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Bike fit: o que é e para que serve

Para você que sempre perguntou, o que é bike fit, para que serve bike fit, vamos tirar todas as suas dúvidas.

Uma grande parte dos problemas entre ciclistas consiste em dores localizadas. Essas dores normalmente se localizam nas mãos, lombar, punhos dentre outros lugares.

A maioria destes incômodos podem ser evitados se a sua bicicleta estiver configurada para um melhor conforto após ser observado as características do corpo da pessoa.

Completamente desconhecido para alguns, e uma enorme prioridade para outros, o Bike Fit consiste no perfeito ajuste da bicicleta ao corpo do ciclista. É a sincronização do ciclista e da bicicleta para alcançar a posição de condução mais confortável, eficiente, potente e segura possível.

Em resumo: é onde o ciclista e sua bike passam a atuar como uma peça única funcionando no máximo conforto. Bike Fit basicamente é configurar as medidas de todas as partes para atender as dimensões do corpo do ciclista.

Vale lembrar que o Bike Fit não se resume somente em melhorar as características em torno do conforto e eliminação de dores.

Ele é essencial para melhorar e maximizar o desempenho do ciclista, ajudando em sua aerodinâmica, e faz com que o ciclista utilize a sua bicicleta da forma mais otimizada possível.

Uma bicicleta mal configurada, por exemplo, pode impedir que o atleta deixe de utilizar toda sua potência na pedalada prejudicando seus tempos e desenvoltura ao longo do trajeto.

Sendo assim, o Bike Fit não é apenas uma técnica ou uma simples mudança na bike e sim uma profissão regulamentada pelos Conselhos Profissionais da área da saúde, onde o chamado Fitter (profissional em Bike Fit), estudou e possui cursos, além de conhecimento e formação suficientes para cuidar da saúde do atleta, no que diz respeito ao seu posicionamento correto sobre a bike, e para isso precisa entender também de mecânica de bicicleta.

Bike Fitter, vale a pena?

Sim, o Bike Fitter é um profissional da área com conhecimentos e profissionalismo para melhor atender o ciclista. Ele também pode lhe responder melhor que qualquer um o que é bike fit.

No Brasil, essa ciência foi pouco a pouco sendo inserida de forma lenta e desconfiada, no início visto como importante somente para atletas competidores à procura de resultados e tempos mais baixos.

Com o Bike Fit você poderá superar seus limites, pedalando sem dores ganhando mais rendimento em menos tempo por cada pedalada efetuada.

Lembre-se:  é aconselhável sempre procurar um profissional para lhe auxiliar na compra e nas mudanças da sua bike. Fica a dica!

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Segurança no pedal: Itens indispensáveis para qualquer ciclista

Todo ciclista responsável sabe que uma coisa é imprescindível durante o pedal, seja na cidade ou em outro terreno: segurança. Com cada vez mais ciclistas nas ruas, seja indo ao trabalho ou pedalando por lazer, é preciso pensar em como pedalar de forma segura para curtir o momento sem preocupações.

Por isso, além de entender dos códigos de trânsito e não pedalar na contramão, é necessário investir em alguns itens que são indispensáveis durante a sua pedalada. Capacete, luvas e farol, por exemplo, são alguns que não podem faltar quando sair com sua bicicleta

Proteção e segurança

Primordial para qualquer saída com a bicicleta, o capacete pode salvar, literalmente, a vida do ciclista. Diminui o impacto de possíveis quedas, protegendo sua cabeça. E, embora não seja obrigatório no Brasil, é mais do que recomendado!

Produzidos em moldes de policarbonato e muito resistentes, promovem conforto e qualidade para você pedalar tranquilamente.

Para ver e ser visto

Lição número 1 do pedal: iluminação é fundamental para o seu pedal, seja para você enxergar melhor e também para que outros ciclistas, pedestres e, principalmente, motoristas possam ver você, principalmente durante a noite.

Liberdade e tranquilidade

Quem pedala na cidade fica sempre com uma pulga atrás da orelha quando vai a certos lugares. Infelizmente no Brasil não são todos os lugares que contam com bicicletários ou com uma estrutura apropriada para receber a bicicleta – embora isso esteja mudando aos poucos.

Por este motivo, contar com um cadeado resistente e de fácil manuseio é importantíssimo para o ciclista! Não abra mão desta tranquilidade e da liberdade que ele pode oferecer.

Luvas

Outro item que, se você ainda não tem, precisa começar a pensar seriamente é um bom par de luvas. Importantíssimas durante o pedal, as luvas de ciclismo ajudam a proteger as mãos em caso de queda e, ao mesmo tempo, contribuem para o aumento de performance, assim como oferecem conforto e aderência ao guidão na pilotagem.

Vale lembrar que luva é igual tênis: possui diferentes tamanhos. Por isso, é essencial encontrar uma luva que seja do tamanho certo, de acordo com a sua mão.

Bomba de mão

Outro item que não pode faltar no seu kit pedal é a bomba de mão, já que é leve e pode ser carregada por qualquer lugar, ajudando o ciclista na hora da necessidade, para calibrar os pneus.

Uma dica é a Bomba Blackburn Mammoth, com exclusiva tecnologia de bico inteligente AnyValve, que detecta automaticamente o tipo de válvula conectada – Presta, Schrader ou Dunlop.

Com ótima performance, principalmente para pneus de MTB, mas, também para bikes de lazer e urbanas, possui preço bem competitivo, trava e tampa anti-sujeira, corpo de alumínio e alça de empunhadura ergonômica.

Kit remendo

Mesmo com uma boa bomba de mão, às vezes, durante o pedal pode acontecer alguns contratempos, como pequenos furos na câmara. Quem nunca passou por uma situação como esta e precisou empurrar a bicicleta? Isso pede uma outra solução para continuar a curtir o passeio: um kit remendo.

Com aplicação fácil e prática, é perfeito para situações de emergência. Basta lixar a área em torno do furo que será remendado, limpar o resíduo com um leve sopro, aplicar o adesivo e pressioná-lo por, ao menos, um minuto e pronto.

Canivete multifunção

Se você precisa realizar outros tipos de reparos, como ajustes de freio e correntes, por exemplo, você precisa de um canivete multifuncional. Uma ferramenta completa que combina tecnologia com uma gama completa de ferramentas de emergência.

Prático, leve e com alta durabilidade ele possui as principais e mais importantes chaves para ajustes rápidos e consertos emergenciais.

Paralamas dianteiro e traseiro

Engana-se quem pensa que os paralamas prejudicam o desempenho durante o pedal. Importante para proteger o ciclista e a própria bicicleta da sujeira, lama, terra e água, eles contribuem para que a lubrificação da corrente dure mais.

Tendo essas dicas em mente, agora é só aproveitar bem o pedal!

Por Seppia – Editado

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Ferramentas para bicicleta: não saia de casa sem elas

Pneu furado, selim em posição incorreta, roda desalinhada… Os imprevistos durante uma pedalada podem ser muitos. A boa notícia é que quase todos os problemas têm soluções rápidas se você tiver o equipamento correto à mão.

Há quem prefira multiferramentas portáteis, que podem ser carregadas facilmente na bolsa de selim. Essas são as funcionalidades que você precisa ter ao sair de casa em cima da bike.

Chave(s) allen

A chave allen é a ferramenta necessária para a maioria dos ajustes a serem feitos na bicicleta. Os tamanhos dos parafusos variam de modelo para modelo, mas os mais comuns são de 4mm e 5mm. Com uma boa coleção destas chaves, ou uma multiferramenta, é possível fazer ajustes no selim, na mesa, caixa de direção, câmbio…

Espátulas e kit remendo

O problema mais comum enfrentado por ciclistas é um pneu furado. Por isso, é importante sempre carregar espátulas. Leves e baratas, dão auxílio importante na retirada da câmara. Um acessório complementar é o kit remendo, também de baixo custo. Geralmente composto por um conjunto de adesivos específicos e uma lixa, pode evitar que você fique pelo caminho.

Bomba/CO2

Você remendou a câmara ou a trocou e está pronto para continuar sua pedalada. Mas não irá a lugar nenhum se não conseguir encher o pneu. Ter uma bomba de ar pequena, que pode ir presa ao quadro, ou um cartucho de CO2 resolve o problema. A primeira é a opção mais tradicional. A segunda, a mais rápida, porém não esqueça da válvula específica para utilização do cartucho de CO2, sem a qual ele não tem serventia. Não são exatamente ferramentas de bicicleta, mas ainda assim muito importantes.

Chave de raio

A chave de raio pode não fazer parte do kit básico de muitos ciclistas, mas deveria. É com ela que você consegue consertar uma roda que porventura esteja desalinhada. Algumas multiferramentas existentes no mercado brasileiro já contam com esta funcionalidade.

Chave de corrente

Problemas com correntes não são tão comuns, mas podem ser fatais para qualquer treino ou passeio de bicicleta. E há quase só um jeito de solucioná-los: com uma chave de corrente. Essa ferramenta, que pode fazer parte de um kit multifuncional portátil, permite ao ciclista quebrar os elos da corrente, assim como fechá-los.

Chave de boca

A maioria das bicicletas conta com sistemas de blocagem para a fixação das rodas. Nos modelos que fogem a essa regra, é preciso de uma chave de boca para retirar as rodas do quadro e assim poder remendar a câmara ou trocá-la. O tamanho de parafuso mais comum é 15mm.

Siga essas dicas e pedale com segurança. Não deixe de fazer a manutenção periódica em sua bike.

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Dicas – O tamanho correto do quadro

O perfeito ajuste do ciclista à bicicleta é fundamental para o bom desempenho do conjunto homem-bicicleta. Ambos devem estar perfeitamente adaptados para uma pedalada saudável e prazerosa.

A principal medida a ser escolhida é a do tamanho do quadro.

O que determina o tamanho do quadro ideal para um ciclista é a altura de seu cavalo. A estatura de um ciclista não é o determinante na escolha do quadro, visto que o comprimento das pernas varia de um ciclista para outro.

E como sabemos o tamanho de um quadro?

Alguns quadros trazem seu tamanho marcado em um adesivo fixado no tubo vertical, mas caso não haja marcação, é fácil descobrir: nas speed basta medir com uma fita métrica o tamanho do tubo vertical desde o centro do eixo do movimento central até o centro da intersecção do tubo vertical com o horizontal. É o que se chama de medida C/C (centro ao centro).

Nas mountain bikes, o procedimento é o mesmo com a diferença que medimos desde o centro do eixo do movimento central até o topo externo do tubo horizontal.

BIKES DE ESTRADA

Existem várias fórmulas e métodos para se determinar o tamanho do quadro de uma bike de estrada. Entretanto, a mais aceita na atualidade é a fórmula desenvolvida pelo engenheiro suíço Wilfried Hüggi, que consiste no tamanho do cavalo x 0,65 cm.

Quanto mede seu cavalo?

Para encontrar essa medida, fique descalço, com as pernas ligeiramente afastadas, e vista sua bermuda de ciclista. Encoste-se em uma parede, faça uma marca com um lápis da altura do seu cavalo na parede e meça a altura com uma fita métrica.

O valor encontrado será o tamanho aproximado do quadro ideal para o ciclista. Ex.: Um ciclista que tem o cavalo na altura de 83 cm, deverá se adaptar melhor ao quadro de tamanho 54, já que 83 X 0,65 = ~54.

No Brasil é raro encontrar quadros com numeração ímpar e o jeito é adquirir um tamanho de quadro aproximado. Arredonde esse valor para menor para uma bike mais ágil e esperta, arredonde-o para maior e você terá uma bike mais confortável e estável, boa para os cicloturistas.

Tente primeiro um quadro menor, se após fixar a altura do selim, o canote ficar muito exposto, é melhor então adquirir o quadro imediatamente maior.

DICAS

Se estiver em dúvida quanto ao tamanho, rode na bike de algum amigo que tenha o quadro do tamanho que você pretende adquirir. Quadros menores são mais ágeis e leves. Quadros maiores são mais estáveis e confortáveis em pavimentos imperfeitos.

Normalmente cita-se primeiro a medida do tubo vertical e depois a do tubo horizontal, exemplo, 54 x 55 cm. Quando vemos apenas uma medida descrita, entende-se como sendo os dois tubos do mesmo tamanho (nesse caso, chamado de quadro quadrado).

Para medir o tamanho de um quadro sloping – aqueles com o tubo horizontal inclinado para trás, como por exemplo nas Giant TCR – despreze a sua inclinação. Tire a medida com a fita métrica paralela ao chão.

A altura é o mais importante no quadro. O comprimento pode ser ajustado trocando-se a mesa. O mercado oferece opções de mesa que vão dos 7 aos 14 cm, com incrementos de 0,5 em 0,5 cm.

Atenção: alguns canotes de selim têm marcações que indicam o limite de regulagem. Não ultrapasse os limites! Se na sua bike esses limites ficarem expostos é sinal evidente que a bike está pequena para você.

MOUNTAIN BIKES

Nas mountain bikes, o tamanho do quadro é expresso geralmente em polegadas (já que a modalidade nasceu nos Estados Unidos) e além disso, os quadros de mountain bikes devem ser menores que os de speed para terem mais agilidade nas trilhas.

O que fazer então? Existe uma regrinha norte-americana que ensina o seguinte: Encontro a altura do seu cavalo, transforme em polegadas e então subtraia 14. Pronto! O resultado é o tamanho do quadro para mountain bike.

Exemplo: 83cm : 2,54 = 32,67 polegadas. Subtraindo 14 de 32,67 temos o valor 18,67 polegadas. O quadro a ser escolhido, seria então um de 18.5.

NOVA NUMERAÇÃO

Atualmente, muitas marcas utilizam a numeração S, M, L, XL (como em roupas) em vez da numeração em polegadas ou centímetros.

A tendência é que cada vez mais os quadros se tornem menores e o canote de selim e a mesa se torne mais comprida, diminuindo assim o tamanho do quadro e consequentemente o peso do conjunto.

No Brasil, a maioria das bicicletas são produzidas no tamanho intermediário (17 ou 18) para satisfazer à maioria da estatura de nossa população.

Lembre-se: o quadro é o componente principal de uma bike e na maioria das vezes, o mais caro também. Escolha bem para não ter que trocar depois!

Atenção: Se você procura uma boa bicicleta, que se adapte bem ao seu corpo, evite comprá-la em supermercados. Bicicletas devem se adquiridas em lojas especializada, que tenham um pessoal treinado para atender bem e esclarecer as dúvidas dos clientes.

Venha visitar a Indy Bike e tenha uma consultoria especializada para comprar sua bike ideal.

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Cuidados com a sua Bike: Limpeza de rotina

Toda vez que utilizamos a bicicleta, a sujeira acaba se acumulando. Se andamos todos os dias esse nível de sujeira aumenta, isso pode ser prejudicial para a bicicleta de várias formas, além de deixar a bike com um aspecto não muito agradável.

A parte que se deve tomar mais cuidado com a sujeira é a relação da bicicleta (câmbios, correntes, pedivela, cassete, etc.), já que a sujeira acumulada nessas partes aumentam muito o desgaste das peças. A mistura de óleo, poeira, areia e outros resíduos que acabam ficando acumulados na relação é muito abrasiva, ou seja, funciona como uma lixa.

Uma boa limpeza de rotina aumenta a durabilidade das suas peças e como a relação é uma das partes mais caras da bike, consequentemente você estará economizando dinheiro!

Se você utiliza a bike mais de quatro vezes por semana, é interessante que faça duas limpezas de rotina nesse mesmo período.

IMPORTANTE:

A limpeza de rotina NÃO substitui uma revisão geral. É sempre bom levar a bike, no mínimo, uma vez a cada dois meses para fazer uma revisão geral em um mecânico especializado, para que ele faça a limpeza e a lubrificação geral de todas as peças e partes da bicicleta.

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Dicas de manutenção: Os erros mais comuns dos mecânicos caseiros

Fazer uma manutenção completa de sua bicicleta em casa, não é tão simples assim. Se sua bicicleta for uma pouco mais sofisticada do que as vendidas em supermercados, é melhor você entregá-la para um mecânico profissional e de sua confiança.

Ferramentas específicas, técnicas e conhecimentos sobre procedimentos de reparos farão uma diferença enorme nestes momentos.

Listamos abaixo os erros mais comuns cometidos por mecânicos “caseiros” ou quem não tem muita experiência em manutenção de bicicletas.

Apertar demais os parafusos

Muitos parafusos são soltos e reapertados diversas vezes, como os parafusos de mesas, canotes e manetes de freios. Mas os materiais não são sempre os mesmos: parafuso de aço em um componente de alumínio. Se você apertar demais, eles irão perder a rosca e/ou espanar.

Cabeamentos mais compridos que o ideal

Os conduítes, como o nome diz, conduz o cabo de aço que aciona os câmbios e freios da sua bicicleta. Para que os sistemas acionados por cabos funcionem corretamente, é necessário que esteja o mais esticado e estável possível. Deixar os conduítes mais compridos do que o necessário, aumentam as curvas que o cabo de aço fará dentro deles e também atrapalha a precisão final do mecanismo.

Não lubrificar e apertar demais os pedais

É uma prática comum apertar demais os pedais no pedivela, até por medo do pedal se soltar e ocasionar um acidente. Mas fique tranquilo, dificilmente ele se soltará.

Para que tudo funciona corretamente, passe um pouquinho de graxa na rosca do eixo do pedal antes de instalá-lo no pedivela. E quando apertar, não aperte demasiadamente.

Não limpar corretamente a corrente, ou lubrificar demais

A corrente é um componente que precisa de cuidados extremos, pois ela sofre demais, e com a nossa falta de cuida (e também excesso dele) pode danificar o componentes.

Na hora de limpar, certifique-se que foram removidas todas as partículas de areia, terra, e lubrificação velha ou suja. E quando for relubrificá-la, não coloque óleo mais do que o necessário. Colocar óleo demais pensando que assim ela funcionará melhor é o erro mais comum. Isso resultará em um atrativo para grudar mais grãos de areia, poeira e etc.

O correto é pingar uma gotinha em cada elo da corrente caso seja um lubrificante a base de cera, por exemplo.

Não fazer manutenção dos pneus

Os pneus são, simplesmente, o que liga você e sua bicicleta ao chão. É ele que recebe primeiro a pancada quando você acerta uma pedra, ou mergulha na água.

Sempre verifique a pressão dos pneus, pois eles possuem a pressão mínimo e máxima indicada pelo fabricante, e isso garantirá a maior durabilidade dos pneus em situações normais de uso.

E sempre que você tiver o azar e ter o pneu furado em alguma pedalada, depois de remendar a câmara de ar e remontar a roda, verifique se não há nada perfurando ou que rasgou o pneu. Muitas vezes, há como resolver o problema e você utilizá-lo por mais um tempo antes de trocar por um novo.

O ideal é sempre buscar os serviços em uma loja especializada em manutenção e revisão de bicicletas. A Indy Bike convida você para conhecer nosso Centro Técnico Especializado. Agende sua visita!

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Cuidado, sua bike pode estar quebrada.

Para garantir nossa segurança e não sairmos pedalando uma bike com o quadro ou o garfo rachados, existem algumas medidas que podem ser tomadas por você mesmo, no local da queda, para verificar se sua bike está ou não comprometida.

Quem anda de bike nunca poderá descartar a possibilidade de quedas durante seus pedais, sejam eles radicais ou passeios noturnos mais tranquilos. Pensando pelo lado positivo, toda queda é um aprendizado.Por outro lado, além de danos à nós mesmos, danos no equipamento podem vir a ocorrer e causar dores de cabeça ou até mesmo acabar com nosso pedal mais cedo do que esperávamos. Para garantir nossa segurança e não sairmos pedalando uma bike com o quadro ou o garfo rachados, existem algumas medidas que podem ser tomadas por você mesmo, no local da queda, para verificar se sua bike está ou não comprometida.

1. Verifique se suas rodas estão tortas apenas girando-as. Se estiver girando incorretamente, identifique se o problema está no próprio aro ou se um dos raios não está solto.

2. Teste seus passadores de marcha, manetes de freio, trava da suspensão, controle do canote ou qualquer outro componente que fique no guidão e possa estar com mau funcionamento após a queda, afinal de contas, você não vai querer seguir pedalando se seu sistema de freio não estiver funcionando.

3. Pressione o guidão para baixo para verificar se não há estalos ou movimentos estranhos. Muitas vezes a pintura pode esconder alguma rachadura, que pode quebrar totalmente durante um pedal e causar ferimentos muitos sérios à você.

4. Verifique se a roda dianteira está alinhada com o guidão, pois muitas vezes, uma queda pode acabar por desalinha-los. Se isso ocorrer, será necessário um reparo rápido, onde você solta os parafusos da mesa e alinha tudo novamente.

5. Certifique-se de que o selim não foi danificado. Um selim torto ou rachado pode causar danos nas suas articulações com o tempo, ou até mesmo quebrar durante um pedal e fazer com que você se machuque em uma área sensível.

6. Veja se a gancheira (Peça que prende o câmbio no quadro) não entortou na queda. A gancheira empenada pode acabar jogando a corrente no meio dos aros da bike, que podem ocasionar um novo acidente. Caso tenha ocorrido isso, você pode voltar para casa pedalando, se afrouxar os parafusos de limite do câmbio traseiro para evitar que a corrente caia dentro da roda.

7. Procure no quadro e garfo (principalmente em regiões de solda) por rachaduras ou outros danos. Caso haja danos como rachaduras na estrutura do quadro pode ser necessária a substituição do mesmo, sendo aconselhável não voltar à pedalar ela até que a substituição dessas partes seja feita. Em casos como simples danos à pintura, dependendo do material que é feito o quadro da sua bike, podem haver corrosões causadas pela infiltração de água. Nestes casos, o mais indicado é fazer um reparo na pintura, seja com a tinta apropriada, seja com esmalte de unha com uma cor aproximada.

Para finalizar, dê uma geral nos outros componentes da bike, a fim de garantir que não há folgas ou possibilidade de danificar mais ainda alguma parte ou prejudicar alguma que ainda não esteja danificada, tornando necessária a substituição de alguma peça que não precisaria ser substituída.

 

Fonte: Free Force

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Como não ter um pneu da bike furado?

Ih, furou o pneu? Essa é uma questão que assola quem pensa em adotar a bike como meio de transporte para ir trabalhar.

São dois os problemas, atraso e saber trocar o pneu. Além de ter que carregar o kit para tal. Levar uma câmara sobressalente na bolsa de selim juntamente com as espátulas não é complicado. E para facilitar, usar pneus de kevlar facilita a troca. Com um pouco de prática em menos de 10 minutos tudo é resolvido. Mas se você é uma ciclista, já deve estar olhando nas unhas e pensando se elas resistiriam a uma troca de câmera logo cedo.

Bom, neste caso, o melhor é não furar. Para isso só há uma solução: pneu sólido. Sim, eles existem. Não precisa calibrar e não tem o que furar. Agora eles são finos e só servem para asfalto, além de serem duros e muito chatos para colocar na roda. Mas isso você pode deixar para a bicicletaria.

Outra opção são os chamados Mr. Tuff. Uma cinta de material super resistente que vai dentro do pneu entre a carcaça e a câmara. Quando bem colocada, ela evita que o pneu fure por pregos ou objetos cortantes. Mas, neste caso, dois cuidados têm que serem tomados, manter o pneu sempre bem calibrado para que não haja deslocamento interno e, de vez em quando, dar uma checada no pneu para ver se não há um prego instalado nele. Sabe com é, a cinta evita, mas prego que tanto fica, um dia, acaba furando.

E a terceira opção são os novos pneus que já vem com esta conta instalada dentro da carcaça. Neste caso, só o preço é que pode ser problema. Resumindo, medo de pneu furado já não é mais desculpa para você não ir ao trabalho de bicicleta.

Fonte : Nois Pedala

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Dando um trato na sua mountain bike

Saiba como lavar sua bike e evitar problemas por acúmulo de sujeira

Após pedalar numa trilha enlameada ou excessivamente seca, é necessária uma limpeza mais minuciosa na sua mountain bike para evitar problemas mecânicos decorrentes da sujeira alojada em seus componentes. Entretanto, é preciso saber como lavá-la corretamente, pois um serviço malfeito pode ter efeito contrário, contribuindo para a degradação dos componentes ou mesmo danificar alguma peça.  Veja abaixo algumas dicas para uma limpeza preventiva eficaz.

PASSO 1 – Após montar a bicicleta no suporte ou escolher o local apropriado para a lavagem, enxague a bicicleta, aproveitando esse momento para retirar sujeiras mais grossas. É importante tomar cuidado com a pressão da água ao lavar sua mountain bike, pois muita pressão pode levar água para dentro de lugares vedados, como o cubo das rodas ou o movimento central na pedivela.

PASSO 2 – Com a bike ainda molhada, aplique o produto de limpeza por toda a bicicleta, com especial atenção à corrente e ao cassete (na roda traseira). Com a escova de cerdas macias, esfregue todo o quadro, rodas e componentes, com exceção do conjunto corrente, cassete e coroas, procurando pontos de sujeira acumulado. Feito isso, enxague bem a bicicleta.

PASSO 3 – A limpeza dos componentes que fazem a bike rodar, como cassete, corrente, coroas e câmbio, é fundamental – afinal, não só são indispensáveis para um bom funcionamento, como são os primeiros a se desgastar com o acúmulo de sujeira. Logo, é recomendável aplicar o produto de limpeza novamente nessas partes. Com uma escova de cerdas duras, esfregue bem esses componentes, em especial o cassete e a corrente. Ao final, volte a enxaguar bem.

PASSO 4 – Com um pano, de preferência já usado, seque bem a bike e lubrifique a corrente. Sua mountain bike está pronta para outra.

Ferramentas para o trabalho:

Suporte para bicicleta: um suporte ajuda muito, tornando o serviço mais fácil e, consequentemente, regular – mas não é imprescindível

Produto de limpeza: algum produto de limpeza, de preferência específico para bicicletas:

  • Pano de chão
  • Lubrificante
  • Escova com cerdas macias
  • Escova com cerdas duras
  • Água, utilizada com moderação

Mesmo com todas essas dicas não deixe de levar sua bike regularmente em uma oficina especializada para uma revisão.

 

Matéria publicada na revista VO2 Max, edição 103, maio-junho/14

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Os segredos para deixar sua corrente perfeita

Um dos principais segredos para deixar sua corrente perfeita está relacionado diretamente a um fator denominado limpeza! Acredite, sabendo como proceder corretamente na limpeza das correntes, é possível economizar uma grana e ganhar em velocidade no pedal.

Confira a seguir, alguns fatores que podem fazer a diferença na corrente de sua bike, bem como algumas dicas essenciais de limpeza que irão ajudar no rendimento de sua bike em seus próximos pedais.

Poeira, terra, entre outros componentes, costumam se acumular na corrente da bicicleta, o que acaba causando degradação e desgaste da mesma, comprometendo o bom funcionamento da magrela. Sendo assim, fazer a limpeza é algo essencial. Há inúmeros métodos de limpeza, no entanto, um dos melhores procedimentos neste sentido é optar por produtos biodegradáveis, antes de aplicar produtos lubrificantes, por exemplo.

Talvez o passo mais importante para deixar sua corrente perfeita

Óleo especial para corrente é um item importantíssimo, existe uma gama enorme no mercado, veja algumas marcas abaixo:

  • Finish Line
  • Triflow
  • Park Tool
  • Triflow
  • Squirt Long
  • Muc-Off
  • Squirt Long Lasting

Os especialistas aconselham fazer a lubrificação algumas horas antes de usar a bicicleta. O lubrificante precisa de tempo para penetrar nos elos da corrente. Consulte sempre um mecânico de confiança para avaliar o melhor lubrificante para o seu perfil.

Este é um dos segredos para deixar sua corrente perfeita, pois quando se aplica o lubrificante na corrente suja e carregada de poeira, o óleo irá atuar retendo as sujeiras e acelerando assim o desgaste da corrente em toda sua estrutura.

Outra dica é evitar o uso de produtos como óleo diesel e demais substancias oriundas do petróleo, pois tais produtos danificam as peças plásticas ou de fibra de carbono presentes na bicicleta, então, melhor evitar, ok?

A limpeza efetiva da corrente pode se dar por dois métodos, retirando a corrente da bicicleta, o preferido de muitos pois permite a limpeza mais aprofundada, e o método mais “preguiçoso”, que é limpá-la sem a necessidade de retirada. Para quem tem pouco espaço para fazer a manutenção e limpeza da corrente, há a possibilidade de aderir as máquinas Chain Scrubbers, que são caixas acrílicas que limpam a corrente sem retirá-la. Fica a dica!

E você, como costuma limpar a corrente da sua bike?

Fonte: Pedalemos