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A hora certa para trocar a corrente.

Há muito se discute esse assunto em lojas, oficinas ou nos bate-papos nas trilhas e estradas.

Dizem as “lendas” que o ideal e trocar a corrente a cada intervalo de mil quilômetros. Então, vamos ver se essa teoria faz algum sentido?

Duas pessoas utilizam suas bicicletas por mil quilômetros, ambos têm a mesma massa corporal, peso e bicicletas idênticas.

No entanto, uma utiliza a bicicleta em região montanhosa e não realiza limpeza e lubrificação periodicamente. A outra vive na orla e só realiza percursos planos e, no entanto, realiza manutenção na transmissão da bicicleta com frequência e mantem a corrente sempre lubrificada.

Porém, com esses dois exemplos ainda não é possível avaliar o desgaste da corrente.

Vamos a alguns dos fatores de influência no desgaste de uma corrente:

  • Lubrificação
  • Peso corporal do usuário
  • Relevo do terreno
  • Limpeza e manutenção dos componentes
  • Estilo da pedalada (passista ou socador)
  • Volume de quilometragem

Esses são alguns dos pontos que influenciam diretamente no desgaste não só da corrente, mas da bicicleta como um todo. Porém, a corrente é um item de suma importância já que é responsável por transmitir a força aplicada nos pedais até a roda traseira gerando movimento.

Isso gera tremendo estresse na corrente e por isso demanda cuidados especiais como a checagem periódica do desgaste, limpeza e lubrificação.

Como medir

Alguns fabricantes de correntes e a maioria dos fabricantes de ferramentas para bicicletas desenvolvem equipamentos específicos para identificar o nível de desgaste das correntes.

As formas de medição são diversas e variam de caso a caso dependendo do fabricante da ferramenta. Minha sugestão é sempre seguir a recomendação do fabricante da corrente para a escolha da ferramenta.

É importante ressaltar que conforme a corrente se desgasta ela desenvolve maior folga lateral e se estira com isso o ajuste do câmbio se torna mais difícil.

Isso porque quanto maior essa folga, maior a flexibilidade lateral da corrente e quando o câmbio é acionado se movendo lateralmente, a flexão da corrente permite que ela se mantenha no mesmo pinhão. Isso causa falta de precisão e ruídos na corrente.

Não é raro ouvir que exista falta de precisão nas mudanças e com a simples substituição da corrente há uma melhora considerável na velocidade e precisão das trocas.

Outro ponto muito importante é verificar o desgaste das coroas. Para isso também existem ferramentas, porém, raramente são encontradas e a precisão dessa ferramenta é contestável, portanto, não iremos nos aprofundar. Por isso, nossa sugestão é sempre procurar um especialista para avaliar o estado do equipamento e, dessa forma, evitar gastos desnecessários.

Quando algum dos outros componentes da transmissão está excessivamente gasto, ele também não irá combinar com os demais, causando situações perigosas, como quando se aplica maior força nos pedais e a corrente pula nas coroas ou cassete, podendo provocar acidentes.

As correntes gastas podem se romper causando, além do risco de acidentes, uma grande dificuldade para finalizar o trajeto desejado.

Compatibilidade

Outro ponto importante é que cada fabricante constrói uma corrente específica para seu grupo de peças. Claro que a maioria dos fabricantes de corrente afirma que suas peças são compatíveis com as mais diversas marcas de componentes, porém, para assegurar um bom desempenho, a orientação destes fabricantes é combinar correntes originais a seus respectivos conjuntos de transmissão.

Lembre-se também de que independentemente de um fabricante terceirizar a fabricação das suas correntes, isso não significa que outra corrente feita na mesma fábrica, mas com outro desenho, irá funcionar adequadamente. Ao substituir a corrente, procure respeitar a orientação do fabricante e de preferência procure um especialista, assim poderá evitar danos ou combinações incorretas.

Diferentes fabricantes utilizam formas distintas para o fechamento da corrente, utilize sempre a maneira indicada pelo fabricante.

Alguns utilizam pinos conectores tipo ampola (pinos com dois estágios descartáveis) ou junções rápidas conhecidas como emendas. Nunca misture as formas de fechamento, lembre-se de que a conexão de uma corrente é um ponto crucial e não permite adaptações ou emendas mal feitas.

Lubrificação

Os tipos de óleo mais populares que temos no mercado são o seco e o úmido. Use o úmido para períodos chuvosos ou trilhas com passagem por rios ou poças de lama.

Já o óleo seco é para uso em períodos de estiagem, quando há muita poeira no trajeto, mas não “encharque” a corrente com óleo, pois o excesso irá atrair sujeira e formar uma espécie de pasta formada por óleo velho com fragmentos de metal e sujeira que é altamente abrasiva e irá ajudar a desgastar todo o conjunto. Limpe bem as polias do câmbio e transmissão para evitar o acúmulo dessa pasta.

Mantenha a manutenção da sua bike sempre em dia para que possa desfrutar melhor de seu equipamento. Venha conhecer a oficina especializada da Indy Bike e faça sua revisão com quem entende de bike!

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Dicas para evitar furos no pneu da bicicleta.

Mesmo andando somente no asfalto, os furos em pneus de bicicletas, tanto urbana quanto de estrada, são praticamente inevitáveis. Afinal, ruas e rodovias estão sujeitas a todo tipo se sujeira e detritos que podem facilmente atravessar um pneu.

Em uma bicicleta urbana, a própria construção mais robusta do pneu ajuda a prevenir furos. Porém, se você utiliza uma estradeira com pneus de desempenho mais elevado, as chances de sofrer uma perfuração na câmara aumentam consideravelmente. Em ambos os casos existem algumas dicas que podem ajudar a reduzir a frequência deste acontecimento tão desagradável.

Evite os cantos

Mesmo sendo impossível evitar todos os detritos, evitar alguns locais de risco como sarjetas e cantos da pista reduzem bastante a ocorrência de furos. Lembre-se que o fluxo de veículos joga a sujeira para as laterais da pista e que guias ou muretas evitam que ela se disperse. Na cidade, o mesmo vale para a sarjeta. Via de regra, quanto mais perto do canto, mais suja é a pista.

Cuidado com a água

Andar em locais molhados aumenta a quantidade de furos já que a água funciona como lubrificante, facilitando a penetração de objetos pontiagudos nos pneus. Além disso, poças de água podem esconder buracos que causam a temida “mordida de cobra” nas câmaras. Por isso, a não ser que seja realmente necessário, evite sair na chuva. Afinal, além de aumentar bastante o desgaste de todo o equipamento ela ainda aumenta suas chances de furos e tombos.

Diferentes Pneus

Como você deve ter percebido, existem inúmeros modelos de pneu, cada com uma característica diferente. Alguns são mais pesados e resistentes, outros mais leves e velozes. Porém, além do peso, camadas extra de proteção contra furos também aumentam o atrito interno do pneu, o que resulta em uma maior resistência a rolagem e menos facilidade em se manter a velocidade.

Para o pedal urbano, o ideal é apostar em modelos com grande resistência a furos. Para treinar na estrada, muitas vezes a tranquilidade de não furar compensa uma pequena redução na velocidade. Porém, diferente da cidade, convém escolher um modelo que oferece um desempenho razoável mesmo que seja só para treinar, já que pneus ultra-resistentes também costumam ser duros, desconfortáveis e lentos. Deixe os pneus ultra leves de altíssimo desempenho apenas para provas.

Câmaras de ar

Assim como acontece com os pneus, existem muito tipos diferentes de câmaras de ar. Teoricamente, as câmaras de látex flexionam ao redor de um objeto pontiagudo, oferecendo mais resistência aos furos. Porém, utilizá-las significa ter que calibrar os pneus quase todos os dias já que elas perdem pressão mais rápido.

As mais comuns são as de butil, porém existem diferentes espessuras e materiais. Normalmente a parede das câmaras tem cerca de 1mm de espessura mas podem chegar a ter apenas 0,6mm nos modelos super-leves. Vale lembrar que algumas marcas são melhores do que outras.

A paradinha

Essa dica vale tanto para a cidade quanto para a estrada. Sempre que puder, dê uma olhada nos pneus. Aproveite para verificar se não existe nenhum objeto perfurante preso nos seus pneus. Passou ao lado de uma obra ou em cacos de vidro na cidade? Aproveite o farol vermelho e verifique se nada ficou grudado.

Calibragem e volume de ar

Pneus vazios e buracos são a receita perfeita para sofrer uma “mordida de cobra”, que acontece quando a câmara é prensada entre o aro e o pneu, o que deixa um furo de cada lado. Por isso, mantenha os pneus sempre bem calibrados com a pressão recomendada pelo fabricante – não confundir com a pressão máxima estampada na lateral do pneu.

Outra possibilidade é aumentar o tamanho dos pneus, o que pode trazer mais alguns benefícios além de evitar furos. Na cidade, pneus maiores trarão mais conforto e tração para evitar tombos. Já na estrada, a utilização de pneus 25mm ao invés dos tradicionais 23mm torna a bicicleta mais rápida e confortável com um ganho mínimo de peso e mais proteção contra mordidas de cobra – um investimento que certamente vale a pena ser feito.

Fita anti-furo

Amada por uns, odiada por outros, a fita anti-furo pode ser utilizada para aumentar a proteção. Porém, se mal instalada, a fita fura a câmara e traz mais problemas do que soluções. Assim como camadas extra no pneu, a fita também vai acrescentar peso e resistência a rolagem. Por isso, avalie bem a situação e veja se vale ou não apenas utilizá-la. Muitas vezes, um pneu bom, novo e bem calibrado é mais do que o suficiente para não furar.

Selante

Seja com ou sem câmara, o selante pode ser uma solução contra furos menores. Em bicicletas urbanas onde a pressão dos pneus é menor e o volume maior, o selante funciona melhor do que em sua primas de estrada que comumente usam pneus pequenos com pressões mais altas. A combinação torna pneus de estrada mais difíceis de selar e é comum “tomar um banho” de selante quando acontecem furos maiores.

No Brasil onde o asfalto é precário, a utilização de pneus de estrada sem câmara é um pouco mais complicado, já que quinas pontiagudas podem rasgar a lateral do pneu, causando um tipo de rasgo que nenhum selante é capaz de arrumar.

Verifique o estado dos pneus

Respeite a vida útil dos pneus da sua bicicleta. Verifique o desgaste da banda de rodagem e, se necessário, faça a substituição. Alguns pneus possuem um indicador de desgaste que normalmente consiste em pequenos furos na borracha indicados pela sigla TWI.

Também é importante conferir o estado da borracha. Rachaduras, aparência de ressecado, rasgos, cortes nas laterais ou banda de rodagem “quadrada” também são indicativos de que o pneu deve ser substituído.

Quando o assunto são os furos de pneu, mais vale prevenir do que remediar. Infelizmente, como não é possível livrar-se completamente deles, convém manter na bicicleta uma boa bomba, câmaras reserva, remendos e espátulas para fazer a troca. Tenha certeza que, mais hora menos hora, um furo vai acontecer para você. Boa pedalada!

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O que você deve checar na sua bike antes de pedalar?

A pedalada é o momento sagrado do dia de muitas pessoas. Até que um cabo de freio arrebenta e tudo vai por água abaixo. A boa notícia é que isso só costuma acontecer quando os componentes da bicicleta não são verificados. Confira abaixo algumas dicas pata evitar problemas.

Confira os pneus

Dispositivos para medir a pressão dos pneus não costumam ser caros, mas são muito úteis. Muitas bombas já possuem medidores. A pressão dos pneus pode ser afetada por muitos fatores, incluindo o peso do piloto, condições do tempo e construção (pneus tubeless costumam suportar pressões mais baixas). A pressão ideal do pneu varia muito, mas não raro está escrito na lateral do pneu que faixa de pressão você pode usar.

Verifique sempre o estado da borracha. Remova os detritos. Você pode verificar anomalias girando o pneu e mantendo a mão de leve sobre ele. Verifique as laterais contra rasgos e buracos, que não raro geram problemas mais tarde. E lembre-se: qualquer problema com um pneu é muito mais fácil de resolver em casa do que na beira da estrada.

Teste e verifique os freios

Se seu freio é V-Brake, verifique sempre o estado das sapatas. Também verifique se elas estão firmes, pois já que são fixadas com um parafuso, esse parafuso pode afrouxar com o tempo. O cabo de freio transmite a força, estão verifique se ele não está frouxo, mal apertado ou corroído. Com o tempo, pode se formar uma camada de detritos no aro, que atrapalha a frenagem. Se o aro ou disco de freio pegar óleo ou outro tipo de lubrificante, o freio se tornará praticamente inútil.

Dê uma voltinha com a bicicleta antes de sair, freie com força e atente a comportamento irregular e barulhos. No caso dos freios a disco, é importante verificar se o freio está no ponto certo – um freio com problemas geralmente exige apertar muito fundo a alavanca. Isso pode indicar ar no sistema hidráulico. Verifique as mangueiras contra rachaduras e ressecamentos. Busque rachaduras ou trincas na pinça de freio. Problemas no freio são alguns dos piores que você pode ter em uma trilha.

Cabos

Os cabos fazem componentes importantes – como os freios – funcionar. Verificá-los é mais do que importante. Uma coisa que eles precisam é de lubrificação para correto funcionamento e proteção contra ferrugem.

Não continue usando um cabo que está corroído ou danificado. Substitua.

Mais uma vez, ande com a bicicleta e verifique o funcionamento deles. Freie, troque as marchas, faça os cabos trabalharem!

Câmbio e Lubrificação

Um sistema de câmbio é fabricado quase inteiramente em metal. E metal raspando em metal não resulta em boa coisa. Por isso existem os lubrificantes, que permitem que as coisas funcionem suavemente.

Verifique sempre se o seu sistema de câmbio está lubrificado. Outra coisa que pode ocorrer é a necessidade de trocar o lubrificante. Isso exige limpar o sistema, remover o lubrificante antigo e colocar um novo, mas previne danos sérios ao conjunto.

Aproveite e verifique todo o sistema de câmbio, dando atenção ao desgaste da corrente, dos dentes das engrenagens e a tensão dos cabos. Câmbio desregulado não vai impedir sua pedalada, mas vai incomodar muito e pode começar alguns danos no sistema.

Apertos

Confira os apertos no geral, principalmente de áreas que sofrem mais stress. Confira a caixa de direção, aperto dos pedais, aperto das blocagens ou eixos e o encaixe da mesa no guidão. Descobrir que eles estão frouxos durante uma descida técnica distante vários quilômetros de casa não é muito agradável.

Faça sempre uma revisão preventiva com o seu mecânico de preferencia. Venha conhecer a oficina conceito da Indy Bike e pedale com segurança.

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Dica: Aprendendo a frear corretamente.

Quando começamos a andar de bicicleta, uma das coisas que mais fazemos é frear! E, infelizmente, é uma das coisas que mais fazemos da maneira errada.

Frear corretamente e sem desgastar os componentes das bicicleta envolve muitas variáveis! Dentre essas estão o tipo de freio (“cantilever”, “v-brake”, a disco, entre outros), o tipo e a condição do terreno em que estamos pedalando (asfalto, terra, areia, etc), e o tipo de bicicleta que estamos conduzindo.

Para obter uma boa frenagem, é necessário estar com os pneus em dia, bons freios (com boas “sapatas” ou bons discos, dependendo do caso), boas rodas e, principalmente, manter o conjunto sempre limpo e bem regulado. O posicionamento errado do conjunto de freios compromete a eficiência de todo o processo, qualquer que seja a qualidade das peças.

O ideal é frear sempre nas retas, para obter a maior tração possível do conjunto. A posição dos manetes dos freios deve estar sempre o mais próximo possível do avanço do guidão, pois o ideal é que nossos dedos estejam nas pontas dos manetes, e não no meio, pois com isto temos mais força de alavanca e, portanto, menos desgaste físico.

Em termos de terreno, o ideal é sempre dar prioridade para frear em terreno mais seco e firme. Ou seja, em dias de chuva ou garoa, devemos diminuir nossa velocidade e sempre procurar antecipar as reações dos outros veículos em nosso entorno. Se estiver pedalando na terra, escolha a parte mais seca do solo, com menos vegetação e umidade.

O excesso de frenagem também pode provocar acidentes. Procure olhar sempre para onde se está indo, o mais “para frente” possível. Isto diminuirá a sensação de velocidade pois ao olharmos mais perto de onde estamos, parece que estamos indo “muito rápido” e tendemos a frear mais.

A eficiência dos freios

Somente para referência, um bom conjunto de freios deve ser acionado, em situações normais, somente com um dedo, e nas emergências com dois dedos. Se você tiver que fazer maior esforço que este, provavelmente está com algum problema em seu sistema e o ideal é ir a uma oficina de sua confiança para resolver o problema.

Devemos evitar sempre o travamento das rodas, que quase sempre é seguido por uma derrapagem e uma possível queda.

Por exemplo, se estiver descendo um trecho inclinado e precisar frear, saia do selim e movimente seu corpo para trás, fazendo com que todo seu peso se desloque para a roda traseira. Em trechos mais técnicos, principalmente em trilhas, chegamos até a ficar com o corpo atrás do selim, modificando o centro de gravidade da bicicleta.

Lembrando: O freio dianteiro é sempre do lado esquerdo, e o traseiro do lado direito. Acredite: já vi muito ciclista cair por se confundir na hora de frear…

Além das dicas acima, sempre mantenha seu olhar para a frente, prevendo o que acontece no entorno, os obstáculos e as reações dos outros veículos e pedestres. Fique sempre atento aos pedestres, que quase sempre atravessam na frente das bicicletas por não terem ideia de que a bike normalmente “chega” até eles antes do que eles previram, devido a velocidade em que se desloca. Este é o motivo mais comum de acidentes entre ciclistas e pedestres, principalmente nos parques, onde muitas vezes todos estão mais desatentos do que o usual.

Utilize sempre seus freios com equilíbrio e segurança e faça uma revisão periódica em sua bike.

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Saiba como conservar e limpar o capacete.

Ao chegar de um treino, você simplesmente coloca o capacete em qualquer canto e pronto? E a limpeza, você alguma vez lavou o seu capacete? Lembrou de verificar se o equipamento tem alguma fissura ou micro rachadura?

Se você nunca pensou nessas questões, é hora de reservar um tempinho para aprender a conservar e limpar o capacete de bicicleta.

Lave o capacete com frequência

É isso mesmo. Quando você lava o capacete regularmente, evita odores desagradáveis e também aumenta a durabilidade do equipamento. É que o suor da transpiração pode danificar as correias e também as almofadas do equipamento.

Para a limpeza, utilize água em abundância, sabão neutro e uma escova de limpeza (pode ser até uma escova de dentes velha). Você também pode utilizar vinagre durante a lavagem, para acabar com fungos e bactérias.

Como secar meu capacete?

Seque o equipamento com uma toalha de papel e deixe o capacete à sombra para secar por completo. Nunca deixe secar no sol, o ressecamento de algumas partes e o ofuscamento do brilho, poderão ocorrer.

Verifique o estado do capacete

Após a secagem completa do capacete, analise cuidadosamente se o equipamento possui amassados, fissuras ou micro rachaduras na parte interna. Já na parte externa do capacete, procure por amassados e também por áreas que possam estar deformadas em decorrência da exposição ao sol. Em caso positivo, o melhor a fazer é substituí-lo, pois provavelmente a proteção estará comprometida.

Também é importante conferir o estado das correias e do sistema de fixação. Lembre-se que alguns modelos de capacete oferecem a possibilidade de substituir apenas essas partes. O que pode ser uma boa opção caso o restante do equipamento esteja em bom estado.

Guarde corretamente

Capacetes de bicicleta devem ser guardados longe de fontes de calor, de preferência em um local seco e arejado. Ou seja, deixar o equipamento no porta-malas do carro é uma péssima ideia. É que o calor pode deformar a carcaça e a estrutura do equipamento, comprometendo a sua capacidade de absorver impactos.

Analise a instalação de acessórios

Tenha cuidado em relação ao uso de acessórios. Pode parecer bobagem, mas quando você acopla faróis, câmeras ou retrovisores no seu capacete, pode acabar danificando o equipamento de proteção.

Imagine que você venha a ter uma queda e esteja usando o capacete. A câmera ou o farol acoplados podem funcionar como um martelo, concentrando a força de impacto no local e aumentando o risco de trauma.

Não adie a substituição

Não caia na armadilha de pensar que se a queda foi mínima e o seu capacete aparentemente está inteiro, isso significa que ele pode continuar a ser utilizado.

O capacete de bicicleta suporta um único impacto.

Após uma queda onde o capacete foi impactado, jogue o acessório fora e adquira um novo.

 Fique de olho na vida útil do capacete

Por melhor que seja a marca do seu capacete, lembre-se que ele não dura para sempre. Grande parte dos fabricantes recomenda a troca a cada três anos ou ainda menos. Isso acontece devido à ação do tempo, do sol, da transpiração e por aí vai. Na dúvida, consulte as recomendações do fabricante.

Se estiver precisando trocar o seu capacete, venha até a Indy Bike. Aqui você encontra capacetes roupas e acessórios das melhores marcas.

Pedale com segurança!

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Como escolher uma bicicleta ideal para você?

Bicicletas estão longe de serem todas iguais. Pequenos detalhes na estrutura da bike podem fazer toda a diferença, seja um quadro compacto que permite mais velocidade ou pneus mais largos para aguentar o tranco de solos irregulares. O tipo ideal vai depender da forma de uso: na cidade, em trilhas irregulares, para competição, para manobras ou até mesmo para passeios na praia ou no parque. A seguir, compare os modelos e saiba como escolher o melhor para você.

Terrenos irregulares

A Mountain Bike (MTB) é a preferida de muitos, pois serve para diversas finalidades: desde percorrer trilhas de terra até pedalar no asfalto.

O quadro costuma ser de material leve e resistente permitindo que a bicicleta seja facilmente carregada ou levada em viagens. Os pneus, mais largos e com cravos (pinos de aderência), são perfeitos para percorrer solos com buracos e lama. As marchas ajudam a enfrentar subidas e a suspensão (dianteira e/ou traseira) serve para dar mais conforto e estabilidade em solos irregulares.

Transporte urbano

Equipada com pneus mais finos e sem cravos, a mountain bike também pode ser uma boa opção para uso no asfalto. As marchas ajudam, principalmente, quando o percurso é cheio de subidas. Quando o terreno for mais plano e sem buracos ou necessidade de subir em calçadas, as bicicletas confort e road também podem ser usadas.

Passeios a lazer

Se o objetivo é apenas lazer – pedalar na praia, em parques ou apenas dentro do condomínio -, a confort bike é o modelo indicado. Como o nome diz, essa bicicleta deixa a pessoa em uma posição muito confortável. Ela é mais baixa, permitindo que o ciclista apoie os pés no chão sem ter que descer da bike.

O selim (banco) costuma ser bem confortável e há modelos com 18 ou mais marchas. No entanto, o quadro costuma ser de cromo, o que deixa a bike mais pesada e difícil de ser usada em subidas ou percursos mais longos.

Ciclismo

Bicicletas de corrida, como a road bike, são ótimas para estradas boas com solos perfeitos. Elas permitem percorrer grandes distâncias com facilidade e rapidez. O que mais a caracteriza é a geometria, já que o tubo do selim costuma formar um ângulo de 73 graus, formato ideal para a finalidade dessa bike.

Outra diferença esta nos pneus, o de competição costuma ser mais fino (entre 19 e 23 milímetros), enquanto o de treino pode ter 26 mm e o de percursos com solos mais irregulares, 26 e até 28 mm. A maioria desses modelos também apresentam marchas, embora nem sempre sejam muito utilizadas.

Triatlo

Para a prática de triatlo – combinação de natação, ciclismo e corrida -, há uma bike específica. É semelhante à de ciclismo, mas apresenta um ângulo do tubo de selim que varia entre 76 e 78 graus. Esse formato faz com que a pessoa fique mais deitada sobre a bicicleta – posição não muito confortável, mas que permite uma aerodinâmica melhor para pedalar contra o vento sem perder a velocidade. Além disso, a geometria poupa os músculos que serão utilizados na corrida a pé, após os 40 Km na bicicleta.

Manobras

Bikes BMX e free-style são menores e mais compactas, com aros 20 – ideais para serem manobradas. Com freio na dianteira, a pessoa consegue obter frenagens bruscas com mais eficiência e segurança, permitindo a realização de manobras como RL (empinar a bike para frente). O quadro pode ser de cromo, alumínio ou titânio e não é preciso ter marcha, já que o objetivo não é percorrer grandes distâncias com esse modelo.

Para mulheres

Os modelos femininos garantem mais conforto às mulheres ao montar e desmontar da bike, já que o tubo horizontal do quadro é mais inclinado. O peso também é mais leve, a suspensão é mais macia e o selim é desenhado especialmente para o tipo físico da mulher. Essas bicicletas costumam ser feitas de alumínio e carbono e podem ou não ter marchas.

Dobrável

Para quem quer mais segurança e praticidade para guardar a bicicleta, a dobrável pode ser uma ótima opção. É fácil de ser carregada no carro, no ônibus e no metrô e cabe em qualquer canto da casa. No entanto, vale lembrar que esses modelos são menores – aro entre 16 e 20 – e menos estáveis, não permitindo chegar a grandes velocidades.

Independente do tipo, é preciso fazer revisão regularmente para não ter surpresas na hora de pedalar e usar capacete, luz e outros equipamentos que garantem maior segurança no trânsito. Fica a dica!

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O que fazer na sua bike antes de sair de férias?

Com as férias de fim de ano chegando, os apaixonados por bicicleta já ficam pensando em que caminhos irão colocar suas bikes para rodar. Seja qual for o seu, uma coisa é certa: levar a bicicleta no seu mecânico de confiança e garantir que suas férias serão curtidas ao ar livre e não dentro de uma oficina.

Momento indicado para a revisão

Esta é uma época altamente recomendada para fazer uma manutenção geral na sua bicicleta. Como muita gente entra em férias, a tendência é que as pessoas pedalem mais – e em alguns casos até mesmo a sua oficina de bicicleta de confiança pode estar em período de recesso.

O que devo revisar

O mais indicado é uma manutenção geral da bicicleta. Nela, a bike é desmontada e o mecânico capacitado analisa todos os detalhes: desgastes e peças a serem substituídas para que você não tenha surpresas desagradáveis no meio do caminho.

É importante que toda a manutenção seja feita com produtos de boa qualidade. Graxas e lubrificantes adequados para os componentes da bicicleta. Atenção redobrada à lubrificação de correntes e desgastes de pastilhas e sapatas de freio.

O que meu mecânico não deve usar

É comum ver pessoas usarem produtos inadequados para lubrificação. Por exemplo desengripantes, lubrificantes à base de petróleo e graxas de baixa qualidade. Não é só ruim para a sua bicicleta, mas também é prejudicial para o meio ambiente.

Estes produtos geram desgaste excessivo e acelerado na sua bike. E, consequentemente, gerando maior custo de manutenção.

Atenção especial aos freios, pneus e correntes

É claro que toda a bicicleta precisa ser revisada antes de uma viagem de cicloturismo ou trilhas constantes. Mas três pontos merecem mais atenção: lubrificação de corrente, as pastilhas e sapatas de freio e a pressão dos pneus. Com esta manutenção mais detalhada, você diminuirá consideravelmente a chance de ter problemas ocasionados por desgaste.

Onde levo minha bike

Uma oficina de bicicleta boa é aquela que tem um mecânico capacitado. Um profissional que se especializou que tenha não só o conhecimento prático, mas também a teoria da mecânica de bicicleta.

Ter as ferramentas certas, somado ao conhecimento técnico, resulta em qualidade de serviço. E a garantia de que você não terá surpresas quando estiver pedalando.

Venha conhecer a oficina especializada da Indy Bike e deixe sua bike nas mãos de quem entende. Boas férias!

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Você sabe como lavar sua bicicleta? Veja essas dicas práticas.

Antes de tudo é necessário juntar os ingredientes: uma bacia ou um balde, algumas estopas ou panos velhos, uma esponja ou espuma, uma escova (como as usadas para lavar roupa), produto para limpar bike (sabão neutro ou detergente neutro também serve), água limpa e um removedor de graxa ou solvente (próprio para bike), um pincel ou escova de dentes macia.

Comece pelo conjunto de transmissão

Antes de jogar água em tudo, limpe seu conjunto de transmissão. Ele precisa de um ingrediente mais específico, que é um removedor de graxa. Você pode comprar esse produto em bicicletarias. Se não tiver condições, duas alternativas são querosene e removedor caseiro: misture partes iguais de detergente neutro (os normais são muito agressivos) e suco de limão filtrado.

Espalhe e esfregue o removedor na corrente com o pincel. Esse processo pode gerar bastante sujeira, então luvas e alguns sacos plásticos na bicicleta são bem vindos. A corrente literalmente vai ficar mais clara, parecendo nova. Faça a mesma coisa com as coroas, o cassete e as polias do câmbio traseiro. Você pode usar a estopa velha para conter o líquido removedor sujo que contém graxa diluída.

Depois lave o conjunto todo com água e sabão neutro.

Faça esse processo de modo a evitar respingar muito removedor nos cubos e movimento central. Cuidado para não respingar graxa ou outro lubrificante nas pastilhas de freio.

Molhe

Agora que a parte pesada foi feita, molhe sua bicicleta. Não precisa molhar tudo de uma vez, mas molhe pelo menos a parte que vai lavar primeiro. O importante é molhar corretamente: nunca use jatos de água contra ela. Lava-jato, então, nem pensar! Molhe a bike com uma mangueira, fazendo um spray ou leque suave.

Se a bike estiver com muita sujeira (barro acumulado), será melhor “derretê-lo” antes de prosseguir. Se não, ao esfregar um pano nela, as partículas do barro podem arranhar a pintura. Na maioria das vezes água e paciência resolvem, mas se necessário use algum solvente de sujeira próprio para isso.

Esfregue

Usando uma esponja ou um pano junto de limpador para bicicleta ou sabão neutro diluído em água, esfregue a bicicleta toda (menos pneus) para remover a sujeira. Em partes mais complicadas um pincel limpo pode ser útil.

Os pneus exigem a escova. Molhe-os, depois, usando a escova com limpador diluído em água, esfregue bem o pneu, tanto em cima quanto nas laterais.

Molhe de novo

Enxague bem toda a espuma que estiver na bike. Não deixe a espuma muito tempo; se dividir por partes, fica tudo mais bem feito. Mais uma vez, cuidado com jatos de água.

Secagem

Chacoalhe a bike ou bata os pneus dela no chão para remover o excesso de água. Você pode secar a bike com panos e toalhas. Se não quiser fazer isso, não precisa, mas ao menos seque as suspensões, principalmente o anel que as veda.

Mesmo secando a bike com toalhas, deixe também secar ao sol por algumas horas. O sol faz o processo completo de secagem por você.

Lubrificação

Depois de seca, lubrifique de novo tudo o que perdeu graxa: corrente, molas dos pedais de encaixe, cabos e condutores, canote de selim (apenas a base), engates rápidos (quick release) e outros. Remova os excessos. Tome cuidado para não deixar graxa ou lubrificantes atingirem as pastilhas de freio!

Cuidados

Se você usa freios a disco hidráulicos e remove a roda dianteira (ou ambas) para lavar a bicicleta, cuide muito para não acionar os freios enquanto lava a bike, ou os pistões de freio podem saltar para fora de suas posições. E isso só se concerta sangrando o freio. Existem sapatas que são colocadas entre as pastilhas para evitar isso. Mas um pedaço de plástico ou outro material que aguente pressão também pode ser usado.

Caso você não tenha tempo nem um local adequado para esse serviço, nós fazemos para você. Venha conhecer a Indy Bike e a nossa oficina especializada.

Deixe sua bike nas mãos de quem entende de bike!

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Como escolher o Pedal de Bicicleta ideal para você.

Conheça as vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de pedais para MTB.

Os pedais são uma importante conexão do ciclista com a bicicleta. Afinal, é por meio deles que se transmite a potência para as pedaladas, além de possibilitarem controlar a bike e sentir o terreno para evitar derrapagens. Por isso, apresentamos os prós e contras dos principais sistemas dos diferentes tipos de pedais para que você possa escolher o que melhor atende a suas necessidades.

SPD

O sistema SPD (Shimano Pedaling Dynamics) foi desenvolvido pela japonesa Shimano, responsável pela popularização dos pedais de encaixe (clipless), e por isso é o mais encontrado no mercado. Por ser um dos tipos de pedais mais fechados, não é dos mais leves e pode apresentar dificuldade para encaixe e desencaixe se os orifícios entupirem de lama. Pede um ajuste criterioso dos taquinhos para evitar problemas no joelho, já que não oferecem folga para movimentação lateral — rotação dos pés. Todavia, são extremamente robustos e requerem pouca manutenção, sendo ideais para quem não quer ter problemas inesperados. Possuem ainda ajuste de tensão que permite um funcionamento fácil para quem está começando, ao mesmo tempo que evita desencaixes involuntários. Os modelos com esse sistema costumam ter um preço mais em conta.

EGG BEATER

Suavidade, baixo peso e excelente funcionamento na lama são os pontos fortes do sistema Egg Beater, da fabricante Crankbrothers. Diferentemente do SPD, eles permitem movimentação lateral, que pode ser ajustada em 15° ou 20° — com isso, o pé do ciclista encontra uma posição natural, ideal para quem tem problemas no joelho. Os pedais e taquinhos dessa marca, no entanto, requerem manutenção constante e não são raros os relatos de desgaste prematuro dos componentes. Outro detalhe é que não existe ajuste de tensão das molas. O preço desses modelos de sistema costuma ser superior ao do SPD.

ATAC

Apostando em um desenho de duas barras para um bom escoamento de lama, a Time desenvolveu o sistema Atac (Auto Tension Adjustment Concept). Embora não sejam tão leves quanto os Egg Beater, os pedais deste fabricante francês costumam pesar menos do que os SPD. Em alguns pedais da marca é possível ajustar separadamente a tensão da mola e o ângulo de liberação. Além disso, também têm jogo lateral para poupar os joelhos do ciclista. No quesito durabilidade, não são robustos como os SPD, mas também não são delicados como os Egg Beater. Modelos desse sistema costumam ser mais caros que os anteriores.

S-TRACK

Assim como a Time, a francesa Look apostou em um sistema para melhorar o funcionamento na lama. Batizado de S-Track, ele também dispõe de duas barras e em seus últimos modelos conta com taquinhos recortados e perfurados para não reterem sujeira. Apresentam boa durabilidade e o mecanismo de encaixe é bem protegido, evitando danos em batidas com pedras ou outros objetos. Nos últimos modelos da marca, o ângulo de liberação é de 15° e a altura do taquinho pode ser alterada com calços, o que garante a adaptação em qualquer sapatilha. Os modelos do sistema costumam ter um preço compatível com os Atac.

É bom conhecer os modelos que estão por aí no mercado, escolher o que melhor se adequa a modalidade que você pratica e partir pra pedalada.

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Você sabe como trocar as marchas da bike corretamente?

A possibilidade de mudar as marchas da bicicleta trouxe uma revolução, uma vez que permitiu que um maior número de pessoas conseguisse subir montanhas, andar mais rápido e cobrir uma maior distância sem se cansar tanto. Elas surgiram para facilitar e não para complicar! Entenda como funciona!

Cadência = Velocidade em que gira o pedivela

Para conseguir ter várias marchas, foi criado o sistema de transmissão. Então, o cassete nada mais é que várias engrenagens de diferentes tamanhos, colocados na roda traseira. Através do câmbio traseiro se pode alterar em qual catraca a corrente estará girando. Já no pedivela, são usadas diferentes coroas, com exatamente a mesma função e acionadas pelo câmbio dianteiro. Através do sistema é possível ter diferentes marchas sem a necessidade de trocar a roda inteira da bicicleta.

Conhecendo seu Sistema

Para trocar as marchas é preciso acionar o passador (ou trocador), que está no seu guidão, ao lado do freio. Dependendo do seu sistema, as mudanças de marcha são feitas através de uma alavanca, ou girando. Descubra em sua bike como fazer para diminuir e aumentar a marcha com o seu passador. Uma coisa que é comum em todos os sistemas é que o lado direito controla a mudança de marcha no cassete (roda de trás) e o lado esquerdo controla a mudança de marchas no pedivela. Descubra como seu sistema funciona e se habitue a ele. O processo deve ser automático na sua cabeça.

A marcha certa

Um dos principais erros de quem começa a andar em bicicleta com marcha é querer saber qual a marcha correta para uma determinada situação. Uma analogia que é feita é que as marchas da bike são como as marchas do carro. Como você sabe quando trocar a marcha do carro ? Você percebe que o carro está tendo dificuldade ou facilidade! A diferença é que o motor da bike é o próprio ciclista e cada um é mais ou menos forte do que outro. Vai ter ciclista que se sentirá confortável subindo com uma marcha mais pesada ou mais leve que outro, em uma mesma ladeira. Também como no carro, não é preciso esperar uma ladeira para trocar de marcha – elas foram feitas para serem trocadas com frequência, dependendo da sua velocidade, cadência, o quanto você está cansado e da inclinação do terreno. Troque de marcha sempre que achar adequado.

Passando suavemente

O sistema de transmissão é o que mais sofre desgaste na bicicleta. Além de mantê-lo limpo e lubrificado para diminuir o desgaste, é preciso estar atento para a mudança de marchas. Para trocar de marcha, independente de qual, é preciso estar pedalando. Apenas acionar a alavanca não faz com que a marcha seja alterada nos sistemas atuais. Você pode acionar a marcha sem estar pedalando, mas pedale o quanto antes para que a mudança seja efetivada.

Não mude de marcha se você estiver fazendo muita força no pedivela. O exemplo mais clássico é quando o ciclista entra em uma subida inclinada e não se antecipa para diminuir corretamente as marchas. Nesses casos, o pedivela acaba ficando pesado e a tendência é que ele pedale em pé, fazendo muita força e tente diminuir as marchas. Quando isso acontece, é comum ouvir um estalo alto e isso é muito prejudicial, podendo até estourar a corrente. A dica é que quando faça mudança nesta situações, tente aliviar por um momento a força feita nos pedais até que a mudança seja efetivada. Outra alternativa é, quando possível, mudar a direção da bike para a diagonal ou mesmo perpendicular à subida, para que seja possível pedalar de forma mais leve apenas para a mudança da marcha. O ideal mesmo é antecipar as mudanças de marchas para evitar essa situação, o que pode ser aprendido com experiência.

Não “cruze” a corrente

Esse é outro erro comum e pouco compreendido. Quando a corrente está na maior coroa e maior catraca do cassete e vice-versa, ela não está mais trabalhando em linha reta e essa situação é indesejável, pois quanto mais fora de linha reta, maior desgaste na transmissão. Neste momento surge uma pergunta: “Então eu não posso usar todas as marchas da bicicleta?” Não deve! Porém, isso não é um problema, uma vez que existem combinações de marchas que geram o mesmo torque ou bem próximos, isto é, uma bicicleta de muitas marchas vai ter algumas equivalentes. Para não “cruzar” a corrente, é preciso se habituar com a regra geral que diz que ao usar a coroa pequena, você não deve usar nenhuma catraca abaixo da 4ª maior. No caso da coroa do meio, é aceitável usar todas as marchas do cassete, exceto as duas últimas de cada lado, e no caso da coroa grande, o ideal é que não se passe da 4ª menor.

Veja abaixo o diagrama para entender melhor.

 

 

 

 

Mantenha o sistema de transmissão da sua bike sempre bem lubrificado e evite quebras. Faça a revisão periódica aqui na Indy Bike e pedale tranquilo!