Esta é uma pergunta que ouvimos todos os dias e que os utilizadores de bicicletas elétricas levam em consideração, mas que requer uma resposta um pouco mais complexa do que um número simples.
O cálculo da autonomia de qualquer veículo, incluindo bicicletas elétricas, segue uma fórmula simples, determinada pela quantidade de energia disponível, a velocidade em que viajamos e o consumo de energia do veículo.
Vamos usar como exemplo uma e-bike equipada com uma bateria de 36V 10,4Ah. A quantidade de energia disponível é de 36V x 10,4Ah = 374,4Wh. Se assumirmos um consumo de 5 Wh por km para manter uma velocidade de 25 km/h, a equação é simples.
Autonomia = Capacidade/Consumo
Autonomia = 374,4/5 = 74,9 km.
No entanto, adaptar esse modelo à realidade exige levar em consideração muitos fatores. A dificuldade reside no fato de que não é possível prever com precisão o consumo da e-bike.
Nas especificações de uma bateria, costuma-se usar uma cifra numa faixa aproximada. Uma das razões pelas quais não é uma cifra redonda é simples: nunca pedalaremos numa superfície totalmente nivelada.
Quando dizemos que uma carga completa permite percorrer 60 ou 70 km, queremos dizer que essa distância é correta se nos movemos por uma superfície plana, algo realmente difícil em qualquer ambiente geográfico. Portanto, se pedalarmos subindo uma inclinação de 10° constantemente, provavelmente a nossa bateria percorrerá uma distância muito menor com uma carga completa.
Da mesma forma, se descermos por uma ladeira sem parar de pedalar, a nossa bateria durará muito mais do que o especificado.
O nível de assistência é outro fator decisivo. Normalmente, há cinco níveis de menor a maior assistência ao pedalar. Portanto, se nos movemos em um nível baixo-médio, podemos prolongar a carga da bateria por distâncias realmente longas. O nível máximo gera a potência máxima, o que obviamente consome mais carga da bateria.
Da mesma forma, também influencia o que gostamos de chamar de “nível de assistência do ciclista à bicicleta”. Em uma bicicleta de pedal assistido, existem duas fontes motrizes: o motor elétrico e o motor humano. Essas duas forças trabalham de forma independente em um sistema com sensor de cadência, então podemos dizer que quanto menos esforço o ciclista faz ao pedalar, menor será a autonomia.
Outro fator a ser considerado é o peso que o motor moverá. Novamente, as estimativas são baseadas em padrões considerados “usuais”, que são o peso da bicicleta elétrica mais o peso do ciclista. Esses valores são de 20 quilogramas para a bicicleta elétrica e 70/80 quilogramas para o indivíduo.
Além disso, se os trajetos que fazemos com a bicicleta têm muitas paradas, como semáforos, a autonomia será afetada porque ocorre um consumo muito elevado durante a aceleração de parado até uma velocidade máxima de 25 km/h.
É por isso que, ao adquirir uma bateria para bicicleta elétrica, não podemos saber com precisão quantos quilômetros ela percorrerá por carga, mas podemos estimar um número levando em consideração tudo o que foi mencionado anteriormente.
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Se costuma pedalar, seja a passeio, seja profissionalmente, você precisa saber como escolher o capacete de bike adequadamente. Isso porque esse equipamento é um dos principais itens de segurança, capaz de reduzir significativamente os riscos de lesões caso ocorra um acidente.
A bicicleta elétrica, também chamada e-bike, traz inúmeras vantagens para quem a utiliza. Uma das principais é o fato de não necessitar de combustível, o que garante uma boa economia no orçamento.
Decidir investir em uma bicicleta é, sem dúvidas, uma excelente ideia. No entanto, sabemos que escolher entre os diversos tipos de bicicletas disponíveis no mercado pode ser um desafio.
As bicicletas com o passar do tempo, vão se deteriorando, algumas peças param de funcionar, deixando a experiência do pedalar mais difícil. Por incrível que pareça, uma bicicleta suja, sem cuidados, atrapalha, e muito, no desempenho durante os treinos.
O ciclismo é um esporte que vem adquirindo cada vez mais adeptos, seja apenas pelo hobby de pedalar ou como modalidade de disputa – mountain bike ou speed. E, tudo isso necessita de bikes específicas para cada objetivo, com bons equipamentos, seguro para possíveis contratempos e, principalmente, com a revisão de bicicleta em dia.
Apesar de quebrar o galho por muitas vezes, apenas apontar para uma parte qualquer da bike, na hora de comentar sobre ela, continua sendo um método bem menos efetivo do que conhecer os termos corretos e mais apropriados de cada parte da sua bike.
A corrente é um componente que sofre grandes esforços já que transmite toda a energia gerada pelo ciclista. Com o passar do tempo, a corrente sofre um desgaste natural e se fragiliza. Quanto mais fina a corrente, como é o caso dos novos grupos de nove, 10 e 11 velocidades, mais frágil ela será.
A revisão da bicicleta pode ser esquecida por muitos ciclistas iniciantes ou aqueles que têm uma rotina agitada, não tendo tanto tempo para conferir os ajustes necessários. No entanto, o ideal é que ela seja feita regularmente.
Muitos iniciantes no mundo das bikes se deparam com a seguinte questão: optar por MTB ou Speed? Ambas as opções têm suas particularidades – que podem ou não se alinhar com o que você busca. Caso esteja em dúvida sobre qual caminho trilhar para começar sua jornada no ciclismo, veja algumas explicações que preparamos para você!