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Você sabe quando trocar a corrente da bike?

Há muito se discute esse assunto em lojas, oficinas ou nos bate-papos nas trilhas e estradas.

Dizem as “lendas” que o ideal e trocar a corrente a cada intervalo de mil quilômetros. Vamos dar um exemplo:

Duas pessoas utilizam suas bicicletas por mil quilômetros, ambos têm a mesma massa corporal, peso e bicicletas idênticas.

No entanto, uma utiliza a bicicleta em região montanhosa e não realiza limpeza e lubrificação periodicamente. A outra vive na orla e só realiza percursos planos e, no entanto, realiza manutenção na transmissão da bicicleta com frequência e mantem a corrente sempre lubrificada.

Mesmo assim ainda não é possível avaliar o desgaste da corrente.

Vamos ver alguns dos fatores de influência no desgaste de uma corrente:

  • Lubrificação
  • Peso corporal do usuário
  • Relevo do terreno
  • Limpeza e manutenção dos componentes
  • Estilo da pedalada (passista ou socador)
  • Volume de quilometragem

Esses são alguns dos pontos que influenciam diretamente no desgaste não só da corrente, mas da bicicleta como um todo. Porém, a corrente é um item de suma importância já que é responsável por transmitir a força aplicada nos pedais até a roda traseira gerando movimento.

Isso gera tremendo estresse na corrente e por isso demanda cuidados especiais como a checagem periódica do desgaste, limpeza e lubrificação.

Como medir

Alguns fabricantes de correntes e a maioria dos fabricantes de ferramentas para bicicletas desenvolvem equipamentos específicos para identificar o nível de desgaste das correntes.

As formas de medição são diversas e variam de caso a caso dependendo do fabricante da ferramenta. Minha sugestão é sempre seguir a recomendação do fabricante da corrente para a escolha da ferramenta.

É importante ressaltar que conforme a corrente se desgasta ela desenvolve maior folga lateral e se estira com isso o ajuste do câmbio se torna mais difícil.

Isso porque quanto maior essa folga, maior a flexibilidade lateral da corrente e quando o câmbio é acionado se movendo lateralmente, a flexão da corrente permite que ela se mantenha no mesmo pinhão. Isso causa falta de precisão e ruídos na corrente.

Não é raro ouvir que exista falta de precisão nas mudanças e com a simples substituição da corrente há uma melhora considerável na velocidade e precisão das trocas.

Outro ponto muito importante é verificar o desgaste das coroas. Para isso também existem ferramentas, porém, raramente são encontradas e a precisão dessa ferramenta é contestável, portanto, não iremos nos aprofundar. Por isso, nossa sugestão é sempre procurar um especialista para avaliar o estado do equipamento e, dessa forma, evitar gastos desnecessários.

Quando algum dos outros componentes da transmissão está excessivamente gasto, ele também não irá combinar com os demais, causando situações perigosas, como quando se aplica maior força nos pedais e a corrente pula nas coroas ou cassete, podendo provocar acidentes.

As correntes gastas podem se romper causando, além do risco de acidentes, uma grande dificuldade para finalizar o trajeto desejado.

Compatibilidade

Outro ponto importante é que cada fabricante constrói uma corrente específica para seu grupo de peças. Claro que a maioria dos fabricantes de corrente afirma que suas peças são compatíveis com as mais diversas marcas de componentes, porém, para assegurar um bom desempenho, a orientação destes fabricantes é combinar correntes originais a seus respectivos conjuntos de transmissão.

Lembre-se também de que independentemente de um fabricante terceirizar a fabricação das suas correntes, isso não significa que outra corrente feita na mesma fábrica, mas com outro desenho, irá funcionar adequadamente. Ao substituir a corrente, procure respeitar a orientação do fabricante e de preferência procure um especialista, assim poderá evitar danos ou combinações incorretas.

Diferentes fabricantes utilizam formas distintas para o fechamento da corrente, utilize sempre a maneira indicada pelo fabricante.

Alguns utilizam pinos conectores tipo ampola (pinos com dois estágios descartáveis) ou junções rápidas conhecidas como emendas. Nunca misture as formas de fechamento, lembre-se de que a conexão de uma corrente é um ponto crucial e não permite adaptações ou emendas mal feitas.

Lubrificação

Os tipos de óleo mais populares que temos no mercado são o seco e o úmido. Use o úmido para períodos chuvosos ou trilhas com passagem por rios ou poças de lama.

Já o óleo seco é para uso em períodos de estiagem, quando há muita poeira no trajeto, mas não “encharque” a corrente com óleo, pois o excesso irá atrair sujeira e formar uma espécie de pasta formada por óleo velho com fragmentos de metal e sujeira que é altamente abrasiva e irá ajudar a desgastar todo o conjunto. Limpe bem as polias do câmbio e transmissão para evitar o acúmulo dessa pasta.

Mantenha a manutenção da sua bike sempre em dia para que possa desfrutar melhor de seu equipamento. Venha conhecer a oficina especializada da Indy Bike e faça sua revisão com quem entende de bike! Boas pedaladas!

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Você sabe como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como trocá-las corretamente?

Saber usar corretamente as marchas de uma bicicleta é essencial para o seu bom desempenho, mas muitos ciclistas iniciantes têm dúvida de como fazer o seu uso de forma adequada. Muitos não entendem nem mesmo como funciona o sistema de transmissão em uma bike e esse é o primeiro passo para aprender a utilizá-lo.

Por isso, vamos explicar como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como fazer a troca de marchas de forma correta.

Relação de marchas

Uma bicicleta pode ter 18, 21, 24, 27 ou 30 marchas. A quantidade determina o número de velocidades que a bicicleta terá atrás e na frente. A influência dessa quantidade não está relacionada à qualidade da bicicleta, mas com o uso que for dado a ela pelo ciclista e a cadência que se busca, podendo haver um número ideal que se adeque mais às suas necessidades.

Por exemplo, ambientes urbanos, com poucas variações de terreno, exigem menos marchas do que ambientes montanhosos, nos quais há maior número de aclives e declives, além de o solo poder ser mais acidentado.

Outro ponto é o preparo do próprio ciclista. Um iniciante tende a ter maior dificuldade em realizar uma subida muito íngreme e mudar para uma marcha mais suave, que demande menos esforço, pode facilitar seu trajeto. Já um atleta mais preparado pode querer enfrentar as dificuldades de um aclive acentuado e não precisa fazer essa mudança de marcha.

Alavancas de mudança ou passadores

Os passadores são as pequenas alavancas situadas no guidão da bicicleta. A alavanca do lado esquerdo aciona o câmbio dianteiro, enquanto a alavanca do lado direito aciona o câmbio traseiro. Algumas bicicletas possuem apenas o câmbio traseiro, tendo somente uma alavanca no lado direito do guidão.

A alavanca do lado esquerdo possui entre uma a três posições, enquanto a alavanca do lado direito varia em quantidades maiores. A multiplicação entre a quantidade de posições dos dois lados define o número total de marchas que a bicicleta possui.

Sistema de câmbio simples e indexado

Há dois tipos de sistemas de câmbio: o simples e o indexado. A diferença é que, no sistema indexado, quando o ciclista muda a posição das alavancas, a corrente move-se exatamente para o lugar em que deve estar na próxima marcha.

Já no sistema simples é o ciclista quem deve acertar a posição da corrente ao mover as alavancas. Caso a corrente fique na posição errada, o ciclista a sente enroscando e fazendo muito barulho ao pedalar.

Passagem de marchas

Você já sabe que o passador do lado esquerdo move o câmbio dianteiro, também chamado de coroa, e que o passador direito move o câmbio traseiro, também conhecido como cassete ou catraca.

A sequência das marchas parece um pouco confusa de se entender a princípio, portanto não há necessidade de tentar decorar. Apenas testando você entenderá qual é a marcha que melhor serve ao que você está precisando no momento.

Como exemplo, numa bicicleta de 21 marchas, que é a mais comumente encontrada no mercado, você tem 3 velocidades dianteiras e 7 velocidades traseiras. A sequencia de marchas para este caso seria 1-1 / 1-2 / 1-3 / 2-2 / 2-3 / 2-4 / 2-5 / 2-6 / 3-5 / 3-6 / 3-7.

É preciso saber que você deve combinar o câmbio da frente com o de trás para obter uma marcha mais leve ou pesada. As duas primeiras posições traseiras com a primeira dianteira trazem uma marcha mais leve; as três últimas posições traseiras com a última dianteira proporcionam uma marcha mais pesada; e as posições mais centrais traseiras com a posição do meio dianteira geram marchas de peso mediano.

Se mesmo após estas dicas você ainda considerar as mudanças de marcha na bicicleta um assunto complicado, procure a Indy Bike e converse com um de nossos consultores, ele vai ajudar você com essas dúvidas. Boas pedaladas!

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Dicas para pedalar melhor – altura do selim e pisada.

Pedalar na posição incorreta pode cansar mais rápido, causar dores e até lesões. Saiba como fazer ajustes básicos na bicicleta para aumentar seu conforto.

Além de cansar seu corpo mais rapidamente, pedalar na posição incorreta pode lhe causar dores e até lesões. Nesse artigo vamos te ajudar a fazer alguns ajustes básicos na bicicleta, para adequá-la ao seu corpo e aumentar sua performance e conforto.

Se você começou a pedalar há pouco tempo ou o faz apenas ocasionalmente, a falta de hábito com o selim (banco) pode ser responsável por algum incômodo, por isso não se assuste se durante as primeiras pedaladas você sentir dores na região do assento. Esse incômodo deve deixar de ocorrer depois que seu corpo se acostumar ao uso do selim, mas se você estiver sentido dores no joelho ou nos pés quando pedala, os ajustes a seguir podem ajudar – embora o ideal seja fazer um bike fit: uma adequação completa da bicicleta à suas medidas corporais, realizada por um profissional.

Altura do selim

Se você nunca se preocupou com a altura do selim da sua bicicleta, provavelmente ele está baixo demais. O selim deve estar ajustado de forma que sua perna fique quase totalmente reta, apenas um pouco dobrada, como na foto abaixo. Novamente, o ideal é que seja realizado um bike fit para chegar a um ajuste perfeito.

Pés no chão

Puxa, mas desse jeito fica alto demais! Eu não vou conseguir colocar os pés no chão quando paro a bicicleta? Isso mesmo: quando parar a bicicleta, você vai ter que tirar o bumbum do assento, descendo do selim para apoiar o pé no solo. É assim que todos os ciclistas experientes fazem, tanto esportistas quanto urbanos, simplesmente por ser a melhor postura, um posicionamento que não vai prejudicar seu corpo. Se você estiver conseguindo apoiar os dois pés no chão quando sentado na bicicleta, significa que você está pedalando com os joelhos muito dobrados, forçando a articulação de forma prejudicial e sem conseguir muita eficiência, correndo o risco de criar lesões e cansando-se mais facilmente.

Com o selim na altura adequada, você deve levantar do assento e posicionar seu corpo um pouco à frente sempre que for parar a bicicleta, de forma que consiga alcançar o pé no chão. Pode ser difícil no começo, mas você se habituará rapidamente e isso se tornará algo bastante natural. A melhor maneira de se acostumar com isso é subir o selim aos poucos, até chegar na posição adequada, em vez de subir tudo de uma vez e ter dificuldade para se adaptar. Mas esse período de transição deve ser bastante curto, para que você não se acomode em uma posição errada, que lhe causará dores no joelho: a cada saída para pedalar, suba um pouquinho.

Uma vez que tiver encontrado a altura correta, faça uma marca no canote (o tubo que liga o selim ao quadro da bicicleta), pois é comum que ele desça um pouco com o tempo e, através dessa marca, você vai perceber que ele mudou de posição e conseguirá voltar ao ajuste correto sem precisar ficar medindo e experimentando novamente.

Inclinação

O selim deve estar exatamente horizontal em relação ao solo. Se ele estiver inclinado para frente ou para trás, seu corpo ficará tentando compensar a tendência a escorregar sem que você perceba, o que poderá lhe causar dores e comprometer sua estabilidade na bike em situações como subidas ou frenagens fortes.

 Tipos de selim

Há muitos tipos de selim, cada um voltado a uma finalidade, principalmente quando falamos de uso esportivo. Para uso urbano, a característica principal é a largura.

Selins mais estreitos têm uma performance melhor para uma pedalada mais esportiva, mais ágil. Mas para a pedalada mais confortável e menos performance, geralmente buscada pelo ciclista urbano, recomenda-se um selim um pouco mais largo. Vale a pena testar alguns modelos antes de decidir, pois assim como um selim muito estreito pode parecer duro e pouco confortável, um selim largo demais também pode incomodar algumas pessoas.

Mulheres precisam de um selim um pouco mais largo do que os homens, pois a ossatura do quadril é naturalmente mais larga que nos homens. Para eles, recomenda-se a utilização de um selim vazado no meio, ou que pelo menos tenha uma depressão longitudinal, para proteger a circulação sanguínea na área do períneo – o que pode, em alguns casos, levar a um formigamento ou dormência temporários na região genital após pedaladas longas.

Joelhos

Não pedale de pernas abertas, para não forçar a articulação dos joelhos. Se você estiver pedalando assim, seu selim deve estar baixo demais e você está apoiando os pés de forma errada. Joelhos e pés devem estar alinhados à bicicleta.

Posição da pisada

A parte do pé que deve transmitir força ao pedal é a área na altura da chamada “bola do pé”, logo abaixo do dedão (tecnicamente, a cabeça do 1º osso metatarso). Se você pedalar usando a ponta do pé, o meio ou o calcanhar, pode ter consequências que variam de um cansaço na planta do pé até dores fortes por pressionar nervos durante a pedalada. Além disso, nessas situações você não transmitirá toda a potência das suas pernas ao pedal, perdendo rendimento e se cansando com mais facilidade.

Não se esqueça! Uma boa manutenção na bike é importante para que você tenha sempre conforto e segurança nas suas pedaladas por ai.

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Cuidar bem dos pneus é essencial para prolongar a sua vida útil.

Para manter sua magrela funcionando firme e forte, é preciso ficar atento à saúde dos pneus. A manutenção pode variar de acordo com o modelo, portanto é importante conhecer bem os “sapatos” da sua bike.

Para ajudar a manter as pedaladas em dia e evitar furos nos pneus, preparamos algumas dicas, confira!

Pneus para Mountain Bike

As Mountain Bikes são perfeitas para fazer aquela trilha na mata e encarar estradas de chão. Para isso, seu pneu precisa ser largo e resistente.

Se você pretende manter estes pneus funcionando bem, é importante manter a calibragem em dia. Além disso, depois de uma aventura radical com sua magrela, limpe bem os pneus e retire o excesso de sujeira e barro.

Pneus para Bike Speed

Estas bicicletas são conhecidas pelo seu característico pneu fino e a capacidade de atingir altas velocidades. Os pneus deste tipo de bike são leves e resistentes, para obter o melhor desempenho nas ruas e pistas de corrida. Para protegê-los, é importante calibrar frequentemente, além de verificar se não estão ficando carecas. Nestas bikes, é muito comum o desgaste acelerado do pneu traseiro, portanto fique de olho e evite acidentes.

 Pneus para bicicletas urbanas

As bicicletas comuns são perfeitas para usar no dia a dia. Os pneus deste tipo de bike têm uma superfície mais lisa e resistente, que favorece o tráfego no asfalto. A calibragem destes pneus varia entre 50 e 60 libras de pressão, e é essencial para manter a performance e durabilidade do item. O grande diferencial deste pneu é a resistência, para que você consiga pedalar tranquilo para a escola ou o trabalho.

Qual a importância de cuidar da saúde dos pneus? 

Além de manter sua bike funcionando corretamente, um pneu bem cuidado evita acidentes e sofre menos riscos de ser perfurado. Não se esqueça que um pneu bem cuidado traz mais estabilidade, segurança e prazer para a sua pedalada.

 Cuidados essenciais com o pneu: 

  • Sempre calibre de acordo com as especificações do fabricante;
  • Mantenha pneus e rodas limpos;
  • Não deixe sua bicicleta no sol, assim você evita que a borracha do pneu fique ressecada;
  • Se algum pneu está careca ou deformado, providencie a troca imediatamente.

Agora que você já sabe como manter os pneus da sua bicicleta saudáveis, que tal se preparar para a próxima pedalada?

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Conheça as melhores trilhas para andar de bike próximas a São Paulo.

Quem mora na Grande São Paulo e curte um pedal em meio à natureza pode ter um pouco de dificuldade para encontrar um lugar apropriado para pedalar e relaxar das tensões da metrópole. Muitas vezes é preciso viajar horas para chegar em complexos exclusivos para o Mountain Bike, como o Zoom Bike Park em Campos do Jordão, por exemplo. Mas o que muitos não sabem é que existem excelentes trilhas relativamente próximas ao centro de São Paulo. O acesso pode ser via transporte público, de carro (apenas alguns minutos) e até com a própria bike, dependendo da região de ponto de partida.

Se você quer aventura pertinho de São Paulo, veja essas dicas!

Trilhas

Cachoeira do Jamil

A 45 km do centro de SP, a cachoeira do Jamil está localizada na zona sul em um complexo privado, com uma excelente infraestrutura para receber muito bem as famílias. Uma bela paisagem natural e tranquila muito próxima ao agito paulista.

É possível fazer uma parte do trajeto de transporte público. É só pegar o trem sentido zona zul e descer na estação Grajaú. A partir daí são mais 40km de pedal até o complexo. Para quem ainda não utiliza em seu pedal apps como o Strava, as instruções de trajeto podem ser facilmente encontradas no Google.

No trajeto você passará por lugares abertos à visitação como o tempo budista Quann-in e a aldeia indígena Krukutu. Devido à distância, é indicado acampar no complexo da cachoeira. Há uma taxa de ocupação.

Uma trilha de nível fácil a moderado, seja com a família ou não, e bastante apropriada para a prática do cicloturismo.

Caminho do Sal

A Rota do Caminho do Sal já possui dificuldade um pouco maior. Considerando altimetria, tipo de terreno e acessos para resgate, a indicação é para bikers com um pouco mais de experiência. São 53 km divididos em 3 trechos: Caminho do Zanzalá, Caminho dos Carvoeiros e Caminho de Bento Ponteiro.

Localizada nas regiões de São Bernardo do Campo, Santo André e Mogi das Cruzes, a rota está sinalizada e possui pontos de abastecimento de água, alimentação e até estacionamento (para quem for de carro) ou estação de trem para quem for de transporte público.

Você pode encontrar algumas surpresas pelo caminho como um belo mirante no Caminho do Zanzalá, de onde se pode ver o mar. E o último trecho entre Paranapiacaba e Mogi das Cruzes tem seu grau de dificuldade acentuado, porém o visual e a paisagem de Mata Atlântica recompensam qualquer esforço.

Parque Cemucan

Cemucan Bike Park está localizado em Cotia, na Grande São Paulo e possui uma extensão de 8km de trilha para bike. É o primeiro parque público para a prática do Mountain Bike e é o local ideal para quem pratica o estilo Cross Country.

A trilha é muito bem preservada e atende a todos os níveis de ciclistas. Funciona também como um centro de treinamento e como uma escola para quem quer aprimorar sua técnica no Mountain Bike.

O Parque possui uma excelente estrutura com churrasqueiras, campo de futebol, trilha para caminhada, bancos e mesas e outras comodidades que vão além dos circuitos de bike. Local apropriado para aquele passeio de final de semana em família, enquanto você aprimora sua técnica de MTB.

Serra da Cantareira (Mairiporã)

Ao norte da cidade de São Paulo, o complexo da Cantareira é considerado um dos melhores lugares para quem curte uma boa aventura e quer aprimorar sua técnica no Mountain Bike.

A partir da cidade de Mairiporã você encontra trilhas especiais com dificuldade média a avançada. Caracterizada também pelo MTB extremo, estilo Downhill, o local já foi ponto crucial para bikers desenvolverem suas habilidades desde os anos 90.

Um destaque especial para a trilha dos Macacos. Muito bem frequentada e caracterizada por uma boa descida para a prática do Downhill, exigindo bastante técnica e cuidado. E atenção: normalmente os bikers vão acompanhados por resgates, ou seja, alguém de carro que está no início e no fim da trilha.

As opções são diversas e não é porque São Paulo é um grande centro urbano que não oferece lugares ideais para a prática do MTB. E não importa se você vai levar a família para um passeio de cicloturismo, ou se você quer desenvolver sua a técnica em duas rodas ou ainda se quer encarar o desafio de Downhill.

Você já não tem mais desculpas para não pedalar nas melhores trilhas de bike próximas a São Paulo. Procure aquela que mais se encaixa ao seu tipo de ciclismo e embarque nessa aventura. Mas não esqueça de fazer uma boa revisão na bike antes de encarar as trilhas, inclusive os equipamentos de segurança.

Boas pedaladas!

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Praia, terra ou asfalto? Onde andar de bike?

A bike é um transporte extremamente versátil, anda em praticamente qualquer ambiente que outros meios de transporte possam ir. Porém, há diferenças entre cada tipo de circuito e escolher o ideal para sua pedalada pode ser uma tarefa complicada.

Vamos falar um pouco sobre os terrenos mais comuns que os ciclistas costumam frequentar. Confira qual deles combina mais com o seu pedal!

Terra

O ambiente favorito de muitos entusiastas e veteranos.

A pedalada off-road, em estradas rurais e matas mais fechadas sempre têm grandes recompensas no final – como as cachoeiras!

Como nesses ambientes muitas das modalidades populares não são de velocidade, mas de resistência, é interessante optar por um aro mais largo, como o 29” – que o mantém mais alto e com mais controle. Quadros hard-tail também ganham vantagem pois, apesar de menos conforto de suspensão, mantém o ciclista com uma direção mais responsiva.

As clássicas bikes do estilo Mointain Bike são, sem dúvidas, as mais recomendadas por motivos óbvios: foram desenhadas para esse tipo de ambiente, na distribuição do impacto e controle, elas dão estabilidade em ambiente hostis, mesmo que isso custe um pouco do conforto que há em outros modelos, a adrenalina da modalidade certamente recompensará.

Asfalto

O asfalto tem a vantagem de oferecer velocidade, como único obstáculo os automóveis e, no lugar da resistência da terra, a liberdade de acelerar o pedal!

As rotas mais populares em apps do meio geralmente estão marcadas em asfaltos rodoviários ou híbridos de terra, asfalto e até faixas de praia.

Nas estradas acontecem maratonas e provas de velocidade, que também têm se popularizado muito no Brasil. Poucas coisas se comparam à sensação de atingir uma velocidade muito alta no asfalto.

Para essas atividades, os equipamentos da bike costumam ser diferentes; as mountain bikes ainda costumam aparecer muito nessas modalidades, mas o modelo que mais brilha são as Speeds.

As mountain bikes adequadas para o asfalto devem possuir aros mais curtos, como o de 26”, para atingir uma velocidade maior em menor tempo Já que não haverão grandes obstáculos naturais, você não precisa ficar tão distante do chão. E outra: se o interesse é ganhar aerodinâmica e aceleração, o ciclista de asfalto devesse considerar também um conjunto de vestimentas de ciclismo, por um quadro de suspensão completa, para não deixar o guidão desnecessariamente tenso e propenso a acidentes perigosos.

Outra modalidade urbana popular que se assemelha ao ambiente do asfalto é o downhill – descida de grandes alturas competitivamente, improvisos e manobras em bikes customizadas.

Praia

A praia certamente será um dos ambientes mais recompensadores após uma longa pedalada, ou até o incentivo ideal para começar um.

A areia é menos densa que a terra, ainda sim, vale a pena usar aros largos, de 26” à 29” para ganhar espaço na pedalada e acabar não ficando constantemente atolado com o pneu da frente.

Um grande ponto de interesse das cidades praianas é que geralmente possuem uma costa repleta de belos ambientes.

Certamente você encontrará muitos turistas e entusiastas fazendo roteiros parecidos com o seu.

A areia pode causar alguns danos à sua bike. Por isso esteja, antes de tudo, com o ‘motor’ dela preparado: beba muita água para não ficar desidratado e use protetor solar para não sofrer sob o sol.

Evite usar conteúdos viscosos na bike antes de pedalar na areia, especialmente na coroa, pois a areia acabará grudando com a graxa e te dando dor de cabeça.

Experimente também dar uma murchada leve nos pneus ao andar nas faixas de areia mais fofa – isso dará mais conforto.

É muito importante ressaltar o uso indispensável dos equipamentos de segurança em todas as modalidades de passeio e também uma boa revisão antes de sair para pedalar. Venha ate uma de nossas lojas e conheça nossa linha de acessórios e nosso centro técnico especializado para deixar sua bike em condições ideais.

Boas pedaladas!

 

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A importância do alinhamento de gancheira.

Às vezes um tanto quanto negligenciada pelos ciclistas, a gancheira é uma peça fundamental no funcionamento da bicicleta. Podemos dizer que ela faz a vez de “fusível”, ou seja, sua função é quebrar (ou empenar) para que o quadro não quebre.

Conhecendo a gancheira

A gancheira é a parte do quadro da bicicleta onde se prende o câmbio traseiro. Antigamente as bicicletas tinham gancheiras fixas, isto é, elas faziam parte do quadro, geralmente por meio de solda. Algumas bikes não possuem gancheira, ainda que usem câmbios, pois o próprio câmbio conta com a gancheira.

 Gancheiras removíveis

Com o desenvolvimento de novas tecnologias e materiais para construção de quadros, as gancheiras passaram a ser fabricadas em alumínio, por ser bem mais leve que o aço. Mas como o alumínio não tem a mesma elasticidade do aço, as gancheiras passaram a ser removíveis, pois se uma gancheira de um quadro de alumínio sofrer um impacto muito forte, ela pode se quebrar no ato ou na tentativa de consertar. Isso acaba comprometendo todo o quadro, pois sem ela não dá pra continuar o uso.

Alinhamento

Com o aumento do número de marchas nas bicicletas nos últimos anos, as gancheiras passaram a exigir cada vez mais um alinhamento perfeito, pois os espaços entre os pinhões diminuíram muito, e qualquer desalinhamento pode atrapalhar nas trocas de marchas. De nada adianta usar um câmbio de última geração se a gancheira não estiver com o alinhamento em dia. Além disso, o desalinhamento pode causar grandes estragos na sua bicicleta, pois o câmbio pode entrar nos raios na hora de trocar para o pinhão maior, quebrando câmbio, gancheira e raios.

Ferramenta específica

É preciso usar uma ferramenta específica para alinhar a gancheira, primeiro para se verificar o desalinhamento, pois só com o olhar muitas vezes não é possível. E segundo porque a própria ferramenta é que vai fazer o alinhamento propriamente dito.

É aconselhável sempre que for fazer uma revisão, pedir para o mecânico conferir o alinhamento da gancheira. Venha fazer uma revisão aqui na Indy Bike. Nossos especialistas vão cuidar para que todos os ajustes sejam feitos na medida e você pedala com mais segurança.

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O final de ano já está chegando. Revisão não é só para seu carro!

Com as férias de final de ano chegando, os apaixonados por bicicleta já ficam pensando em que caminhos irão colocar suas bikes para rodar. Alguns vão encarar longos pedais de cicloturismo, outros vão pedalar suas estradeiras e ainda tem a turma dos que vão fazer diversas trilhas de mountain bike. Seja qual for a sua, uma coisa é certa: levar a bicicleta no seu mecânico de confiança na melhor oficina de bicicleta da sua cidade.

Uma das coisas que podem arruinar um passeio de bicicleta é um problema mecânico durante o trajeto. Devemos considerar de suma importância antes de cada passeio a revisão de algumas peças de nossa bicicleta, uma verificação rápida e regular de uma série de pontos evitará mais de uma quebra durante o trajeto. Em uma mountain bike, com a qual percorremos todo tipo de caminho e trilhas, nem todos os problemas podem ser evitados com uma manutenção preventiva rotineira, mas quase a maioria.

Para que sua bike esteja boa a qualquer momento é recomendável revisá-la, assim como o resto dos acessórios e o equipamento completo, uma vez por semana ou no máximo duas. Esta simples operação eliminará possíveis quebras no trajeto.

A Indy Bike acredita que é de extrema importância uma boa manutenção, além de ser um bom investimento. Desta forma, você prolonga a vida útil dos componentes da bike, faz com que seja possível detectar problemas na fase inicial, evitando quebras no meio do seu treino ou passeio. Sem contar que fazendo a manutenção correta e com regularidade, evita-se a troca de peças e gastos desnecessários.

Ter as ferramentas certas, somado ao conhecimento técnico, resulta em qualidade de serviço. E a garantia de que você não terá surpresas quando estiver pedalando.

Na oficina especializada da Indy Bike, oferecemos um serviço completo e de qualidade para garantir que sua bike esteja sempre em boa forma e pronta para qualquer empreitada, seja ela nacional ou importada.

Agende já a sua revisão e curta suas férias com tranquilidade e segurança.

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Cabos e conduítes da bike – saiba como cuidar.

Você já esteve, certamente, na situação – extremamente desagradável, diga-se de passagem – de ter marchas que não entram, saltam duas catracas por vez, ou quando você reduz para encarar aquela subida… nada acontece!

Bom, isso pode ter várias causas: um câmbio desregulado é relativamente comum, ou a gancheira pode estar empenada. Neste último caso, só o câmbio traseiro seria comprometido.

A gancheira, quando empena por causa de algum impacto, também pode causar mau funcionamento do câmbio traseiro.

O problema, no entanto, pode ser de fácil solução e residir nos cabos e conduítes.

Primeiro, o conduíte deve ser de boa qualidade. Alguns tem revestimento interno em Teflon, e isso faz com que o cabo deslize com maior facilidade pelo seu interior. Isso é importantíssimo, pois quando o cabo emperra, a marcha não troca (ou as pastilhas ou sapatas de freio, no caso de discos mecânicos ou vbrakes, não voltam para a posição correta, raspando no aro ou disco). Em câmbios convencionais (top-normal) o problema é maior passando para as catracas menores, quando o cabo é solto –  apertando-se o gatilho menor, com o indicador.

Tipos de conduítes. Os revestidos internamente com Teflon funcionam melhor.

Sabendo que o cabo deve deslizar com facilidade dentro do conduíte, e que estes devem ser de boa qualidade, um segundo passo é no corte do conduíte. Eles são vendidos em rolos, e cortados no tamanho necessário para cada bike. O alicate de corte deve ser bem amolado, caso contrário amassa a ponta do conduíte, comprometendo o deslizar do cabo.

O cabo deve ser de inox, sempre. Ele também deve ser cuidadosamente cortado (são vendidos num tamanho padrão, maior que o ideal) e sua ponta protegida por um terminal de alumínio. Jamais deixe um cabo sem terminal – ele fatalmente desfiará, comprometendo seu funcionamento e criando a possibilidade de cortes na pessoa que os manusear (ou manusear a bike). Quem é realmente perfeccionista, põe uma gota de solda na ponta do cabo, podendo, nesse caso, usar ou não o terminal. Isso é bom, pois facilita a retirada e inserção do cabo no conduíte para limpeza.

Terminal de cabo

Como fazemos mountain bike, com muita lama e algum caos, ocasionalmente o cabo e o conduíte precisam ser limpos. Supondo que o cabo esteja em bom estado, retire-o cuidadosamente do conduíte e limpe o conduíte internamente com algum lubrificante em aerossol. Limpe também o cabo, não deixando nenhum resquício de lama no seu interior (o lubrificante deve sair limpo na outra ponta).

Essa limpeza não é necessária frequentemente. Um fator que diminui a necessidade desse procedimento é a qualidade das ponteiras, que podem ser de metal (as piores), de plástico ou com protetores de borracha (estas últimas são as mais eficientes). Se não entra água ou lama, raramente é preciso lubrificar o interior dos conduítes.

Ponteira de metal

Esse tipo de ponteira facilita a entrada de água e lama no conduíte, não sendo indicada para mountain biking.

Ponteiras de plástico vedam um pouco melhor.

Os terminais de borracha vedam com perfeição. Se você anda muito em lama e não quer dor de cabeça, escolha este.

Então, com esses cuidados simples, provavelmente seu câmbio (ou freios, caso sejam a cabo) irá funcionar muito melhor. Com o equipamento certo você mesmo pode fazer os procedimentos, mas se você não tem conhecimento o melhor e levar sua bike em uma boa oficina especializada para o mecânico fazer a tarefa para você. Venha fazer a manutenção com a Indy Bike. Temos mecânicos especializados e capacitados para resolver qualquer problema. Pedale com segurança!

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O que fazer na sua bike antes de sair de férias.

Com as férias de fim de ano chegando, os apaixonados por bicicleta já ficam pensando em que caminhos irão colocar suas bikes para rodar. Alguns vão encarar longos pedais de cicloturismo, outros vão pedalar suas estradeiras e ainda tem a turma dos que vão fazer diversas trilhas de mountain bike. Seja qual for a sua, uma coisa é certa: levar a bicicleta no seu mecânico de confiança.

Pensando nisso, preparamos algumas dicas para que você saiba exatamente o que fazer – e o que não fazer – antes de encarar as pedaladas de verão.

Momento indicado para a revisão

Esta é uma época altamente recomendada para fazer uma manutenção geral na sua bicicleta. Como muita gente entra em férias, a tendência é que as pessoas pedalem mais – e em alguns casos até mesmo a sua oficina de bike pode estar em período de recesso.

O que deve ser revisado

O mais indicado é uma manutenção geral da bicicleta. Nela, a bike é desmontada e o mecânico capacitado analisa todos os detalhes: desgastes e peças a serem substituídas para que você não tenha surpresas desagradáveis no meio do caminho.

É importante que toda a manutenção seja feita com produtos de boa qualidade. Graxas e lubrificantes adequados para os componentes da bicicleta. Atenção redobrada à lubrificação de correntes e desgastes de pastilhas e sapatas de freio.

O que não deve se usar

É comum a gente ver pessoas usarem produtos inadequados para lubrificação. Por exemplo desengripantes, lubrificantes à base de petróleo e graxas de baixa qualidade. Não é só ruim para a sua bicicleta, mas também é prejudicial para o meio ambiente.

Estes produtos geram desgaste excessivo e acelerado na sua bike. E, consequentemente, gerando maior custo de manutenção.

 Atenção especial aos freios, pneus e correntes

É claro que toda a bicicleta precisa ser revisada antes de uma viagem de cicloturismo ou trilhas constantes. Mas três pontos merecem mais atenção: lubrificação de corrente, as pastilhas e sapatas de freio e a pressão dos pneus. Com esta manutenção mais detalhada, você diminuirá consideravelmente a chance de ter problemas ocasionados por desgaste.

Onde levo minha bike?

Uma oficina de bicicleta competente é aquela que tem um mecânico capacitado. Um profissional que se especializou tem não só o conhecimento prático, mas também a teoria da mecânica de bicicleta.

Ter as ferramentas certas, somado ao conhecimento técnico, resulta em qualidade de serviço. E a garantia de que você não terá surpresas quando estiver pedalando.

De uma maneira geral, a sua bike deixará bem claro quando determinadas peças não estiverem 100%. Sinais que não podem ser negligenciados.

Fazendo sempre revisões preventivas, certamente as suas férias terão somente boas lembranças e momentos prazerosos!

Fica nossa dica: Antes de entrar de férias, leve a sua bike em uma loja especializada. Venha fazer uma visita na Indy Bike, conheça nossa oficina especializada e garanta que suas férias serão curtidas ao ar livre e não dentro de uma oficina.

Tudo certo? Então boas férias!