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Qual a melhor solução para prevenir furos?

Líquido selante

O líquido selante é um líquido que sela o pneu por dentro contra pequenos vazamentos. O princípio é bem simples: um líquido espesso, denso, composto de fibras e adesivos, que com a rotação da roda, se espalha e forma uma fina camada por todo o interior do pneu. Assim que algo perfura o pneu, a reação inicial é o vazamento do ar sob pressão. Mas como o líquido está entre o ar e o pneu, o ar acaba empurrando o líquido para dentro do furo. E como é denso e grudento, ele acaba ‘entupindo’ o furo e impedindo o vazamento de ar. É como se houvesse um remendo líquido correndo dentro do pneu, pronto para parar vazamentos.

Isso serve para pequenos furos e cortes leves. Se você passar com a bike por cima de algo bem maior e cortante, obviamente o selante não vai conseguir cobrir toda a área cortada e a pressão do ar será perdida.

Os líquidos selantes possuem validade e precisam ser trocados ou reabastecidos depois de um tempo, pois perdem características essenciais, como viscosidade e aderência.

Posologia
Cada modalidade do ciclismo possui seus próprios pneus. Grossos, finos, com poucas ou muitas garras, com 30 ou 110 libras de pressão.

Para cada tamanho existe uma quantidade recomendada de líquido selante, mas isso varia conforme marca e modelo do selante. Pneus speed usam em média 30-50 ml por roda, já pneus de MTB usam de 80-150ml por roda. No MTB a quantidade varia muito pois os tamanhos de roda vão de 26” à 29”, além do tamanho do pneu, que pode variar de 1,5” até 2,8”.

Importante: a maioria dos selantes são feitos para pneus tubeless. Existem selantes específicos para câmaras de ar. Isso não quer dizer que nenhum selante tubeless funcionará em uma câmara de ar, mas é importante lembrar disso na hora de comprar ou trocar seu selante, caso contrário ele pode ser dinheiro jogado fora.

O prazo de validade dos selantes varia, começando em 2 meses e chegando a vários meses em outros modelos.

Como usar?
De alguma maneira, o selante tem que entrar dentro do pneu ou da câmara. É possível usar uma seringa e injetar no pneu como se fosse uma vacina, afinal de contas, ele irá vedar o furo depois. Mas o líquido é muito espesso e possui partículas de borracha e outros materiais que entopem a seringa e a agulha, o que exige uma agulha grossa, que poderia causar um furo que o selante não conseguiria vedar. É necessário achar a agulha mais fina possível, desde que ela não entupa com o líquido. Como esse método possui um certo ‘risco’, vamos analisar outros métodos.

No caso dos tubeless, o liquido é derramado dentro de pneu. Basta abrir uma fresta entre aro e pneu com espátulas e derramar o líquido. Simples assim!

Já no caso dos pneus com câmara, é necessário injetar o liquido através do bico da câmara. Para isso o núcleo da válvula deve ser removida, seja Presta (fina) ou Schrader (grossa). No caso da Presta com válvula removível, basta rosquear a ponta e removê-la. Já a válvula Schrader necessita de uma ferramenta para remoção. O líquido é injetado com a ajuda de uma mangueira, bombeada por uma seringa ou frasco. Lembre-se que existem selantes específicos para uso com câmaras, mas os comuns também podem funcionar.

Quando se trata de uma Presta com núcleo da válvula não-removível, pode-se injetar o líquido com um selante que tenha frasco com bico longo e cônico. Esse bico pode ser cortado e usado para ‘envolver’ a válvula Presta aberta, como o bico da bomba de encher pneu faz. Então, é só apertar. Existe também um método que consiste em remover a trava da válvula e empurrá-la para dentro da câmara, prende-la com um grampo, injetar o líquido e recolocá-la no lugar. Há, porém, o risco da válvula resolver dar uma voltinha dentro câmara, o que pode tornar incômodo para recolocá-la no lugar.

Fita anti-furo
Existem outros meios de evitar problemas com o pneu. Muitas pessoas optam pela fita anti-furo, uma fita casca grossa que resiste muito bem a pequenos objetos, impedindo que o pneu fure. Por isso muitos se perguntam: fita anti-furo ou líquido selante?

Essa pergunta não tem resposta definida, pois os dois produtos agem de formas diferentes, e obviamente, geram resultados diferentes. Por exemplo: Uma fita anti-furo irá impedir boa parte dos furos, mas se algo como um prego comprido a traspassar, o ar vazará. Já o selante conseguiria vedar o furo do prego. Por outro lado, se o objeto for uma pequena lâmina, a fita anti-furo poderá resistir a ela e evitar o corte. Já o selante não conseguirá impedir o vazamento de ar, pois se trata de um corte maior.

Entendeu a diferença? O selante, por assim dizer, funciona com furos. Já a fita impede os furos.

Selantes e fitas anti-furo são investimentos no qual todo ciclista deve considerar, principalmente quem não pode parar no meio do caminho. Seja prego, vidro, espinho… proteção nos pneus e vamos pedalar!

Ficou interessado? Venha até uma loja da Indy Bike e converse com nossos consultores.

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Manutenção Preventiva da sua Bike!

É importante que a sua bicicleta esteja sempre em ordem e passe por revisões gerais periodicamente, feitas por oficinas especializadas no assunto. Mas verificações e pequenos reapertos não requerem muita técnica e você pode fazer isso em casa, antes de sair para pedalar, desde que tenha as ferramentas básicas. Verifique sempre alguns itens importantes:

Transmissão
Primeiro, é imprescindível manter a transmissão em ordem, ou seja: a corrente, as catracas e as coroas devem estar limpas e lubrificadas, para que o desgaste dessas peças não seja excessivo. A limpeza é importante para melhorar a mudança de marchas e conservar o câmbio. Mas atenção: uma lubrificação exagerada ou no local errado é sujeira na certa. O ideal é usar um pouco de solvente ou um óleo especial.

Suspensão
É um item caro em sua bicicleta e merece cuidado e manutenção periódica. As de ar e óleo devem ser revistas cada seis meses, mas se o uso é frequente a cada quatro meses. As de elastômero costumam precisar de uma revisão anual. Mas quando usadas em condições adversas (chuva forte ou lama), necessitam de revisão imediata.

Os cabos
Em geral devem estar lubrificados e limpos, pois senão aumenta o esforço na mudança de marcha e frenagem, diminui a precisão e deixa o câmbio lento ou impossibilita o seu uso. Não esqueça de sentir se o freio está na sua regulagem e as sapatas todas apertadas. Quando os freios não estão do jeito certo, sair para a rua pode ser fatal.

As rodas
Elas devem estar uniformes, com os aros alinhados e todos os raios tensionados. (Atenção: aro alinhado não significa raios tensionados e raios tensionados não significa aro alinhado, em ambos os casos talvez seja necessária substituição). Bem centradas, as rodas garantem maior velocidade, estabilidade e frenagem, e lhe poupará novas sapatas de freio. Outro problema de aros desalinhados é que as sapatas podem pegar nos pneus e rasgá-los, o que acontece também quando as sapatas estão soltas.

Os pneus
Os pneus devem estar calibrados com a pressão correta para o seu peso ou a condição do terreno. Calibragem baixa pode ocasionar um snake bite – quando o pneu bate no chão e a câmara abraça o aro, ocasionando um furo ao lado do outro. Calibragem excessiva diminui o conforto, pois o pneu fica muito duro e não absorve as irregularidades do terreno, além de gastar mais rápido e apenas o centro da banda de rodagem.

O quadro
O garfo não pode ter nenhuma folga na caixa de direção, pois caso isso aconteça, a caixa e o garfo são danificados, podendo até quebrá-los. Verifique também se o quadro não apresenta nenhuma trinca, principalmente depois de uma trilha forte.

O selim deve estar preso e sem o bico muito inclinado.

O guidão não pode estar torto nem trincado.

Os cubos devem estar lubrificados e sem folga.

Pedivela e pedal devem estar bem presos, ou você terá sérias complicações, pois todo seu ponto de apoio está nessa peça. O movimento central deve estar lubrificado e sem folga.

Desajustes nesse conjunto podem prejudicar o funcionamento do câmbio dianteiro.

Verifique ainda se todos os parafusos estão apertados.

E não deixe de procurar uma oficina especializada para que essa revisão seja bem feita e se necessário a troca de algum componente. Deixe sua bike com quem entende, venha conhecer a Indy Bike e pedale com segurança.

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Quer começar a pedalar? Confira essas dicas.

Inicio de ano e sempre uma boa hora para escolher um esporte. Se você escolheu pedalar veja o que é preciso ter e saber sobre as bikes.

O ciclismo vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as regiões do país. E você não precisa de uma bicicleta de última geração e milhares de equipamentos para entrar nesse mundo. No entanto, alguns itens são fundamentais para garantir a sua segurança. Além disso, é preciso ter certo conhecimento sobre o funcionamento da sua bike e ir com calma para evitar acidentes de percurso.

Então, se você está começando a pedalar, confira algumas dicas importantes antes de pegar a sua bike e sair por aí.

A ESCOLHA DA BIKE IDEAL

Avalie se a bicicleta é adequada para o seu biotipo. Caso contrário, isso pode gerar sintomas desagradáveis, como dores lombares ou até mesmo lesões. Uma forma de evitar o problema é fazer um “bike fit”, ou seja, uma avaliação sobre a personalização das partes da bicicleta que serão adaptadas conforme as medidas de braço, da perna, do tronco. Há sites que te ajudam a calcular o tamanho adequado ao inserir as suas medidas. Ainda mais importante do que saber o tamanho certo, é identificar o objetivo que você tem no esporte e o tipo de treino que pretende fazer. Isso vai ser crucial para definir que tipo de bike você precisa comprar (speed, MTB, etc).

REPAROS BÁSICOS

A sensação de liberdade e de autonomia que o ato de pedalar nos dá é realmente maravilhosa…Até que um pneu fure ou o câmbio desregule na melhor hora do percurso. Aí é preciso ter em mãos um kit de ferramentas, além de um pouco de conhecimento sobre o funcionamento da bicicleta, e, claro, uma bomba para encher o pneu. Com isso, o praticante consegue realizar pequenos reparos e seguir em frente.

CONHECER BEM A SUA BIKE

Conhecer o equipamento e estar atento aos eventuais barulhos ou a algo que possa incomodar as pedaladas é muito importante. Manter sempre a bicicleta revisada é a melhor forma de se evitar problemas mecânicos que possam comprometer o treino.

TROCA DE MARCHA NA HORA CERTA

O câmbio é o seu melhor recurso para economizar energia. Saber trocar a marcha no momento certo é fundamental também por questões de segurança. Um erro ao passar uma marcha pode fazer com que a corrente se solte, por exemplo, causando um acidente. Assim, analisando a troca de marchas de um carro, podemos dizer que com a bicicleta acontece da mesma forma. É necessário aumentarmos o RPM (rotações por minuto) antes de mudarmos a marcha.

ABASTECER A PRÓPRIA MÁQUINA

A estratégia nutricional é de extrema importância para a prática do ciclismo, uma vez que, sem combustível, dificilmente conseguiremos cumprir as propostas de treino. Conhecer e planejar o tempo e o percurso a serem percorridos, auxiliará a programar a hidratação e a ter uma alimentação mais adequada.

Use roupas e equipamentos adequados

Antes de começar a pedalar você precisa ter em mente que andar de bike tem os seus riscos e deve se tomar os devidos cuidados, ainda mais para quem pedala em cidade grande e divide espaço com veículos.

Portanto, o ideal para quem quer começar a pedalar é garantir os equipamentos de segurança.

Vamos ao mais importante: o capacete.

Após comprado o capacete, o ciclista pode pensar em acessórios como luvas, que te protegem de quedas, bermudas com material que previnem desconfortos e assaduras e camisas de ciclismo, que tem bolsos estratégicos e ventilação própria para quem pedala.

No momento de utilização da bicicleta, o ciclista deve optar por roupas que permitem que ele seja facilmente visível na estrada, dando preferência a roupas com refletores e faróis na bicicleta, principalmente se pretende andar à noite.

Não se esqueça. Você está começando.

Não precisa exagerar no pedal logo de começo.

Fazer quilômetros e pedaladas em ritmo forte é para pessoas experientes. E treino e experiência requer tempo.

O seu pedal será bem aproveitado se você respeitar os seus limites.

Na Indy Bike temos uma equipe de consultores dispostos a tirar todas as suas dúvidas além de ajudar na escolha do equipamento correto. Venha nos visitar!

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O que fazer na sua bike antes de sair para curtir as férias?

Com a proximidade das férias e final de ano, os apaixonados por bicicleta já ficam pensando em que caminhos irão colocar suas bikes para rodar. Alguns vão encarar longos pedais de cicloturismo, outros vão pedalar suas estradeiras e ainda tem a turma dos que vão fazer diversas trilhas de mountain bike. Seja qual for a sua, uma coisa é certa: levar a bicicleta na oficina de sua confiança para um check-up.

Pensando nisso, preparamos algumas dicas para que você saiba exatamente o que fazer antes de encarar as pedaladas.

Esta é uma época altamente recomendada para fazer uma manutenção geral na sua bicicleta. Nela, a bike é desmontada e o mecânico especializado analisa todos os detalhes: desgastes e peças a serem substituídas para que você não tenha surpresas desagradáveis no meio do caminho.

Atenção especial aos freios, pneus e correntes.

É importante que toda a manutenção seja feita com produtos de boa qualidade. Graxas e lubrificantes adequados para os componentes da bicicleta. Atenção redobrada à lubrificação de correntes e desgastes de pastilhas e sapatas de freio.

Com esta manutenção mais detalhada, você diminuirá consideravelmente a chance de ter problemas ocasionados por desgaste.

Uma oficina de bicicleta especializada é aquela que tem um mecânico capacitado, um profissional que se especializou te que tem não só o conhecimento prático, mas também a teoria da mecânica de bicicleta.

Faça sua manutenção com quem entende de bike. Venha para a Indy Bike e pedale com segurança e tranquilidade.

Boas Férias!

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Vai comprar ou trocar sua bike? Conheça os melhores modelos para passeio, transporte urbano, manobras e trilhas.

Bicicletas estão longe de serem todas iguais. Pequenos detalhes na sua estrutura podem fazer toda a diferença, seja um quadro compacto que permite mais velocidade ou pneus mais largos para aguentar o tranco de solos irregulares. O tipo ideal vai depender da forma de uso: na cidade, em trilhas irregulares, para competição, para manobras ou até mesmo para passeios na praia ou no parque. Abaixo, compare os modelos e saiba como escolher a melhor para você.

Terrenos irregulares

A Mountain Bike (MTB) é a preferida de muitos, pois serve para diversas finalidades: desde percorrer trilhas de terra até pedalar no asfalto.

O quadro costuma ser de carbono, material leve e resistente permitindo que a bicicleta seja facilmente carregada ou levada em viagens. Os pneus, mais largos e com cravos (pinos de aderência), são perfeitos para percorrer solos com buracos e lama. As marchas ajudam a enfrentar subidas e a suspensão (dianteira e/ou traseira) serve para dar mais conforto e estabilidade em solos irregulares.

Transporte urbano

Equipada com pneus mais finos e sem cravos, a mountain bike também pode ser uma boa opção para uso no asfalto. As marchas ajudam, principalmente, quando o percurso é cheio de subidas. Quando o terreno for mais plano e sem buracos ou necessidade de subir em calçadas, as bicicletas confort e road também podem ser usadas.

Passeios a lazer

Se o objetivo é apenas lazer – pedalar na praia, em parques ou apenas dentro do condomínio, a confort bike é o modelo indicado. Como o nome diz, essa bicicleta deixa a pessoa em uma posição muito confortável. Ela é mais baixa, permitindo que o ciclista apoie os pés no chão sem ter que descer da bike.

O selim (banco) costuma ser bem confortável e há modelos com 18 ou mais marchas. No entanto, o quadro costuma ser de cromo, o que deixa a bike mais pesada e difícil de ser usada em subidas ou percursos mais longos.

Ciclismo

Bicicletas de corrida, como a road bike, são ótimas para estradas boas com solos perfeitos. Elas permitem percorrer grandes distâncias com facilidade e rapidez. O que mais a caracteriza é a geometria, já que o tubo do selim costuma formar um ângulo de 73 graus, formato ideal para a finalidade dessa bike. A maioria desses modelos também apresentam marchas, embora nem sempre sejam muito utilizadas.

Manobras

Bikes BMX e free-style são menores e mais compactas, com aros 20 – ideais para serem manobradas. Com freio na dianteira, a pessoa consegue obter frenagens bruscas com mais eficiência e segurança, permitindo a realização de manobras como RL (empinar a bike para frente). O quadro pode ser de cromo, alumínio ou titânio e não é preciso ter marcha, já que o objetivo não é percorrer grandes distâncias com esse modelo.

Femininas

Os modelos femininos garantem mais conforto às mulheres ao montar e desmontar da bike, já que o tubo horizontal do quadro é mais inclinado. O peso também é mais leve, a suspensão é mais macia e o selim é desenhado especialmente para o tipo físico da mulher. Essas bicicletas costumam ser feitas de alumínio e carbono e podem ou não ter marchas.

Dobrável

Para quem quer mais segurança e praticidade para guardar a bicicleta, a dobrável pode ser uma ótima opção. É fácil de ser carregada no carro, no ônibus e no metrô e cabe em qualquer canto da casa. No entanto, vale lembrar que esses modelos são menores – aro entre 16 e 20 – e menos estáveis, não permitindo chegar a grandes velocidades.

Gostou de nossas dicas? Então venha comprar a sua! Na Indy Bike temos consultores especialistas para ajudar você na escolha da bike perfeita. Temos também toda linha de roupas e acessórios para você pedalar com conforto e segurança. Venha nos visitar.

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Manutenção da bike, quando fazer?

Nossa Bike é nossa paixão, cuidamos dela com todo empenho. Mas ela é um equipamento mecânico, que pode, sem mais nem menos, falhar em algum momento. Ela precisa de cuidados especiais e manutenção preventiva.

Vamos ver o que é preciso e qual a periodicidade que a manutenção deve ser feita.

A lubrificação da corrente pode ser feita em casa mesmo, com cera lubrificante, não graxa, mas fazer uma revisão mais detalhada, se você não tem conhecimento nenhum, por favor nem tente. Veja as dicas para manter sua bike sempre pronta para pedalar…

Limpeza

Quanto a isso não tem problema nenhum fazer em casa, porém o indicado é utilizar produtos próprios para limpeza de bike, existem desengraxantes e shampoos especiais. Siga as instruções de cada produto e limpe sua bike da maneira indicada. Não se esqueça que após tirar o excesso da corrente, é preciso passar cera novamente. Utilize bucha e escova para fazer isso, também existem kits específicos para limpeza de corrente.

Período para Manutenção

A maneira como você usa sua bike influencia diretamente no tipo de revisão e na periodicidade da mesma. Vamos ver?

Uso na cidade – o ideal é a cada 6 meses, porém, manter cera na corrente, lavar periodicamente é essencial para manter os componentes da sua bike em perfeito funcionamento.

Uso misto (Trilhas leves e cidade) – se você faz trilhas duas vezes por mês e usa a bike na cidade para pedal em grupo e/ou trabalho, o ideal é fazer a revisão a cada 3 meses.

Uso constante em Trilhas (Tipo toda semana) – se você usa sua bike semanalmente em trilhas, não deixe de fazer a manutenção, pelo menos uma vez por mês. Agora se por acaso pegar chuva e juntar barro, o ideal é fazer a revisão logo após o uso.

Agora, se você é o tipo de pessoa que quer saber mexer na sua bike, economizar uma grana e entender melhor como funciona o mecanismo das magrelas, tudo bem. Mas procure uma empresa especializada que te dê um curso e te qualifique para isso, porque a tecnologia embarcada nas bikes hoje é de alto nível.

Não faça isso em casa…

Apesar de ser um equipamento simples, fazer uma manutenção numa bike, exige ferramentas especificas. E tenho certeza que algumas dessas ferramentas você não vai ter em casa, portanto cuidado, não fique mexendo a toa. Por exemplo, existe ferramenta especifica para soltar o pedivela, para soltar o Free Rub, para abrir o elo da corrente, entre outras coisas.

Não tente regular as marchas da bike em casa. Isso também é um serviço chato e se você mexer pode estragar toda a relação da bike. E dependendo do modelo, a brincadeira não é barata. Caso se arrisque mexer e fizer besteira, o câmbio traseiro por exemplo, pode virar e entrar no meio dos raios. Porque ele tem uma trava limite, tanto para cima, quanto para baixo. Não arrisque.

Não dê uma de curioso para mexer no freio hidráulico da sua bike, isso é um serviço extremamente chato e dever ser feito por um especialista. O ideal é sangrar os freios uma vez por ano. Se pedala em locais com muitas descidas íngremes, que exigem muito do freio, faça essa sangria duas vezes por ano. Também é preciso trocar o óleo do freio. Lembre-se que freio é segurança, não acessório.

Se a suspensão começar a fazer barulho, não travar e estiver com um funcionamento anormal, te aconselho a levar a um especialista também, dê preferência a um mecânico que tenha curso de suspensão, porque existem alguns profissionais que se arriscam a desmontar, e nem sequer sabem o que estão fazendo, tenha precaução.

O ideal é fazer duas vezes por ano, verifique o que o fabricante indica e siga a risca, porque suspensão também é item de segurança.

Revisão Completa

Se pedala somente no asfalto, faça essa revisão pelo menos uma vez por ano. Esse tipo de manutenção é feito da seguinte maneira. A bike toda é desmontada, fica somente o quadro, sem peça alguma.

Nesse tipo de revisão todos os componentes são lavados e lubrificados. Daí montados novamente. É retirado suspensão, pedivela, guidão, canote de selim e etc.

Se faz trilhas eventualmente, o ideal é fazer esse tipo de revisão umas 3 ou 4 vezes por ano. E se você faz trilhas direto, faça esse tipo de revisão a cada 2 meses.

Dica:

Calibragem dos pneus é essencial, pneus bem calibrados evitam furos e isso deve ser feito sempre. Eu não aconselho calibrar pneu em postos de combustível, o ideal é investir numa bomba com manômetro.

Quando encaminhar sua bike para revisão, não se esqueça de pedir para o profissional medir o desgaste da relação de marchas, o desgaste das pastilhas de freio e dos discos.

Quando você forçar para pedalar e escutar um grande barulho e o pedivela girar em falso, isso pode indicar desgaste da relação. Nesse caso o ideal é trocar a relação toda. Corrente, coroas e cassete.

A Indy Bike tem profissionais qualificados e treinados para fazer o melhor em sua bike. Venho nos visitar e agende uma manutenção. Boas pedaladas!

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Os ajustes e os cuidados com a suspensão da bicicleta.

A boa qualidade de uma suspensão pode melhorar o desempenho de um ciclista, sejam eles sistemas dianteiros, traseiros ou full suspension. Além de absorver os choques com o solo e deixar o movimento mais suave, mantém a roda mais tempo em contato com o solo, o que reduz o cansaço. Para isso, os ajustes dependem de quem pedala, da modalidade e até mesmo do peso do biker.

As suspensões, para os ajustes, possuem recursos de regulagem pré-carga e retorno (quando a mola é comprimida, a suspensão armazena e libera energia, retornando a força exercida anteriormente). Em alguns modelos, existe também a adaptação da trava, do curso de amortecimento e da mola negativa. Nos manuais das bicicletas é explicado o funcionamento do sistema de amortecimento.

Em alguns casos os ciclistas têm preferências de regulagens diferentes das indicadas para o seu peso; nessas situações pode-se regular a suspensão de acordo com as preferências ou estilo de pilotagem do ciclista, porém sempre respeitando os limites estabelecidos no manual do fabricante.

Cuidados

As suspensões são projetadas para ter uma longa durabilidade, seja qual for a modalidade praticada. Para isso, os cuidados com as peças são imprescindíveis e as manutenções preventivas sejam realizadas com frequência.

Para um praticante assíduo de mountain bike que percorra em média uma distância de 60 a 90 km por dia utilizando a suspensão, nós aconselhamos que seja feita uma revisão geral a cada seis meses. Nos casos em que o ciclista percorra distâncias menores do que essa, aconselhamos fazer uma revisão geral a cada ano. Os próprios praticantes podem também checar o funcionamento da suspensão mensalmente, evitando os desgastes.

Listamos abaixo os principais itens de desgastes nas suspensões das bikes:

Elastômetro

Ao perder a propriedade elástica, a suspensão fica mole e comprimida.

Hastes

Durante a frenagem, é possível identificar folga entre as hastes e o monobloco. A coloração também pode alterar na região de maior funcionamento das hastes.

Vazamento

Tanto o vazamento de ar quanto o de óleo podem comprometer as peças da suspensão. A identificação é feita por meio do excesso de óleo nas hastes ou em qualquer parte da suspensão. No caso da suspensão a ar, a perda da pressão em um curto período de tempo é o modo mais eficaz de identificar o problema.

Não fique na mão…Consulte sempre sua oficina de confiança e faça revisões regularmente. Venha experimentar os serviços especializados da Indy Bike.

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Você sabe como usar bermuda de ciclismo do jeito certo? Confira essas dicas.

As roupas de ciclismo certas podem fazer a diferença entre amar cada minuto do seu pedal ou contar cada segundo para que ele acabe. Por isso, se você quer ficar confortável no selim, é legal saber para que serve e como usar bermuda de ciclismo do jeito certo.

Além da questão do conforto, a peça também ajuda a melhorar a circulação sanguínea, reduz a fadiga muscular e a sensação de dormência nos músculos.

Por que usar uma bermuda de ciclismo?

O selim de sua bicicleta foi projetado para funcionar com uma camurça (chamois) ou forro, que é aquela parte da almofada da bermuda. É esse forro que apoia sua estrutura óssea, fornece amortecimento em áreas sensíveis e evita a fricção que pode causar escoriações e feridas.

Comece pelo gênero específico

Cada corpo é diferente, mas de um modo geral, homens e mulheres têm proporções diferentes e definitivamente anatomias diferentes. Isso significa cortes, ajustes e camurça diferentes para bermudas masculinas e femininas.

Nas bermudas femininas, por exemplo, o forro geralmente é mais largo na parte traseira. Enquanto que as bermudas masculinas podem ter uma camada extra na parte frontal para eliminar a pressão nessa área.

Invista em peças com bom ajuste

Procure tamanhos que se ajustem perfeitamente, mas ainda sejam confortáveis para se mover. O tecido não deve se deslocar contra sua pele enquanto você pedala, mas também não deve cortar a circulação para suas pernas. Procure um tamanho que abrace suas pernas sem apertar.

O ajuste correto da bermuda de ciclismo garante que tudo fique no lugar. Como mencionamos, o selim foi projetado para funcionar com uma camurça. Assim você ficará infinitamente mais confortável com bermudas que mantêm o acolchoamento extra exatamente onde você precisa.

Não use roupas íntimas com a bermuda

Vamos manter as coisas simples: não use nada sob os shorts da bicicleta. A camurça interna foi feita para se ajustar com a pele para evitar atrito, além de ser feita de tecidos que absorvem a umidade e secam rapidamente. Usar roupas íntimas sob a bermuda adiciona costuras que irritam e retêm a umidade.

Use um creme antiatrito se necessário

O creme antiatrito é uma substância que ajuda a eliminar a fricção entre a pele e a roupa, reduzindo o atrito. As bermudas de ciclismo são projetadas para funcionar sem ele, mas muitos ciclistas preferem contar com a proteção extra do creme.

Se você quiser experimentá-lo, certifique-se de utilizar um creme adequado para ciclismo. Alguns produtos podem ter ingredientes que podem danificar a camurça ou irritar sua pele durante o exercício.

Faça a lavagem correta

Sim, o modo como você cuida da sua bermuda de ciclismo pode influenciar no desempenho da peça durante o uso. Assim, se não for possível lavar a peça a mão, utilize o ciclo suave da máquina de lavar.

Use detergentes sem fragrância e dispense amaciantes. É que os resíduos do produto podem obstruir as fibras e interferir na capacidade de absorção. Pendure-os para secar do avesso e na sombra. A exposição aos raios UV pode fazer com que o tecido se quebre prematuramente.

Por fim, lembre-se que um dos fatores mais importantes para pedalar feliz é estar confortável. E saber como usar bermuda de ciclismo do jeito certo pode fazer toda a diferença!

Bom pedal!

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Pneus tubeless ou convencionais?

Muita gente já ouviu falar de pneus tubeless (sem câmara) para bikes. Alguns se interessam, outros pensam que é bobagem. Então, qual seria a grande vantagem de se usar pneus sem câmara numa mountain bike?

Primeiro vamos analisar o pneu com câmara. Essa configuração impossibilita o uso de pressões muito baixas nos pneus (abaixo de 35 psi), pois isso poderia causar a saída da câmara de ar entre o pneu e o aro, provocando o snake bite (situação em que a câmara de ar mordida pelo aro ou raios, causando furos duplos semelhante a uma picada de cobra).

Você poderá usar pressões bem baixas. Isso traz vantagens imediatas: A tração vai aumentar, pela maior área de contato entre o pneu e o solo. Em areia, isso é crucial, para que o pneu não afunde e sim flutue sobre a areia. Além disso, um pneu com baixa pressão aumenta a absorção de impactos – de fato, trabalha como um amortecedor – tornando a pedalada mais confortável.

Outras vantagens de se utilizar pneus sem câmara de ar:

-Diminuição substancial de problemas com furos;

-Devido a ausência de câmara de ar, a possibilidade de se ter um snake bite é zero;

-Diminuição do peso do conjunto roda/pneu.

Muitas bicicletas de mountain bike já vem equipadas de série com rodas específicas para uso com pneus tubeless. Nesta caso, basta utilizar um bom pneu tubeless ou tubeless ready e colocar o líquido selante no lugar da câmara de ar. Existem várias opções no mercado, sendo a mais conhecida a da marca Stan’s NoTubes, a inventora do sistema. Outras marcas como Continental (Conti Seal) e Caffelatex também disponibilizam líquidos selantes de qualidade.

No caso de se possuir rodas convencionais (não tubeless), torna-se necessário adquirir um kit de conversão, composto por duas vedantes fitas para os aros, duas válvulas de ar e o próprio liquido anti-furo. Embora a conversão seja possível utilizando pneus convencionais com armação em kevlar, é recomendada a utilização de pneus tubeless ou tubeless ready. Pneus convencionais com armação de arame não são compatíveis.

Para maior eficácia do sistema, recomenda-se a troca ou reposição do líquido selante a cada dois ou três meses.

Se interessou pelo assunto? Procure a Indy Bike e converse com nossos consultores.

Boas Pedaladas!

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O que fazer em caso de quebra de gancheira ou de corrente?

Quem nunca teve problema com a gancheira ou a corrente da bicicleta durante um pedal? Mas e aí, o que fazer: interromper o pedal ou reparar sozinho? Adiantamos que, sim, é possível fazer os ajustes por conta própria, desde que você tenha o conhecimento teórico e a prática para tais consertos.

Mas o que causa a quebra da gancheira e corrente?

É basicamente o desgaste, aliado à falta de cuidados e de manutenção preventiva, que provoca a quebra da gancheira ou da corrente da bicicleta.

Quando este desgaste acontece na corrente, que é a principal parte da transmissão da bicicleta, ele gera impacto negativo em todas as peças que funcionam em conjunto com a corrente – como o cassete, câmbio e coroa. Além disso, pode causar vibração no cubo, além de deteriorar a roldana do câmbio, que em contato com a corrente gera uma trepidação.

Se o problema for na gancheira, diferente do que grande parte dos ciclistas acreditam, ela não quebra apenas quando amassada ou batida. A gancheira pode parecer em perfeito estado e alinhada, mas se o câmbio e a corrente estiverem desgastados, na hora em que você pedalar no maior pinhão, colocar na marcha mais leve e fazer força, vai acabar aplicando um torque muito alto. E é exatamente isso que pode acabar desalinhando a gancheira, por ela não ter mais uma estrutura física adequada.

Quando falamos de falta de cuidados, são algumas pequenas coisas, como:

1 – deixar a bicicleta no chão com o câmbio traseiro para baixo;

2 – deixar a gancheira, o câmbio e a corrente encostarem no lugar em que parou;

3 – depois de ter uma queda acidental, não levar para o seu mecânico de confiança para uma revisão.

Tudo isso, além da falta de manutenção preventiva, vão causando problemas em sua bicicleta. Podem ser superficiais, mas ao mesmo tempo podem ser muito graves. Por isso, a manutenção preventiva é a forma mais adequada e mais barata para você ter uma vida útil maior da sua bike. É também a melhor opção se você não deseja estragar o seu dia de lazer.

Quais ferramentas são necessárias para levar com você e salvar o pedal?

Uma delas, essencial para o pedal e suficiente para você fazer os reparos básicos e continuar pedalando, é um canivete multi-uso. Ele atende perfeitamente suas necessidades durante as emergências, pois vem com chaves allen, philips, chave de corrente, espátulas, alinhador de pistão e outras mais.

Porém, para saber fazer o uso correto das ferramentas, para que e por que utilizá-las, é preciso conhecimento técnico, que é a outra ferramenta de que você irá precisar para pedalar mais tranquilo, com autonomia e segurança.

Aqui vai uma dica de ouro: tenha sempre uma gancheira reserva!

A gancheira da bicicleta tem papel importante na segurança do quadro, impedindo que ele se quebre, pois ela quebra para o quadro não se deteriorar e não causar acidentes mais graves. E, assim como você deve ter o kit de emergência do pedal, com itens para reparo de pneus, por exemplo, além das ferramentas, é muito importante ter também uma gancheira reserva.

Além de ser uma solução mais barata e melhor do que qualquer gambiarra, é leve, pequena e pode ser levada como chaveiro, ou na bolsa de selim. Caso haja problemas durante o pedal, o indicado é fazer a substituição da gancheira e não o realinhamento dela, que vai te permitir continuar o pedal até chegar numa oficina de bikes.

Para alinhar novamente a gancheira, são necessárias ferramentas adequadas e um mecânico capacitado para tal ajuste. Agora, se você resolve fazer isso sem o equipamento certo, pode acabar estragando sua bike, causando prejuízo maior. Por isso, tenha sempre uma gancheira de reserva!

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