Publicado em

Pneus tubeless ou convencionais?

Muita gente já ouviu falar de pneus tubeless (sem câmara) para bikes. Alguns se interessam, outros pensam que é bobagem. Então, qual seria a grande vantagem de se usar pneus sem câmara numa mountain bike?

Primeiro vamos analisar o pneu com câmara. Essa configuração impossibilita o uso de pressões muito baixas nos pneus (abaixo de 35 psi), pois isso poderia causar a saída da câmara de ar entre o pneu e o aro, provocando o snake bite (situação em que a câmara de ar mordida pelo aro ou raios, causando furos duplos semelhante a uma picada de cobra).

Você poderá usar pressões bem baixas. Isso traz vantagens imediatas: A tração vai aumentar, pela maior área de contato entre o pneu e o solo. Em areia, isso é crucial, para que o pneu não afunde e sim flutue sobre a areia. Além disso, um pneu com baixa pressão aumenta a absorção de impactos – de fato, trabalha como um amortecedor – tornando a pedalada mais confortável.

Outras vantagens de se utilizar pneus sem câmara de ar:

-Diminuição substancial de problemas com furos;

-Devido a ausência de câmara de ar, a possibilidade de se ter um snake bite é zero;

-Diminuição do peso do conjunto roda/pneu.

Muitas bicicletas de mountain bike já vem equipadas de série com rodas específicas para uso com pneus tubeless. Nesta caso, basta utilizar um bom pneu tubeless ou tubeless ready e colocar o líquido selante no lugar da câmara de ar. Existem várias opções no mercado, sendo a mais conhecida a da marca Stan’s NoTubes, a inventora do sistema. Outras marcas como Continental (Conti Seal) e Caffelatex também disponibilizam líquidos selantes de qualidade.

No caso de se possuir rodas convencionais (não tubeless), torna-se necessário adquirir um kit de conversão, composto por duas vedantes fitas para os aros, duas válvulas de ar e o próprio liquido anti-furo. Embora a conversão seja possível utilizando pneus convencionais com armação em kevlar, é recomendada a utilização de pneus tubeless ou tubeless ready. Pneus convencionais com armação de arame não são compatíveis.

Para maior eficácia do sistema, recomenda-se a troca ou reposição do líquido selante a cada dois ou três meses.

Se interessou pelo assunto? Procure a Indy Bike e converse com nossos consultores.

Boas Pedaladas!

Publicado em

O que fazer em caso de quebra de gancheira ou de corrente?

Quem nunca teve problema com a gancheira ou a corrente da bicicleta durante um pedal? Mas e aí, o que fazer: interromper o pedal ou reparar sozinho? Adiantamos que, sim, é possível fazer os ajustes por conta própria, desde que você tenha o conhecimento teórico e a prática para tais consertos.

Mas o que causa a quebra da gancheira e corrente?

É basicamente o desgaste, aliado à falta de cuidados e de manutenção preventiva, que provoca a quebra da gancheira ou da corrente da bicicleta.

Quando este desgaste acontece na corrente, que é a principal parte da transmissão da bicicleta, ele gera impacto negativo em todas as peças que funcionam em conjunto com a corrente – como o cassete, câmbio e coroa. Além disso, pode causar vibração no cubo, além de deteriorar a roldana do câmbio, que em contato com a corrente gera uma trepidação.

Se o problema for na gancheira, diferente do que grande parte dos ciclistas acreditam, ela não quebra apenas quando amassada ou batida. A gancheira pode parecer em perfeito estado e alinhada, mas se o câmbio e a corrente estiverem desgastados, na hora em que você pedalar no maior pinhão, colocar na marcha mais leve e fazer força, vai acabar aplicando um torque muito alto. E é exatamente isso que pode acabar desalinhando a gancheira, por ela não ter mais uma estrutura física adequada.

Quando falamos de falta de cuidados, são algumas pequenas coisas, como:

1 – deixar a bicicleta no chão com o câmbio traseiro para baixo;

2 – deixar a gancheira, o câmbio e a corrente encostarem no lugar em que parou;

3 – depois de ter uma queda acidental, não levar para o seu mecânico de confiança para uma revisão.

Tudo isso, além da falta de manutenção preventiva, vão causando problemas em sua bicicleta. Podem ser superficiais, mas ao mesmo tempo podem ser muito graves. Por isso, a manutenção preventiva é a forma mais adequada e mais barata para você ter uma vida útil maior da sua bike. É também a melhor opção se você não deseja estragar o seu dia de lazer.

Quais ferramentas são necessárias para levar com você e salvar o pedal?

Uma delas, essencial para o pedal e suficiente para você fazer os reparos básicos e continuar pedalando, é um canivete multi-uso. Ele atende perfeitamente suas necessidades durante as emergências, pois vem com chaves allen, philips, chave de corrente, espátulas, alinhador de pistão e outras mais.

Porém, para saber fazer o uso correto das ferramentas, para que e por que utilizá-las, é preciso conhecimento técnico, que é a outra ferramenta de que você irá precisar para pedalar mais tranquilo, com autonomia e segurança.

Aqui vai uma dica de ouro: tenha sempre uma gancheira reserva!

A gancheira da bicicleta tem papel importante na segurança do quadro, impedindo que ele se quebre, pois ela quebra para o quadro não se deteriorar e não causar acidentes mais graves. E, assim como você deve ter o kit de emergência do pedal, com itens para reparo de pneus, por exemplo, além das ferramentas, é muito importante ter também uma gancheira reserva.

Além de ser uma solução mais barata e melhor do que qualquer gambiarra, é leve, pequena e pode ser levada como chaveiro, ou na bolsa de selim. Caso haja problemas durante o pedal, o indicado é fazer a substituição da gancheira e não o realinhamento dela, que vai te permitir continuar o pedal até chegar numa oficina de bikes.

Para alinhar novamente a gancheira, são necessárias ferramentas adequadas e um mecânico capacitado para tal ajuste. Agora, se você resolve fazer isso sem o equipamento certo, pode acabar estragando sua bike, causando prejuízo maior. Por isso, tenha sempre uma gancheira de reserva!

Procure sempre uma oficina de sua confiança para fazer uma revisão preventiva. Procure a Indy Bike! Nossos técnicos são treinados e capacitados para fazer a melhor revisão em sua bike!

Publicado em

Você sabe qual é o selim correto para você pedalar com conforto e segurança?

O ciclismo é um esporte no qual o atleta se conecta à bicicleta em três pontos: guidão (mãos), selim (glúteo) e pés (pedais). O perfeito ajuste entre esses três pontos permite variações de comprimentos e ângulos.

Muitas pessoas atribuem o fato de não terem se adaptado ao ciclismo por sentirem fortes dores no glúteo, joelho, dormência nos pés e mãos, desconforto na região da coluna, pescoço e lombar, entre outras. Essas dores estão em sua maioria relacionadas a um mau ajuste do ciclista à bicicleta, ou a uma escolha incorreta dos componentes.

Dentre esses componentes, o selim está associado a uma enorme gama de reclamações em relação a incômodo ou desconforto. Atualmente, o mercado oferece uma variedade enorme de selins, variando em tamanhos, comprimentos, larguras, formatos, materiais (gel, espuma, etc.), o que dificulta saber qual a melhor opção.

Quando o selim encontra-se desajustado ou inadequado, a distribuição do peso entre os três pontos (guidão, selim e pedais) deixa de ser harmônica. O incômodo que resulta, na região do glúteo, faz o ciclista aplicar mais força no guidão e nos pedais, provocando assim dormência nas mãos e pés.

Mas lembre-se de que a escolha do selim é personalizada. Não é porque você viu alguém pedalando determinado modelo ou seu companheiro de pedal utiliza “tal” modelo e não sente nenhum incômodo que esse selim será adequado para você. Por isso, a sugestão é trabalhar essa escolha juntamente com um profissional em bike fit. Um bom estúdio de bike fit disponibiliza aos clientes uma bancada com diferentes formatos para que, após a avaliação do ciclista, ele possa testar em sua bike o modelo indicado antes de comprá-lo.

Na escolha do selim ideal é preciso levar em consideração alguns aspectos:

Modalidade

Em cada modalidade o ciclista assume diferentes posicionamentos. Por exemplo: em uma bike de triatlo ou contrarrelógio, os ciclistas tendem a assumir posições com ângulos menores de curvatura do tronco em relação ao solo, ficando praticamente deitados sobre a bike, então, devem utilizar selins completamente diferentes dos atletas que pedalam em uma mountain bike, pois essas apresentam uma geometria diferente, em que a caixa de direção é mais alta, fazendo com que o atleta pedale com o tronco mais elevado. Baseado nessas diferenças, os diferentes tipos de selins (speed/road, triatlo/time trial, mountain bike ou recreativo/lazer) possuem particularidades que devem ser respeitadas.

Distância dos Ísquios

Esse ponto é de fundamental importância para a escolha correta. Com equipamento apropriado é feita a medida da distância entre tuberosidades dos ísquios para determinar a largura correta do selim.

Grau de flexibilidade

Quanto menor flexibilidade o ciclista tiver, menos inclinado seu tronco poderá ser posicionado sobre a bike. Da mesma forma, quanto mais flexibilidade o ciclista tiver, mais seu tronco poderá ser inclinado, assumindo posturas de alta performance. Assim, é possível variar entre selim plano e estreito, para os mais flexíveis, até os selins mais curvados lateralmente e macios na parte central, para aliviar a pressão na região genital dos menos flexíveis. O aspecto da maciez do selim requer muito cuidado, pois diferente do que muitos acreditam, selins muito macios e com material inadequado tendem a ceder com o tempo, aumentando a pressão na região do períneo.

Circunferência abdominal

Embora muitos afirmem que estar magro ou gordo não interfere na escolha do selim, deve-se levar em consideração que quanto maior a circunferência abdominal, maior a dificuldade de se inclinar sobre a bike.

Mulher

Nove em cada dez mulheres reclamam do selim ao entrar num estúdio de bike fit. Isso se deve ao fato de que praticamente todas elas utilizam selim masculino. Embora a grande maioria não saiba, existem diferenças entre selim para homens e mulheres.

Mulheres possuem quadril mais largo que os homens e têm tuberosidades do ísquio mais distantes, assim seus selins devem ser mais largos. Outro fator a ser levado em consideração é que o giro do quadril delas é maior, assim, a distância entre a ponta do selim até a sua base são menores e mais macios na porção de contato com a região genital.

Usar selim vazado ou não?

Embora não existam estudos científicos que provem a relação entre ciclismo e problemas urológicos, esse medo sempre paira sobre a cabeça dos ciclistas. Com isso, alguns modelos são vazados na porção de contato com o períneo. Esses modelos de selins masculinos, quando utilizados por mulheres, agravam ainda mais o desconforto devido às diferenças anatômicas entre homens e mulheres.

Os selins vazados aliviam a pressão na região do períneo, mas quando não apresentam tecnologia e material para isso, cedem com facilidade, tornando-se curvados e, ao invés de aliviar a pressão, passam a aumentá-la. Por outro lado, alguns modelos não vazados são fabricados com material e tecnologia que oferecem um alívio da pressão na região do períneo tão ou mais eficientes que os vazados.

Conclusão: o selim adequado no posicionamento adequado não oferecerá nenhum desconforto.

Publicado em

Como saber se a corrente da bike está gasta?

A corrente da bicicleta é um dos componentes mais importantes da transmissão. Por ficar em contato com praticamente todos os componentes da transmissão, uma corrente gasta vai desgastar as coroas e os pinhões do cassete, aumentando o custo de manutenção da bike com trocas que poderiam ter sido evitadas.

Isso acontece porque o desgaste gerado pelo atrito dos pinos e anéis acaba aumentando a distância entre os elos da corrente, fazendo com que ela acelere o desgaste de outros componentes.

Quando isso acontece, as marchas começam a escapar assim que uma corrente nova é colocada, já que os dentes e vãos do cassete e da coroa não se encaixam na corrente.

Com isso, você acaba sendo obrigado a trocar diversos componentes da relação.  Para evitar isso, siga as dicas abaixo e descubra se chegou a hora de trocar sua corrente.

1 – Ferramenta de medição

A maneira mais correta de se verificar o desgaste da corrente é utilizar uma ferramenta específica para isso. Existem diferentes modelos, todos com o mesmo princípio básico – indicar quando a corrente atingiu .5% e .75% de desgaste, a recomendação da maioria dos fabricantes para a troca.

Os mais simples como o CC 3.2 da Park Tool possuem encaixes com distâncias específicas. Se o medidor se encaixar na corrente, chegou a hora de trocar. Existem também modelos como o CC 2, também da Park Tool, que possuem um mecanismo de medição que indica com precisão a quantas anda o desgaste da corrente.

2 – Medir a corrente com uma régua

Outra maneira – muito menos precisa – é medir a corrente com uma trena ou régua. Os elos da corrente da bicicleta possuem exatamente uma polegada, ou 25,4 mm. Portanto, 12 elos devem somar exatamente 12 polegadas – ou 304,8mm. Para medir com exatidão, marque um elo de medição e conte 23 pinos – se a medição passar de 306.39mm, chegou a hora de trocar a corrente.

3 – Puxar a corrente na coroa

Este método é o menos preciso de todos. Coloque a corrente no pinhão pequeno atrás, na coroa grande na frente e puxe o centro da corrente. Se a corrente se afastar demais, isso significa que a corrente pode precisar de substituição.

Lembre-se que usar uma corrente além do recomendável vai gerar desgaste prematuro e prejuízos desnecessários. Troque a corrente na hora certa para evitar desgaste de outros componentes.

Foque sempre na manutenção preventiva. Aqui na Indy Bike você tem todo suporte mecânico necessário para pedalar com segurança. Agenda já a sua!

Publicado em

Swift Carbon 2023 chega com nova linha de bikes.

Nascida em 2008 na África do Sul, a Swift Carbon é uma empresa especializada no desenvolvimento de bicicletas de alto desempenho, em fibra de carbono com moldes exclusivos e altíssima tecnologia.  Em 2018, depois de alguns anos de parceria de fornecimento de quadros, a Sense Bike comprou a Swift Carbon que desembarcou no Brasil com uma linha completa de modelos para estrada e triatlhon.

Bikes premium de alto desempenho ficam ainda mais rápidas com novas tecnologias de fibra de carbono, freios a disco e cockpits ainda mais modernos

Ao longo de sua história, a Swift Carbon especializou-se na construção de bicicletas de estrada super eficientes e com pilotagem super prazerosa, fruto de uma geometria desenvolvida nas provas de ciclismo mais importantes do mundo.

“A linha Enduravox foi criada para integrar as modalidades road endurance e gravel, com bicicletas de alumínio de alta qualidade, feitas à mão, com geometria inovadora, com os melhores equipamentos e preço justo”, explicou Pierre de Tarde, gerente de desenvolvimento da Swift Carbon.

Com uma geometria que une conforto e desempenho, trata-se do projeto ideal para encarar centenas de quilômetros em diferentes terrenos, com a robustez e a confiabilidade de um quadro de alumínio pensado em facilitar o convívio com o usuário.

Swift Carbon Enduravox Pro 2023 – Venha conhecer aqui na Indy Bike

A Enduravox é uma bicicleta em alumínio concebida para proporcionar à todos os ciclistas conforto e bom desempenho para todos tipos de pedal, dos planos ao topo das montanhas. Sua geometria endurance oferece uma posição de pilotagem agradável para longas distâncias, ideal para se desafiar ou explorar novas estradas com muito mais conforto e qualidade.

Uma bicicleta super versátil que possibilita diversos tipos de uso, do entusiasta que está iniciando sua vida no ciclismo ao apaixonado pelas estradas e competições equilibrando conforto, velocidade e agilidade.

A versão Pro é equipada com um grupo Shimano Sora R3000 2×9 velocidades, pedivela com coroas 50/34 e cassete 11-32, com opções de marchas amplas o suficiente para encarar subidas e descidas em estradas de asfalto e de terra. Assim como nas outras bikes desta linha, a largura do guidão e o comprimento da pedivela também variam de acordo com o tamanho da bicicleta.

A rodagem confortável e rápida fica a cargo dos pneus Michelin Dynamic Sport 28mm, montados sobre aros de alumínio Swift com 30mm de altura. Os cubos Shimano para freios a disco Centerlock têm 28 raios cada, criando um pacote robusto e descomplicado.

Os ergonômicos trocadores STI completam o cockpit formado por um guidão de alumínio com uma leve abertura (flare), que ajuda a manter o conforto nos drops – um canote de alumínio Swift sustenta um selim Selle Royal Asphalt.

Vale destacar que esta bike já vem equipada com freios a disco com rotores de 160mm na frente e atrás, permitindo controle das frenagens tanto no seco quanto na chuva – assim, caso você resolva sair do asfalto, basta investir em um par de pneus para renovar completamente sua experiência de pedal.

O quadro possui um sistema de cabeamento interno, com um novo cockpit e rota de cabos que facilitam a manutenção. Usamos a tecnologia de rosca BSA para o movimento central e para aumentar a rigidez.

Para ciclistas que curtem longas distâncias e cicloviajantes, o quadro conta também com pontos de fixação para colocar até três caramanholas.

Venha conferir tudo isso aqui na Indy Bike!

Publicado em

Aumente a eficiência e durabilidade do seu freio a disco

Os freios são itens essenciais de uma bike. São compostos de alavancas (manetes), cabos/conduítes de aço ou hidráulicos e os freios em si. Atualmente, o freio a disco é considerado um dos mais eficientes para a prática de Mountain Bike. Com ele, surgiram novos parâmetros de dirigibilidade, segurança e conforto.

Contudo, por ser um sistema mais complexo, ele exige maior cuidado e manutenção. Veja alguns procedimentos que todo biker deve ter com seu freio a disco:

Confira o desgaste das pastilhas e rotores

As pastilhas do freio a disco, hidráulico e mecânico, devem ser conferidas com frequência e trocadas quando atingirem 60% da espessura total original. Isso inclui a base metálica. A espessura varia de acordo com o fabricante, então, vá até seu mecânico de confiança e peça para ele medir com um paquímetro. Anote o valor e de tempos em tempos confira o desgaste.

Caso perceba que é necessário trocá-las, não se esqueça de fazer a queima ou burn-in. Esse procedimento molda corretamente a superfície delas com a dos rotores, garantindo maior eficiência e evitando o desgaste precoce.

Os rotores, assim como as pastilhas, também sofrem desgaste e vão ficando mais finos. Com isso, tornam-se mais frágeis podendo comprometer a frenagem. A maioria dos fabricantes recomendam que eles sejam trocados quando sua espessura estiver menor que 1.5mm.

Sempre que possível, limpe as pastilhas e os rotores com um pano, que não solte fiapos, umedecido em álcool isopropílico. Se essa limpeza for realizada após as pedaladas, aumentará a vida útil. Não se esqueça que a temperatura do rotor se eleva após frenagens mais fortes, então, use luvas para que não ocorra nenhuma queimadura.

Desempene os rotores com as ferramentas certas

Desempenar o rotor com as mãos durante o pedal, pode até auxiliar momentaneamente, contudo, fazer isso poderá ocasionar danos permanentes ao disco, que provavelmente precisará ser trocado. Rotores de freios devem ser desempenados em uma desempenadeira especializada, pois uma vez empenados, deve-se realinha-los com o auxílio das ferramentas apropriadas.

Realizar sangria do sistema hidráulico

Para que você garanta a qualidade da frenagem do sistema hidráulico é necessário fazer a troca do fluído de acionamento. Esse procedimento é chamado de sangria, onde o óleo contaminado é trocado pelo óleo novo. Ele garante que a força utilizada nos manetes não seja perdida, por causa da contaminação do óleo, e chegue às pinças de freio na mesma intensidade.

É recomendável, ainda, que o fluído seja trocado pelo menos uma vez por ano.

Mas não esqueça! Leve sempre sua bike para fazer as revisões periódicas em seu mecânico de confiança. Venha conhecer a Indy Bike.

Publicado em

Manutenção preventiva – dicas para sua bike durar mais e você gastar menos.

Seja sua bike básica ou supermoderna, a verdade é que quando o ciclista aposta na manutenção preventiva, que consiste em resolver os problemas antes que eles apareçam, a economia a longo prazo costuma ser evidente.

Por isso, seja em casa ou levando a bike na oficina, confira algumas dicas para você que quer evitar gastos desnecessários com a bicicleta, e ao mesmo tempo mantê-la no auge do desempenho.

MANTENHA A BIKE LIMPA

Manter a bicicleta limpa é importante por diversos motivos, e um dos maiores é que diversos componentes importantes dela ficam expostos aos elementos, como a corrente, coroas, cassete e câmbios.

Com isso, sujeiras como areia e outros produtos contaminantes juntam-se com os lubrificantes, formando uma pasta esfoliante que aumenta bastante o desgaste destes componentes.

Para limpar, aposte em produtos específicos para bike. Sim, dá para limpar a bicicleta com produtos genéricos, mas sempre existe o risco de algum componente da formulação atacar alguma parte da bicicleta – alguns detergentes comuns, por exemplo, tem muito sal, o que tende a manchar peças de alumínio.

Outra ótima pedida é sempre usar lubrificantes à base de Cera, que acumulam muito menos sujeira e são bem mais fáceis de limpar do que os óleos. Se você tiver tempo, o ideal é limpar e lubrificar a relação da bike antes de pedalar.

MEÇA A CORRENTE

Fique sempre de olho no desgaste da corrente da bicicleta. Já que a corrente gasta vai desgastar todos os outros componentes da transmissão, aumentando bastante o custo da manutenção.

LIMPE A SUSPENSÃO

A suspensão da bicicleta é um componente delicado e que exige atenção especial na manutenção preventiva. Por isso, respeite os intervalos recomendados pelo fabricante da sua suspensão e, se você não possuir ferramental e conhecimento para abri-la, aposte no trabalho de um mecânico de confiança.

A princípio, a manutenção preventiva pode parecer cara. Mas, se você deixar passar demais, fatalmente algum componente vai acabar sendo danificado, seja pela sujeira, seja pela falta de lubrificação – aí, o prejuízo fica muito maior.

Dito isto, uma das coisas que você pode fazer para mitigar estes problemas é sempre passar um pano limpo nas hastas da suspensão e também no embolo do shock, sempre tirando a sujeira no sentido de dentro para fora – faça isso antes e depois de todos os pedais.

MANUTENÇÃO PÓS-CHUVA

Depois de pegar chuva, lave a bike e reaplique o lubrificante o quanto antes. Isso porque, além de acumular impurezas em todas as partes da bike, a chuva retira o lubrificante, deixando os componentes expostos ao atrito e a oxidação.

Se tomar chuva, evite ao máximo passar por áreas alagadas e, se cruzar um rio ou lago durante um pedal, evite mergulhar a bicicleta na água. Se isso acontecer, componentes como cubos, centrais, caixa de direção e todos os outros devem ser abertos, limpos e lubrificados.

MANTENHA A BIKE BEM AJUSTADA

Cabos e conduítes velhos ou sujos, desgaste de componentes e até mesmo uma gancheira empenada podem prejudicar o funcionamento dos câmbios da bicicleta.

Com isso, além das marchas ficarem pulando, a corrente ainda pode cair para fora do cassete, ficando presa nos raios da roda traseira, o que pode causar danos graves no câmbio, na corrente e no quadro da bike.

Além disso, é importante conferir o alinhamento da gancheira e a regulagem dos câmbios, principalmente depois de levar um tombo, ou quando um galho ou outro objeto ficou enroscado na corrente – se você não tem conhecimento técnico para fazer isso, leve sua bike em um mecânico de confiança.

CONFIRA A CALIBRAGEM DOS PNEUS

Mantenha os pneus da sua bike sempre bem calibrados, utilizando algum valor entre a pressão máxima e a mínima indicada pelo fabricante. Para calibrar o pneu corretamente, confira este artigo com técnicas avançadas para calibrar o pneu da sua bicicleta, ou siga a tabela abaixo.

Lembre-se que:

-Pressões muito baixas aumentam drasticamente a quantidade de furos, especialmente as mordidas de cobra.

-Pressões elevadas demais aumentam o risco de o pneu rasgar e deixam a rodagem da bike dura e pouco eficiente em terrenos esburacados.

-Um pneu vazio demais deixa a bike imprecisa e ruim de controlar. Além disso, o pneu pode escapar do aro.

-Pneus mais vazios tracionam melhor, especialmente nas subidas inclinadas e nas frenagens.

DE OLHO NAS PASTILHAS DE FREIO

É importante verificar se suas pastilhas de freio estão gastas. Por isso, sempre fique de olho nelas, especialmente antes e depois de pedais na chuva e na lama, já que ambos aceleram bastante o desgaste das pastilhas, especialmente se ela for orgânica.

Apesar de ser possível ver a pastilha apenas olhando a pinça de freio por cima, muitas vezes o desgaste dela não é regular. Por isso, de tempos em tempos é bom tirar a pastilha da pinça para dar uma olhadinha em seu desgaste.

O processo é bem simples: basta tirar o grampo que prende a pastilha na pinça, puxar as pastilhas para cima, fazer a inspeção e colocá-las em seu lugar.

Obs: Nunca aperte o manete de freio com a bike sem a roda ou sem as pastilhas, já que isso pode danificar as pinças.

DÊ AQUELA CONFERIDA NAS RODAS E PNEUS

Fique sempre de olho no estado dos pneus da sua bicicleta, não no desgaste, mas também na presença de cortes, rasgos ou ressecamentos que podem colocar sua segurança em risco – confira este artigo e descubra se já está na hora de trocar os pneus da sua bicicleta.

Confira o aperto de todos os raios, e se o aro não tem danos ou amassados que possam resultar em vazamentos de ar.

Além disso, vale a pena girar as rodas montadas na bike para conferir se elas estão bem alinhadas. Para isso, verifique se o pneu está se afastando e se aproximando do quadro ou da suspensão ao girar a roda.

Para descartar a possibilidade de o pneu estar torto e não a roda, você pode prender uma cinta hellermann como indicado na imagem abaixo – se os raios estiverem soltos ou a roda empenada, evite andar com a bike e leve-a para resolver o problema antes que ele piore.

De tempos em tempos, tire as rodas da bicicleta e confira se os eixos estão girando livremente. Uma ótima dica é segurar a ponta do eixo com a mão e girá-la lentamente, tentando sentir se existe alguma coisa roçando ou engripando – isso pode indicar contaminação, ou mesmo algum rolamento danificado.

Aqui na Indy Bike temos mecânicos especialistas que vão ajudar você a manter sua bike sempre em ordem. Confira!

Publicado em

Brasileira BikeHero apresenta tecnologia revolucionária contra roubos e falsificação de bicicletas.

Concorrendo ao prêmio de Inovação do Ano em uma das principais feiras de bike do mundo, startup brasileira apresenta idéia inovadora para combater o comércio de bicicletas irregulares, contrabando e falsificação.

Imagine comprar uma bicicleta e, na hora de revender ou de fazer o seguro, descobrir que ela é falsificada ou foi roubada de alguém? Com a atual tecnologia de número de série analógica, que utiliza letras e números definidos pelo fabricante, você realmente não tem muito o que fazer para evitar esta situação.

Com isso em mente, a startup brasileira BikeHero criou uma tecnologia que promete revolucionar o mercado da bicicleta, trazendo inúmeras vantagens não só para o consumidor final, mas também para fabricantes, lojistas e seguradoras: o Smart Serial Number, ou Número de Série Inteligente.

“A tecnologia Smart Serial Number consiste na adição de uma chave digital irreplicável ao número de série analógico de uma bicicleta”, explicou Duilly Cicarini, um dos criadores da plataforma BikeHero.

“Cada chave é gerada por um algoritmo próprio e alimentada já nos primeiros processos de fabricação e montagem das bicicletas, passando por todas as etapas, até o envio para a revenda ou distribuidor”, complementou.

Mais do que isso, a BikeHero promete reunir todos os dados e documentos da bicicleta em um endereço online único, oficial do fabricante, atrelado a um QR Code, facilitando todo o processo de compra, venda, transferência da bike, extensões de garantia e cashback – e sem baixar nenhum aplicativo.

TECNOLOGIA TESTADA E APROVADA

Apesar de nova, a tecnologia de número de série inteligente da BikeHero não nasceu ontem. Na verdade, o projeto surgiu de uma parceria para implementação de seguros para a Specialized Brasil há cerca de 2 anos e, de lá para cá, já conquistou outros clientes como a Semexe. Além disso, os certificados da BikeHero são aceitos por todas as seguradoras brasileiras.

Para garantir a segurança dos dados, a startup utiliza tecnologia similar a dos bancos digitais na validação de identidades e certificação de posse. Por ser uma tecnologia 100% whitelabel, ela pode ser utilizada por qualquer fabricante.

Na Eurobike, uma das feiras de bicicletas mais importantes do mundo, a BikeHero apresentará uma grande novidade: a primeira bicicleta de linha equipada com a tecnologia no mundo, em uma nova parceria com a Audax Bike, um dos principais fabricantes de bicicletas do Brasil.

A tecnologia implantada nas bicicletas é aplicada diretamente na fábrica, antes do verniz da pintura.  Assim, depois de comprar a bicicleta, basta o consumidor acionar o QR Code com qualquer telefone celular, fazer um rápido cadastro no site do fabricante e pronto: aquela bicicleta está atrelada àquela pessoa, em um endereço único na internet.

Assim, caso a bike seja roubada, verificar quem é o real proprietário dela é muito simples, dispensando inclusive outros documentos. Além disso, na hora de vender a bicicleta, é possível gerar um certificado de transferência totalmente online, eliminando a necessidade de recibos e documentos assinados em cartórios.

De quebra, o processo de fazer o seguro fica muito mais simples, já que a própria seguradora pode confirmar detalhes da bike e do proprietário digitalmente, reduzindo drasticamente a burocracia.

COMBATE EFETIVO AO CRIME E FALSIFICAÇÕES

O grande trunfo da BikeHero é criar um número de série único, completamente digital, intransferível e totalmente rastreável. Por isso, uma bike fabricada com a tecnologia sempre terá um “dono” definido. Assim, a única maneira de vender uma bicicleta furtada ou roubada seria raspar o número de série, o que rapidamente acende um sinal de alerta em qualquer consumidor.

Além disso, os fabricantes de bicicletas ganham um importante aliado na coleta de dados como: tempo de fabricação e controle de qualidade, performance de vendas e comportamento do consumidor final.

Outro detalhe é que a tecnologia torna a falsificação de quadros impossível, já que o número de série inteligente está atrelado ao fabricante, e o falsificador não tem acesso às informações para aplicar nas cópias.

“Nós conectamos bicicletas, literalmente. Qualquer marca valiosa é capaz de congregar uma comunidade em torno de si, mas existe uma barreira para estas marcas se conectarem diretamente ao seu consumidor, que hoje é essencialmente, digital. Acreditamos que podemos conectar diretamente as marcas aos seus consumidores, criando um novo mundo de oportunidades”, finalizou Duilly.

Na Eurobike 2022, a BikeHero está concorrendo ao prêmio Inovação do Ano, que é realizado por meio de votação popular. Para votar na empresa brasileira é fácil: clique no link abaixo, escolha a opção: “P – Smart Serial Number Technology, BikeHero”, e siga os passos do site. A votação pública está aberta apenas até o dia 24/06 de junho e os finalistas são definidos no dia 14/07.

Fonte: Canal de Bike

Publicado em

Para que serve cada cor de lente para óculos de ciclistas.

Os óculos de proteção são acessórios importantes para os ciclistas. Eles precisam proteger os olhos dos raios UV, de correntes de ar, insetos, poeira e pequenas partículas no ar. Além disso, o olho precisa se ajustar a luz do ambiente e às sombras.

Existem vários tipos de lentes no mercado, com várias funções e cores. É importante saber a função de cada para fazer a melhor aquisição. Confira abaixo as cores e processo mais indicador para ciclistas:

Lente amarela: para dias nublados ou com neblina. Também é ótima para passeios noturnos, porque amplia o campo de visão e o amarelo transmite o máximo de luminosidade. Muitas pessoas usam lentes amarelas para dirigir à noite.

Lentes âmbar e rosa: aumentam a precisão visual e tem grande força de contraste. São ideais para dias com pouca luz solar, porque fornecem um campo de visão mais claro.

Lente cinza: reduzem o brilho e deixam as cores mais próximas da realidade. São recomendadas para qualquer condição climática.

Lentes transparentes: boas para dias nublados com pouca luz. Também podem ser usadas durante a noite, mas não são tão competentes como as amarelas.

Lente escura: lidam bem com muita claridade, e se são espelhadas, filtram os raios solares de maneira mais eficaz.

Lente fotocromática: escurecem ou clareiam de acordo com a variação de luz. Por exemplo, em uma trilha, onde você vai passar por lugares abertos e por sombras de árvores, é uma opção interessante.

Lente polarizada: reduz o excesso de brilho, mantendo a visão mais confortável. Também ajuda a enxergar bem e identificar riscos por causa da redução de luzes ofuscantes.

Tratamento antirreflexivo: pode minimizar reflexos que causam distrações na estrada.

Tratamento hidrofóbico: melhora o fluxo de água sobre a lente e evita a acumulação de manchas de água, suor e outros resíduos nela.

Dicas ao comprar óculos de ciclismo

Os óculos precisam se encaixar perfeitamente no seu rosto. Imagine passar algumas horas com algo mal encaixado no rosto! É importante prestar atenção na curvatura da lente: se ela encaixa bem e se vai oferecer um bom campo de visão e proteção.

É bom, ao ir comprar os óculos, levar junto o seu capacete de ciclismo. Ao provar os dois juntos, você vai poder fazer uma escolha melhor. Também, você pode optar por modelos mais ventilados, se transpira muito.

Lentes não são meros acessórios. Elas protegem os nossos olhos. Por isso, não devem ser subestimadas, nem compradas em lugares que não tem marcas e produtos confiáveis. Vá em lojas especializadas, pesquise bastante e você vai encontrar óculos ideias para o seu pedal.

Bom pedal!

Publicado em

Como funciona o seguro para bicicletas?

Apesar de ser muito comum fazer seguro para carros, muita gente que pedala frequentemente sequer sabe que existem seguros para bicicletas.

No entanto, com a presença da bike cada vez mais forte, seja para lazer, transporte, cicloviagens ou competições, a opção de segurar o equipamento vem ganhando adeptos, que querem garantir sua tranquilidade de pedalar de forma segura e livre – sem preocupações –, tanto em relação a roubos quanto para outros contratempos que possam ocorrer.

Existem diferentes tipos de seguro para bicicleta, que cobrem de assaltos até acidentes de percurso e incidentes envolvendo terceiros. Mas como saber qual seguro é o melhor para você e sua fiel companheira? Demos uma olhada no que existe disponível no Brasil e tiramos algumas dúvidas. Confira!

Para que serve o seguro de bike?

Um bom seguro de bicicleta cobre a própria bicicleta, o ciclista e terceiros. Ou seja, ele te protege em casos de tentativa de roubo, zela pela bicicleta, seja durante seu uso ou transporte, e auxilia em casos de danos a terceiros em acidentes. Há também a opção de contratar coberturas que oferecem serviços de assistência ao ciclista, disponibilizando auxílio imediato quando algo não vai bem.

Que tipo de bicicleta pode ser segurada?

É possível segurar todo tipo de bicicleta, desde bicicletas de estrada de alto padrão até mountain bikes e bicicletas híbridas. Na maioria das seguradoras, a bike deve ter um valor mínimo para poder entrar na cobertura. Também existe um limite de idade para que ela se encaixe em uma apólice – estes critérios variam de acordo com a empresa.

É preciso ter a nota fiscal da bicicleta – mesmo que ela não seja pedida no momento da contratação, costuma ser solicitada em caso de sinistro. Algumas seguradoras também têm opções para bikes usadas. Neste caso, ela passa por uma avaliação mais criteriosa, para definir seu valor com mais precisão.

As apólices de seguro de bike costumam ser personalizadas, levando em conta o tipo de bicicleta, o uso que é feito dela, o perfil do ciclista e até o local onde a bike será usada. Os valores do seguro, como a mensalidade, o prêmio e a carência também variam por estes fatores.

O que está coberto pelo seguro de bicicleta?

Cada apólice de seguro é diferente e oferece uma cobertura específica. Existem no mercado desde coberturas que protegem o ciclista contra quedas e tentativas de roubos, até coberturas mais amplas, que garantem indenizações e reparos em casos de acidentes, danos causados por incêndio, danos ou extravio causados durante o transporte da bike em viagens e até seguro contra terceiros no caso de acidentes envolvendo outras pessoas.

Planos mais abrangentes também incluem pacotes de serviços que podem ser utilizados no dia a dia pelo ciclista, e oferecem substituição de partes, regulagem de correntes e coroas, substituição ou regulagem de freios e transporte da bicicleta em caso de quebra ou acidente.

Algumas apólices também cobrem acessórios acoplados à bicicleta, como ciclocomputadores, aparelhos de GPS e velocímetros.

Existem diversas opções de seguro disponíveis no mercado, mas é possível optar por coberturas que sejam adequadas às suas necessidades e garantam sua paz de espírito tanto na cidade quanto na terra, em rolês off road. Inclusive, existem seguradoras que cobrem o transporte e o uso da bike em viagens interestaduais e até internacionais.

Bora pedalar com segurança!