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Como conservar e limpar capacete de bicicleta.

Ao chegar de uma trilha, você simplesmente coloca o capacete em qualquer canto e pronto? E a limpeza, você alguma vez lavou o seu capacete? E a inspeção, você lembra de verificar se o equipamento tem alguma fissura ou micro rachadura?

Se você nunca pensou nessas questões, é hora de reservar um tempinho para aprender a conservar e limpar capacete de bicicleta.

Dicas para conservar e limpar capacete de bicicleta

 Lave o capacete com frequência

É isso mesmo. Quando você lava o capacete regularmente, evita odores desagradáveis e também aumenta a durabilidade do equipamento. É que o suor da transpiração pode danificar as correias e também as almofadas do equipamento.

Para a limpeza, utilize água em abundância, sabão neutro e uma escova de limpeza (pode ser até uma escova de dentes velha). Você também pode utilizar vinagre durante a lavagem, para acabar com fungos e bactérias. Seque o equipamento com uma toalha de papel e deixe o capacete à sombra para secar por completo.

 Verifique o estado do capacete

Após a secagem completa do capacete, analise cuidadosamente se o equipamento possui amassados, fissuras ou micro rachaduras na parte interna. Já na parte externa do capacete, procure por amassados e também por áreas que possam estar deformadas em decorrência da exposição ao sol.  Em caso positivo, o melhor a fazer é substituí-lo, pois provavelmente a proteção estará comprometida.

Também é importante conferir o estado das correias e do sistema de fixação. Lembre-se que alguns modelos de capacete oferecem a possibilidade de substituir apenas essas partes. O que pode ser uma boa opção caso o restante do equipamento esteja em bom estado.

Guarde corretamente

Capacetes de bicicleta devem ser guardados longe de fontes de calor, de preferência em um local seco e arejado. Ou seja, deixar o equipamento no porta-malas do carro é uma péssima ideia. É que o calor pode deformar a carcaça e a estrutura do equipamento, comprometendo a sua capacidade de absorver impactos.

Analise a instalação de acessórios

Tenha cuidado em relação ao uso de acessórios. Pode parecer bobagem, mas quando você acopla faróis, câmeras ou retrovisores no seu capacete, pode acabar danificando o equipamento de proteção. Isso vale tanto para adesivos quanto para correias de fixação, uma vez que o capacete de bicicleta é desenvolvido para ter uma superfície livre de protusões.

Imagine que você venha a ter uma queda e esteja usando o capacete. A câmera ou o farol acoplados podem funcionar como um martelo, concentrando a força de impacto no local e aumentando o risco de trauma.

Não adie a substituição

Não caia na armadilha de pensar que se a queda foi mínima e o seu capacete aparentemente está inteiro, isso significa que ele pode continuar a ser utilizado. O capacete de bicicleta suporta um único impacto.

Após uma queda onde o capacete foi impactado, jogue o acessório fora e adquira um novo.

Fique de olho na vida útil do capacete

Por melhor que seja a marca do seu capacete, lembre-se que ele não dura para sempre. Grande parte dos fabricantes recomenda a troca a cada três anos ou ainda menos. Isso acontece devido à ação do tempo, do sol, da transpiração e por aí vai. Na dúvida, consulte as recomendações do fabricante.

Bom pessoal, agora que vocês já sabem que o capacete não vem com prazo de validade e que a vida útil dele depende dos seus cuidados não esqueça de verificar seu equipamento, se houve queda troque-o e se ainda não possui um procure uma de nossas lojas Indy Bike. Temos muitas opções de capacete para ciclismo masculino e feminino e com o melhor custo benefício.

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Você sabe quando trocar a corrente da bike?

Há muito se discute esse assunto em lojas, oficinas ou nos bate-papos nas trilhas e estradas.

Dizem as “lendas” que o ideal e trocar a corrente a cada intervalo de mil quilômetros. Vamos dar um exemplo:

Duas pessoas utilizam suas bicicletas por mil quilômetros, ambos têm a mesma massa corporal, peso e bicicletas idênticas.

No entanto, uma utiliza a bicicleta em região montanhosa e não realiza limpeza e lubrificação periodicamente. A outra vive na orla e só realiza percursos planos e, no entanto, realiza manutenção na transmissão da bicicleta com frequência e mantem a corrente sempre lubrificada.

Mesmo assim ainda não é possível avaliar o desgaste da corrente.

Vamos ver alguns dos fatores de influência no desgaste de uma corrente:

  • Lubrificação
  • Peso corporal do usuário
  • Relevo do terreno
  • Limpeza e manutenção dos componentes
  • Estilo da pedalada (passista ou socador)
  • Volume de quilometragem

Esses são alguns dos pontos que influenciam diretamente no desgaste não só da corrente, mas da bicicleta como um todo. Porém, a corrente é um item de suma importância já que é responsável por transmitir a força aplicada nos pedais até a roda traseira gerando movimento.

Isso gera tremendo estresse na corrente e por isso demanda cuidados especiais como a checagem periódica do desgaste, limpeza e lubrificação.

Como medir

Alguns fabricantes de correntes e a maioria dos fabricantes de ferramentas para bicicletas desenvolvem equipamentos específicos para identificar o nível de desgaste das correntes.

As formas de medição são diversas e variam de caso a caso dependendo do fabricante da ferramenta. Minha sugestão é sempre seguir a recomendação do fabricante da corrente para a escolha da ferramenta.

É importante ressaltar que conforme a corrente se desgasta ela desenvolve maior folga lateral e se estira com isso o ajuste do câmbio se torna mais difícil.

Isso porque quanto maior essa folga, maior a flexibilidade lateral da corrente e quando o câmbio é acionado se movendo lateralmente, a flexão da corrente permite que ela se mantenha no mesmo pinhão. Isso causa falta de precisão e ruídos na corrente.

Não é raro ouvir que exista falta de precisão nas mudanças e com a simples substituição da corrente há uma melhora considerável na velocidade e precisão das trocas.

Outro ponto muito importante é verificar o desgaste das coroas. Para isso também existem ferramentas, porém, raramente são encontradas e a precisão dessa ferramenta é contestável, portanto, não iremos nos aprofundar. Por isso, nossa sugestão é sempre procurar um especialista para avaliar o estado do equipamento e, dessa forma, evitar gastos desnecessários.

Quando algum dos outros componentes da transmissão está excessivamente gasto, ele também não irá combinar com os demais, causando situações perigosas, como quando se aplica maior força nos pedais e a corrente pula nas coroas ou cassete, podendo provocar acidentes.

As correntes gastas podem se romper causando, além do risco de acidentes, uma grande dificuldade para finalizar o trajeto desejado.

Compatibilidade

Outro ponto importante é que cada fabricante constrói uma corrente específica para seu grupo de peças. Claro que a maioria dos fabricantes de corrente afirma que suas peças são compatíveis com as mais diversas marcas de componentes, porém, para assegurar um bom desempenho, a orientação destes fabricantes é combinar correntes originais a seus respectivos conjuntos de transmissão.

Lembre-se também de que independentemente de um fabricante terceirizar a fabricação das suas correntes, isso não significa que outra corrente feita na mesma fábrica, mas com outro desenho, irá funcionar adequadamente. Ao substituir a corrente, procure respeitar a orientação do fabricante e de preferência procure um especialista, assim poderá evitar danos ou combinações incorretas.

Diferentes fabricantes utilizam formas distintas para o fechamento da corrente, utilize sempre a maneira indicada pelo fabricante.

Alguns utilizam pinos conectores tipo ampola (pinos com dois estágios descartáveis) ou junções rápidas conhecidas como emendas. Nunca misture as formas de fechamento, lembre-se de que a conexão de uma corrente é um ponto crucial e não permite adaptações ou emendas mal feitas.

Lubrificação

Os tipos de óleo mais populares que temos no mercado são o seco e o úmido. Use o úmido para períodos chuvosos ou trilhas com passagem por rios ou poças de lama.

Já o óleo seco é para uso em períodos de estiagem, quando há muita poeira no trajeto, mas não “encharque” a corrente com óleo, pois o excesso irá atrair sujeira e formar uma espécie de pasta formada por óleo velho com fragmentos de metal e sujeira que é altamente abrasiva e irá ajudar a desgastar todo o conjunto. Limpe bem as polias do câmbio e transmissão para evitar o acúmulo dessa pasta.

Mantenha a manutenção da sua bike sempre em dia para que possa desfrutar melhor de seu equipamento. Venha conhecer a oficina especializada da Indy Bike e faça sua revisão com quem entende de bike!

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Qual o tempo certo para fazer uma revisão na bike?

Uma boa revisão na bike pode te salvar de muitos apuros. Assim como todo tipo de meio de transporte, a qualidade dos componentes é muito importante para aumentar a segurança dos usuários. Problemas que poderiam ser evitados e fáceis de corrigir podem se tornar uma grande dor de cabeça, causando acidentes perigosos, avarias em outras peças que estavam relativamente boas ou até te deixar a pé há muitos e muitos quilômetros de casa.

Uma corrente sem lubrificação e com gomos estragados pode afetar a catraca, a coroa e as marchas da bike, de forma que o uso prolongado dela diminui a vida útil e o desempenho de todos esses componentes, ou as pastilhas do freio que, pela necessidade de maior pressão ao frear, podem deformar o aro e romper o cabo do freio.

É impossível mensurar antecipadamente as reais consequências de um acidente de bicicleta e certamente vale muito mais a pena prevenir-se de todas as formas efetivas possíveis, pelo bem do ciclista e de sua bike.

Manter a vida útil de sua bike, além de uma das melhores formas de economizar, vai aumentar em muito a sua performance. Imagine que você tem um bom condicionamento e consegue aplicar bem sua energia ao pedalar, mesmo assim, um pequeno problema nos componentes podem limitar seriamente sua performance.

Então, qual o tempo médio entre uma revisão e outra?

Você pode fazer revisões preventivas regularmente em casa, lavar a bike, engraxar e desmontar suas partes móveis para limpeza e checagem de avarias. Essa manutenção é relativa ao seu ritmo, intensidade e ambiente de pedalada. Se você usa a bike como meio de transporte, pode dar uma geral a cada três ou quatro semanas. Caso pedale longas distâncias e em ambientes off-road, a cada uma ou duas semanas seria interessante limpar seus componentes e dar uma atenção especial às pastilhas de freio, lubrificação da correia e a regulação dos cabos do freio e qualidade das raias.

Ao sentir diferenças na pedalada não hesite em adiantar sua revisão caseira, nem sempre é possível constatar sozinho onde pode estar o problema, então a ajuda profissional é requerida. Para uso urbano, a cada seis meses não deixe de leva-la em uma oficina especializada. Para uso esportivo e trilhas, entre dois e três meses.

Entenda que nem sempre uma avaria séria pode ser constatada, às vezes estão mais ocultas ou não somos capazes de determinar por conta própria sua integridade. Um profissional tem os meios de verificar a qualidade das peças e fazer diagnóstico mais específico de sua bike, além de constatar peças defeituosas e erros do próprio ciclista ao mexer em sua bike, ele também irá dar recomendações valiosas e calibrar sua bike com uma precisão maior, aumentando sua longevidade.

Há peças que não necessariamente “estragam” ao ponto de inviabilizar a pedalada, mas se desgastam muito e podem afetar sua performance, inclusive causando acidentes e danificando por tabela outros componentes. Esse é o caso das correias, cassete, cabos de freios, pneus e rodas.

Mais do que através de tempo de uso, é possível determinar a vida útil média de cada um desses pela quantidade de quilômetros andados:

  • Corrente: em media 2.700 km (na metade da quilometragem você pode inverter a corrente)
  • Cassete: 12.000 km
  • Pneus: ao perceber uma deformação significativa na superfície e o apagamento acentuado das ranhuras (uma média de 5000 km em ambientes off road e até o dobro na cidade, mas não descuide do aspecto).
  • Pastilhas: ao sentir uma aderência menor ao frear, já considere trocá-las pois, além de baratas, são vitais para sua segurança.

Manutenção no pedivela

Algumas peças podem ser consertadas ao invés de trocadas, como no caso das câmaras. Mas não abuse: ao perceber um desgaste acentuado, busque trocar o quanto antes.

Outras peças, por sua vez, tem uma vida útil prolongada e não afetam tanto a performance, mas podem causar dores de cabeça também, então esteja atento a rachaduras no quadro, dificuldade de regular e manter a regulagem do selim, dificuldade de manter a bike retilínea com pouco esforço.

Com o tempo e seguindo bem as recomendações, você será capaz de perceber por si mesmo quando houver a necessidade de revisar sua bike e com certeza terá mais economia, performance e uma pedalada mais agradável e segura!

Na Indy Bike você encontra uma linha completa de acessórios e peças para sua bike sempre que precisar de algum reparo, além de profissionais capacitados para atendê-lo.

Venha nos visitar em uma de nossas lojas e agende já uma revisão. Pedale com segurança!

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Confira 5 acessórios para bike que todo ciclista deve ter.

Quem gosta de andar de bicicleta sabe que ter os acessórios certos pode fazer toda a diferença. Seja na trilha ou na estrada, uma bike bem equipada é sinônimo de conforto e de segurança. O básico você já conhece: capacete, retrovisor, óculos ou viseira e luvas. Porém, há diversos outros itens que fazem toda a diferença para quem gosta de pedalar.

Pensando nisso, preparamos uma lista com os cinco acessórios para bike que não podem faltar nas suas pedaladas. Confira!

1. Faróis

Mesmo se você não tenha o hábito de pedalar à noite, os faróis são itens indispensáveis para a sua bike. Os faróis dianteiros e traseiros são itens obrigatórios de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro e são muito importantes para aumentar a sua visibilidade à noite e ao anoitecer, além de tornar a sua bike mais visível para outras pessoas e, principalmente, para outros veículos.

Para o farol frontal, opte por modelos com ampla visibilidade e luzes de LED, que são econômicas e eficientes.

2. Bolsa de selim

A bolsa de selim é um acessório indispensável para quem quer ter mais segurança na hora de pedalar. Ela pode ser usada para guardar uma câmara sobressalente, que é um item de segurança indispensável para quem pedala e, em alguns casos, sobra espaço até para uma bomba de ar compacta.

Além disso, você pode levar adesivos de remendo para reparos rápidos nos pneus e o kit de ferramentas — outro acessório para bike indispensável.

3. Kit de ferramentas

Um ciclista bem prevenido não fica a pé. Por isso, é importante manter um kit básico de ferramentas na bike. Você pode optar por kits de ferramentas no formato canivete, que possuem todos os itens que você precisa para fazer um reparo emergencial na sua bike, ou kits com várias peças.

Os modelos multiuso do tipo canivete, em geral, são mais práticos para carregar na bike. Além do kit de ferramentas, também é bom carregar um canivete suíço — principalmente se você pratica mountain bike e vive pedalando em trilhas.

4. Bomba

A bomba de ar complementa o rol de acessórios para bike indispensáveis para a sua segurança. Há modelos bem compactos que podem ser armazenados na bolsa de selim ou afixadas em um suporte no quadro da bicicleta.

Dê preferência para os modelos de bomba com trava de válvula de câmara, que possam ser usadas em bico grosso ou fino. Os modelos double shot são uma alternativa eficiente e compacta.

5. Hidratação

Levar uma garrafa de água é fundamental em qualquer pedalada, concorda? Mas não caia na tentação de comprar um suporte qualquer. Dê preferência para modelos de fácil encaixe, leves e resistentes.

Já a garrafa — também chamada de caramanhola — deve ter o bico largo, ser fácil de abrir e fechar e ser de um material que não dá cheiro ou gosto na água.

Outra opção para pedaladas longas é a bolsa de hidratação: uma mochila térmica com uma bolsa d’água interna e um tubo que fica preso nas alças, ao seu alcance.

Além desses acessórios, também vale a pena investir em um ciclo-computador para registrar as suas pedaladas e acompanhar sua performance. Com essas dicas de acessórios para bike você vai pedalar com mais conforto e segurança.

Se você ainda não tem algum desses acessórios ou deseja trocar por um modelo mais novo, visite uma de nossa lojas físicas ou visite nosso site: https://loja.indybike.com.br/ e faça sua compra.

Temos também toda a linha de acessórios e roupas, além de uma oficina especializada para você pedalar com mais segurança. Pedale sempre com segurança!

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Confira alguns cuidados para pedalar no frio.

Pedalar no frio, para muitos, é como enfrentar uma estrada cheia de pregos. O clima gelado desanima, o vento “corta” o rosto e o corpo parece não responder subitamente aos seus comandos. Porém, há boas maneiras de amenizar as influências do tempo e curtir a pedalada com a sua bicicleta ao máximo.

Separamos, abaixo, algumas dicas para você que quer pedalar no frio com mais conforto e segurança.

ROUPAS PARA PEDALAR NO FRIO

A roupa é o fator mais importante quando o assunto é pedalar no frio. Apesar de parecer algo complexo, é um tanto quanto simples. Muitas pessoas imaginam ser preciso usar blusas grossas e agasalhos impermeáveis de última geração. Isso pode ser necessário quando se encara neve ou um clima extremamente gelado, abaixo de zero.

Em um frio mais ameno, esse tipo de roupa fará com que o ciclista transpire muito. O suor, então, umedece a roupa e a deixa molhada, causando, assim, um grande desconforto. Portanto, indica-se, no geral, usar várias camadas de vestuário específico para ciclismo.

Camiseta dry fit, que consegue absorver o suor, jaqueta leve feita exclusivamente para ciclista e colete corta-vento despontam como uma ótima combinação para pedalar no frio. Manguitos e pernitos também são excelentes alternativas. Há quem prefira usar calças produzidas especialmente para ciclistas e a bermuda por cima. Os pernitos, no entanto, oferecem maior versatilidade.

LUVAS, ÓCULOS E BALACLAVA

Além da roupa, há vários outros acessórios que é possível utilizar para pedalar no frio. Óculos, por exemplo, evitam que os olhos fiquem úmidos por causa do vento gelado. Toucas e até mesmo balaclavas ajudam a proteger a cabeça. Bandanas costumam ser utilizadas para proteger o pescoço. Alguns ciclistas a levantam até a boca para que o rosto fique bem aquecido.

Luvas são uma parte importante, pois as extremidades do corpo são as áreas mais suscetíveis a esfriar primeiro. Uma boa dica são as luvas de dedos longos, usadas no mountain bike.

AQUECIMENTO PARA PEDALAR NO FRIO

O aquecimento é importante antes de qualquer pedalada, e é ainda mais no inverno, já que o seu corpo está bem frio.

No frio, é comum sentir as pernas mais pesadas e dores. Além disso, o risco de sofrer lesões aumenta. Dependendo da idade do ciclista e do tipo de pedal, pode ser preciso um período maior de treino.

ALIMENTAÇÃO

Em baixas temperaturas, o corpo gasta energia tanto para pedalar como para manter-se aquecido. Portanto, o esforço é ainda maior. É importante manter uma alimentação bem equilibrada, até mesmo para evitar uma baixa no sistema imunológico. Frutas, como banana, barra de cereal e gel de carboidrato são boas opções.

Além disso, é preciso ficar sempre atento com a hidratação. No frio, muitas pessoas se esquecem de tomar água, o que prejudica o seu rendimento e a sua recuperação. Lembre-se de levar garrafinhas em sua bicicleta para pedalar no frio.

ATENÇÃO COM A BICICLETA

Você não precisa mais abandonar a bicicleta quando a temperatura abaixar! Com alguns acessórios extras, o vestuário certo, e uma boa manutenção pós percurso, esse momento será bem mais produtivo e explorar diferentes destinos vai ser bem mais prazeroso.

Cuide da sua saúde e pedale com cautela!

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Luvas de ciclismo: Saiba a importância de usá-las.

As luvas de ciclismo são uma parte bem importante do guarda-roupa do ciclista.

Apesar de serem mais vistas em provas e treinos longos, onde cumprem o papel essencial de fornecer mais conforto, as luvas proporcionam outros benefícios que vão bem além disso.

Se você ainda não usa luvas de ciclismo, ou se não está bem certo das suas vantagens, vale conferir essas 5 dicas com os benefícios do uso do equipamento.

1. Evitar lesões

Talvez você esteja surpreso a ler esse tópico, mas é isso mesmo. O acolchoado das luvas ajuda a evitar a chamada Neuropatia Ulnar, também conhecida como “Paralisia do Guidão”, que é a compressão do nervo ulnar.

Esse nervo é o que se relaciona com o formigamento na mão, principalmente no polegar. A partir do momento que a dor começa a se manifestar, pode virar uma lesão bem chatinha de se livrar.

2. Manter as mãos no guidão

Luvas de ciclismo também proporcionam maior aderência ao guidão. Como a maioria dos modelos possuem material antiderrapante, isso ajuda a manter as mãos firmes no guidão, sem que escorreguem. De quebra ainda evitam a formação de calos e bolhas.

3. Proteger do frio

Ok, em pleno verão isso nem passa pela sua cabeça. Mas espera chegar o frio para ver se os dedos praticamente congelados não vão complicar a pilotagem.

4. Proteger nas quedas

No ciclismo, e principalmente no Mountain Bike, cair é uma possibilidade. E no caso de queda, as luvas irão amortecer o impacto com o chão e proteger suas mãos de galhos e outros obstáculos soltos na trilha.

5. Auxiliar em situações específicas

Por fim, de acordo com as características de cada modelo, as luvas de ciclismo podem auxiliar em uma série de situações. Versões com tecido atoalhado na parte externa do polegar são ótimas para limpar o suor que escorre em direção aos olhos. Assim como as que apresentam material reflexivo no dorso podem deixar pedaladas noturnas mais seguras e as infantis, com desenhos coloridos, estimulam os pequenos a usar equipamentos de segurança.

Encontrar o par ideal de luvas pode ser uma questão de tentativa e erro.

Há uma grande variedade de luvas disponíveis no mercado, envolvendo tecnologias na composição do tecido, no amortecimento da palma da mão, ventilação, entre outras características.

Procure uma de nossas lojas e converse com nossos consultores que vão orientar na escolha do melhor equipamento.

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Você sabe utilizar a bermuda de ciclismo do jeito certo? Confira essas 5 dicas!

As roupas de ciclismo certas podem fazer a diferença entre amar cada minuto do seu pedal ou contar cada segundo para que ele acabe. Por isso, se você quer ficar confortável no selim, é legal saber para que serve e como usar bermuda de ciclismo do jeito certo.

Além da questão do conforto, a peça também ajuda a melhorar a circulação sanguínea, reduz a fadiga muscular e a sensação de dormência nos músculos.

Confira abaixo as informações que selecionamos sobre como usar a bermuda de ciclismo do jeito certo e obter mais prazer no seu pedal!

Por que usar uma bermuda de ciclismo?

 O selim de sua bicicleta foi projetado para funcionar com uma camurça (chamois) ou forro, que é aquela parte da almofada da bermuda. É esse forro que apoia sua estrutura óssea, fornece amortecimento em áreas sensíveis e evita a fricção que pode causar escoriações e feridas.

 

1. Comece pelo gênero específico

Cada corpo é diferente, mas de um modo geral, homens e mulheres têm proporções diferentes e definitivamente anatomias diferentes. Isso significa cortes, ajustes e camurça diferentes para bermudas masculinas e femininas.

Nas bermudas femininas, por exemplo, o forro geralmente é mais largo na parte traseira. Enquanto que as bermudas masculinas podem ter uma camada extra na parte frontal para eliminar a pressão nessa área.

 

2. Invista em peças com bom ajuste

Procure tamanhos que se ajustem perfeitamente, mas ainda sejam confortáveis ​​para mover. O tecido não deve se deslocar contra sua pele enquanto você pedala, mas também não deve cortar a circulação para suas pernas. Procure um tamanho que abrace suas pernas sem apertar.

O ajuste correto da bermuda de ciclismo garante que tudo fique no lugar. Como mencionamos, o selim foi projetado para funcionar com uma camurça. Assim você ficará infinitamente mais confortável com bermudas que mantêm o acolchoamento extra exatamente onde você precisa.

 

3. Não use roupas íntimas com a bermuda

Vamos manter as coisas simples: não use nada sob os shorts da bicicleta. A camurça interna foi feita para se ajustar com a pele para evitar atrito, além de ser feita de tecidos que absorvem a umidade e secam rapidamente. Usar roupas íntimas sob a bermuda adiciona costuras que irritam e retêm a umidade.

 

4. Use um creme antiatrito se necessário

O creme antiatrito é uma substância que ajuda a eliminar a fricção entre a pele e a roupa, reduzindo o atrito. As bermudas de ciclismo são projetadas para funcionar sem ele, mas muitos ciclistas preferem contar com a proteção extra do creme.

Se você quiser experimentá-lo, certifique-se de utilizar um creme adequado para ciclismo. Alguns produtos podem ter ingredientes que podem danificar a camurça ou irritar sua pele durante o exercício.

 

5.Faça a lavagem correta

Sim, o modo como você cuida da sua bermuda de ciclismo pode influenciar no desempenho da peça durante o uso. Assim, se não for possível lavar a peça à mão, utilize o ciclo suave da máquina de lavar.

Use detergentes sem fragrância e dispense amaciantes. É que os resíduos do produto podem obstruir as fibras e interferir na capacidade de absorção. Pendure-os para secar do avesso e na sombra. A exposição aos raios UV pode fazer com que o tecido se quebre prematuramente.

Por fim, lembre-se que um dos fatores mais importantes para pedalar feliz é estar confortável. E saber como usar bermuda de ciclismo do jeito certo pode fazer toda a diferença!

Na Indy Bike você encontra uniformes para ciclistas das melhores marcas e modelos. Venham conferir!

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Ajuste do selim: os problemas quando mal feito e como resolvê-los.

Um dos pontos mais importantes a ser observado na regulagem da bicicleta é o ajuste do selim.

A prática do ciclismo é mais segura, em longo prazo, quando comparada a esportes como a corrida. Boa parte das lesões que acontecem no pedal decorre de acidentes. Traumas relacionados ao esforço repetitivo são menos comuns e severos que os verificados em corredores. No entanto, são frequentes os erros de posicionamento do ciclista sobre a bicicleta, o que acaba gerando desconforto e dores, podendo evoluir para lesões com o passar do tempo caso o problema não seja tratado e corrigido devidamente. Um dos pontos mais importantes a ser observado na regulagem da bicicleta é o ajuste do selim. Vamos explicar abaixo, as consequências de um ajuste do selim mal feito e como corrigir o problema.

 

Erro: selim muito baixo

Influência na pedalada – aumento da tensão no tendão patelar; sobrecarga da musculatura estabilizadora do quadril; pressão excessiva dos pés nos pedais, com o tornozelo muito baixo no ponto inferior da pedalada; flexão exagerada do quadril.

Lesões decorrentes – dores na parte anterior dos joelhos; dores lombares; tendinite nos glúteos; dores no quadril (atletas com lesões de labrum preexistentes).

Correção – flexão de joelhos no ponto alto da pedalada (contrarrelógio): até 110°; -flexão de joelhos no ponto alto da pedalada (estrada): até 115°.

Erro: selim muito alto (ou pedivela muito longa)

InfluêncIa na pedalada – estiramento excessivo dos músculos posteriores das coxas; mau posicionamento pélvico no selim; excesso de trabalho dos tornozelos.

Lesões decorrentes – irritação do trato iliotibial (ITBS); lesões nos músculos isquiotibiais; dores lombares.

Correção – extensão de joelhos no ponto baixo da pedalada (contrarrelógio): 37° a 42°; extensão de joelhos no ponto baixo da pedalada (estrada): 35° a 40°.

Para pedalar com qualidade e segurança faça sempre os ajustes necessários em sua bike. Conte com a ajuda de especialistas no assunto. Conte com a Indy Bike.

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Ferramentas para bicicleta: não saia de casa sem elas.

Pneu furado, selim em posição incorreta, roda desalinhada… Os imprevistos durante uma pedalada podem ser muitos. A boa notícia é que quase todos os problemas têm soluções rápidas se você tiver o equipamento correto à mão.

Há quem prefira multiferramentas portáteis, que podem ser carregadas facilmente na bolsa de selim. Essas são as funcionalidades que você precisa ter ao sair de casa em cima da bike.

1- Chave(s) allen

A chave allen é a ferramenta necessária para a maioria dos ajustes a serem feitos na bicicleta. Os tamanhos dos parafusos variam de modelo para modelo, mas os mais comuns são de 4mm e 5mm. Com uma boa coleção destas chaves, ou uma multiferramenta, é possível fazer ajustes no selim, na mesa, caixa de direção, câmbio…

2- Espátulas e kit remendo

O problema mais comum enfrentado por ciclistas é um pneu furado. Por isso, é importante sempre carregar espátulas. Leves e baratas, dão auxílio importante na retirada da câmara. Um acessório complementar é o kit remendo, também de baixo custo. Geralmente composto por um conjunto de adesivos específicos e uma lixa, pode evitar que você fique pelo caminho.

3- Bomba/CO2

Você remendou a câmara ou a trocou e está pronto para continuar sua pedalada. Mas não irá a lugar nenhum se não conseguir encher o pneu. Ter uma bomba de ar pequena, que pode ir presa ao quadro, ou um cartucho de CO2 resolve o problema. A primeira é a opção mais tradicional. A segunda, a mais rápida, porém não esqueça da válvula específica para utilização do cartucho de CO2, sem a qual ele não tem serventia. Não são exatamente ferramentas de bicicleta, mas ainda assim muito importantes.

4- Chave de raio

A chave de raio pode não fazer parte do kit básico de muitos ciclistas, mas deveria. É com ela que você consegue consertar uma roda que porventura esteja desalinhada. Algumas multiferramentas existentes no mercado brasileiro já contam com esta funcionalidade.

5- Chave de corrente

Problemas com correntes não são tão comuns, mas podem ser fatais para qualquer treino ou passeio de bicicleta. E há quase só um jeito de solucioná-los: com uma chave de corrente. Essa ferramenta, que pode fazer parte de um kit multifuncional portátil, permite ao ciclista quebrar os elos da corrente, assim como fechá-los.

6- Chave de boca

A maioria das bicicletas conta com sistemas de blocagem para a fixação das rodas. Nos modelos que fogem a essa regra, é preciso de uma chave de boca para retirar as rodas do quadro e assim poder remendar a câmara ou trocá-la. O tamanho de parafuso mais comum é 15mm.

7- Kit Multiferramentas

O kit multiferramentas é um canivete suíço com várias chaves – de fenda, Philips, torx e chaves Allen. Ao carregar esse composto, partes da bike como câmbios e freios podem ser desinstalados ou devidamente regulados sem maiores problemas.

Entretanto, nada impede que outros componentes recebam atenção: guidão, selim, etc.

Antes de adquirir cada uma dessas ferramentas, reforçamos: pesquise e analise muito bem. Em caso de dúvidas procure uma loja da Indy Bike e converse com nossos consultores que vão indicar o melhor para você.

Não deixe de fazer a manutenção periódica em sua bike!

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Você sabe como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como trocá-las corretamente?

Saber usar corretamente as marchas de uma bicicleta é essencial para o seu bom desempenho, mas muitos ciclistas iniciantes têm dúvida de como fazer o seu uso de forma adequada. Muitos não entendem nem mesmo como funciona o sistema de transmissão em uma bike e esse é o primeiro passo para aprender a utilizá-lo.

Por isso, vamos explicar como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como fazer a troca de marchas de forma correta.

Relação de marchas

Uma bicicleta pode ter 18, 21, 24, 27 ou 30 marchas. A quantidade determina o número de velocidades que a bicicleta terá atrás e na frente. A influência dessa quantidade não está relacionada à qualidade da bicicleta, mas com o uso que for dado a ela pelo ciclista e a cadência que se busca, podendo haver um número ideal que se adeque mais às suas necessidades.

Por exemplo, ambientes urbanos, com poucas variações de terreno, exigem menos marchas do que ambientes montanhosos, nos quais há maior número de aclives e declives, além de o solo poder ser mais acidentado.

Outro ponto é o preparo do próprio ciclista. Um iniciante tende a ter maior dificuldade em realizar uma subida muito íngreme e mudar para uma marcha mais suave, que demande menos esforço, pode facilitar seu trajeto. Já um atleta mais preparado pode querer enfrentar as dificuldades de um aclive acentuado e não precisa fazer essa mudança de marcha.

Alavancas de mudança ou passadores

Os passadores são as pequenas alavancas situadas no guidão da bicicleta. A alavanca do lado esquerdo aciona o câmbio dianteiro, enquanto a alavanca do lado direito aciona o câmbio traseiro. Algumas bicicletas possuem apenas o câmbio traseiro, tendo somente uma alavanca no lado direito do guidão.

A alavanca do lado esquerdo possui entre uma e duas posições, enquanto a alavanca do lado direito varia em quantidades maiores. A multiplicação entre a quantidade de posições dos dois lados define o número total de marchas que a bicicleta possui.

Sistema de câmbio simples e indexado

Há dois tipos de sistemas de câmbio: o simples e o indexado. A diferença é que, no sistema indexado, quando o ciclista muda a posição das alavancas, a corrente move-se exatamente para o lugar em que deve estar na próxima marcha.

Já no sistema simples é o ciclista quem deve acertar a posição da corrente ao mover as alavancas. Caso a corrente fique na posição errada, o ciclista a sente enroscando e fazendo muito barulho ao pedalar.

Passagem de marchas

Você já sabe que o passador do lado esquerdo move o câmbio dianteiro, também chamado de coroa, e que o passador direito move o câmbio traseiro, também conhecido como cassete ou catraca.

A sequência das marchas parece um pouco confusa de se entender a princípio, portanto não há necessidade de tentar decorar. Apenas testando você entenderá qual é a marcha que melhor serve ao que você está precisando no momento.

Como exemplo, numa bicicleta de 21 marchas, que é a mais comumente encontrada no mercado, você tem 3 velocidades dianteiras e 7 velocidades traseiras. A sequencia de marchas para este caso seria 1-1 / 1-2 / 1-3 / 2-2 / 2-3 / 2-4 / 2-5 / 2-6 / 3-5 / 3-6 / 3-7.

É preciso saber que você deve combinar o câmbio da frente com o de trás para obter uma marcha mais leve ou pesada. As duas primeiras posições traseiras com a primeira dianteira trazem uma marcha mais leve; as três últimas posições traseiras com a última dianteira proporcionam uma marcha mais pesada; e as posições mais centrais traseiras com a posição do meio dianteira geram marchas de peso mediano.

Se mesmo após estas dicas você ainda considerar as mudanças de marcha na bicicleta um assunto complicado, procure a IndyBike e converse com um de nossos consultores, ele vai ajudar você com essas dúvidas. Boas pedaladas!