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Você sabe como lavar sua bicicleta? Veja essas dicas práticas.

Antes de tudo é necessário juntar os ingredientes: uma bacia ou um balde, algumas estopas ou panos velhos, uma esponja ou espuma, uma escova (como as usadas para lavar roupa), produto para limpar bike (sabão neutro ou detergente neutro também serve), água limpa e um removedor de graxa ou solvente (próprio para bike), um pincel ou escova de dentes macia.

Comece pelo conjunto de transmissão

Antes de jogar água em tudo, limpe seu conjunto de transmissão. Ele precisa de um ingrediente mais específico, que é um removedor de graxa. Você pode comprar esse produto em bicicletarias. Se não tiver condições, duas alternativas são querosene e removedor caseiro: misture partes iguais de detergente neutro (os normais são muito agressivos) e suco de limão filtrado.

Espalhe e esfregue o removedor na corrente com o pincel. Esse processo pode gerar bastante sujeira, então luvas e alguns sacos plásticos na bicicleta são bem vindos. A corrente literalmente vai ficar mais clara, parecendo nova. Faça a mesma coisa com as coroas, o cassete e as polias do câmbio traseiro. Você pode usar a estopa velha para conter o líquido removedor sujo que contém graxa diluída.

Depois lave o conjunto todo com água e sabão neutro.

Faça esse processo de modo a evitar respingar muito removedor nos cubos e movimento central. Cuidado para não respingar graxa ou outro lubrificante nas pastilhas de freio.

Molhe

Agora que a parte pesada foi feita, molhe sua bicicleta. Não precisa molhar tudo de uma vez, mas molhe pelo menos a parte que vai lavar primeiro. O importante é molhar corretamente: nunca use jatos de água contra ela. Lava-jato, então, nem pensar! Molhe a bike com uma mangueira, fazendo um spray ou leque suave.

Se a bike estiver com muita sujeira (barro acumulado), será melhor “derretê-lo” antes de prosseguir. Se não, ao esfregar um pano nela, as partículas do barro podem arranhar a pintura. Na maioria das vezes água e paciência resolvem, mas se necessário use algum solvente de sujeira próprio para isso.

Esfregue

Usando uma esponja ou um pano junto de limpador para bicicleta ou sabão neutro diluído em água, esfregue a bicicleta toda (menos pneus) para remover a sujeira. Em partes mais complicadas um pincel limpo pode ser útil.

Os pneus exigem a escova. Molhe-os, depois, usando a escova com limpador diluído em água, esfregue bem o pneu, tanto em cima quanto nas laterais.

Molhe de novo

Enxague bem toda a espuma que estiver na bike. Não deixe a espuma muito tempo; se dividir por partes, fica tudo mais bem feito. Mais uma vez, cuidado com jatos de água.

Secagem

Chacoalhe a bike ou bata os pneus dela no chão para remover o excesso de água. Você pode secar a bike com panos e toalhas. Se não quiser fazer isso, não precisa, mas ao menos seque as suspensões, principalmente o anel que as veda.

Mesmo secando a bike com toalhas, deixe também secar ao sol por algumas horas. O sol faz o processo completo de secagem por você.

Lubrificação

Depois de seca, lubrifique de novo tudo o que perdeu graxa: corrente, molas dos pedais de encaixe, cabos e condutores, canote de selim (apenas a base), engates rápidos (quick release) e outros. Remova os excessos. Tome cuidado para não deixar graxa ou lubrificantes atingirem as pastilhas de freio!

Cuidados

Se você usa freios a disco hidráulicos e remove a roda dianteira (ou ambas) para lavar a bicicleta, cuide muito para não acionar os freios enquanto lava a bike, ou os pistões de freio podem saltar para fora de suas posições. E isso só se concerta sangrando o freio. Existem sapatas que são colocadas entre as pastilhas para evitar isso. Mas um pedaço de plástico ou outro material que aguente pressão também pode ser usado.

Caso você não tenha tempo nem um local adequado para esse serviço, nós fazemos para você. Venha conhecer a Indy Bike e a nossa oficina especializada.

Deixe sua bike nas mãos de quem entende de bike!

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Como escolher o Pedal de Bicicleta ideal para você.

Conheça as vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de pedais para MTB.

Os pedais são uma importante conexão do ciclista com a bicicleta. Afinal, é por meio deles que se transmite a potência para as pedaladas, além de possibilitarem controlar a bike e sentir o terreno para evitar derrapagens. Por isso, apresentamos os prós e contras dos principais sistemas dos diferentes tipos de pedais para que você possa escolher o que melhor atende a suas necessidades.

SPD

O sistema SPD (Shimano Pedaling Dynamics) foi desenvolvido pela japonesa Shimano, responsável pela popularização dos pedais de encaixe (clipless), e por isso é o mais encontrado no mercado. Por ser um dos tipos de pedais mais fechados, não é dos mais leves e pode apresentar dificuldade para encaixe e desencaixe se os orifícios entupirem de lama. Pede um ajuste criterioso dos taquinhos para evitar problemas no joelho, já que não oferecem folga para movimentação lateral — rotação dos pés. Todavia, são extremamente robustos e requerem pouca manutenção, sendo ideais para quem não quer ter problemas inesperados. Possuem ainda ajuste de tensão que permite um funcionamento fácil para quem está começando, ao mesmo tempo que evita desencaixes involuntários. Os modelos com esse sistema costumam ter um preço mais em conta.

EGG BEATER

Suavidade, baixo peso e excelente funcionamento na lama são os pontos fortes do sistema Egg Beater, da fabricante Crankbrothers. Diferentemente do SPD, eles permitem movimentação lateral, que pode ser ajustada em 15° ou 20° — com isso, o pé do ciclista encontra uma posição natural, ideal para quem tem problemas no joelho. Os pedais e taquinhos dessa marca, no entanto, requerem manutenção constante e não são raros os relatos de desgaste prematuro dos componentes. Outro detalhe é que não existe ajuste de tensão das molas. O preço desses modelos de sistema costuma ser superior ao do SPD.

ATAC

Apostando em um desenho de duas barras para um bom escoamento de lama, a Time desenvolveu o sistema Atac (Auto Tension Adjustment Concept). Embora não sejam tão leves quanto os Egg Beater, os pedais deste fabricante francês costumam pesar menos do que os SPD. Em alguns pedais da marca é possível ajustar separadamente a tensão da mola e o ângulo de liberação. Além disso, também têm jogo lateral para poupar os joelhos do ciclista. No quesito durabilidade, não são robustos como os SPD, mas também não são delicados como os Egg Beater. Modelos desse sistema costumam ser mais caros que os anteriores.

S-TRACK

Assim como a Time, a francesa Look apostou em um sistema para melhorar o funcionamento na lama. Batizado de S-Track, ele também dispõe de duas barras e em seus últimos modelos conta com taquinhos recortados e perfurados para não reterem sujeira. Apresentam boa durabilidade e o mecanismo de encaixe é bem protegido, evitando danos em batidas com pedras ou outros objetos. Nos últimos modelos da marca, o ângulo de liberação é de 15° e a altura do taquinho pode ser alterada com calços, o que garante a adaptação em qualquer sapatilha. Os modelos do sistema costumam ter um preço compatível com os Atac.

É bom conhecer os modelos que estão por aí no mercado, escolher o que melhor se adequa a modalidade que você pratica e partir pra pedalada.

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Você sabe como trocar as marchas da bike corretamente?

A possibilidade de mudar as marchas da bicicleta trouxe uma revolução, uma vez que permitiu que um maior número de pessoas conseguisse subir montanhas, andar mais rápido e cobrir uma maior distância sem se cansar tanto. Elas surgiram para facilitar e não para complicar! Entenda como funciona!

Cadência = Velocidade em que gira o pedivela

Para conseguir ter várias marchas, foi criado o sistema de transmissão. Então, o cassete nada mais é que várias engrenagens de diferentes tamanhos, colocados na roda traseira. Através do câmbio traseiro se pode alterar em qual catraca a corrente estará girando. Já no pedivela, são usadas diferentes coroas, com exatamente a mesma função e acionadas pelo câmbio dianteiro. Através do sistema é possível ter diferentes marchas sem a necessidade de trocar a roda inteira da bicicleta.

Conhecendo seu Sistema

Para trocar as marchas é preciso acionar o passador (ou trocador), que está no seu guidão, ao lado do freio. Dependendo do seu sistema, as mudanças de marcha são feitas através de uma alavanca, ou girando. Descubra em sua bike como fazer para diminuir e aumentar a marcha com o seu passador. Uma coisa que é comum em todos os sistemas é que o lado direito controla a mudança de marcha no cassete (roda de trás) e o lado esquerdo controla a mudança de marchas no pedivela. Descubra como seu sistema funciona e se habitue a ele. O processo deve ser automático na sua cabeça.

A marcha certa

Um dos principais erros de quem começa a andar em bicicleta com marcha é querer saber qual a marcha correta para uma determinada situação. Uma analogia que é feita é que as marchas da bike são como as marchas do carro. Como você sabe quando trocar a marcha do carro ? Você percebe que o carro está tendo dificuldade ou facilidade! A diferença é que o motor da bike é o próprio ciclista e cada um é mais ou menos forte do que outro. Vai ter ciclista que se sentirá confortável subindo com uma marcha mais pesada ou mais leve que outro, em uma mesma ladeira. Também como no carro, não é preciso esperar uma ladeira para trocar de marcha – elas foram feitas para serem trocadas com frequência, dependendo da sua velocidade, cadência, o quanto você está cansado e da inclinação do terreno. Troque de marcha sempre que achar adequado.

Passando suavemente

O sistema de transmissão é o que mais sofre desgaste na bicicleta. Além de mantê-lo limpo e lubrificado para diminuir o desgaste, é preciso estar atento para a mudança de marchas. Para trocar de marcha, independente de qual, é preciso estar pedalando. Apenas acionar a alavanca não faz com que a marcha seja alterada nos sistemas atuais. Você pode acionar a marcha sem estar pedalando, mas pedale o quanto antes para que a mudança seja efetivada.

Não mude de marcha se você estiver fazendo muita força no pedivela. O exemplo mais clássico é quando o ciclista entra em uma subida inclinada e não se antecipa para diminuir corretamente as marchas. Nesses casos, o pedivela acaba ficando pesado e a tendência é que ele pedale em pé, fazendo muita força e tente diminuir as marchas. Quando isso acontece, é comum ouvir um estalo alto e isso é muito prejudicial, podendo até estourar a corrente. A dica é que quando faça mudança nesta situações, tente aliviar por um momento a força feita nos pedais até que a mudança seja efetivada. Outra alternativa é, quando possível, mudar a direção da bike para a diagonal ou mesmo perpendicular à subida, para que seja possível pedalar de forma mais leve apenas para a mudança da marcha. O ideal mesmo é antecipar as mudanças de marchas para evitar essa situação, o que pode ser aprendido com experiência.

Não “cruze” a corrente

Esse é outro erro comum e pouco compreendido. Quando a corrente está na maior coroa e maior catraca do cassete e vice-versa, ela não está mais trabalhando em linha reta e essa situação é indesejável, pois quanto mais fora de linha reta, maior desgaste na transmissão. Neste momento surge uma pergunta: “Então eu não posso usar todas as marchas da bicicleta?” Não deve! Porém, isso não é um problema, uma vez que existem combinações de marchas que geram o mesmo torque ou bem próximos, isto é, uma bicicleta de muitas marchas vai ter algumas equivalentes. Para não “cruzar” a corrente, é preciso se habituar com a regra geral que diz que ao usar a coroa pequena, você não deve usar nenhuma catraca abaixo da 4ª maior. No caso da coroa do meio, é aceitável usar todas as marchas do cassete, exceto as duas últimas de cada lado, e no caso da coroa grande, o ideal é que não se passe da 4ª menor.

Veja abaixo o diagrama para entender melhor.

 

 

 

 

Mantenha o sistema de transmissão da sua bike sempre bem lubrificado e evite quebras. Faça a revisão periódica aqui na Indy Bike e pedale tranquilo!

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Entenda um pouco sobre os pneus da sua bicicleta

Os pneus de bicicleta são fundamentais para o rendimento de qualquer ciclista, eles são o ponto de contato da bicicleta com o solo e um importante item de segurança e desempenho.

Para que o bom desempenho ocorra é fundamental ter conhecimento dos tipos de pneus existentes para saber qual pneu é o mais adequado ao percurso, uso ou tipo de trilha a ser enfrentada. Abaixo deixamos algumas dicas importantes, sobre os pneus de bicicletas.

Tipo de pneu

Há vários tipos de pneus, cada qual mais adequado a determinado uso ou estilo de pedalada. Para uso nas cidades, costuma-se recomendar pneus slick (com a banda lisa) ou semi-slick (com cravos muito baixos ou desenhos na banda). Isso porque os cravos aumentam consideravelmente a superfície do pneu em contato com o asfalto, o que provocará maior arrasto. Pela mesma razão, pneus mais finos têm uma performance melhor.

Por outro lado, há ciclistas que preferem ter um pneu mais largo ou mesmo com cravos, seja por receio de escorregar na chuva ou pela resistência do conjunto, já que um pneu largo e cravado aguenta melhor as irregularidades do asfalto, transmitindo menor impacto para os aros. Pneus finos podem comprometer o aro ou terem a câmara furada com maior frequência, quando o pavimento em que você circula for muito irregular ou tiver muitos buracos.

Há pneus desenhados especificamente para uso na cidade, considerados semi-slick por possuírem apenas desenhos na banda e nenhum cravo, com uma largura mediana (1.5). Mas se você passa com frequência por ruas de terra, opte por um modelo semi-slick com cravos laterais, pois eles lhe darão aderência adicional quando ela for necessária.

Atenção: os pneus slick costumam apresentar menor aderência em situações de chuva, portanto não são recomendados se você ainda não tem um bom controle da bicicleta.

Qualidade

É preciso confiar na qualidade do pneu, pois sua segurança depende dele, portanto tente não economizar muito nesse item. Pneus muito baratos têm três problemas principais: arrasto, durabilidade e resistência.

É difícil perceber pontualmente o arrasto: é algo que você geralmente só percebe pedalando uma distância razoável com um pneu e depois com outro, avaliando o quanto se cansou no trajeto. Ciclistas mais experientes conseguem sentir a diferença ao acelerar a pedalada, percebendo o quanto o pneu segura a bicicleta nesse momento.

Como o composto de borracha utilizado costuma ser mais mole, ele deforma um pouco mais conforme você pedala no asfalto, devido ao atrito, calor e peso do conjunto, causando um arrasto maior. Essa diferença não é muito relevante em pneus mais lisos, mas se torna maior em pneus com cravos, que acabam até “esticando” um pouco durante o uso, no momento em que estão em contato com o solo, principalmente quando você está tentando ganhar velocidade.

Para identificar se um pneu é mole demais, crave as unhas nas saliências da banda de rodagem e sinta o quanto resistem ao aperto. É necessário comparar dois pneus diferentes para avaliar o quanto um é mais mole ou duro que o outro.

A durabilidade dos pneus de baixo custo está também associada ao composto ser mais mole, pois com isso o pneu se desgasta mais facilmente. Além disso, alguns compostos de borracha de baixa qualidade podem ressecar e esfarelar mais rapidamente, o que você vai notar por rachaduras, pequenos buracos e falhas na borracha depois de pouco tempo de uso. Isso chega a ser arriscado, porque a estrutura do pneu pode ser comprometida rapidamente e ele abrir na rua quando você menos espera. E com isso entramos também na questão da resistência. Além de desgastar rapidamente, pneus de baixa qualidade podem até estourar ao serem enchidos em bombas de posto de gasolina, ou em situações de uso como ao bater em um buraco, por exemplo, e você vai ter que empurrar a bike por quilômetros até conseguir comprar outro pneu ou voltar pra casa…

Se você é um ciclista pesado ou carrega muito peso na bike, é ainda mais importante usar um pneu de melhor qualidade.

Calibragem

Quanto devemos encher os pneus? A calibragem adequada varia de acordo com o tipo do pneu, terreno, peso do ciclista, condições climáticas (chuva, especificamente) e até o tipo de aro. Complicado? Nem tanto.

Na lateral dos (bons) pneus, há indicação de calibragem mínima e máxima. O quanto você deve calibrar dentro dessa faixa é uma escolha pessoal, onde você vai levar em conta principalmente seu peso corporal, o peso da bicicleta e o da bagagem que você transporta. Quanto mais peso, mais alta a calibragem.

Pneu mais vazio dá mais arrasto, que se traduz em mais estabilidade, mas ao custo de maior esforço. Pneu mais cheio rola melhor no asfalto, mas pode “quicar” um pouco nas irregularidades. Por isso, se você sentir que a bicicleta está pulando demais ao passar em asfalto ruim, baixe um pouco a pressão. Você também pode querer reduzir a pressão quando estiver chovendo ou o chão estiver molhado, para aumentar a área de contato com o solo e, consequentemente, o grip.

Mas atenção ao optar por uma pressão menor no pneu, pois se a calibragem estiver muito baixa ao passar em alguma irregularidade (principalmente as que formam um pequeno degrau), o pneu pode ser comprimido de tal forma que ambos os lados do aro batem com força no obstáculo, “mordendo” a ponta da câmara em ambos os lados. O nome popular desse tipo de furo é “mordida de cobra” e a câmara geralmente esvazia em segundos.

É importante usar uma câmara de boa qualidade, pois as que são feitas de material mais barato (geralmente, as que vêm em bicicletas de baixo custo) nem sempre aguentam uma pressão mais alta e podem até estourar quando calibradas em bombas automáticas de posto de combustível, que muitas vezes jogam a pressão lá em cima e vão baixando aos poucos. E se você usa um aro top de carbono, lembre-se que ele também tem seu range de pressão, que deve ser respeitado para não sobrecarregar o material da roda.

Lembramos duas recomendações adicionais: verificar a cambagem (alinhamento) da sapata de freio, pois se ela estiver torta pode começar a “comer” o pneu aos poucos, acabando com ele; e checar sempre a blocagem antes de sair (a trava de engate rápido que trava o pneu no lugar), caso sua bicicleta conte com esse dispositivo.

Hora da troca

O pneu deve ser substituído quando as ranhuras somem, não se deve chegar na situação de aparecer a lona. Se um pneu careca não for trocado, a bike vai escorregar nas curvas, não vai ter aderência com o asfalto e pode até chegar ao ponto da lona ceder, que é o que segura a trama do pneu, o que fará o pneu estourar.

Outra situação que demanda troca é quando a borracha do pneu resseca a ponto de surgirem rachaduras ou até a perda de pequenos pedaços do material, o que acontece com o tempo. E em bicicletas que ficam encostadas, sem uso, o pneu pode estragar se ele estiver murcho ou apoiado sempre na mesma posição. Portanto, saia sempre com a bike para dar uma voltinha.

Em uma bicicleta com freios v-brake o pneu pode desgastar de forma irregular, se o aro estiver muito desalinhado ou amassado.

Fita antifurto

E a fita de aro – que vai entre a câmara e a roda – também é muito importante e tem que ser de boa qualidade, sendo verificada sempre que se muda a câmara ou o pneu. Uma fita com ponta ou laterais levantadas, ou que não esteja adequadamente instalada para proteger a câmara de irregularidades do aro, pode causar furos na câmara.

Vale o investimento, principalmente para quem não tem habilidade (ou paciência) para trocar uma câmara furada.

Importante: com o tempo, as fitas antifuro deformam e se deslocam, deixando partes do pneu desprotegidas. É importante verificar sua situação depois de alguns meses de uso e trocá-las caso necessário.

No caso de dúvidas, consulte nossos consultores especializados em uma de nossas lojas. Indy Bike, a sua bicicletaria!

 

 

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Como escolher o tamanho do quadro na hora da compra da Bike?

Existe diferença entre tamanho de quadro? Qual tamanho de quadro devo usar? Estas são duas perguntas recorrentes para alguns praticantes do ciclismo, principalmente para os iniciantes. Com a tecnologia oferecida atualmente pelos diversos fabricantes do meio, cada vez mais a bicicleta se torna o que muitos ciclistas descrevem: a extensão do corpo. No entanto, para isto, é necessário que se tenha em mente alguns aspectos, a fim de ajustar a bicicleta às suas preferências e necessidades.

O tamanho de quadro utilizado é de extrema importância para que você tenha conforto, desempenho e segurança. Podemos comparar este aspecto com a compra de uma peça do vestuário: se você comprar uma camiseta muito pequena, ela vai lhe apertar, causando desconforto e limitando sua mobilidade. Portanto, uma bicicleta com o tamanho ideal não vai lhe proporcionar apenas uma posição de pilotagem diferente, mas ergonomia, conforto, segurança e rendimento.

Unidades e tamanhos

 MTB

Geralmente o tamanho do quadro da bicicleta é expressado em polegadas ou centímetros. No caso do modelos para Mountain Bike, esta medida é encontrada pela distância do eixo do movimento central (onde é preso o pedivela) ao final do tubo vertical onde é inserido o canote/selim. O mais comum é encontrar estas medidas numéricas em polegadas. Confira abaixo:

15″

16″

17″

18″

19″

21″

Pode haver variações de fabricante para fabricante, como por exemplo o tamanho de quadro 15,5″. Alguns fabricantes podem também oferecer quadros maiores, como 23″, que em alguns casos é comercializado mediante encomenda.

Speed

Para esse tipo de bicicletas (ciclismo de estrada), as medidas são encontradas pela distância entre o eixo do movimento central (onde é preso o pedivela) até o ponto central de intersecção entre os tubos vertical (onde é inserido o canote/selim) e o tubo horizontal (popularmente conhecido por “varão”), ou, até o final do tubo vertical, variando de acordo com o fabricante. Os tamanhos são expressados em centímetros e partem de 46cm até cerca de 65cm.

Além dos tamanhos das unidades de medida em polegadas e centímetros, alguns quadros de Mountain Bike ainda podem ter a medida universal representada pelas letras “S”, “M”, “L” e “XL”, onde:

“S” (small – pequeno em inglês) representa os quadros de tamanho 15 à 16″;

“M” (medium – médio em inglês) representa os quadros de tamanho 17 à 18″;

“L” (large – grande em inglês) representa os quadros de tamanho 19″;

“XL” (extra large – extra grande em inglês) representa os quadros de tamanho 21″.

Estas siglas também podem ser utilizadas nos quadros Speed, porém variam de acordo com o fabricante.

Mas como saber qual é o tamanho ideal? Abaixo, explicaremos os indicadores utilizados para responder a esta pergunta.

Indicadores

Há dois indicadores para encontrar o tamanho de quadro ideal. O primeiro, que não é muito utilizado de forma individual, pois raramente produz um resultado absoluto, é a medida do cavalo, que é estabelecida através da distância dos pés até o meio das pernas.

No entanto, como tem fatores de conversão variáveis, além de produzir um resultado aproximado, não é amplamente utilizado no mercado. Para encontrar o tamanho de quadro ideal utilizando a medida do cavalo, é recomendada a contratação de um Fitter, profissional que realiza o Bike Fit, procedimento que consiste em montar uma bicicleta considerando todas as medidas, funcionando como um alfaiate ao confeccionar uma roupa sob medida.

O outro indicador e o mais utilizado atualmente para definir o tamanho de quadro ideal é a altura do ciclista. É preciso lembrar que as medidas de quadro de bicicletas de Mountain Bike e Speed (ciclismo de estrada) são diferentes, portanto, as combinações são diferentes.

Para as bicicletas de Mountain Bike, considerar:

Altura do ciclista: 1,65 até 1,71m – Tamanho de quadro 15″ ou 16″ (S);

Altura do ciclista: 1,72 até 1,76m – Tamanho de quadro 17″ ou 18″ (M);

Altura do ciclista: 1,77 até 1,82m – Tamanho de quadro 19″ (L);

Altura do ciclista: 1,83 até 1,90 ou mais – Tamanho de quadro 21″ (XL).

Para bicicletas de Speed (ciclismo de estrada), considerar:

Altura do ciclista: 1,50 até 1,60m – Tamanho de quadro 46 até 50 cm;

Altura do ciclista: 1,60 até 1,70m – Tamanho de quadro 50 até 53 cm;

Altura do ciclista: 1,70 até 1,80m – Tamanho de quadro 53 até 56 cm;

Altura do ciclista: 1,80 até 1,90m – Tamanho de quadro 56 até 59 cm;

Altura do ciclista: 1,90 até 2,00m – Tamanho de quadro 59 até 63 cm;

Altura do ciclista: 2,00m ou mais – Tamanho de quadro 63 ou maior.

Compatibilidade

Deve-se considerar também a compatibilidade do quadro com seus outros componentes, como garfo e rodas. Isso não quer dizer que um quadro 19″ vai suportar uma roda aro 29 e um quadro 15″ não, mas é preciso conferir se estes foram desenvolvidos para uso com determinados equipamentos.

A melhor forma de encontrar a bike que atende absolutamente às suas necessidades é procurar um Fitter e realizar um Bike fit. Este profissional estará apto para ajustar a sua bike de acordo com as suas características físicas, deixando seu equipamento “sob medida”. Alternativamente, existem ferramentas para auxiliar nesta questão. A estatura do ciclista é um indicativo comumente utilizado no mercado, pois produz um resultado eficiente. Para cada tamanho de quadro relaciona-se um intervalo de altura. Você pode tomar estes indicadores como base, procurando levar em consideração todos os fatores envolvidos na prática do ciclismo, como qual modalidade você pretende praticar, qual seu estilo de pilotagem, o que você procura e que resultados espera do seu equipamento, sem deixar de lado as questões de segurança e conforto.

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Dicas – 5 acessórios para bike que todo ciclista deve ter.

Quem gosta de andar de bicicleta sabe que ter os acessórios certos pode fazer toda a diferença. Seja na trilha ou na estrada, uma bike bem equipada é sinônimo de conforto e de segurança. O básico você já conhece: capacete, retrovisor, óculos ou viseira e luvas. Porém, há diversos outros itens que fazem toda a diferença para quem gosta de pedalar.

Pensando nisso, preparamos uma lista com os cinco acessórios para bike que não podem faltar nas suas pedaladas. Confira!

Faróis

Mesmo se você não tenha o hábito de pedalar à noite, os faróis são itens indispensáveis para a sua bike. Os faróis dianteiros e traseiros são itens obrigatórios de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro e são muito importantes para aumentar a sua visibilidade à noite e ao anoitecer, além de tornar a sua bike mais visível para outras pessoas e, principalmente, para outros veículos.

Para o farol frontal, opte por modelos com ampla visibilidade e luzes de LED, que são econômicas e eficientes.

Bolsa de selim

A bolsa de selim é um acessório indispensável para quem quer ter mais segurança na hora de pedalar. Ela pode ser usada para guardar uma câmara sobressalente, que é um item de segurança indispensável para quem pedala e, em alguns casos, sobra espaço até para uma bomba de ar compacta.

Além disso, você pode levar adesivos de remendo para reparos rápidos nos pneus e o kit de ferramentas — outro acessório para bike indispensável.

Kit de ferramentas

Um ciclista bem prevenido não fica a pé. Por isso, é importante manter um kit básico de ferramentas na bike. Você pode optar por kits de ferramentas no formato canivete, que possuem todos os itens que você precisa para fazer um reparo emergencial na sua bike, ou kits com várias peças.

Os modelos multiuso do tipo canivete, em geral, são mais práticos para carregar na bike. Além do kit de ferramentas, também é bom carregar um canivete suíço — principalmente se você pratica mountain bike e vive pedalando em trilhas.

Bomba

A bomba de ar complementa o rol de acessórios para bike indispensáveis para a sua segurança. Há modelos bem compactos que podem ser armazenados na bolsa de selim ou afixadas em um suporte no quadro da bicicleta.

Dê preferência para os modelos de bomba com trava de válvula de câmara, que possam ser usadas em bico grosso ou fino. Os modelos double shot são uma alternativa eficiente e compacta.

Hidratação

Levar uma garrafa de água é fundamental em qualquer pedalada, concorda? Mas não caia na tentação de comprar um suporte qualquer. Dê preferência para modelos de fácil encaixe, leves e resistentes.

Já a garrafa — também chamada de caramanhola — deve ter o bico largo, ser fácil de abrir e fechar e ser de um material que não dá cheiro ou gosto na água.

Outra opção para pedaladas longas é a bolsa de hidratação: uma mochila térmica com uma bolsa d’água interna e um tubo que fica preso nas alças, ao seu alcance.

Além desses acessórios, também vale a pena investir em um ciclo-computador para registrar as suas pedaladas e acompanhar sua performance. Com essas dicas de acessórios para bike você vai pedalar com mais conforto e segurança.

Visite a Indy Bike. Temos toda a linha de acessórios e roupas, além de uma oficina especializada para você pedalar com mais segurança.

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Como escolher sua primeira bike

Saber o que você quer da bicicleta é passo mais importante para a escolha da sua companheira do asfalto ou das trilhas.

Entrar hoje em uma loja de bicicletas é como escolher o carro na concessionária. Tipos, modelos, tamanhos e acessórios existem aos montes e para todos os bolsos. A melhor bike, no entanto, deve ser aquela que mais se adequa à forma como você pretende usá-la. Além de ter um custo condizente com o seu bolso, até porque se a ideia é investir na sua primeira bike não é bom gastar aquela fortuna. Uma bicicleta ruim ou que não condiz com o uso que fará dela é o primeiro passo para você deixá-la encostada, acumulando poeira.

Saiba o que você quer para sua bicicleta

A primeira escolha é a mais simples. Se o seu objetivo for treinar ou fazer uma atividade aeróbica complementar à musculação, você poderá optar pela mountain bike ou pela de estrada. A primeira é um curinga do ciclismo. Encara desafios em qualquer terreno e condição, até na cidade. Ela conta com uma coroa a mais na transmissão da corrente (o menor círculo da frente, de 22 dentes), que permite reduzir a força na pedalada, principalmente nas subidas. Já a de estrada potencializa a velocidade, priorizando o desempenho, e deve ser o foco de quem busca um treinamento regular e resistência aeróbica. Como o nome sugere, exige pisos nivelados como o asfalto.

Agora, se o propósito for apenas dar um giro nos fins de semana ou usá-la como meio de transporte na cidade, os modelos híbridos, as bicicletas urbanas, com geometria mais simples, bagageiro e guidão alto (que favorece o conforto), e mesmo as mountain bikes podem ser opções mais acertadas.

Ao definir o tipo de bicicleta, é importante analisar os seus componentes antes da compra. A qualidade e o equilíbrio entre elas variam muito, determinando o valor final do veículo, que pode variar mais de 200%. Quanto mais leves e resistentes, mais caras. A recomendação dos especialistas é: pense em gastar 10% a mais, nunca 10% a menos.

Sob medida

Bicicletas grandes demais ou pequenas para o seu tamanho podem ser causa de dores e desconforto. Não adianta comprar uma bicicleta muito cara se ela for do tamanho errado. Perde-se rendimento e possíveis dores podem fazer você parar de pedalar. Por isso, muitas lojas especializadas oferecem o serviço de bike fit, ajuste da bicicleta ao tamanho do usuário. O tamanho correto do quadro, o ajuste da altura do selim, a distância do guidão, do pedivela e de outros componentes, além de prevenir lesões, aumentam o conforto e o prazer de pedalar. Confira alguns ajustes importantes:

Guidão

Baixo, ele favorece o rendimento (no caso de uma bike de estrada). No entanto, pode causar tensão na região lombar e no pescoço, tanto no trapézio quanto na cervical, além de sobrecarregar os tríceps. Alto, o guidão aumenta o conforto e também a resistência do corpo ao ar. Embora muitos usem o antebraço como medida entre o selim e o avanço (ou mesa), a prática é controversa. Alguns especialistas preferem usar o joelho como referência. Sentado na bike, com um dos joelhos à frente e apoiado no pedal (paralelo ao chão), a patela deve estar alinhada ao eixo do pedal. Já o guidão deve bloquear a visão do cubo (centro) da roda da frente, de forma a não causar uma hiperextensão no pescoço.

Quadro

O tamanho de uma bicicleta está relacionado diretamente ao seu quadro. Se muito curto, ele gera insegurança e desequilíbrio; se longo, pode ocasionar dor na região lombar. Para encontrar o tamanho certo de quadro, deve-se medir o “cavalo” do ciclista – que vai do início da região interna da coxa até o pé. Com essa medida, faça a seguinte conta:

  • Em bike de estrada: multiplique a altura do cavalo por 0,65. O resultado é dado em centímetros.
  • Em mountain bike: subtraia 10 cm da altura do cavalo e divida por 2,54 (uma polegada). O resultado é em polegadas.

 Selim

É o banco da bicicleta. Quando muito alto, força a virilha e as panturrilhas, esticando o tendão calcâneo e dificultando a descida da bike. Se baixo, força demais a patela, os ligamentos e tendões e prejudica a potência da pedalada. Mantenha-o na altura da crista ilíaca da bacia. Quando sentado, a perna deve ficar estendida, mas relaxada, com o calcanhar apoiado no pedal. Para se certificar, pedale para trás nessa posição. Se o quadril se movimentar, é porque o selim ainda está alto.

Aproveite bem essas dicas. A Black Friday está chegando e a Indy Bike vai preparar boas ofertas para você adquirir sua bike. Aguardem!

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Bicicletas elétricas. Sustentáveis e ideais para as cidades.

Cansado de dirigir nas ruas das cidades? Ou, se não dirige, cansado do desconforto dos ônibus, trens em vagões de metrô? Cada vez mais uma alternativa excelente parece ser a bicicleta elétrica. Prática, fácil de dirigir e ágil, a bike elétrica leva você ao trabalho, ao shopping e aonde você quiser, com rapidez e sem incomodação.

As bicicletas movidas a eletricidade são ecologicamente corretas. E não precisam de licenciamento, nem é necessária habilitação para dirigi-la.

As e-bikes são hoje unanimemente tidas como uma das melhores alternativas de mobilidade urbana. E, seguindo tal raciocínio, uma das principais ferramentas para melhorar o trânsito nas grandes cidades.

Dos tipos de bike elétrica, as com pedal assistido vão permitir a você continuar fazendo exercício sempre. O propósito do motor elétrico é auxiliar o ciclista quando lhe faltam pernas, pulmão ou condicionamento. Seu objetivo é tornar o esforço desnecessário praticamente inexistente, e assim proteger o corpo do ciclista de lesões e riscos.

Como funciona

 As bicicletas elétricas com pedal assistido têm funcionamento simples: um pequeno motor elétrico impulsiona a roda traseira, e você pode pedalar ao mesmo tempo. Os motores têm potência entre 250 e 880 watts e são movidos por baterias recarregáveis. Para entender o tamanho do motor: os liquidificadores têm potências entre 500 e 1.000 watts, alguns são mais potentes que as bikes mais fortes.

Uma noite é suficiente para carregar a bateria

Todas e-bikes vêm com carregador. Basta conectar na bateria e na tomada e deixar durante a noite. É importante que seu percurso diário seja menor que o permitido pela autonomia. Detalhe: baterias comuns, de chumbo, podem ficar viciadas e perder carga rapidamente após 100 carregamentos. Baterias de lítio suportam mais de mil carregamentos sem problemas.

Cuidados

Mas fique atento, você sabe que o trânsito não é fácil. E para curtir ao máxima sua bike, elétrica ou não, são necessários cuidados importantíssimos com a segurança. Veja estas dicas:

1 – Sempre use capacete.;

2 – Mantenha a atenção durante todo o tempo;

3 – Não tenha pressa, mantenha um ritmo constante. Siga o fluxo;

4 – Respeite as regras de trânsito – sempre, sem exceção;

5 – Sinalizar é o mais importante – com os braços ou com as setas, informe aos demais se você vai parar, mudar de direção ou pista;

6 – Nunca ande na contramão na ciclovia;

7 – Não use fones de ouvido, você precisa ouvir o trânsito;

8 – Não pare sem avisar, alguém pode bater em você;

9 – Calçada é para pedestres, nunca a use com sua bike;

10 – Observe o movimento dos motoristas e cuide de aberturas de portas de carros estacionados.

11 – Revise e faça a manutenção de sua bicicleta

 

Sempre tenha cuidado e atenção na hora de pedalar!

Quer saber mais sobre as bikes elétricas? Consulte a Indy Bike!

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Revisar a suspensão nos primeiros 6 meses de uso pode aumentar a vida útil.

Pequenos cuidados podem acrescentar muitos anos de vida para a suspensão dianteira. Observar as recomendações do fabricante e fazer a manutenção preventiva são essenciais para garantir longevidade a esse componente fundamental para a boa performance de qualquer mountain bike.

Em geral, as marcas consagradas recomendam a primeira revisão após 50 horas de uso. Essa quantidade de horas equivale a aproximadamente seis meses de uso por um ciclista que pedala com frequência.

Mesmo as bikes que ficam paradas por longos períodos também devem passar pela revisão das 50 horas, pois os retentores podem estar trincados pelo ressecamento natural do material e abrir caminho para a sujeira no interior da suspensão.

Na prática, a revisão é uma manutenção preventiva que inclui a substituição dos retentores e anéis de vedação, além da limpeza e lubrificação das canelas e da parte inferior da suspensão. Algumas suspensões trabalham com uma pequena quantidade de óleo dentro das canelas, nesse caso o óleo é trocado.

Todas as marcas oferecem um kit de reparo para essa revisão com retentores e anéis de vedação. Muitas bike shops e revendedores autorizados oferecem o kit para venda. Consulte o site do fabricante e faça contato com o revendedor autorizado no Brasil para sua marca de suspensão.

Canelas sensíveis

Retentores danificados permitem a entrada de água e partículas de areia e terra que ficam alojadas na bucha deslizante e, consequentemente, aceleram o desgaste do metal das hastes, que são a parte mais sensível de uma suspensão. Uma vez riscadas, estão condenadas à sucata, pois os riscos permitem o vazamento de ar e inutilizam a suspensão.

Nessa primeira revisão, o mecânico especialista vai identificar esses e outros eventuais problemas que podem danificar de modo irrecuperável a suspensão.

Hastes sempre limpas

Enquanto não chega o momento da primeira revisão preventiva, o ciclista deve seguir algumas recomendações básicas para evitar o desgaste prematuro da suspensão. A principal atenção é com a limpeza das hastes na parte visível das canelas, que devem ser limpas com um pano seco após cada pedalada.

Após pegar barro, é recomendado que o ciclista limpe a região das canelas assim que for possível para evitar o ressecamento da lama.

Mas atenção:

Esse serviço exige experiência avançada em mecânica e ferramental especializado. É recomendado que essa manutenção seja feita por profissional treinado e qualificado. Além do ferramental, é necessário o uso de lubrificantes e materiais de limpeza específicos.

A Indy Bike tem mecânicos capacitados e treinados para atender você. Consulte-nos!

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Você sabe como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como trocá-las corretamente?

Saber usar corretamente as marchas de uma bicicleta é essencial para o seu bom desempenho, mas muitos ciclistas iniciantes têm dúvida de como fazer o seu uso de forma adequada. Muitos não entendem nem mesmo como funciona o sistema de transmissão em uma bike e esse é o primeiro passo para aprender a utilizá-lo.

Por isso, vamos explicar como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como fazer a troca de marchas de forma correta.

Relação de marchas

Uma bicicleta pode ter 18, 21, 24, 27 ou 30 marchas. A quantidade determina o número de velocidades que a bicicleta terá atrás e na frente. A influência dessa quantidade não está relacionada à qualidade da bicicleta, mas com o uso que for dado a ela pelo ciclista e a cadência que se busca, podendo haver um número ideal que se adeque mais às suas necessidades.

Por exemplo, ambientes urbanos, com poucas variações de terreno, exigem menos marchas do que ambientes montanhosos, nos quais há maior número de aclives e declives, além de o solo poder ser mais acidentado.

Outro ponto é o preparo do próprio ciclista. Um iniciante tende a ter maior dificuldade em realizar uma subida muito íngreme e mudar para uma marcha mais suave, que demande menos esforço, pode facilitar seu trajeto. Já um atleta mais preparado pode querer enfrentar as dificuldades de um aclive acentuado e não precisa fazer essa mudança de marcha.

Alavancas de mudança ou passadores

Os passadores são as pequenas alavancas situadas no guidão da bicicleta. A alavanca do lado esquerdo aciona o câmbio dianteiro, enquanto a alavanca do lado direito aciona o câmbio traseiro. Algumas bicicletas possuem apenas o câmbio traseiro, tendo somente uma alavanca no lado direito do guidão.

A alavanca do lado esquerdo possui entre uma a três posições, enquanto a alavanca do lado direito varia em quantidades maiores. A multiplicação entre a quantidade de posições dos dois lados define o número total de marchas que a bicicleta possui.

Sistema de câmbio simples e indexado

Há dois tipos de sistemas de câmbio: o simples e o indexado. A diferença é que, no sistema indexado, quando o ciclista muda a posição das alavancas, a corrente move-se exatamente para o lugar em que deve estar na próxima marcha.

Já no sistema simples é o ciclista quem deve acertar a posição da corrente ao mover as alavancas. Caso a corrente fique na posição errada, o ciclista a sente enroscando e fazendo muito barulho ao pedalar.

Passagem de marchas

Você já sabe que o passador do lado esquerdo move o câmbio dianteiro, também chamado de coroa, e que o passador direito move o câmbio traseiro, também conhecido como cassete ou catraca.

A sequência das marchas parece um pouco confusa de se entender a princípio, portanto não há necessidade de tentar decorar. Apenas testando você entenderá qual é a marcha que melhor serve ao que você está precisando no momento.

Como exemplo, numa bicicleta de 21 marchas, que é a mais comumente encontrada no mercado, você tem 3 velocidades dianteiras e 7 velocidades traseiras. A sequencia de marchas para este caso seria 1-1 / 1-2 / 1-3 / 2-2 / 2-3 / 2-4 / 2-5 / 2-6 / 3-5 / 3-6 / 3-7.

É preciso saber que você deve combinar o câmbio da frente com o de trás para obter uma marcha mais leve ou pesada. As duas primeiras posições traseiras com a primeira dianteira trazem uma marcha mais leve; as três últimas posições traseiras com a última dianteira proporcionam uma marcha mais pesada; e as posições mais centrais traseiras com a posição do meio dianteira geram marchas de peso mediano.

Se mesmo após estas dicas você ainda considerar as mudanças de marcha na bicicleta um assunto complicado, procure a Indy Bike e converse com um de nossos consultores, ele vai ajudar você com essas dúvidas. Boas pedaladas!