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Confira 12 dicas para manter a sua bicicleta sempre em dia.

A manutenção da bicicleta é tão importante quanto os equipamentos de segurança necessários nos seus trajetos. Afinal, uma bike sempre pronta para uso confere, por si só, mais comodidade e proteção aos passeios.

Para que você implemente essa mudança em sua rotina, apresentamos abaixo 12 dicas para manter a manutenção da bicicleta sempre em dia.

São orientações que vão desde pequenas observações a ajustes que você pode fazer em casa mesmo. Confira, e agregue mais segurança às suas pedaladas de bicicleta!

1. Deixe a bicicleta sempre limpa
Pode parecer mero detalhe, mas os praticantes de MTB (mountain bike) podem atestar: o acúmulo de sujeira tem tudo para causar o desgaste precoce de componentes da bicicleta.
Por isso, basta uma limpeza de leve para tirar o excesso, após um longo passeio, para evitar problemas facilmente evitáveis.

2. Mantenha as marchas reguladas
Caso você não entenda bem o mecanismo da bicicleta, é sempre bom fazer visitas regulares a um serviço especializado e realizar uma revisão no equipamento. Entre os ajustes, a regulagem de marchas ajuda a prolongar a vida útil das peças. Além disso, tornam os passeios mais cômodos e seguros.

3. Verifique sempre a pressão dos pneus
Pneus murchos criam mais resistência com o solo, dificultando as pedaladas. Sem falar que ficam mais propícios a furos e outros problemas que frustram seus passeios.

Por isso, é fundamental manter a pressão deles no nível ideal com regularidade seguindo algumas dicas:
– Regule a pressão para valores entre 80 e 100 psi, caso você pese menos de 70 kg;
– Regule a pressão para valores entre 101 e 120 psi, caso você pese mais de 70 kg;

Em dias de chuva, convém tirar até 10 libras cada pneu.
Com isso, você estará sempre rodando com a manutenção da bicicleta em dia, e assim, tornando o passeio mais fácil e prático.

4. Confira o estado de cada pneu
Procure sempre, também, por fissuras e se os pneus estão carecas. Isso tudo influencia na qualidade dos seus passeios e podem ser determinantes para promover sua segurança.

5. Cheque a fixação dos parafusos regularmente
Checagem rápida, que pode ser feita em poucos minutos com o auxílio de um torquímetro para se certificar de que todos os parafusos estão nos devidos lugares e devidamente fixos.

6. Avalie o tempo médio para substituir peças
Invariavelmente, uma peça ou outra vai chegar ao fim do seu ciclo de vida útil. E, ao entender bem a média dos principais, você se programa melhor para substituí-los antes de apresentarem problemas.

7. Cuide da corrente de sua bicicleta
Já ouviu algum estalo, vindo da região onde fica a corrente, enquanto pedalava? Pode ser um encaixe indevido em consequência do desgaste de sua corrente.
Ignorar esse problema pode gerar outros, com o tempo. Principalmente, se ela estourar. Aí, o que poderia ser uma simples manutenção preventiva pode acarretar em mais custos.

8. Atenção constante aos freios
Ruídos altos, ao acionar os freios, é um sinal de alerta. Provavelmente, de que os componentes já estão desgastados, exigindo a manutenção ou troca (de pastilhas ou fluídos).
Vale a pena manter os ouvidos atentos, portanto, a qualquer mudança perceptível ao usar os freios, pois eles são fundamentais para qualquer lugar, seja em passeios urbanos ou em trilhas.

9. Estenda os cuidados à suspensão
Ciclistas de trilhas, especialmente, exigem muito das suspensões de suas bicicletas. Todos os praticantes, no entanto, devem fazer uma boa revisão no componente regularmente.
Para saber se é hora de fazer a manutenção da bicicleta, basta notar se o guidão tem sofrido muito dos impactos ao longo do uso contínuo.

10. Avalie o raio da bicicleta
Um raio quebrado pode acarretar muitos problemas para removê-lo. Por isso, ao fim de um passeio de bicicleta, faça uma checagem rápida nos raios em busca de qualquer avaria.

11. Confira os cabos
Embora já tenhamos falado de freios e marchas, os cabos merecem uma atenção exclusiva. Procure sempre observar suas condições (se estão enferrujados, por exemplo) para que eles permaneçam eficientes.

12. Faça uma revisão completa periodicamente
A cada 3 ou 6 meses, deixe a manutenção da bicicleta em mãos profissionais e das quais você confia.
Venha conhecer a Indy Bike. Nós temos profissionais qualificados para atender as diversas necessidades e deixar a sua bike em perfeitas condições.

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Como escolher a melhor bike para você?

Confira os melhores modelos para passeio, transporte urbano, manobras e trilhas e faça sua escolha.

Bicicletas estão longe de serem todas iguais. Pequenos detalhes na estrutura da bike podem fazer toda a diferença, seja um quadro compacto que permite mais velocidade ou pneus mais largos para aguentar o tranco de solos irregulares. O tipo ideal vai depender da forma de uso: na cidade, em trilhas irregulares, para competição, para manobras ou até mesmo para passeios na praia ou no parque. A seguir, compare os modelos e saiba como escolher o melhor para você.

1-Para terrenos irregulares

A Mountain Bike (MTB) é a preferida de muitos, pois serve para diversas finalidades: desde percorrer trilhas de terra até pedalar no asfalto.

O quadro costuma ser de alumínio, material leve e resistente permitindo que a bicicleta seja facilmente carregada ou levada em viagens. Os pneus, mais largos e com cravos (pinos de aderência), são perfeitos para percorrer solos com buracos e lama. As marchas ajudam a enfrentar subidas e a suspensão (dianteira e/ou traseira) serve para dar mais conforto e estabilidade em solos irregulares.

2-Para transporte urbano

Equipada com pneus mais finos e sem cravos, a mountain bike também pode ser uma boa opção para uso no asfalto. As marchas ajudam, principalmente, quando o percurso é cheio de subidas. Quando o terreno for mais plano e sem buracos ou necessidade de subir em calçadas, as bicicletas confort e road também podem ser usadas.

Independente do tipo, é preciso fazer revisão regularmente para não ter surpresas na hora de pedalar e também usar capacete, luzes e outros equipamentos que garantem maior segurança no trânsito.

3-Para Passeios e a lazer

Se o objetivo é apenas lazer – pedalar na praia, em parques ou apenas dentro do condomínio, a confort bike é o modelo indicado. Como o nome diz, essa bicicleta deixa a pessoa em uma posição muito confortável. Ela é mais baixa, permitindo que o ciclista apoie os pés no chão sem ter que descer da bike.

O selim (banco) costuma ser bem confortável e há modelos com 18 ou mais marchas. No entanto, o quadro costuma ser de cromo, o que deixa a bike mais pesada e difícil de ser usada em subidas ou percursos mais longos.

4-Para prática do Ciclismo

Bicicletas de corrida, como a road bike, são ótimas para estradas boas com solos perfeitos. Elas permitem percorrer grandes distâncias com facilidade e rapidez. O que mais a caracteriza esse tipo de bike é a geometria, já que o tubo do selim costuma formar um ângulo de 73 graus, formato ideal para a finalidade dessa bike. Outra característica são os pneus de competição que costumam ser mais fino (entre 19 e 23 milímetros), enquanto os de treinos podem ter 26 mm e o de percursos com solos mais irregulares, 26 e até 28 mm. A maioria desses modelos também apresentam marchas, embora nem sempre sejam muito utilizadas.

5-Para Triatlo

Para a prática de triatlo – combinação de natação, ciclismo e corrida -, há uma bike específica. Ela é semelhante à de ciclismo, mas apresenta um ângulo do tubo de selim que varia entre 76 e 78 graus. Esse formato faz com que a pessoa fique mais deitada sobre a bicicleta – posição não muito confortável, mas que permite uma aerodinâmica melhor para pedalar contra o vento sem perder a velocidade. Além disso, a geometria poupa os músculos que serão utilizados na corrida a pé, após os 40 Km na bicicleta.

6-Para manobras

Bikes BMX e free-style são menores e mais compactas, com aros 20 – ideais para serem manobradas. Com freio na dianteira, a pessoa consegue obter frenagens bruscas com mais eficiência e segurança, permitindo a realização de manobras como RL (empinar a bike para frente. O quadro pode ser de cromo, alumínio ou titânio e não é preciso ter marcha, já que o objetivo não é percorrer grandes distâncias com esse modelo.

7-Para mulheres

Os modelos femininos garantem mais conforto às mulheres ao montar e desmontar da bike, já que o tubo horizontal do quadro é mais inclinado. O peso também é mais leve, a suspensão é mais macia e o selim é desenhado especialmente para o tipo físico da mulher. Essas bicicletas costumam ser feitas de alumínio e carbono e podem ou não ter marchas.

8-Dobrável

Para quem quer mais segurança e praticidade para guardar a bicicleta, a dobrável pode ser uma ótima opção. É fácil de ser carregada no carro, no ônibus e no metrô e cabe em qualquer canto da casa. No entanto, vale lembrar que esses modelos são menores – aro entre 16 e 20 – e menos estáveis, não permitindo chegar a grandes velocidades.

Se deseja conhecer mais sobre as bikes, venha até uma das lojas da Indy Bike e fale com nossos consultores que vão ajudar você na melhor escolha da sua bike nova.

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Confira 5 acessórios para bike que todo ciclista deve ter.

Quem gosta de andar de bicicleta sabe que ter os acessórios certos pode fazer toda a diferença. Seja na trilha ou na estrada, uma bike bem equipada é sinônimo de conforto e de segurança. O básico você já conhece: capacete, retrovisor, óculos ou viseira e luvas. Porém, há diversos outros itens que fazem toda a diferença para quem gosta de pedalar.

Pensando nisso, preparamos uma lista com os cinco acessórios para bike que não podem faltar nas suas pedaladas. Confira!

1. Faróis

Mesmo se você não tenha o hábito de pedalar à noite, os faróis são itens indispensáveis para a sua bike. Os faróis dianteiros e traseiros são itens obrigatórios de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro e são muito importantes para aumentar a sua visibilidade à noite e ao anoitecer, além de tornar a sua bike mais visível para outras pessoas e, principalmente, para outros veículos.

Para o farol frontal, opte por modelos com ampla visibilidade e luzes de LED, que são econômicas e eficientes.

2.Bolsa de selim

A bolsa de selim é um acessório indispensável para quem quer ter mais segurança na hora de pedalar. Ela pode ser usada para guardar uma câmara sobressalente, que é um item de segurança indispensável para quem pedala e, em alguns casos, sobra espaço até para uma bomba de ar compacta.

Além disso, você pode levar adesivos de remendo para reparos rápidos nos pneus e o kit de ferramentas — outro acessório para bike indispensável.

3.Kit de ferramentas

Um ciclista bem prevenido não fica a pé. Por isso, é importante manter um kit básico de ferramentas na bike. Você pode optar por kits de ferramentas no formato canivete, que possuem todos os itens que você precisa para fazer um reparo emergencial na sua bike, ou kits com várias peças.

Os modelos multiuso do tipo canivete, em geral, são mais práticos para carregar na bike. Além do kit de ferramentas, também é bom carregar um canivete suíço — principalmente se você pratica mountain bike e vive pedalando em trilhas.

4.Bomba

A bomba de ar complementa o rol de acessórios para bike indispensáveis para a sua segurança. Há modelos bem compactos que podem ser armazenados na bolsa de selim ou afixadas em um suporte no quadro da bicicleta.

Dê preferência para os modelos de bomba com trava de válvula de câmara, que possam ser usadas em bico grosso ou fino. Os modelos double shot são uma alternativa eficiente e compacta.

5.Hidratação

Levar uma garrafa de água é fundamental em qualquer pedalada, concorda? Mas não caia na tentação de comprar um suporte qualquer. Dê preferência para modelos de fácil encaixe, leves e resistentes.

Já a garrafa — também chamada de caramanhola — deve ter o bico largo, ser fácil de abrir e fechar e ser de um material que não dá cheiro ou gosto na água.

Outra opção para pedaladas longas é a bolsa de hidratação: uma mochila térmica com uma bolsa d’água interna e um tubo que fica preso nas alças, ao seu alcance.

Além desses acessórios, também vale a pena investir em um ciclo-computador para registrar as suas pedaladas e acompanhar sua performance. Com essas dicas de acessórios para bike você vai pedalar com mais conforto e segurança.

Se você ainda não tem algum desses acessórios ou deseja trocar por um modelo mais novo, visite uma de nossa lojas físicas ou compre pelo site: https://loja.indybike.com.br/ e faça sua compra.

Temos também toda a linha de acessórios e roupas, além de uma oficina especializada para você pedalar com mais segurança. Pedale sempre com segurança!

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Saiba os cuidados para fazer a manutenção na corrente de sua bike.

Para quem adora o ciclismo, não há nada mais frustrante do que voltar para casa empurrando a bike porque alguma peça foi danificada por falta de manutenção. Um dos itens que merecem atenção na manutenção são as correntes para bicicletas. Responsável por transmitir a energia das pedaladas para as rodas, a corrente é uma das partes mais importantes da bicicleta.

Portanto, para manter o bom estado das correntes, mostramos aqui algumas dicas para a manutenção:

LIMPEZA E LUBRIFICAÇÃO

Uma das formas mais simples de se conservar as correntes é mantê-las limpas e lubrificadas. Embora alguns modelos de bicicletas sejam próprios para os diversos terrenos, as partículas de areia, poeira e terra acumuladas nas correntes podem desgastá-las e reduzir a sua vida útil.

Para limpar as correntes, é necessário esfregá-las com uma escova com produtos próprios para a limpeza.

Após a limpeza enxágue-as e seque-a bem para lubrificá-las. É importante utilizar um lubrificante apropriado para as correntes, pois eles possuem propriedades que evitam o acúmulo de sujeiras e permitem que a bicicleta passe pelos diversos tipos de terrenos.

QUANDO TROCAR?

Existem diversas maneiras de identificar se já é preciso trocar as correntes da sua bicicleta. Uma corrente em bom estado fica bem esticada e se encaixa perfeitamente em todos os dentes da coroa. Quando não está nessas condições, o contato dela com a coroa e o cassete fica comprometido devido à folga da corrente. Assim, o câmbio passa a pular as marchas, danificando também as outras peças.

Por isso é importante ficar atento ao seu estado. É comum ouvir por aí que as correntes devem ser trocadas a cada 1.000 km rodados, mas essa não é uma conta simples, pois o desgaste muda muito dependendo do estilo da pedalada de cada ciclista, da frequência da limpeza e manutenção e do tipo de terreno onde se pedala. A melhor forma de saber a hora certa de trocar a corrente é por meio da avaliação de um especialista.

TIPOS DE CORRENTES PARA BICICLETAS

Antes de trocá-las, é preciso ficar atento ao seu tipo de corrente. De modo geral, a corrente para bicicletas possui duas larguras: 1/8” e 3/32”. As correntes do tipo 1/8” são mais grossas, utilizadas em bicicletas do tipo mountain bike. Já o modelo 3/32” é mais fino que o outro, utilizado em bicicletas com mais marchas.

É importante ficar atento ao fabricante da corrente, uma vez que ela terá melhor compatibilidade com as peças da mesma marca. Embora algumas correntes sejam de mesma marca, elas possuem modelos com designs diferentes, o que pode interferir na compatibilidade com a coroa e o cassete da sua bicicleta. Procure seguir as orientações do fabricante ou de um especialista para comprar o modelo correto.

COROA E CASSETE

Os cuidados a serem tomados não devem ser só com as correntes, mas também com a coroa e o cassete. Com o tempo, os dentes da coroa e do cassete vão se desgastando e é necessário substituí-los também. Este desgaste atrapalha na troca de marcha e pode danificar não só a corrente nova, mas também o câmbio traseiro e comprometer toda a sua bicicleta.

Manter o bom estado das correntes para bicicletas é fundamental para não ter gastos extras. São medidas simples a serem tomadas, mas fundamentais para conservar não só esta peça, mas toda a bike e manter a sua segurança.

Faça uma manutenção periódica na sua bike e evite problemas futuros. Agende uma revisão aqui na Indy Bike.

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De quanto em quanto tempo devo fazer revisão na bike?

Uma boa revisão na bike pode te salvar de muitos apuros. Assim como todo tipo de meio de transporte, a qualidade dos componentes é muito importante para aumentar a segurança dos usuários. Problemas que poderiam ser evitados e fáceis de corrigir podem se tornar uma grande dor de cabeça, causando acidentes perigosos, avarias em outras peças que estavam relativamente boas ou até te deixar a pé há muitos e muitos quilômetros de casa.

Uma corrente sem lubrificação e com gomos estragados pode afetar a catraca, a coroa e as marchas da bike, de forma que o uso prolongado dela diminui a vida útil e o desempenho de todos esses componentes, ou as pastilhas do freio que, pela necessidade de maior pressão ao frear, podem deformar o aro e romper o cabo do freio.

É impossível mensurar antecipadamente as reais consequências de um acidente de bicicleta e certamente vale muito mais a pena prevenir-se de todas as formas efetivas possíveis, pelo bem do ciclista e de sua bike.

Manter a vida útil de sua bike, além de uma das melhores formas de economizar, vai aumentar em muito a sua performance. Imagine que você tem um bom condicionamento e consegue aplicar bem sua energia ao pedalar, mesmo assim, um pequeno problema nos componentes podem limitar seriamente sua performance.

Então, qual o tempo médio entre uma revisão e outra?

Você pode fazer revisões preventivas regularmente em casa, lavar a bike, engraxar e desmontar suas partes móveis para limpeza e checagem de avarias. Essa manutenção é relativa ao seu ritmo, intensidade e ambiente de pedalada. Se você usa a bike como meio de transporte, pode dar uma geral a cada três ou quatro semanas. Caso pedale longas distâncias e em ambientes off-road, a cada uma ou duas semanas seria interessante limpar seus componentes e dar uma atenção especial às pastilhas de freio, lubrificação da correia e a regulação dos cabos do freio e qualidade das raias.

Ao sentir diferenças na pedalada não hesite em adiantar sua revisão caseira, nem sempre é possível constatar sozinho onde pode estar o problema, então a ajuda profissional é requerida. Para uso urbano, a cada seis meses não deixe de leva-la em uma oficina especializada. Para uso esportivo e trilhas, entre dois e três meses.

Entenda que nem sempre uma avaria séria pode ser constatada, às vezes estão mais ocultas ou não somos capazes de determinar por conta própria sua integridade. Um profissional tem os meios de verificar a qualidade das peças e fazer diagnóstico mais específico de sua bike, além de constatar peças defeituosas e erros do próprio ciclista ao mexer em sua bike, ele também irá dar recomendações valiosas e calibrar sua bike com uma precisão maior, aumentando sua longevidade.

Há peças que não necessariamente “estragam” ao ponto de inviabilizar a pedalada, mas se desgastam muito e podem afetar sua performance, inclusive causando acidentes e danificando por tabela outros componentes. Esse é o caso das correias, cassete, cabos de freios, pneus e rodas.

Mais do que através de tempo de uso, é possível determinar a vida útil média de cada um desses pela quantidade de quilômetros andados:

  • Corrente: em media 2.700 km (na metade da quilometragem você pode inverter a corrente)
  • Cassete: 12.000 km
  • Pneus: ao perceber uma deformação significativa na superfície e o apagamento acentuado das ranhuras (uma média de 5000 km em ambientes off road e até o dobro na cidade, mas não descuide do aspecto).
  • Pastilhas: ao sentir uma aderência menor ao frear, já considere trocá-las pois, além de baratas, são vitais para sua segurança.

Manutenção no pedivela

Algumas peças podem ser consertadas ao invés de trocadas, como no caso das câmaras. Mas não abuse: ao perceber um desgaste acentuado, busque trocar o quanto antes.

Outras peças, por sua vez, tem uma vida útil prolongada e não afetam tanto a performance, mas podem causar dores de cabeça também, então esteja atento a rachaduras no quadro, dificuldade de regular e manter a regulagem do selim, dificuldade de manter a bike retilínea com pouco esforço.

Com o tempo e seguindo bem as recomendações, você será capaz de perceber por si mesmo quando houver a necessidade de revisar sua bike e com certeza terá mais economia, performance e uma pedalada mais agradável e segura!

Na Indy Bike você encontra uma linha completa de acessórios e peças para sua bike sempre que precisar de algum reparo, além de profissionais capacitados para atendê-lo.

Venha nos visitar em uma de nossas lojas e agende já uma revisão. Pedale com segurança!

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Ajuste do selim: os problemas quando mal feito e como resolvê-los.

Um dos pontos mais importantes a ser observado na regulagem da bicicleta é o ajuste do selim.

A prática do ciclismo é mais segura, em longo prazo, quando comparada a esportes como a corrida. Boa parte das lesões que acontecem no pedal decorre de acidentes. Traumas relacionados ao esforço repetitivo são menos comuns e severos que os verificados em corredores. No entanto, são frequentes os erros de posicionamento do ciclista sobre a bicicleta, o que acaba gerando desconforto e dores, podendo evoluir para lesões com o passar do tempo caso o problema não seja tratado e corrigido devidamente. Um dos pontos mais importantes a ser observado na regulagem da bicicleta é o ajuste do selim. Vamos explicar abaixo, as consequências de um ajuste do selim mal feito e como corrigir o problema.

Erro: selim muito baixo

Influência na pedalada – aumento da tensão no tendão patelar; sobrecarga da musculatura estabilizadora do quadril; pressão excessiva dos pés nos pedais, com o tornozelo muito baixo no ponto inferior da pedalada; flexão exagerada do quadril.

Lesões decorrentes – dores na parte anterior dos joelhos; dores lombares; tendinite nos glúteos; dores no quadril (atletas com lesões de labrum preexistentes).

Correção – flexão de joelhos no ponto alto da pedalada (contrarrelógio): até 110°; -flexão de joelhos no ponto alto da pedalada (estrada): até 115°.

Erro: selim muito alto (ou pedivela muito longa)

InfluêncIa na pedalada – estiramento excessivo dos músculos posteriores das coxas; mau posicionamento pélvico no selim; excesso de trabalho dos tornozelos.

Lesões decorrentes – irritação do trato iliotibial (ITBS); lesões nos músculos isquiotibiais; dores lombares.

Correção – extensão de joelhos no ponto baixo da pedalada (contrarrelógio): 37° a 42°; extensão de joelhos no ponto baixo da pedalada (estrada): 35° a 40°.

Para pedalar com qualidade e segurança faça sempre os ajustes necessários em sua bike. Conte com a ajuda de especialistas no assunto. Conte com a Indy Bike.

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Cuidados com as rodas e pneus das bicicletas de estrada.

Se você treina em rodovias, certamente já passou por essa experiência. Além de quebrar o ritmo do treino, isso pode se tornar uma dor de cabeça se você acabar sem remendos ou câmaras reserva. Nossas rodovias parecem cada vez mais sujas e as frequentes obras nas pistas aumentam as incidências de furos, já que deixam muitos resíduos nos acostamentos.

Pedaços de pneus também são grandes vilões: os caminhões acabam soltando a recapagem dos pneus e esses pedaços possuem fragmentos de aço que costumam furar os pneus com facilidade.

Abaixo vamos dar dicas de cuidados com os pneus e também aproveitar para falar da limpeza do aro e das pastilhas de freio, já que o aro e as sapatas nesse caso são elementos do conjunto de freio e devem ser limpos e conferidos periodicamente.

Pneus

Ao treinar em rodovias nos deparamos com muita sujeira na estrada que pode ser fragmentos de vidro, aço, arames ou até pequenas pedras, dentre outros elementos que podem danificar os pneus. Muitas vezes não notamos a presença desses pequenos intrusos nos pneus até que eles levam ao furo da câmara.

Portanto, é muito prudente fazer uma checagem geral nos pneus da bicicleta antes de rodar. Com uma chave de fenda bem pequena ou um “espeto” é possível remover esses pequenos fragmentos do pneu. Mas durante o pedal, quando passamos por um trecho com vidros ou sujeira onde seja impossível desviar, uma dica interessante é: se você estiver utilizando uma boa luva, pode-se espalmar o pneu em movimento com a palma da luva. Claro que isso demanda uma habilidade extra, mas pode salvar seu treino. Portanto tente fazer devagar caso se sinta seguro e aplique na hora da necessidade. Mas atenção: este procedimento demanda extrema habilidade do ciclista!

Outra dica é: pneus cortados podem ser utilizados com um remendo até chegar ao destino, depois não é seguro mantê-los em uso, pois a pressão demandada é grande e remendos não permitem que a pressão devida seja aplicada.

Mas caso você tenha um pneu com um corte de cerca de 1 cm existem algumas dicas de emergência referente a materiais que podem ser usados para tapar o corte: Embalagem de Gel, barra energética ou até uma cédula de dinheiro são boas opções e que geralmente você carrega no treino.

Esses itens podem salvar seu treino ou passeio.

Tenha sempre um kit com:

Bomba

Câmara reserva

Espátulas

Cilindro e aplicador C02

Remendo e cola

Canivete multifunções

Fita adesiva

Esses poucos itens podem salvar seu treino ou passeio.

Freios

Em relação aos cuidados com os freios, as partes geralmente mais envolvidas são aro e sapatas.

Por exemplo, as sapatas podem apresentar pequenos fragmentos encravados em sua superfície de frenagem. Isso pode acontecer devido a alguma pequena pedra que fique alojada na sapata no momento da frenagem, fazendo com que penetre na borracha da pastilha e causando danos à superfície do aro.

Portanto, é muito importante que se verifique periodicamente a sapata para evitar que uma pedra ou fagulha de metal fique alojada, usinando a superfície de frenagem e causando sulcos que podem provocar a quebra da lateral de frenagem do aro.

Com uma lixa fina também é possível limpar e plainar as sapatas para obter uma frenagem mais eficiente.

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Limpeza

A limpeza dos aros pode ser feita com uma esponja de aço embebida em Tinner ou algum outro solvente, para que seja removida toda a sujeira e resíduos de borracha.

Uma lixa fina também pode auxiliar nesta limpeza, mas cuidado, pois o freio ficará bastante sensível e demandará um período curto de readaptação. Portanto, logo após a limpeza faça algumas freadas sem travar a roda, para transferir um pouco de material da sapata (que já deve estar limpa) para a superfície do aro.

E nunca se esqueça de verificar se existem rachaduras nos pneus e o seu desgaste. Em caso positivo, substitua o pneu antes do próximo treino!

Boas pedaladas!

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Como saber se a corrente da bike está gasta?

A corrente da bicicleta é um dos componentes mais importantes da transmissão. Por ficar em contato com praticamente todos os componentes da transmissão, uma corrente gasta vai desgastar as coroas e os pinhões do cassete, aumentando o custo de manutenção da bike com trocas que poderiam ter sido evitadas.

Isso acontece porque o desgaste gerado pelo atrito dos pinos e anéis acaba aumentando a distância entre os elos da corrente, fazendo com que ela acelere o desgaste de outros componentes.

Quando isso acontece, as marchas começam a escapar assim que uma corrente nova é colocada, já que os dentes e vãos do cassete e da coroa não se encaixam na corrente.

Com isso, você acaba sendo obrigado a trocar diversos componentes da relação.  Para evitar isso, siga as dicas abaixo e descubra se chegou a hora de trocar sua corrente.

1 – Ferramenta de medição

A maneira mais correta de se verificar o desgaste da corrente é utilizar uma ferramenta específica para isso. Existem diferentes modelos, todos com o mesmo princípio básico – indicar quando a corrente atingiu .5% e .75% de desgaste, a recomendação da maioria dos fabricantes para a troca.

Os mais simples como o CC 3.2 da Park Tool possuem encaixes com distâncias específicas. Se o medidor se encaixar na corrente, chegou a hora de trocar. Existem também modelos como o CC 2, também da Park Tool, que possuem um mecanismo de medição que indica com precisão a quantas anda o desgaste da corrente.

2 – Medir a corrente com uma régua

Outra maneira – muito menos precisa – é medir a corrente com uma trena ou régua. Os elos da corrente da bicicleta possuem exatamente uma polegada, ou 25,4 mm. Portanto, 12 elos devem somar exatamente 12 polegadas – ou 304,8mm. Para medir com exatidão, marque um elo de medição e conte 23 pinos – se a medição passar de 306.39mm, chegou a hora de trocar a corrente.

3 – Puxar a corrente na coroa

Este método é o menos preciso de todos. Coloque a corrente no pinhão pequeno atrás, na coroa grande na frente e puxe o centro da corrente. Se a corrente se afastar demais, isso significa que a corrente pode precisar de substituição.

Lembre-se que usar uma corrente além do recomendável vai gerar desgaste prematuro e prejuízos desnecessários. Troque a corrente na hora certa para evitar desgaste de outros componentes.

Foque sempre na manutenção preventiva. Aqui na Indy Bike você tem todo suporte mecânico necessário para pedalar com segurança. Agenda já a sua!

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Segurança em primeiro lugar: 9 dicas para você pedalar seguro.

A bicicleta é um meio de transporte saudável e cada vez mais utilizado pelas pessoas, não só para emagrecer, mas também para driblar o trânsito das grandes cidades. Só que pedalar nos centros urbanos, em meio ao tráfego de veículos e de pedestres, pode ser bastante perigoso. Que tal conhecer algumas dicas para pedalar nas ruas com mais segurança?

1. Verifique as condições de sua bicicleta.

Sempre que for sair para pedalar, antes verifique, sobretudo, como estão os pneus e os freios, a fim de saber se tudo está em perfeito funcionamento. Procure conferir o maior número possível de itens, também o guidom, as rodas e correntes.

2.Use equipamentos de segurança.

Principalmente para quem vai circular no trânsito, passando por veículos motorizados, é muito conveniente o uso de capacetes, luvas e óculos de proteção. Existem ainda roupas próprias para pedalar, que são acolchoadas e com cores chamativas que deixam os ciclistas mais visíveis para os motoristas.

3.Prepare a bicicleta para o seu tamanho.

Quando tiver cedido a bicicleta para outra pessoa, ou for emprestada, faça os ajustes necessários para que ela se adapte ao seu tamanho e alcance de braços e pernas. O selim, por exemplo, não pode ficar muito baixo, pois os joelhos do condutor precisam ficar levemente flexionados quando o pedal estiver na posição mais baixa.

4.Use peças de sinalização noturna.

Nunca deixe de usar itens como faroletes ou sinalização refletiva na sua bicicleta, caso você for um ciclista adepto dos passeios noturnos ou precise enfrentar o tráfego depois do entardecer.

5.Não pedale na contramão.

Muitas pessoas pensam que, ao pedalarem na contramão, poderão ver melhor os carros que vêm no fluxo contrário. Porém, seguir o fluxo normal de automóveis faz com que os ciclistas cheguem mais rapidamente aos seus destinos e proporciona um melhor tempo de reação nos casos de acidentes e colisões traseiras. Consta que, inclusive, os sinistros ocorridos em favor do fluxo são em menor quantidade, e os danos gerados para o corpo dos ciclistas atingidos serão também menores, porque seu movimento estará no mesmo sentido do que o carro.

6.Planeje bem suas rotas.

É importante que sejam conhecidas rotas secundárias, caso o trânsito esteja muito intenso no horário, e circular sempre ao lado direito das vias, com razoável distância dos meio-fios.

7.Sinalize sempre.

Os carros têm luzes especiais para indicar quando seus motoristas pretendem dobrar uma rua ou esquina. Já os ciclistas devem indicar essas intenções de manobras com gestos bem amplos, a serem feitos com os braços.

8.Mantenha-se hidratado.

O ideal é que o ciclista beba bastante água antes, durante e depois de pedalar, para seu organismo ficar bem hidratado.

9.Procure pedalar em grupos.

É interessante estar junto a um grupo de ciclistas, se isto for possível e todos estiverem indo para destinos próximos. O grupo ficará mais visível para os motoristas e, caso ocorra algum acidente, os companheiros de bicicleta poderão ajudar.

Agora que você já conhece algumas sugestões importantes para pedalar com mais segurança, coloque sua bike na rua e seja um ciclista consciente e bem protegido!

Mas também não esqueça de manter a sua bike sempre bem revisada para evitar problemas durante o pedal. Agende uma revisão com a Indy Bike e pedale com segurança.

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Revisão da Bike. Um assunto sério.

As bicicletas com o passar do tempo, vão se deteriorando, algumas peças param de funcionar, deixando a experiência do pedalar mais difícil. Por incrível que pareça, uma bicicleta suja, sem cuidados, atrapalha, e muito, no desempenho durante os treinos.

A maioria dos ciclistas leva a bike para uma revisão em uma oficina. Ela vem bonitinha depois de uma lavada, mas será que foi realmente revisada?

Muita gente confunde lavagem com revisão. Um check-up de verdade consiste em checar folgas nos componentes. Para isso, é necessário desmontar os componentes e checar um a um.

Uma boa revisão na bike pode te salvar de muitos apuros.

Veja aqui os itens necessários que devem ser revisados

Folgas nos cubos

Os cubos devem ser lubrificados regularmente de acordo com a quilometragem rodada e condições dessa rodagem. Não há tempo definido. Você pode checar com seis meses de uso e ver as condições da graxa, se já estiver escura, tem que limpar e trocar. Se ainda tiver com a cor original, da próxima vez você pode alongar mais o tempo para abrir novamente. Mas uma vez aberto, é melhor revisar tudo.

Outra maneira de verificar se há folga sem abrir tudo é a seguinte: Tendo certeza de que a roda está bem presa no quadro, levante-a do chão, segure no pneu e tente balançar lateralmente. Se sentir algo mexer, tem que abrir. Para fazer esse procedimento na roda traseira, deixe a corrente na coroa menor no cassete e tire do pedivela. A pressão da transmissão pode mascarar uma folga leve.

Folga no pedivela

O movimento central também pode abrir folga. Quando isso acontece tem que trocar. O primeiro sinal de que tem algo errado com ele é sentir algum atrito interno ao girar. Para fazer isso, o ideal seria tirar o pedivela e mover o eixo com os dedos. Se não estiver liso, é sinal de que está se deteriorando.

No movimento selado é inviável fazer manutenção interna.

Já no caso dos pedivelas integrados, você consegue abrir as laterais e inspecionar o rolamento. Nesse caso, a manutenção necessária é nos moldes dos cubos. Abrir, checar e trocar a graxa.

Folga na mesa de direção

Essa é o problema mais fácil de ser detectado. Se você sente uma trepidação quando freia a roda dianteira é por que abriu uma folga ali. Você pode simplesmente soltar a mesa e apertar o parafuso da aranha um quarto de volta de cada vez até a folga sumir e o guidão ainda continuar livre. Depois reaperte a mesa.

Mas se apareceu folga, é melhor programar uma revisão que consiste em checar o rolamento e trocar a graxa. Se estiver faltando alguma esfera, troque o rolamento.

Desgaste do aro

Uma coisa que literalmente acaba com o passeio é aro estourado. Para quem usa V-Brake é fundamental checar de tempos em tempos, e principalmente antes de sair para pedalar, se o aro apresenta algum afundamento. Não espere por uma curva enorme, basta um milímetro a menos na parede para um possível problema.

Tenha sempre em vista um bom lugar, na qual você tenha plena confiança, para a execução de uma revisão completa, principalmente se sua bicicleta conter peças muito sofisticadas e caras.

Mas o melhor mesmo a fazer e levar sua bike a uma oficina especializada para fazer uma revisão e manutenção da sua bike. Venha conhecer o Centro Técnico Especializado da Indy Bike e deixe sua bike com quem entende.