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Como escolher o tamanho do quadro na hora da compra da Bike?

Existe diferença entre tamanho de quadro? Qual tamanho de quadro devo usar? Estas são duas perguntas recorrentes para alguns praticantes do ciclismo, principalmente para os iniciantes. Com a tecnologia oferecida atualmente pelos diversos fabricantes do meio, cada vez mais a bicicleta se torna o que muitos ciclistas descrevem: a extensão do corpo. No entanto, para isto, é necessário que se tenha em mente alguns aspectos, a fim de ajustar a bicicleta às suas preferências e necessidades.

O tamanho de quadro utilizado é de extrema importância para que você tenha conforto, desempenho e segurança. Podemos comparar este aspecto com a compra de uma peça do vestuário: se você comprar uma camiseta muito pequena, ela vai lhe apertar, causando desconforto e limitando sua mobilidade. Portanto, uma bicicleta com o tamanho ideal não vai lhe proporcionar apenas uma posição de pilotagem diferente, mas ergonomia, conforto, segurança e rendimento.

Unidades e tamanhos

 MTB

Geralmente o tamanho do quadro da bicicleta é expressado em polegadas ou centímetros. No caso do modelos para Mountain Bike, esta medida é encontrada pela distância do eixo do movimento central (onde é preso o pedivela) ao final do tubo vertical onde é inserido o canote/selim. O mais comum é encontrar estas medidas numéricas em polegadas. Confira abaixo:

15″

16″

17″

18″

19″

21″

Pode haver variações de fabricante para fabricante, como por exemplo o tamanho de quadro 15,5″. Alguns fabricantes podem também oferecer quadros maiores, como 23″, que em alguns casos é comercializado mediante encomenda.

Speed

Para esse tipo de bicicletas (ciclismo de estrada), as medidas são encontradas pela distância entre o eixo do movimento central (onde é preso o pedivela) até o ponto central de intersecção entre os tubos vertical (onde é inserido o canote/selim) e o tubo horizontal (popularmente conhecido por “varão”), ou, até o final do tubo vertical, variando de acordo com o fabricante. Os tamanhos são expressados em centímetros e partem de 46cm até cerca de 65cm.

Além dos tamanhos das unidades de medida em polegadas e centímetros, alguns quadros de Mountain Bike ainda podem ter a medida universal representada pelas letras “S”, “M”, “L” e “XL”, onde:

“S” (small – pequeno em inglês) representa os quadros de tamanho 15 à 16″;

“M” (medium – médio em inglês) representa os quadros de tamanho 17 à 18″;

“L” (large – grande em inglês) representa os quadros de tamanho 19″;

“XL” (extra large – extra grande em inglês) representa os quadros de tamanho 21″.

Estas siglas também podem ser utilizadas nos quadros Speed, porém variam de acordo com o fabricante.

Mas como saber qual é o tamanho ideal? Abaixo, explicaremos os indicadores utilizados para responder a esta pergunta.

Indicadores

Há dois indicadores para encontrar o tamanho de quadro ideal. O primeiro, que não é muito utilizado de forma individual, pois raramente produz um resultado absoluto, é a medida do cavalo, que é estabelecida através da distância dos pés até o meio das pernas.

No entanto, como tem fatores de conversão variáveis, além de produzir um resultado aproximado, não é amplamente utilizado no mercado. Para encontrar o tamanho de quadro ideal utilizando a medida do cavalo, é recomendada a contratação de um Fitter, profissional que realiza o Bike Fit, procedimento que consiste em montar uma bicicleta considerando todas as medidas, funcionando como um alfaiate ao confeccionar uma roupa sob medida.

O outro indicador e o mais utilizado atualmente para definir o tamanho de quadro ideal é a altura do ciclista. É preciso lembrar que as medidas de quadro de bicicletas de Mountain Bike e Speed (ciclismo de estrada) são diferentes, portanto, as combinações são diferentes.

Para as bicicletas de Mountain Bike, considerar:

Altura do ciclista: 1,65 até 1,71m – Tamanho de quadro 15″ ou 16″ (S);

Altura do ciclista: 1,72 até 1,76m – Tamanho de quadro 17″ ou 18″ (M);

Altura do ciclista: 1,77 até 1,82m – Tamanho de quadro 19″ (L);

Altura do ciclista: 1,83 até 1,90 ou mais – Tamanho de quadro 21″ (XL).

Para bicicletas de Speed (ciclismo de estrada), considerar:

Altura do ciclista: 1,50 até 1,60m – Tamanho de quadro 46 até 50 cm;

Altura do ciclista: 1,60 até 1,70m – Tamanho de quadro 50 até 53 cm;

Altura do ciclista: 1,70 até 1,80m – Tamanho de quadro 53 até 56 cm;

Altura do ciclista: 1,80 até 1,90m – Tamanho de quadro 56 até 59 cm;

Altura do ciclista: 1,90 até 2,00m – Tamanho de quadro 59 até 63 cm;

Altura do ciclista: 2,00m ou mais – Tamanho de quadro 63 ou maior.

Compatibilidade

Deve-se considerar também a compatibilidade do quadro com seus outros componentes, como garfo e rodas. Isso não quer dizer que um quadro 19″ vai suportar uma roda aro 29 e um quadro 15″ não, mas é preciso conferir se estes foram desenvolvidos para uso com determinados equipamentos.

A melhor forma de encontrar a bike que atende absolutamente às suas necessidades é procurar um Fitter e realizar um Bike fit. Este profissional estará apto para ajustar a sua bike de acordo com as suas características físicas, deixando seu equipamento “sob medida”. Alternativamente, existem ferramentas para auxiliar nesta questão. A estatura do ciclista é um indicativo comumente utilizado no mercado, pois produz um resultado eficiente. Para cada tamanho de quadro relaciona-se um intervalo de altura. Você pode tomar estes indicadores como base, procurando levar em consideração todos os fatores envolvidos na prática do ciclismo, como qual modalidade você pretende praticar, qual seu estilo de pilotagem, o que você procura e que resultados espera do seu equipamento, sem deixar de lado as questões de segurança e conforto.

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Dicas – 5 acessórios para bike que todo ciclista deve ter.

Quem gosta de andar de bicicleta sabe que ter os acessórios certos pode fazer toda a diferença. Seja na trilha ou na estrada, uma bike bem equipada é sinônimo de conforto e de segurança. O básico você já conhece: capacete, retrovisor, óculos ou viseira e luvas. Porém, há diversos outros itens que fazem toda a diferença para quem gosta de pedalar.

Pensando nisso, preparamos uma lista com os cinco acessórios para bike que não podem faltar nas suas pedaladas. Confira!

Faróis

Mesmo se você não tenha o hábito de pedalar à noite, os faróis são itens indispensáveis para a sua bike. Os faróis dianteiros e traseiros são itens obrigatórios de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro e são muito importantes para aumentar a sua visibilidade à noite e ao anoitecer, além de tornar a sua bike mais visível para outras pessoas e, principalmente, para outros veículos.

Para o farol frontal, opte por modelos com ampla visibilidade e luzes de LED, que são econômicas e eficientes.

Bolsa de selim

A bolsa de selim é um acessório indispensável para quem quer ter mais segurança na hora de pedalar. Ela pode ser usada para guardar uma câmara sobressalente, que é um item de segurança indispensável para quem pedala e, em alguns casos, sobra espaço até para uma bomba de ar compacta.

Além disso, você pode levar adesivos de remendo para reparos rápidos nos pneus e o kit de ferramentas — outro acessório para bike indispensável.

Kit de ferramentas

Um ciclista bem prevenido não fica a pé. Por isso, é importante manter um kit básico de ferramentas na bike. Você pode optar por kits de ferramentas no formato canivete, que possuem todos os itens que você precisa para fazer um reparo emergencial na sua bike, ou kits com várias peças.

Os modelos multiuso do tipo canivete, em geral, são mais práticos para carregar na bike. Além do kit de ferramentas, também é bom carregar um canivete suíço — principalmente se você pratica mountain bike e vive pedalando em trilhas.

Bomba

A bomba de ar complementa o rol de acessórios para bike indispensáveis para a sua segurança. Há modelos bem compactos que podem ser armazenados na bolsa de selim ou afixadas em um suporte no quadro da bicicleta.

Dê preferência para os modelos de bomba com trava de válvula de câmara, que possam ser usadas em bico grosso ou fino. Os modelos double shot são uma alternativa eficiente e compacta.

Hidratação

Levar uma garrafa de água é fundamental em qualquer pedalada, concorda? Mas não caia na tentação de comprar um suporte qualquer. Dê preferência para modelos de fácil encaixe, leves e resistentes.

Já a garrafa — também chamada de caramanhola — deve ter o bico largo, ser fácil de abrir e fechar e ser de um material que não dá cheiro ou gosto na água.

Outra opção para pedaladas longas é a bolsa de hidratação: uma mochila térmica com uma bolsa d’água interna e um tubo que fica preso nas alças, ao seu alcance.

Além desses acessórios, também vale a pena investir em um ciclo-computador para registrar as suas pedaladas e acompanhar sua performance. Com essas dicas de acessórios para bike você vai pedalar com mais conforto e segurança.

Visite a Indy Bike. Temos toda a linha de acessórios e roupas, além de uma oficina especializada para você pedalar com mais segurança.

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Como escolher sua primeira bike

Saber o que você quer da bicicleta é passo mais importante para a escolha da sua companheira do asfalto ou das trilhas.

Entrar hoje em uma loja de bicicletas é como escolher o carro na concessionária. Tipos, modelos, tamanhos e acessórios existem aos montes e para todos os bolsos. A melhor bike, no entanto, deve ser aquela que mais se adequa à forma como você pretende usá-la. Além de ter um custo condizente com o seu bolso, até porque se a ideia é investir na sua primeira bike não é bom gastar aquela fortuna. Uma bicicleta ruim ou que não condiz com o uso que fará dela é o primeiro passo para você deixá-la encostada, acumulando poeira.

Saiba o que você quer para sua bicicleta

A primeira escolha é a mais simples. Se o seu objetivo for treinar ou fazer uma atividade aeróbica complementar à musculação, você poderá optar pela mountain bike ou pela de estrada. A primeira é um curinga do ciclismo. Encara desafios em qualquer terreno e condição, até na cidade. Ela conta com uma coroa a mais na transmissão da corrente (o menor círculo da frente, de 22 dentes), que permite reduzir a força na pedalada, principalmente nas subidas. Já a de estrada potencializa a velocidade, priorizando o desempenho, e deve ser o foco de quem busca um treinamento regular e resistência aeróbica. Como o nome sugere, exige pisos nivelados como o asfalto.

Agora, se o propósito for apenas dar um giro nos fins de semana ou usá-la como meio de transporte na cidade, os modelos híbridos, as bicicletas urbanas, com geometria mais simples, bagageiro e guidão alto (que favorece o conforto), e mesmo as mountain bikes podem ser opções mais acertadas.

Ao definir o tipo de bicicleta, é importante analisar os seus componentes antes da compra. A qualidade e o equilíbrio entre elas variam muito, determinando o valor final do veículo, que pode variar mais de 200%. Quanto mais leves e resistentes, mais caras. A recomendação dos especialistas é: pense em gastar 10% a mais, nunca 10% a menos.

Sob medida

Bicicletas grandes demais ou pequenas para o seu tamanho podem ser causa de dores e desconforto. Não adianta comprar uma bicicleta muito cara se ela for do tamanho errado. Perde-se rendimento e possíveis dores podem fazer você parar de pedalar. Por isso, muitas lojas especializadas oferecem o serviço de bike fit, ajuste da bicicleta ao tamanho do usuário. O tamanho correto do quadro, o ajuste da altura do selim, a distância do guidão, do pedivela e de outros componentes, além de prevenir lesões, aumentam o conforto e o prazer de pedalar. Confira alguns ajustes importantes:

Guidão

Baixo, ele favorece o rendimento (no caso de uma bike de estrada). No entanto, pode causar tensão na região lombar e no pescoço, tanto no trapézio quanto na cervical, além de sobrecarregar os tríceps. Alto, o guidão aumenta o conforto e também a resistência do corpo ao ar. Embora muitos usem o antebraço como medida entre o selim e o avanço (ou mesa), a prática é controversa. Alguns especialistas preferem usar o joelho como referência. Sentado na bike, com um dos joelhos à frente e apoiado no pedal (paralelo ao chão), a patela deve estar alinhada ao eixo do pedal. Já o guidão deve bloquear a visão do cubo (centro) da roda da frente, de forma a não causar uma hiperextensão no pescoço.

Quadro

O tamanho de uma bicicleta está relacionado diretamente ao seu quadro. Se muito curto, ele gera insegurança e desequilíbrio; se longo, pode ocasionar dor na região lombar. Para encontrar o tamanho certo de quadro, deve-se medir o “cavalo” do ciclista – que vai do início da região interna da coxa até o pé. Com essa medida, faça a seguinte conta:

  • Em bike de estrada: multiplique a altura do cavalo por 0,65. O resultado é dado em centímetros.
  • Em mountain bike: subtraia 10 cm da altura do cavalo e divida por 2,54 (uma polegada). O resultado é em polegadas.

 Selim

É o banco da bicicleta. Quando muito alto, força a virilha e as panturrilhas, esticando o tendão calcâneo e dificultando a descida da bike. Se baixo, força demais a patela, os ligamentos e tendões e prejudica a potência da pedalada. Mantenha-o na altura da crista ilíaca da bacia. Quando sentado, a perna deve ficar estendida, mas relaxada, com o calcanhar apoiado no pedal. Para se certificar, pedale para trás nessa posição. Se o quadril se movimentar, é porque o selim ainda está alto.

Aproveite bem essas dicas. A Black Friday está chegando e a Indy Bike vai preparar boas ofertas para você adquirir sua bike. Aguardem!

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Bicicletas elétricas. Sustentáveis e ideais para as cidades.

Cansado de dirigir nas ruas das cidades? Ou, se não dirige, cansado do desconforto dos ônibus, trens em vagões de metrô? Cada vez mais uma alternativa excelente parece ser a bicicleta elétrica. Prática, fácil de dirigir e ágil, a bike elétrica leva você ao trabalho, ao shopping e aonde você quiser, com rapidez e sem incomodação.

As bicicletas movidas a eletricidade são ecologicamente corretas. E não precisam de licenciamento, nem é necessária habilitação para dirigi-la.

As e-bikes são hoje unanimemente tidas como uma das melhores alternativas de mobilidade urbana. E, seguindo tal raciocínio, uma das principais ferramentas para melhorar o trânsito nas grandes cidades.

Dos tipos de bike elétrica, as com pedal assistido vão permitir a você continuar fazendo exercício sempre. O propósito do motor elétrico é auxiliar o ciclista quando lhe faltam pernas, pulmão ou condicionamento. Seu objetivo é tornar o esforço desnecessário praticamente inexistente, e assim proteger o corpo do ciclista de lesões e riscos.

Como funciona

 As bicicletas elétricas com pedal assistido têm funcionamento simples: um pequeno motor elétrico impulsiona a roda traseira, e você pode pedalar ao mesmo tempo. Os motores têm potência entre 250 e 880 watts e são movidos por baterias recarregáveis. Para entender o tamanho do motor: os liquidificadores têm potências entre 500 e 1.000 watts, alguns são mais potentes que as bikes mais fortes.

Uma noite é suficiente para carregar a bateria

Todas e-bikes vêm com carregador. Basta conectar na bateria e na tomada e deixar durante a noite. É importante que seu percurso diário seja menor que o permitido pela autonomia. Detalhe: baterias comuns, de chumbo, podem ficar viciadas e perder carga rapidamente após 100 carregamentos. Baterias de lítio suportam mais de mil carregamentos sem problemas.

Cuidados

Mas fique atento, você sabe que o trânsito não é fácil. E para curtir ao máxima sua bike, elétrica ou não, são necessários cuidados importantíssimos com a segurança. Veja estas dicas:

1 – Sempre use capacete.;

2 – Mantenha a atenção durante todo o tempo;

3 – Não tenha pressa, mantenha um ritmo constante. Siga o fluxo;

4 – Respeite as regras de trânsito – sempre, sem exceção;

5 – Sinalizar é o mais importante – com os braços ou com as setas, informe aos demais se você vai parar, mudar de direção ou pista;

6 – Nunca ande na contramão na ciclovia;

7 – Não use fones de ouvido, você precisa ouvir o trânsito;

8 – Não pare sem avisar, alguém pode bater em você;

9 – Calçada é para pedestres, nunca a use com sua bike;

10 – Observe o movimento dos motoristas e cuide de aberturas de portas de carros estacionados.

11 – Revise e faça a manutenção de sua bicicleta

 

Sempre tenha cuidado e atenção na hora de pedalar!

Quer saber mais sobre as bikes elétricas? Consulte a Indy Bike!

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Revisar a suspensão nos primeiros 6 meses de uso pode aumentar a vida útil.

Pequenos cuidados podem acrescentar muitos anos de vida para a suspensão dianteira. Observar as recomendações do fabricante e fazer a manutenção preventiva são essenciais para garantir longevidade a esse componente fundamental para a boa performance de qualquer mountain bike.

Em geral, as marcas consagradas recomendam a primeira revisão após 50 horas de uso. Essa quantidade de horas equivale a aproximadamente seis meses de uso por um ciclista que pedala com frequência.

Mesmo as bikes que ficam paradas por longos períodos também devem passar pela revisão das 50 horas, pois os retentores podem estar trincados pelo ressecamento natural do material e abrir caminho para a sujeira no interior da suspensão.

Na prática, a revisão é uma manutenção preventiva que inclui a substituição dos retentores e anéis de vedação, além da limpeza e lubrificação das canelas e da parte inferior da suspensão. Algumas suspensões trabalham com uma pequena quantidade de óleo dentro das canelas, nesse caso o óleo é trocado.

Todas as marcas oferecem um kit de reparo para essa revisão com retentores e anéis de vedação. Muitas bike shops e revendedores autorizados oferecem o kit para venda. Consulte o site do fabricante e faça contato com o revendedor autorizado no Brasil para sua marca de suspensão.

Canelas sensíveis

Retentores danificados permitem a entrada de água e partículas de areia e terra que ficam alojadas na bucha deslizante e, consequentemente, aceleram o desgaste do metal das hastes, que são a parte mais sensível de uma suspensão. Uma vez riscadas, estão condenadas à sucata, pois os riscos permitem o vazamento de ar e inutilizam a suspensão.

Nessa primeira revisão, o mecânico especialista vai identificar esses e outros eventuais problemas que podem danificar de modo irrecuperável a suspensão.

Hastes sempre limpas

Enquanto não chega o momento da primeira revisão preventiva, o ciclista deve seguir algumas recomendações básicas para evitar o desgaste prematuro da suspensão. A principal atenção é com a limpeza das hastes na parte visível das canelas, que devem ser limpas com um pano seco após cada pedalada.

Após pegar barro, é recomendado que o ciclista limpe a região das canelas assim que for possível para evitar o ressecamento da lama.

Mas atenção:

Esse serviço exige experiência avançada em mecânica e ferramental especializado. É recomendado que essa manutenção seja feita por profissional treinado e qualificado. Além do ferramental, é necessário o uso de lubrificantes e materiais de limpeza específicos.

A Indy Bike tem mecânicos capacitados e treinados para atender você. Consulte-nos!

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Você sabe como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como trocá-las corretamente?

Saber usar corretamente as marchas de uma bicicleta é essencial para o seu bom desempenho, mas muitos ciclistas iniciantes têm dúvida de como fazer o seu uso de forma adequada. Muitos não entendem nem mesmo como funciona o sistema de transmissão em uma bike e esse é o primeiro passo para aprender a utilizá-lo.

Por isso, vamos explicar como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como fazer a troca de marchas de forma correta.

Relação de marchas

Uma bicicleta pode ter 18, 21, 24, 27 ou 30 marchas. A quantidade determina o número de velocidades que a bicicleta terá atrás e na frente. A influência dessa quantidade não está relacionada à qualidade da bicicleta, mas com o uso que for dado a ela pelo ciclista e a cadência que se busca, podendo haver um número ideal que se adeque mais às suas necessidades.

Por exemplo, ambientes urbanos, com poucas variações de terreno, exigem menos marchas do que ambientes montanhosos, nos quais há maior número de aclives e declives, além de o solo poder ser mais acidentado.

Outro ponto é o preparo do próprio ciclista. Um iniciante tende a ter maior dificuldade em realizar uma subida muito íngreme e mudar para uma marcha mais suave, que demande menos esforço, pode facilitar seu trajeto. Já um atleta mais preparado pode querer enfrentar as dificuldades de um aclive acentuado e não precisa fazer essa mudança de marcha.

Alavancas de mudança ou passadores

Os passadores são as pequenas alavancas situadas no guidão da bicicleta. A alavanca do lado esquerdo aciona o câmbio dianteiro, enquanto a alavanca do lado direito aciona o câmbio traseiro. Algumas bicicletas possuem apenas o câmbio traseiro, tendo somente uma alavanca no lado direito do guidão.

A alavanca do lado esquerdo possui entre uma a três posições, enquanto a alavanca do lado direito varia em quantidades maiores. A multiplicação entre a quantidade de posições dos dois lados define o número total de marchas que a bicicleta possui.

Sistema de câmbio simples e indexado

Há dois tipos de sistemas de câmbio: o simples e o indexado. A diferença é que, no sistema indexado, quando o ciclista muda a posição das alavancas, a corrente move-se exatamente para o lugar em que deve estar na próxima marcha.

Já no sistema simples é o ciclista quem deve acertar a posição da corrente ao mover as alavancas. Caso a corrente fique na posição errada, o ciclista a sente enroscando e fazendo muito barulho ao pedalar.

Passagem de marchas

Você já sabe que o passador do lado esquerdo move o câmbio dianteiro, também chamado de coroa, e que o passador direito move o câmbio traseiro, também conhecido como cassete ou catraca.

A sequência das marchas parece um pouco confusa de se entender a princípio, portanto não há necessidade de tentar decorar. Apenas testando você entenderá qual é a marcha que melhor serve ao que você está precisando no momento.

Como exemplo, numa bicicleta de 21 marchas, que é a mais comumente encontrada no mercado, você tem 3 velocidades dianteiras e 7 velocidades traseiras. A sequencia de marchas para este caso seria 1-1 / 1-2 / 1-3 / 2-2 / 2-3 / 2-4 / 2-5 / 2-6 / 3-5 / 3-6 / 3-7.

É preciso saber que você deve combinar o câmbio da frente com o de trás para obter uma marcha mais leve ou pesada. As duas primeiras posições traseiras com a primeira dianteira trazem uma marcha mais leve; as três últimas posições traseiras com a última dianteira proporcionam uma marcha mais pesada; e as posições mais centrais traseiras com a posição do meio dianteira geram marchas de peso mediano.

Se mesmo após estas dicas você ainda considerar as mudanças de marcha na bicicleta um assunto complicado, procure a Indy Bike e converse com um de nossos consultores, ele vai ajudar você com essas dúvidas. Boas pedaladas!

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O que fazer em caso de quebra de gancheira ou de corrente

Quem nunca teve problema com a gancheira ou a corrente da bicicleta durante um pedal? Mas e aí, o que fazer: interromper o pedal ou reparar sozinho? Adiantamos que, sim, é possível fazer os ajustes por conta própria, desde que você tenha o conhecimento teórico e a prática para tais consertos.

Mas o que causa a quebra da gancheira e corrente?

É basicamente o desgaste, aliado à falta de cuidados e de manutenção preventiva, que provoca a quebra da gancheira ou da corrente da bicicleta.

Quando este desgaste acontece na corrente, que é a principal parte da transmissão da bicicleta, ele gera impacto negativo em todas as peças que funcionam em conjunto com a corrente – como o cassete, câmbio e coroa. Além disso, pode causar vibração no cubo, além de deteriorar a roldana do câmbio, que em contato com a corrente gera uma trepidação.

Se o problema for na gancheira, diferente do que grande parte dos ciclistas acreditam, ela não quebra apenas quando amassada ou batida. A gancheira pode parecer em perfeito estado e alinhada, mas se o câmbio e a corrente estiverem desgastados, na hora em que você pedalar no maior pinhão, colocar na marcha mais leve e fazer força, vai acabar aplicando um torque muito alto. E é exatamente isso que pode acabar desalinhando a gancheira, por ela não ter mais uma estrutura física adequada.

Quando falamos de falta de cuidados, são algumas pequenas coisas, como:

1 – deixar a bicicleta no chão com o câmbio traseiro para baixo;

2 – deixar a gancheira, o câmbio e a corrente encostarem no lugar em que parou;

3 – depois de ter uma queda acidental, não levar para o seu mecânico de confiança para uma revisão.

Tudo isso, além da falta de manutenção preventiva, vão causando problemas em sua bicicleta. Podem ser superficiais, mas ao mesmo tempo podem ser muito graves. Por isso, a manutenção preventiva é a forma mais adequada e mais barata para você ter uma vida útil maior da sua bike. É também a melhor opção se você não deseja estragar o seu dia de lazer.

Quais ferramentas são necessárias para levar com você e salvar o pedal?

Uma delas, essencial para o pedal e suficiente para você fazer os reparos básicos e continuar pedalando, é um canivete multi-uso. Ele atende perfeitamente suas necessidades durante as emergências, pois vem com chaves allen, Philips, chave de corrente, espátulas, alinhador de pistão e outras mais.

Porém, para saber fazer o uso correto das ferramentas, para que e por que utilizá-las, é preciso conhecimento técnico, que é a outra ferramenta de que você irá precisar para pedalar mais tranquilo, com autonomia e segurança.

Aqui vai uma dica de ouro: tenha sempre uma gancheira reserva!

A gancheira da bicicleta tem papel importante na segurança do quadro, impedindo que ele se quebre, pois ela quebra para o quadro não se deteriorar e não causar acidentes mais graves. E, assim como você deve ter o kit de emergência do pedal, com itens para reparo de pneus, por exemplo, além das ferramentas, é muito importante ter também uma gancheira reserva.

Além de ser uma solução mais barata e melhor do que qualquer gambiarra, é leve, pequena e pode ser levada como chaveiro, ou na bolsa de selim. Caso haja problemas durante o pedal, o indicado é fazer a substituição da gancheira e não o realinhamento dela, que vai te permitir continuar o pedal até chegar numa oficina de bikes.

Para alinhar novamente a gancheira, são necessárias ferramentas adequadas e um mecânico capacitado para tal ajuste. Agora, se você resolve fazer isso sem o equipamento certo, pode acabar estragando sua bike, causando prejuízo maior. Por isso, tenha sempre uma gancheira de reserva!

Procure sempre uma oficina de sua confiança para tratar de sua bike. Procure a Indy Bike!

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Como transportar sua bike com segurança?

Uma viagem pode ser uma excelente oportunidade para pedalar por novos caminhos e conhecer mais a fundo o lugar onde está! Mas para a diversão começar é preciso saber as formas de transportar sua bike com segurança.

No carro

Suporte de traseira

É o suporte mais barato para carregar sua bike. Prende-se o suporte ao porta malas do carro usando fitas e a bike fica amarrada no suporte. Este é um tipo de suporte que quebra um bom galho! Tem muita gente que anda centenas, até milhares de km transportando a bike neste tipo de suporte. Mas não é o mais prático nem o mais seguro.

Não é muito prático porque você precisa colocar tudo o que gostaria no porta malas e depois prender o suporte e amarrar a bike e se esqueceu de colocar alguma coisa no porta malas ou precisar tirar, pronto, vai ter que desfazer tudo e isso acontece!

Pela nossa legislação nada pode tampar a placa do carro, então se o suporte ou a bike o fizerem, você precisa amarrar uma outra placa na frente da bicicleta. As luzes de freio, pisca e etc. também não podem ser obstruídas, caso isto aconteça vai ter que comprar um suporte de placa com luminoso para colocar sobre a bike.

Suporte de engates

Este é um tipo mais seguro que o anterior porque o suporte fica preso ao engate ou reboque do carro. Normalmente eles ficam bem firmes. Como os engates são projetados para puxar carretas, uma bike não oferece carga suficiente para correr o risco de soltar. Existem vários tipos de suporte de engate, desde os mais simples que são idênticos aos anteriores, porém preso ao engate, até uns bem sofisticados com placa, luz de freio, seta e que dão muito pouco trabalho para colocar no engate e para prender as bicicletas.

Rack de teto

Uma solução definitiva para transportar sua bike, que ficará sempre instalado e pronto para ser utilizado. Ter um rack de teto é uma comodidade enorme para quem transporta a bike com frequência. Você tem o trabalho de instalação uma única vez e pronto. Normalmente eles ainda são mais fáceis de prender a bicicleta que os racks de traseira. Uma outra vantagem dele em relação aos demais é em uma batida traseira. Se alguém na estrada ou cidade bater na traseira do seu carro, suas bikes estarão protegidas no teto do carro. O inconveniente fica por conta do preço, toda vez que trocar de carro, terá que trocar o rack (porém as canaletas que carregam a bike podem ser aproveitadas em todos os carros). Na estrada, quando o vento está muito forte, também é possível sentir uma perda de dirigibilidade e um aumento no consumo de combustível. Neste tipo de suporte o preço também influi na qualidade, quanto mais caro, mais fácil de prender a bike e mais firme ela fica.

Enfim qual a melhor opção?

Seu bolso e a quantidade de vezes que você usa que irão dizer. Todos os métodos de transporte citados aqui funcionam. Uns são muito fáceis de prender a bike e ela fica muito segura, mas custam mais caro que muitas bicicletas. Outros são muito mais baratos, mas dão muito mais trabalho para colocar e você vai ter que ficar conferindo de tempos em tempos se tudo está bem preso. Caso use muito, tenha uma bicicleta com alto valor pessoal para você e está com o orçamento mais folgado, não tenha medo em investir mais em um suporte de primeira linha, eles realmente são muito bons. Mas se seu orçamento é limitado, vai usar o suporte só nesta viagem, sua bicicleta não é tão cara assim, um mais simples cumprirá a tarefa de leva-la com segurança até o seu destino final.

Caso ainda esteja em dúvida, consulte uma boa loja de bicicletas até encontrar a melhor solução de acordo com o seu orçamento.

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Como prevenir pneus furados

Há poucos sentimentos tão frustrantes quanto o de perceber que você está a muitos quilômetros de casa e o pneu da sua bike está murchando. Você aumenta a força na perna e segue mais um pouco, mas é inevitável – seu pneu está furado.

Mas se você tomar as precauções certas, pode aumentar suas chances de sair neste cenário desanimador. Embora existam maneiras bem rápidas de reparar um pneu furado, a melhor maneira de continuar rodando é evitar o furo, o que começa bem antes de você subir na bike.

Antes de pedalar

Quando você está se preparando para uma pedalada, seja no asfalto ou na trilha, dedique um tempo para inspecionar os pneus, buscando detritos como pequenas pedras pontiagudas ou vidros que podem ter penetrado na borracha. Mesmo que algum objeto desse tipo não tenha perfurado o pneu, fazer mais força sobre ele ou algum impacto pode forçá-lo mais adentro, furando a câmara. Ao remover esses potenciais problemas, as chances de furo já diminuem muito.

Garantir que os pneus estejam com a pressão adequada também é muito importante. O motivo mais comum para furos em pneus é a baixa pressão. Verifique na lateral do pneu qual é a pressão recomendada pelo fabricante. Normalmente, bikes speed têm seus pneus inflados entre 90 e 130 PSI, enquanto os pneus de mountain bikes ficam entre 30 e 50 PSI.

A maioria das bombas possui um medidor da pressão do pneu, então fique de olho para não colocar pressão demais também.

Tipos de furo

Existem algumas diferenças entre os furos que podem deixar um ciclista na mão, mas muitos deles são fáceis de evitar.

Se o pneu está inflado abaixo do mínimo recomendado, ao passar com a bike sobre pedras, meio fio ou bordas pontiagudas, a parede do pneu é forçada entre o aro e o objeto do impacto, o que causa pequenos furos na câmara.

No entanto, se o pneu estiver muito inflado, ele pode explodir ou a câmara pode sair pela borda do pneu.

Um furo que lentamente diminui a pressão do pneu também pode ocorrer. Ele faz com que você tenha de inflar o pneu com frequência. O problema desses furos é a dificuldade em encontra-los, já que são muito pequenos. Na maioria dos casos, compensa trocar a câmara por uma nova.

Os pneus corretos e os acessórios

Você também pode reduzir as chances de ganhar um furo por escolher um pneu que seja desenvolvido para resistir a furos. Muitos pneus possuem reforços que aumentam a proteção da câmara.

Você também pode amentar a proteção dos pneus instalando fitas anti-furo no pneu, que impedem a passagem de objetos pontiagudos para a câmara. Fica um pouco mais difícil tirar e colocar a câmara ao utilizar essas fitas. Existem também os selantes, que impedem o ar de sair pelos furos, pois os veda assim que se abrem.

Se você não quiser comprar pneus reforçados, pode optar por colocar câmaras mais resistentes. Muitos ciclistas concordam que este é o método mais barato e fácil de aumentar a durabilidade dos pneus e a resistência contra furos.

Reparando

Quando você troca um pneu furado, é crucial encontrar o furo e eliminar as chances de que isso ocorra de novo. Para fazer isso, localize o furo na câmara e depois localize o local correspondente no pneu, procurando por objetos pontiagudos, rachaduras ou outros danos. Como regra geral, sempre verifique a parte interna do pneu antes de colocar uma câmara nova, para evitar perder esta última caso haja algum objetivo perfurante.

Ao instalar uma câmara nova, faça com calma e paciência para diminui a chance de furá-la. Certifique-se de que a câmara está nivelada com o interior do aro e do pneu e distribuída uniformemente.

Fique atendo a essas dicas e tenha mais segurança e tranquilidade ao pedalar.

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Lubrificante à base de cera ou cerâmico: Qual o melhor?

Ambos possuem propriedades lubrificantes, sendo que sua resistência a água irá variar de acordo com suas distintas fórmulas. Quimicamente falando, as ceras são de origem animal e/ou vegetal (como as parafinas derivadas do petróleo), exatamente como as ceras utilizadas em velas, cosméticos ou pintura. Esta cera é submetida a um processo de modificação mediante aditivos (cera microcristalina, goma, polietilenos, etc.), para proporcionar propriedades elásticas e adesivas, segundo o objetivo que se busque. A cera é misturada com água, sendo que a maior ou menor viscosidade do lubrificante será determinada pela quantidade da água em sua fórmula. Após a aplicação, uma vez seca, permanece aderida na corrente da bicicleta, razão de sua durabilidade.

Já os lubrificantes cerâmicos incorporam, além de componentes graxos (óleos sintéticos ou minerais), partículas de cerâmica, um material inorgânico que, uma vez submetido a processos térmicos, proporciona uma alta resistência mecânica à compressão. Devido isto, costuma ter resultados superiores a outros revestimentos como o Teflon na hora de resistir a pressão entre a corrente e o cassete/coroas, com uma estrutura que aguenta muito tempo sem quebrar ou separar, proporcionando uma proteção mais duradoura do que no caso de lubrificantes comuns. Como as partículas cerâmicas são mais pesadas que o lubrificante do frasco, é necessário agitar vigorosamente o mesmo antes de utilizá-lo.

Qual é o melhor?

Dependerá basicamente das preferências e necessidades de cada tipo de usuário. Em teoria, ambos os tipos de lubrificantes são muito duráveis e mantém a transmissão (cassete, corrente e coroas) limpa por muito mais tempo do que quando se utilizam lubrificantes convencionais. Em geral (com certa margem de diferenças entre marcas), as ceras são mais duradouras, graças a sua elevada viscosidade. Já no caso dos lubrificantes cerâmicos, por serem mais líquidos, mantém a transmissão mais limpa, porém duram menos que as ceras. Em ambos casos, especialmente no caso das ceras, é muito importante seguir as instruções de aplicação, começando por aplicar sobre a corrente completamente limpa e seca. Produtos de limpeza à base de derivados de petróleo, como diesel e querosene não são recomendados, pois deixarão na corrente uma camada que impedirá a correta aderência da cera ou das partículas cerâmicas.

Fonte: MTB Brasília