Saber usar corretamente as marchas de uma bicicleta é essencial para o seu bom desempenho, mas muitos ciclistas iniciantes têm dúvida de como fazer o seu uso de forma adequada. Muitos não entendem nem mesmo como funciona o sistema de transmissão em uma bike e esse é o primeiro passo para aprender a utilizá-lo.
Por isso, vamos explicar como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como fazer a troca de marchas de forma correta.
Relação de marchas
Uma bicicleta pode ter 18, 21, 24, 27 ou 30 marchas. A quantidade determina o número de velocidades que a bicicleta terá atrás e na frente. A influência dessa quantidade não está relacionada à qualidade da bicicleta, mas com o uso que for dado a ela pelo ciclista e a cadência que se busca, podendo haver um número ideal que se adeque mais às suas necessidades.
Por exemplo, ambientes urbanos, com poucas variações de terreno, exigem menos marchas do que ambientes montanhosos, nos quais há maior número de aclives e declives, além de o solo poder ser mais acidentado.
Outro ponto é o preparo do próprio ciclista. Um iniciante tende a ter maior dificuldade em realizar uma subida muito íngreme e mudar para uma marcha mais suave, que demande menos esforço, pode facilitar seu trajeto. Já um atleta mais preparado pode querer enfrentar as dificuldades de um aclive acentuado e não precisa fazer essa mudança de marcha.
Alavancas de mudança ou passadores
Os passadores são as pequenas alavancas situadas no guidão da bicicleta. A alavanca do lado esquerdo aciona o câmbio dianteiro, enquanto a alavanca do lado direito aciona o câmbio traseiro. Algumas bicicletas possuem apenas o câmbio traseiro, tendo somente uma alavanca no lado direito do guidão.
A alavanca do lado esquerdo possui entre uma a três posições, enquanto a alavanca do lado direito varia em quantidades maiores. A multiplicação entre a quantidade de posições dos dois lados define o número total de marchas que a bicicleta possui.
Sistema de câmbio simples e indexado
Há dois tipos de sistemas de câmbio: o simples e o indexado. A diferença é que, no sistema indexado, quando o ciclista muda a posição das alavancas, a corrente move-se exatamente para o lugar em que deve estar na próxima marcha.
Já no sistema simples é o ciclista quem deve acertar a posição da corrente ao mover as alavancas. Caso a corrente fique na posição errada, o ciclista a sente enroscando e fazendo muito barulho ao pedalar.
Passagem de marchas
Você já sabe que o passador do lado esquerdo move o câmbio dianteiro, também chamado de coroa, e que o passador direito move o câmbio traseiro, também conhecido como cassete ou catraca.
A sequência das marchas parece um pouco confusa de se entender a princípio, portanto não há necessidade de tentar decorar. Apenas testando você entenderá qual é a marcha que melhor serve ao que você está precisando no momento.
Como exemplo, numa bicicleta de 21 marchas, que é a mais comumente encontrada no mercado, você tem 3 velocidades dianteiras e 7 velocidades traseiras. A sequencia de marchas para este caso seria 1-1 / 1-2 / 1-3 / 2-2 / 2-3 / 2-4 / 2-5 / 2-6 / 3-5 / 3-6 / 3-7.
É preciso saber que você deve combinar o câmbio da frente com o de trás para obter uma marcha mais leve ou pesada. As duas primeiras posições traseiras com a primeira dianteira trazem uma marcha mais leve; as três últimas posições traseiras com a última dianteira proporcionam uma marcha mais pesada; e as posições mais centrais traseiras com a posição do meio dianteira geram marchas de peso mediano.
Se mesmo após estas dicas você ainda considerar as mudanças de marcha na bicicleta um assunto complicado, procure a Indy Bike e converse com um de nossos consultores, ele vai ajudar você com essas dúvidas. Boas pedaladas!

Quem nunca teve problema com a gancheira ou a corrente da bicicleta durante um pedal? Mas e aí, o que fazer: interromper o pedal ou reparar sozinho? Adiantamos que, sim, é possível fazer os ajustes por conta própria, desde que você tenha o conhecimento teórico e a prática para tais consertos.
Uma viagem pode ser uma excelente oportunidade para pedalar por novos caminhos e conhecer mais a fundo o lugar onde está! Mas para a diversão começar é preciso saber as formas de transportar sua bike com segurança.
A maioria dos ciclistas amam tecnologia e buscam sempre a última novidade através de sites e revistas por produtos para melhorar o rendimento.
Um dos maiores pesadelos de quem usa a bicicleta como meio de transporte é não encontrá-la ao voltar para o local de estacionamento. Mas há alguns ações que podem ajudar o ciclista a evitar que sua bike seja um alvo fácil para os ladrões.
Há poucos sentimentos tão frustrantes quanto o de perceber que você está a muitos quilômetros de casa e o pneu da sua bike está murchando. Você aumenta a força na perna e segue mais um pouco, mas é inevitável – seu pneu está furado.
As bicicletas estão na moda. Tem sido frequente ver a moçada engajada na salvação do planeta indo e vindo de “bike” como alternativa de transporte.
Saber o que você quer da bicicleta é o primeiro (e mais importante) passo para a escolha da sua companheira do asfalto ou das trilhas.
Ambos possuem propriedades lubrificantes, sendo que sua resistência a água irá variar de acordo com suas distintas fórmulas. Quimicamente falando, as ceras são de origem animal e/ou vegetal (como as parafinas derivadas do petróleo), exatamente como as ceras utilizadas em velas, cosméticos ou pintura. Esta cera é submetida a um processo de modificação mediante aditivos (cera microcristalina, goma, polietilenos, etc.), para proporcionar propriedades elásticas e adesivas, segundo o objetivo que se busque. A cera é misturada com água, sendo que a maior ou menor viscosidade do lubrificante será determinada pela quantidade da água em sua fórmula. Após a aplicação, uma vez seca, permanece aderida na corrente da bicicleta, razão de sua durabilidade.
Pedais muito longos, que se estendem por mais de uma hora em cima da bike e promovem um alto gasto calórico, exigem que o ciclista reponha energia e nutrientes durante o exercício para manter o corpo funcionando bem.