladas.

Selecionamos aqui alguns componentes essenciais para que você destaque e ganhe potência a partir de uma transmissão eficiente.

Corrente, guias da corrente, cassette, coroas e pedal, ajudam a garantir que a bicicleta consegue desenvolver o melhor desempenho possível.

Corrente de qualidade é fundamental para as pedaladas com alto nível de potência.

Outra peça importante é a Guia da Corrente. Esta peça garante que a corrente esteja bem ajustada às coroas e que se mantenha firme durante todo o percurso.

O Cassete é um dos componentes mais importantes para o aproveitamento de energia.

Coroas leves e resistentes são feitas com alta tecnologia, o que significa que elas são projetadas especificamente para uso por ciclistas de MTB. Estas coroas possuem perfis de dentes especializados que garantem que a corrente não deslize entre os dentes durante a pedalada, oferecendo maior eficiência.

Além disso, é importante contar com Pedais de alta performance.

Estes são alguns dos componentes essenciais para que você possa tornar a sua bicicleta de MTB em uma máquina poderosa.

Se você quer fazer um upgrade em sua MTB, venha conhecer a Indy Bike. Temos mecânicos especializados e treinados para fazer qualquer tipo de manutenção ou troca de peças. Venha nos visitar!

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Líquido selante ou fita anti-furo. Qual a melhor solução para prevenir furos?

O líquido selante é um líquido que sela o pneu por dentro contra pequenos vazamentos. O princípio é bem simples: um líquido espesso, denso, composto de fibras e adesivos, que com a rotação da roda, se espalha e forma uma fina camada por todo o interior do pneu. Assim que algo perfura o pneu, a reação inicial é o vazamento do ar sob pressão. Mas como o líquido está entre o ar e o pneu, o ar acaba empurrando o líquido para dentro do furo. E como é denso e grudento, ele acaba ‘entupindo’ o furo e impedindo o vazamento de ar. É como se houvesse um remendo líquido correndo dentro do pneu, pronto para parar vazamentos.

Isso serve para pequenos furos e cortes leves. Se você passar com a bike por cima de algo bem maior e cortante, obviamente o selante não vai conseguir cobrir toda a área cortada e a pressão do ar será perdida.

Os líquidos selantes possuem validade e precisam ser trocados ou reabastecidos depois de um tempo, pois perdem características essenciais, como viscosidade e aderência.

Posologia
Cada modalidade do ciclismo possui seus próprios pneus. Grossos, finos, com poucas ou muitas garras, com 30 ou 110 libras de pressão.

Para cada tamanho existe uma quantidade recomendada de líquido selante, mas isso varia conforme marca e modelo do selante. Pneus speed usam em média 30-50 ml por roda, já pneus de MTB usam de 80-150ml por roda. No MTB a quantidade varia muito pois os tamanhos de roda vão de 26” à 29”, além do tamanho do pneu, que pode variar de 1,5” até 2,8”.

Importante: a maioria dos selantes são feitos para pneus tubeless. Existem selantes específicos para câmaras de ar. Isso não quer dizer que nenhum selante tubeless funcionará em uma câmara de ar, mas é importante lembrar disso na hora de comprar ou trocar seu selante, caso contrário ele pode ser dinheiro jogado fora.

O prazo de validade dos selantes varia, começando em 2 meses e chegando a vários meses em outros modelos.

Como usar?
De alguma maneira, o selante tem que entrar dentro do pneu ou da câmara. É possível usar uma seringa e injetar no pneu como se fosse uma vacina, afinal de contas, ele irá vedar o furo depois. Mas o líquido é muito espesso e possui partículas de borracha e outros materiais que entopem a seringa e a agulha, o que exige uma agulha grossa, que poderia causar um furo que o selante não conseguiria vedar. É necessário achar a agulha mais fina possível, desde que ela não entupa com o líquido. Como esse método possui um certo ‘risco’, vamos analisar outros métodos.

No caso dos tubeless, o liquido é derramado dentro de pneu. Basta abrir uma fresta entre aro e pneu com espátulas e derramar o líquido. Simples assim!

Já no caso dos pneus com câmara, é necessário injetar o liquido através do bico da câmara. Para isso o núcleo da válvula deve ser removida, seja Presta (fina) ou Schrader (grossa). No caso da Presta com válvula removível, basta rosquear a ponta e removê-la. Já a válvula Schrader necessita de uma ferramenta para remoção. O líquido é injetado com a ajuda de uma mangueira, bombeada por uma seringa ou frasco. Lembre-se que existem selantes específicos para uso com câmaras, mas os comuns também podem funcionar.

Quando se trata de uma Presta com núcleo da válvula não-removível, pode-se injetar o líquido com um selante que tenha frasco com bico longo e cônico. Esse bico pode ser cortado e usado para ‘envolver’ a válvula Presta aberta, como o bico da bomba de encher pneu faz. Então, é só apertar. Existe também um método que consiste em remover a trava da válvula e empurrá-la para dentro da câmara, prende-la com um grampo, injetar o líquido e recolocá-la no lugar. Há, porém, o risco da válvula resolver dar uma voltinha dentro câmara, o que pode tornar incômodo para recolocá-la no lugar.

Fita anti-furo
Existem outros meios de evitar problemas com o pneu. Muitas pessoas optam pela fita anti-furo, uma fita casca grossa que resiste muito bem a pequenos objetos, impedindo que o pneu fure. Por isso muitos se perguntam: fita anti-furo ou líquido selante?

Essa pergunta não tem resposta definida, pois os dois produtos agem de formas diferentes, e obviamente, geram resultados diferentes. Por exemplo: Uma fita anti-furo irá impedir boa parte dos furos, mas se algo como um prego comprido a traspassar, o ar vazará. Já o selante conseguiria vedar o furo do prego. Por outro lado, se o objeto for uma pequena lâmina, a fita anti-furo poderá resistir a ela e evitar o corte. Já o selante não conseguirá impedir o vazamento de ar, pois se trata de um corte maior.

Entendeu a diferença? O selante, por assim dizer, funciona com furos. Já a fita impede os furos.

Selantes e fitas anti-furo são investimentos no qual todo ciclista deve considerar, principalmente quem não pode parar no meio do caminho. Seja prego, vidro, espinho… proteção nos pneus e vamos pedalar!

Ficou interessado? Venha até uma loja da Indy Bike e converse com nossos consultores.