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O que fazer na sua bike antes de sair de férias.

Com as férias de fim de ano chegando, os apaixonados por bicicleta já ficam pensando em que caminhos irão colocar suas bikes para rodar. Alguns vão encarar longos pedais de cicloturismo, outros vão pedalar suas estradeiras e ainda tem a turma dos que vão fazer diversas trilhas de mountain bike. Seja qual for a sua, uma coisa é certa: levar a bicicleta no seu mecânico de confiança.

Pensando nisso, preparamos algumas dicas para que você saiba exatamente o que fazer – e o que não fazer – antes de encarar as pedaladas de verão.

Momento indicado para a revisão

Esta é uma época altamente recomendada para fazer uma manutenção geral na sua bicicleta. Como muita gente entra em férias, a tendência é que as pessoas pedalem mais – e em alguns casos até mesmo a sua oficina de bike pode estar em período de recesso.

O que deve ser revisado

O mais indicado é uma manutenção geral da bicicleta. Nela, a bike é desmontada e o mecânico capacitado analisa todos os detalhes: desgastes e peças a serem substituídas para que você não tenha surpresas desagradáveis no meio do caminho.

É importante que toda a manutenção seja feita com produtos de boa qualidade. Graxas e lubrificantes adequados para os componentes da bicicleta. Atenção redobrada à lubrificação de correntes e desgastes de pastilhas e sapatas de freio.

O que não deve se usar

É comum a gente ver pessoas usarem produtos inadequados para lubrificação. Por exemplo desengripantes, lubrificantes à base de petróleo e graxas de baixa qualidade. Não é só ruim para a sua bicicleta, mas também é prejudicial para o meio ambiente.

Estes produtos geram desgaste excessivo e acelerado na sua bike. E, consequentemente, gerando maior custo de manutenção.

 Atenção especial aos freios, pneus e correntes

É claro que toda a bicicleta precisa ser revisada antes de uma viagem de cicloturismo ou trilhas constantes. Mas três pontos merecem mais atenção: lubrificação de corrente, as pastilhas e sapatas de freio e a pressão dos pneus. Com esta manutenção mais detalhada, você diminuirá consideravelmente a chance de ter problemas ocasionados por desgaste.

Onde levo minha bike?

Uma oficina de bicicleta competente é aquela que tem um mecânico capacitado. Um profissional que se especializou tem não só o conhecimento prático, mas também a teoria da mecânica de bicicleta.

Ter as ferramentas certas, somado ao conhecimento técnico, resulta em qualidade de serviço. E a garantia de que você não terá surpresas quando estiver pedalando.

De uma maneira geral, a sua bike deixará bem claro quando determinadas peças não estiverem 100%. Sinais que não podem ser negligenciados.

Fazendo sempre revisões preventivas, certamente as suas férias terão somente boas lembranças e momentos prazerosos!

Fica nossa dica: Antes de entrar de férias, leve a sua bike em uma loja especializada. Venha fazer uma visita na Indy Bike, conheça nossa oficina especializada e garanta que suas férias serão curtidas ao ar livre e não dentro de uma oficina.

Tudo certo? Então boas férias!

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Cuide bem da sua bike: detalhes que fazem a diferença.

Muitas vezes simples detalhes ajudam a manter sua bike e acessórios bem conservados. Confira essas dicas para manter sua bike em ótimo estado e aumentar sua vida útil. Essas dicas servem para qualquer tipo de bicicleta.

1.Evite furos nas manoplas

As manoplas têm muita variação de preço. As mais caras são aquelas com anéis de alumínio, que são fáceis de colocar e tirar e não ficam girando a toa. Mas os modelos simples ainda equipam bikes de todas as modalidades. Quando as manoplas são tampadas no fim com uma fina camada de borracha, qualquer pancada já corta ela – principalmente naquele tombo besta em que a bike cai sozinha para o lado. Uma vez furada, ela gira muito e entra água e sujeira no cano do guidão. A dica é colocar no fundo da manopla uma moeda ou ruela, com o diâmetro igual ao do guidão. Dessa forma, a manopla vai ter maior apoio e não vai furar tão facilmente.

2.Ajuste dos freios

O ajuste mais simples que você pode fazer no freio a disco mecânico é esticar o cabo utilizando o esticadores da manete ou da pinça. Mas depois de fazer isso tantas e tantas vezes, o esticador fica quase todo para fora do manete, além de ser uma peça muito frágil, qualquer batida pode quebrá-la.

Existe um ajuste secreto que você pode usar. No freio a disco mecânico, uma pastilha de freio é fixa e a outra é móvel. Quando você faz o ajuste pelo esticador está ajustando apenas a pastilha móvel – mas você também pode ajustar a pastilha fixa. Isso é feito por dentro da roda: encaixe a chave Allen de 5mm depois olhe a pinça por cima. Girando a chave você consegue ver que a pastilha vai se aproximando do disco.

No freio a disco mecânico, a pastilha móvel leva o disco até a pastilha fixa. Os discos são muito flexíveis, mas a pastilha fixa tem que estar bem próxima do disco, bem mais próxima do que fica a pastilha móvel, porque se a pastilha fixa estiver gasta ou toda recuada o disco acaba encostando na pinça de freio.

3.Terminais protetores de cabos

Esses terminais evitam que o cabo desenrole e fique cheio de pontas: o que além de ser feio, é muito perigoso pois essas pontas podem furar seus dedos. Além disso, quando o cabo está bem cuidado, é possível tirá-lo e colocá-lo de volta no conduíte e continuar usando por mais um tempo.

Toda vez que você faz manutenção na oficina, troca um cabo de aço, eles instalam esses terminais, mas se estiver faltando algum na sua bike você pode improvisar em casa. Basta usar um pedaço de cotonete, depois passa um fogo com isqueiro para ele ficar grudado cabo.

4.Evite arranhar a pintura do quadro

Quando a bike pega lama ou poeira as mangueiras e conduítes podem desgastar a pintura do quadro em algumas áreas. Para evitar isso você pode colocar adesivos transparentes ou da cor do quadro, ou até um tipo de borracha que é própria para isso.

5.Utilize as cintas de nylon

As cintas de nylon conhecidas como ziptae ou taerap quebram o galho e estão sempre presentes na bike. Mas também são muito perigosas quando cortadas com tesoura ou alicate, pois cortam a pele com facilidade. Para evitar acidentes, corte com um estilete a ponta que sobrou e passe bem rente para não ficar nenhuma saliência.

6.Cuidados com o canote

Quem faz trilha e pedala até com chuva pode proteger o canote e o quadro tampando esse rasgo com um pedaço de câmara de ar.

É muito comum os canotes ficarem colados no quadro por falta de lubrificação ou pela entrada da água barrenta jogada pela roda traseira. É muito importante lubrificar o canote para que isso não aconteça.

Essas dicas ajudam a manter sua bike em ordem, mas é sempre aconselhável levar em uma oficina especializada para fazer a manutenção mais detalhada. Venha para a Indy Bike e conte com nossos especialistas para deixar a sua bike em ótimas condições. Pedala com segurança!

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Freios a disco hidráulico para sua bike. Conheça um pouco sobre eles.

Você já deve ter visto ou até pensado em comprar freios hidráulicos para sua bike. Pode apostar neles, com a certeza de um bom retorno de desempenho nos pedais, pois as vantagens da peça são tantas que garantem ganhos consideráveis. Veja quais são as vantagens e como funcionam esses tipos de freio de alta performance.

O QUE SÃO OS FREIOS A DISCO HIDRÁULICOS?

Freios a disco do tipo hidráulicos são freios com manetes e pinças como o modelo mecânico, porém, com funcionamento a óleo.

Seu acionamento se dá por um pequeno reservatório que fica acoplado ao manete, e injeta o óleo específico de freio para bikes na pinça. O resultado é uma frenagem muito mais precisa e segura.

Essas peças, mesmo em modelos básicos, têm sua capacidade de frenagem e vantagens atestadas por ciclistas iniciantes e profissionais. Hoje, a maior prova de que o freio bicicleta a disco hidráulico ganhou mesmo o mundo das bicicletas, é o seu uso por bikes de estrada, antes dominadas por freios ferradura.

A grosso modo, o funcionamento dos freios a disco hidráulicos nas bicicletas é o mesmo, contudo, há tipos de freio específicos para cada modalidade. Ou seja, o que uma categoria exige em frenagem, outra não, exigindo diferenças que vão do design ao funcionamento.

 QUAIS SÃO AS VANTAGENS DESSE TIPO DE FREIO?

Os freios a disco hidráulicos conservam diferentes vantagens para todas as modalidades. Lembrando sempre que quanto maior o nível do freio bicicleta, melhor ele se comporta em situações extremas, como competições e treinos prolongados.

SÃO DE BAIXA MANUTENÇÃO

A não ser que você esteja competindo sempre e exija tudo dessa peça, a manutenção de um freio a disco hidráulico é baixa. De maneira geral, por funcionar a óleo e ter sistema vedado e reforçado, esse componente aguenta maiores períodos sem manutenções.

Quando a bike encosta na oficina, os freios geralmente precisam que as pastilhas sejam trocadas, sejam limpos e tenham a sangria feita — troca do fluído, necessária ao menos uma vez por ano.

TEM MAIOR CAPACIDADE DE FRENAGEM

Como os freios hidráulicos funcionam pela pressão do óleo e ainda conta com as duas pinças funcionando, eles têm maior potência de frenagem do que o freio a cabo. Isso garante mais precisão para você frear a tempo em diversos momentos.

EXIGE MENOS FORÇA PARA SER ACIONADO

Como esse freio elimina o cabo, aquele trabalho de apertar o manete com força, é excluído. Dessa forma, você faz pouca força no manete e tem maior poder de frenagem e modulação, ou seja, o freio é mais adaptável ao que o terreno e velocidade exigem.

MODELOS COM DIFERENTES POTÊNCIAS E PASTILHAS

Essa pode até ser uma vantagem que já existia dede a época em que o freio v-brake era predominante nas MTBs. Contudo, a variedade de pastilhas e modelos dos freios a disco hidráulicos, é maior.

Esse diferencial garante uma combinação perfeita para cada situação de pedal e modalidade. Seja o clima quente e seco na estrada, ou chuvoso na lama, há um freio e pastilha melhores para cada dessas condições, e de muitas outras.

DÁ MAIOR SEGURANÇA

O freio hidráulico oferece mais segurança quando comparado aos freios mecânicos, pois é mais preciso e não trava de repente, como pode acontecer no caso do freio a cabo.

ALGUNS MODELOS TÊM TECNOLOGIA DE RESFRIAMENTO

O resfriamento de pastilhas e da pinça de freio, elimina um problema comum em freios hidráulicos, que é a perda de potência do freio. Explicamos: quando as pastilhas ficam em atrito com o disco por muito tempo, esquentam muito. Isso faz com que percam, temporariamente, parte de sua capacidade de frenagem.

Diante de todas essas vantagens que os freios hidráulicos conferem ao pedal, não é só uma questão de escolha usá-los, mas sim, de aumento de eficiência. Mesmo se você achar que muitos modelos não são para o seu bolso, há exemplares hoje em dia, para categorias iniciantes, que conservam valores atrativos.

Vale reforçar que o freio a disco hidráulico deve ser sempre revisado por mecânicos que tenham um bom conhecimento na manutenção desse sistema. Venha fazer sua revisão na Indy Bike e fique tranquilo nas suas pedaladas.

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Relação de marchas para MTB. Entenda um pouco sobre o assunto.

Antigamente, comprar uma Mountain bike ou um novo grupo de marchas era relativamente simples, afinal, todos os fabricantes apostavam na relação com três coroas para suprir o pequeno número de pinhões disponíveis. Todavia, com o avanço da tecnologia, hoje contamos com grupos de até 11 pinhões traseiros, abrindo caminho para o uso de duas ou até uma coroa.

Quando falamos de relações de marcha, em quantidade e tamanho, entramos em um confuso território de números que esconde várias surpresas. Os ciclistas, por um lado, precisam ter aquilo que é mais adequado para suas características pessoais, para a sua modalidade e para o terreno predominante. Os engenheiros, por outro lado, precisam atender a um grande espectro de consumidores.

Por isso selecionamos algumas dicas básicas para ajudar você na escolha da melhor relação de marchas para MTB conforme o seu tipo de pedal.

Cassete

Via de regra, quanto menor o número de coroas, maior deve ser a amplitude do cassete, que é a diferença entre a marcha mais leve e a mais pesada. Em coroas triplas, por exemplo, cassetes 11-36 e até 11-32 são bastante comuns.

Já nas coroas únicas, encontramos cassetes com pinhões que vão de 10 até 42 dentes.

Todavia, mesmo com mais marchas, cassetes com intervalo maior costumam apresentar uma diferença maior entre seus pinhões, dificultando a manutenção da cadência perfeita.

Eficiência fisiológica

Quando o assunto é cadência, seu corpo tem uma janela de trabalho que deve ser respeitada. Algumas pessoas toleram bem grandes variações de rotação, já outras terão melhor desempenho em uma faixa mais estreita de giros. Para saber isso, basta reparar se você troca de marcha constantemente sempre em busca da rotação ideal ou não. Se você vive “caçando marcha”, talvez seja melhor optar por duas ou três coroas e um cassete de menor amplitude.

Terreno e força

Subidas muito íngremes e descidas em estradão são apenas duas situações em que o uso de uma coroa apenas pode não ser a melhor opção, principalmente se você não tiver pernas para empurrar uma marcha mais pesada morro acima. Se o seu pedal incluir muitas variações de terreno, opte por duas ou mais coroas.

Simplicidade

A grande vantagem da coroa única é a simplicidade. Em provas de cross country, por exemplo, esse tipo de sistema dispensa as lentas e imprecisas trocas dianteiras, algo extremamente útil quando encontramos uma subida super inclinada logo depois de uma curva fechada em descida. Nesse tipo de situação, trocar da coroa grande para a pequena é muito mais difícil do que simplesmente subir várias marchas no cassete.

Amplitude

Embora em duas ou mais coroas haja o problema do cruzamento das marchas, que sempre deve ser evitado, elas oferecem maior variação entre a marcha mais leve e a mais pesada.

Se ainda tem dúvida, venha conversar com nossos especialistas. Eles vão ajudar você na melhor escolha e detalhes técnicos. Boas pedaladas!

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Marchas da bike: cuidados de manutenção para você não ficar na mão.

Você não precisa ser exatamente um especialista em câmbios de bicicleta, mas se você pedala constantemente na cidade é importante que entenda um pouco a respeito para não ficar na mão. Afinal, o conjunto de marchas da sua bike é fundamental para uma pedalada segura.

O câmbio

Entender o funcionamento do câmbio não é algo difícil. Basta observar as mudanças na coroa e no cassete enquanto mexe nos passadores de marcha que conseguirá ver como ele funciona. Se você não pedala há muito tempo e sua bike tem marchas, a melhor forma de aprender a lidar com elas – e não encavalar (o chamado câmbio cruzado) durante a troca – é pedalando mesmo. Você mesmo vai sentir qual é a marcha indicada para você.

Para evitar esse encavalamento, uma dica bem básica: a marcha pesada de um lado, combina com a marcha pesada do outro lado; assim como a leve combina com outra leve.

Os desgastes

O câmbio é uma das peças mais delicadas de uma bicicleta. Não importa qual a marca e o modelo do seu conjunto de marchas, ele possui uma inifinidade de peças: cabos, roldanas, links, parafusos, etc, etc. Cada uma delas têm uma função específica e são fundamentais para a segurança da sua pedalada.

Todas elas sofrem desgastes com o uso, isso é inevitável. O que é possível evitar é que esse desgaste se transforme em problema enquanto você está na bicicleta. Fique de olho nestas peças e não negligencie a manutenção do câmbio.

Independente do seu conhecimento, é importantíssimo realizar manutenções preventivas no câmbio da sua bike. O manual de instruções apresenta de quanto em quanto tempo é necessário realizar a manutenção. E, sim, ela deve ser feita ANTES do câmbio apresentar qualquer alteração de funcionamento. Levando a um mecânico capacitado e cuidando direitinho dele, a durabilidade será muito maior.

Alguns cuidados

Lubrifique e limpe o câmbio

Limpar o câmbio é fundamental para o bom funcionamento dele. Se você utiliza a bicicleta diariamente, o ideal é que pelo menos a cada dois dias você passe um pano seco no câmbio, para evitar que a sujeira se acumule por ali.

Na parte de lubrificação mais alta, é importante utilizar um desengraxante próprio para isso. Nunca utilize na sua bike desengraxantes à base de derivados de petróleo: use sempre produtos à base de água.

Confira a folga do câmbio

Se o câmbio estiver com folga, certamente você vai sentir isso enquanto pedala. A passada de marcha fica estranha, muitas vezes fazendo barulhos aos quais você não está acostumado, e pode também influenciar na fluidez da pedalada.

Toda vez que você fizer uma regulagem no câmbio da bike é importante dar uma volta no quarteirão para ver se está tudo certo. Se o pedal rolar bem, ótimo! Mas se a corrente escapar ou algo do tipo, pode ser que o problema não seja da regulagem. Nestes casos, procure um mecânico qualificado para auxiliar no que precisar.

A manutenção periódica é muito importante para manter sua bike sempre em boas condições para pedalar. Venha fazer uma revisão na Indy Bike. Nossos mecânicos são especializados e estamos sempre prontos para atende-los da melhor forma.

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Conheça os tipos de suspensão para bike.

Bikes com boas suspensões são um requisito básico para quem deseja fazer trilha em locais de terreno acidentado. A suspensão ajuda a manter uma boa performance durante todo o trajeto, além de aliviar a tensão nos braços enquanto você segura o guidão.

Porém, existem modelos diferentes de suspensões no mercado, cada uma com uma especialidade diferente para atender vários ciclistas.

Suspensão: o que é?

A suspensão é uma peça que fica posicionada na roda dianteira da bicicleta.

A localização dela é importante, porque a peça que fica na parte de trás é o amortecedor, por mais que ambos tenham a função de estabilizar a bike, eles cumprem papéis diferentes.

Amortecedor

Enquanto as suspensões focam em reduzir o impacto das rodas, os amortecedores precisam reduzir a percepção desses movimentos bruscos verticais.

Ou seja, a suspensão está ligada diretamente com o contato do solo com a roda, enquanto o amortecedor faz com que esse contato não seja percebido inteiramente pelo ciclista, para que ele não perca sua estabilidade.

Suspensão com Molas

As suspensões de molas foram feitas para disponibilizar desempenho a um custo mais acessível.

As molas ficam por dentro do garfo da suspensão.

Quando acontece o impacto da roda no chão, as molas que estão dentro da suspensão comprimem essa força para que a bike não “pule”. Depois do impacto, elas retornam ao seu estado original dentro da suspensão, dissipando a força para ambas as direções (cima e baixo).

Suspensões com molas possuem maior durabilidade e são capazes de absorver um impacto considerável. Além disso, elas são fáceis de se realizar manutenção e podem ser escolhidas de acordo com o peso do ciclista para um melhor desempenho.

Porém, se você precisa de velocidade, ela não servirá nesse caso, porque essas suspensões costumam ser bem pesadas, já que a mola é de ferro ou alumínio, além da própria parte externa.

Suspensão com elastômeros

É o tipo de suspensão mais leve disponível atualmente. O elastômero é como uma espuma dentro da suspensão, o que dá uma sensação de maciez ao pedalar mesmo em terrenos irregulares.

Seu funcionamento é bem parecido com as molas, até mesmo por conta disso, é comum em alguns casos combinar ambos dentro da suspensão.

A vantagem da combinação está na maior amplitude de absorção do impacto, lidando bem com terrenos mais irregulares e desníveis leves.

Em outras palavras, enquanto as molas lidam com as irregularidades leves do terreno onde a bike está passando, caso você encontre pontos de irregularidades maiores, a força da compressão chegará até o elastômero, que será capaz de segurar o impacto maior que a mola não segura.

Mas, se sua opção está apenas em usar elastômeros, basta verificar a “dureza” do material quando for comprar, para escolher o nível de amortecimento necessário.

Ar e óleo

A suspensão com ar e óleo veio como uma alternativa de maior precisão para a combinação de elastômero e molas.

O sistema de ar e óleo tem como vantagem a capacidade de fácil ajuste, além de melhor performance.

Na parte esquerda fica a câmara de ar, que assim como a mola pode ser calibrada de acordo com o seu peso.

E, do lado direito, fica o sistema hidráulico, que possui ajustes de compressão e uma trava para realizar subidas. Essa trava, que pode ser colocada direto no guidão, deixa a suspensão rígida e aumenta o aproveitamento da força das pedaladas.

Trava de suspensão.

Pela quantidade de recursos, é compreensível que a suspensão de ar e óleo seja recomendada para que quer fazer um maior investimento na bike.

Afinal, além de sua capacidade de fácil mudança no estilo da suspensão, por se tratar de um sistema hidráulico, ela é extremamente leve, dando maior vantagem em corridas.

Dicas para suspensões de bike

No caso da suspensão de ar e óleo, faça o ajuste de forma progressiva, ou seja, mude um pouco a cada pedalada.

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Câmbio Rapid Fire, saiba como funciona.

Lançadas em 1990, as alavancas de mudança de marchas do tipo Rapid Fire revolucionaram o mercado mundial de bicicletas, substituindo o sistema de alavanca simples, conhecida por Thumbshifter ou alavanca para acionar com o polegar. O sistema Rapid Fire é composto por dois conjuntos instalados próximo aos manetes de freio no guidão e utiliza duas alavancas independentes que são acionadas pelos dedos polegar (subir marchas) e indicador (descer marchas), tornando a operação de troca das marchas descomplicado e segura, sem ter que largar as manoplas para fazer as mudanças, como é o caso do antigo thumbshifter.

Com esse sistema, o ciclista mantém sempre quatro dedos firmes na manopla, enquanto apenas um (polegar ou indicador) faz as trocas, evitando a perda de controle por estar apenas com uma mão no guidão na hora da troca.

O Rapid Fire é um sistema indexado, ou seja, cada “click” representa uma mudança de marcha precisa, tanto nas coroas (frente), quanto nos pinhões da catraca ou cassete (traseira), que foi outra inovação a partir de 1984 com a criação do sistema SIS – Shimano Index System.

Inicialmente lançadas para catracas ou cassetes de 7 velocidades, é possível encontra-las hoje com até 11 velocidades, que multiplicadas pelo número de coroas no pedivela, teremos muitas marchas para mudar de maneira rápida e segura graças a criatividade dos engenheiros japoneses.

O mecanismo do Rapid Fire pode ser comparado a máquina de um relógio, dezenas de miniengrenagens e conjuntos de peças trabalhando harmoniosamente com a simples tarefa de puxar ou soltar alguns milímetros de cabo de aço, replicando a ação nos câmbios que efetivamente fazem a troca da marcha.

Se você nunca usou um Rapid Fire, peça para dar uma volta na bike de um amigo que tenha esses passadores de marcha, você vai se surpreender com a facilidade, agilidade, maciez e precisão nas trocas. Com certeza vai notar que não precisa ficar olhando para o câmbio tentando entender se a marcha entrou ou não, ou ainda movendo a alavanca de câmbio pra lá e pra cá tentando encaixar uma marcha, o Rapid Fire trabalha bem sincronizado com os câmbios e não te deixa em dúvida nem enroscado com as marchas da bike.

Quer saber mais? Venha ate uma das lojas Indy Bike e converse com nossos consultores.

Bom pedal!

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Economize dinheiro usando uma bicicleta elétrica para ir ao trabalho.

As bicicletas elétricas estão cada vez mais populares, e quem conhece sabe do conforto e praticidade que elas proporcionam. Preparamos esse comparativo para você entender melhor a economia que pode fazer usando a bike elétrica ao invés do carro para ir ao trabalho. Confira!

Como exemplo, vamos imaginar uma pessoa que vive a 15km do seu trabalho, perfazendo diariamente 30km de deslocamento em terreno plano e transito urbano leve. Se ele utilizar um carro com motor moderno que tenha um consumo de 12km/l, gastará por volta de 2,5L de gasolina por dia, ou cerca de R$ 15,00 com preço da gasolina a R$ 6,00 por litro.

Como comparativo, vamos considerar uma bicicleta elétrica Oggi BW 8.0, que tem bateria de lítio-íon de 418Wh de capacidade e confere uma autonomia de 60km para uso em terreno pouco acidentado, segundo medição da Oggi. Cada carga completa da bateria vai gerar um consumo de energia elétrica aproximada de 0,4Wh. Atualmente (Outubro de 2021), o custo da energia elétrica residencial em São Paulo é de aproximadamente R$ 0,80/KWh (desconsideremos a bandeira tarifária adicional), então cada carga da bateria da Oggi BW 8.0 custa aproximadamente R$ 0,32, e a carga será suficiente para 2 dias de ida ao trabalho e a volta. Ou seja, a bike elétrica consumirá R$ 0,16 de energia por dia.

Assim, a economia vai ser R$ 14,84 por dia. A cada mês de 22 dias úteis, a economia será R$ 326,48, e a cada ano a economia será de um pouco mais de R$ 3.900,00. Em 2 anos, a economia na gasolina vai pagar o custo da Oggi BW 8.0 de R$ 7.890,00 (preço de venda ao consumidor, base Outubro de 2021).

Fizemos um comparativo simplificado acima, considerando somente o combustível do carro e da energia elétrica da bicicleta. Num cálculo real, muitos outros fatores deverão ser considerados, como por exemplo: custos de compra, custos de manutenção (carro e bicicleta), custos de licenciamento anual (carro), custos de seguro (carro e bicicleta), etc.

Além da economia de combustível, a bicicleta elétrica ainda proporciona algumas vantagens indiretas, como menos tempo gasto no trânsito e uma melhor saúde.

Agora que você conhece melhor as bicicletas elétricas, que tal encontrar um modelo perfeito para as suas necessidades?

Venha conhecer uma Bike Elétrica na Indy Bike. Nossos consultores vão tirar todas as suas dúvidas. Aproveite!

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QUAL É A AUTONOMIA DE UMA BICICLETA ELÉTRICA?

A autonomia de uma bicicleta elétrica depende de vários fatores, tais como, a capacidade da bateria, a potência exigida do motor, o peso do condutor, etc. No entanto considerando alguns fatores standard podemos facilmente calcular a mesma.

Um ciclista em forma consegue produzir cerca de 150W ao pedalar com vigor, a mesma potência que o motor de uma bicicleta eléctrica necessita de fornecer para manter uma velocidade constante de 20Km/h em terreno plano sem auxílio.

Uma bateria de 36V e 10Ah tem uma energia disponível de 360Wh. Desta forma 360Wh/150w = 2,4 horas de funcionamento que a uma velocidade de 20Km/h permitem percorrer 2,4 x 20Km = 48 Km de autonomia.

Refazendo estes cálculos para incluir o esforço da pedalada e considerando que apenas contribuímos com 50W (uma pedalada de passeio) obteremos o seguinte. 360Wh/100W (150w-50W) = 3,6 horas de funcionamento que a uma velocidade de 20Km/h permitem percorrer 3,6 x 20Km = 72 Km de autonomia.

O que determina a autonomia da bateria é a amperagem – quanto maior ela for, maior sua autonomia.

Em relação à distância, com uma carga de bateria é possível percorrer de 30 a 60 Km, dependendo do modelo e do tipo da bike, além das condições de uso. Os modelos básicos e intermediários têm motor com 250 W e os demais são de 350 W.

A bateria possui um ciclo de vida que está diretamente relacionado à quantidade de recargas feitas e também ao seu envelhecimento natural, que ocorre independentemente do uso.

A bateria tem uma vida útil de aproximadamente 800 ciclos de carregamento, o que representa uma vida útil de média de 3 anos para quem usa diariamente a bike. A tecnologia de nossas baterias é atual e não existe o problema de efeito memória ou o chamado “viciar”, como acontecia com as baterias mais antigas. Isso permite que façamos recargas sem termos que aguardar o término da carga, podendo prolongar sua vida útil.

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Sensor de velocidade x Sensor de torque.

SENSOR DE VELOCIDADE

Um componente que é instalado no eixo do pedal e visa ativar o motor quando os pedais estão em movimento.

Existem dois tipos de sensores: sensores de movimento e sensores de torque

Sensores de movimento, também conhecidos como sensor de velocidade ou cadência, detectam movimento no eixo do suporte inferior.

Consiste em um disco magnético montado no eixo do suporte inferior e um captor fixo localizado na moldura da bicicleta.

O disco magnético composto por uma dúzia de pequenos ímãs gira com o eixo e o captor que é separado dele por alguns centímetros captura os impulsos criados por esses ímãs e envia a ordem para o controlador (cérebro de bicicleta) ligar o motor.

 

SENSOR DE TORQUE

Os sensores de torque dão a ordem de ligar o motor e são feitos através da pressão que exercemos com o pé no pedal.

Este sensor pode ser instalado em vários pontos do sistema, uma vez que a mesma força exercida pela pressão no pedal é transmitida para o eixo inferior do suporte, corrente e cubo da roda.

A principal diferença entre eles, é que o sensor de movimento mede a velocidade do pedal e dependendo disso atua o motor, por outro lado, o sensor de torque leva em conta o esforço que exercemos sendo o início do motor mais progressivo e de forma mais natural.

Outra diferença é que ter um sensor de torque não exigirá a parte do acelerador já que a reatividade é muito rápida, apenas pisando no pedal e colocando pressão sobre ele a bike começa a andar mais rápido.

Em vez disso, o sensor de movimento é altamente recomendável para quando você encontrar uma subida para tornar a reatividade do sensor mais rápida.

Finalmente outra diferença que definitivamente marca se colocar um sensor ou outro é o preço.

O sensor de torque é muito mais caro, por outro lado, o sensor de movimento ou cadência é muito econômico e para muitos usuários ele tem desempenho mais do que suficiente.

Além disso, esse tipo de sensor nos últimos anos melhorou consideravelmente graças aos novos controladores e ao aumento de ímãs tornando a resposta muito mais ágil.