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Você sabe como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como trocá-las corretamente?

Saber usar corretamente as marchas de uma bicicleta é essencial para o seu bom desempenho, mas muitos ciclistas iniciantes têm dúvida de como fazer o seu uso de forma adequada. Muitos não entendem nem mesmo como funciona o sistema de transmissão em uma bike e esse é o primeiro passo para aprender a utilizá-lo.

Por isso, vamos explicar como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como fazer a troca de marchas de forma correta.

Relação de marchas

Uma bicicleta pode ter 18, 21, 24, 27 ou 30 marchas. A quantidade determina o número de velocidades que a bicicleta terá atrás e na frente. A influência dessa quantidade não está relacionada à qualidade da bicicleta, mas com o uso que for dado a ela pelo ciclista e a cadência que se busca, podendo haver um número ideal que se adeque mais às suas necessidades.

Por exemplo, ambientes urbanos, com poucas variações de terreno, exigem menos marchas do que ambientes montanhosos, nos quais há maior número de aclives e declives, além de o solo poder ser mais acidentado.

Outro ponto é o preparo do próprio ciclista. Um iniciante tende a ter maior dificuldade em realizar uma subida muito íngreme e mudar para uma marcha mais suave, que demande menos esforço, pode facilitar seu trajeto. Já um atleta mais preparado pode querer enfrentar as dificuldades de um aclive acentuado e não precisa fazer essa mudança de marcha.

Alavancas de mudança ou passadores

Os passadores são as pequenas alavancas situadas no guidão da bicicleta. A alavanca do lado esquerdo aciona o câmbio dianteiro, enquanto a alavanca do lado direito aciona o câmbio traseiro. Algumas bicicletas possuem apenas o câmbio traseiro, tendo somente uma alavanca no lado direito do guidão.

A alavanca do lado esquerdo possui entre uma a três posições, enquanto a alavanca do lado direito varia em quantidades maiores. A multiplicação entre a quantidade de posições dos dois lados define o número total de marchas que a bicicleta possui.

Sistema de câmbio simples e indexado

Há dois tipos de sistemas de câmbio: o simples e o indexado. A diferença é que, no sistema indexado, quando o ciclista muda a posição das alavancas, a corrente move-se exatamente para o lugar em que deve estar na próxima marcha.

Já no sistema simples é o ciclista quem deve acertar a posição da corrente ao mover as alavancas. Caso a corrente fique na posição errada, o ciclista a sente enroscando e fazendo muito barulho ao pedalar.

Passagem de marchas

Você já sabe que o passador do lado esquerdo move o câmbio dianteiro, também chamado de coroa, e que o passador direito move o câmbio traseiro, também conhecido como cassete ou catraca.

A sequência das marchas parece um pouco confusa de se entender a princípio, portanto não há necessidade de tentar decorar. Apenas testando você entenderá qual é a marcha que melhor serve ao que você está precisando no momento.

Como exemplo, numa bicicleta de 21 marchas, que é a mais comumente encontrada no mercado, você tem 3 velocidades dianteiras e 7 velocidades traseiras. A sequencia de marchas para este caso seria 1-1 / 1-2 / 1-3 / 2-2 / 2-3 / 2-4 / 2-5 / 2-6 / 3-5 / 3-6 / 3-7.

É preciso saber que você deve combinar o câmbio da frente com o de trás para obter uma marcha mais leve ou pesada. As duas primeiras posições traseiras com a primeira dianteira trazem uma marcha mais leve; as três últimas posições traseiras com a última dianteira proporcionam uma marcha mais pesada; e as posições mais centrais traseiras com a posição do meio dianteira geram marchas de peso mediano.

Se mesmo após estas dicas você ainda considerar as mudanças de marcha na bicicleta um assunto complicado, procure a Indy Bike e converse com um de nossos consultores, ele vai ajudar você com essas dúvidas. Boas pedaladas!

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O que fazer em caso de quebra de gancheira ou de corrente

Quem nunca teve problema com a gancheira ou a corrente da bicicleta durante um pedal? Mas e aí, o que fazer: interromper o pedal ou reparar sozinho? Adiantamos que, sim, é possível fazer os ajustes por conta própria, desde que você tenha o conhecimento teórico e a prática para tais consertos.

Mas o que causa a quebra da gancheira e corrente?

É basicamente o desgaste, aliado à falta de cuidados e de manutenção preventiva, que provoca a quebra da gancheira ou da corrente da bicicleta.

Quando este desgaste acontece na corrente, que é a principal parte da transmissão da bicicleta, ele gera impacto negativo em todas as peças que funcionam em conjunto com a corrente – como o cassete, câmbio e coroa. Além disso, pode causar vibração no cubo, além de deteriorar a roldana do câmbio, que em contato com a corrente gera uma trepidação.

Se o problema for na gancheira, diferente do que grande parte dos ciclistas acreditam, ela não quebra apenas quando amassada ou batida. A gancheira pode parecer em perfeito estado e alinhada, mas se o câmbio e a corrente estiverem desgastados, na hora em que você pedalar no maior pinhão, colocar na marcha mais leve e fazer força, vai acabar aplicando um torque muito alto. E é exatamente isso que pode acabar desalinhando a gancheira, por ela não ter mais uma estrutura física adequada.

Quando falamos de falta de cuidados, são algumas pequenas coisas, como:

1 – deixar a bicicleta no chão com o câmbio traseiro para baixo;

2 – deixar a gancheira, o câmbio e a corrente encostarem no lugar em que parou;

3 – depois de ter uma queda acidental, não levar para o seu mecânico de confiança para uma revisão.

Tudo isso, além da falta de manutenção preventiva, vão causando problemas em sua bicicleta. Podem ser superficiais, mas ao mesmo tempo podem ser muito graves. Por isso, a manutenção preventiva é a forma mais adequada e mais barata para você ter uma vida útil maior da sua bike. É também a melhor opção se você não deseja estragar o seu dia de lazer.

Quais ferramentas são necessárias para levar com você e salvar o pedal?

Uma delas, essencial para o pedal e suficiente para você fazer os reparos básicos e continuar pedalando, é um canivete multi-uso. Ele atende perfeitamente suas necessidades durante as emergências, pois vem com chaves allen, Philips, chave de corrente, espátulas, alinhador de pistão e outras mais.

Porém, para saber fazer o uso correto das ferramentas, para que e por que utilizá-las, é preciso conhecimento técnico, que é a outra ferramenta de que você irá precisar para pedalar mais tranquilo, com autonomia e segurança.

Aqui vai uma dica de ouro: tenha sempre uma gancheira reserva!

A gancheira da bicicleta tem papel importante na segurança do quadro, impedindo que ele se quebre, pois ela quebra para o quadro não se deteriorar e não causar acidentes mais graves. E, assim como você deve ter o kit de emergência do pedal, com itens para reparo de pneus, por exemplo, além das ferramentas, é muito importante ter também uma gancheira reserva.

Além de ser uma solução mais barata e melhor do que qualquer gambiarra, é leve, pequena e pode ser levada como chaveiro, ou na bolsa de selim. Caso haja problemas durante o pedal, o indicado é fazer a substituição da gancheira e não o realinhamento dela, que vai te permitir continuar o pedal até chegar numa oficina de bikes.

Para alinhar novamente a gancheira, são necessárias ferramentas adequadas e um mecânico capacitado para tal ajuste. Agora, se você resolve fazer isso sem o equipamento certo, pode acabar estragando sua bike, causando prejuízo maior. Por isso, tenha sempre uma gancheira de reserva!

Procure sempre uma oficina de sua confiança para tratar de sua bike. Procure a Indy Bike!

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Como transportar sua bike com segurança?

Uma viagem pode ser uma excelente oportunidade para pedalar por novos caminhos e conhecer mais a fundo o lugar onde está! Mas para a diversão começar é preciso saber as formas de transportar sua bike com segurança.

No carro

Suporte de traseira

É o suporte mais barato para carregar sua bike. Prende-se o suporte ao porta malas do carro usando fitas e a bike fica amarrada no suporte. Este é um tipo de suporte que quebra um bom galho! Tem muita gente que anda centenas, até milhares de km transportando a bike neste tipo de suporte. Mas não é o mais prático nem o mais seguro.

Não é muito prático porque você precisa colocar tudo o que gostaria no porta malas e depois prender o suporte e amarrar a bike e se esqueceu de colocar alguma coisa no porta malas ou precisar tirar, pronto, vai ter que desfazer tudo e isso acontece!

Pela nossa legislação nada pode tampar a placa do carro, então se o suporte ou a bike o fizerem, você precisa amarrar uma outra placa na frente da bicicleta. As luzes de freio, pisca e etc. também não podem ser obstruídas, caso isto aconteça vai ter que comprar um suporte de placa com luminoso para colocar sobre a bike.

Suporte de engates

Este é um tipo mais seguro que o anterior porque o suporte fica preso ao engate ou reboque do carro. Normalmente eles ficam bem firmes. Como os engates são projetados para puxar carretas, uma bike não oferece carga suficiente para correr o risco de soltar. Existem vários tipos de suporte de engate, desde os mais simples que são idênticos aos anteriores, porém preso ao engate, até uns bem sofisticados com placa, luz de freio, seta e que dão muito pouco trabalho para colocar no engate e para prender as bicicletas.

Rack de teto

Uma solução definitiva para transportar sua bike, que ficará sempre instalado e pronto para ser utilizado. Ter um rack de teto é uma comodidade enorme para quem transporta a bike com frequência. Você tem o trabalho de instalação uma única vez e pronto. Normalmente eles ainda são mais fáceis de prender a bicicleta que os racks de traseira. Uma outra vantagem dele em relação aos demais é em uma batida traseira. Se alguém na estrada ou cidade bater na traseira do seu carro, suas bikes estarão protegidas no teto do carro. O inconveniente fica por conta do preço, toda vez que trocar de carro, terá que trocar o rack (porém as canaletas que carregam a bike podem ser aproveitadas em todos os carros). Na estrada, quando o vento está muito forte, também é possível sentir uma perda de dirigibilidade e um aumento no consumo de combustível. Neste tipo de suporte o preço também influi na qualidade, quanto mais caro, mais fácil de prender a bike e mais firme ela fica.

Enfim qual a melhor opção?

Seu bolso e a quantidade de vezes que você usa que irão dizer. Todos os métodos de transporte citados aqui funcionam. Uns são muito fáceis de prender a bike e ela fica muito segura, mas custam mais caro que muitas bicicletas. Outros são muito mais baratos, mas dão muito mais trabalho para colocar e você vai ter que ficar conferindo de tempos em tempos se tudo está bem preso. Caso use muito, tenha uma bicicleta com alto valor pessoal para você e está com o orçamento mais folgado, não tenha medo em investir mais em um suporte de primeira linha, eles realmente são muito bons. Mas se seu orçamento é limitado, vai usar o suporte só nesta viagem, sua bicicleta não é tão cara assim, um mais simples cumprirá a tarefa de leva-la com segurança até o seu destino final.

Caso ainda esteja em dúvida, consulte uma boa loja de bicicletas até encontrar a melhor solução de acordo com o seu orçamento.

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Como ficar mais confortável e confiante na hora de pedalar?

A maioria dos ciclistas amam tecnologia e buscam sempre a última novidade através de sites e revistas por produtos para melhorar o rendimento.

E embora seja verdade que você pode sempre fazer um “upgrade” para sua bike desempenhar melhor, esse hábito poderá vai esvaziar sua carteira e talvez os resultados na prática não serão tão perceptíveis.

A primeira coisa para melhorar seu rendimento é pedalar confortavelmente em sua bicicleta, numa posição natural que conecta com os três pontos de contato entre o ciclista e a bike – guidão (mãos), pedal (pés) e selim (bumbum). Esses são os principais detalhes que podem fazer uma diferença enorme, afetando o quão rápido você consegue pedalar.

Abaixo estão algumas dicas para você tirar o máximo proveito do seu rendimento na próxima pedalada, sem custar nada a mais, apenas meia hora de ajustes e algumas de voltas de uma chave Allen.

Mãos

Suas mãos são os instrumentos mais importantes para você pilotar sua bike, naturalmente. O bom posicionamento é o que realmente faz a diferença.

Em primeiro lugar, não há certo ou errado quando se trata na largura do guidão, mas tudo depende do seu corpo – principalmente dos membros superiores – e sentir-se confortável. Além disso, se cogitar em cortar o guidão, pense qual é a posição natural das mãos ao posicionar os braços, e observe o caminho das suas mãos sobre os manetes. Algumas pessoas gostam da sensação da “pegada” usando as extremidades do guidão. Se este for o caso, certifique-se de que este é o local onde as suas mãos estão localizadas ao ajustar os comandos – trocadores e manetes de freios.

A altura do manete de freio é crucial também. Se você naturalmente anda com o seu peso mais voltado para a parte traseira – posição mais relaxada (enduro ou downhill) – considere mover os manetes mais perto de horizontal e veja como isso vai ajudar suas mãos e braços formarem uma linha reta.

Se você naturalmente ficar mais central ou mais para a frente em sua bicicleta – posicionamento mais agressivo de ataque: maratona (“Trip Trail” ou XCM) e cross country olímpico (XCO) – então você pode querer usar os manetes direcionados mais para baixo. Girar os manetes para a frente ou para trás sobre o guidão por alguns graus pode ter um grande efeito na posição de pilotagem.

Em termos de alcance do manete de freio, se estiver muito longe, você pode realmente demorar para chegar até os seus freios e pode forçar os braços, enquanto muito perto, pode provocar esmagamento ou beliscadas nos outros dedos. Por isso, faça esse micro-ajuste com paciência.

O diâmetro da manopla é considerado por muitos um item importante também. Manoplas super finas forçam aqueles com mãos maiores para segurar o guidão um pouco mais apertado e sobrecarregam os braços como resultado. Como com todas as coisas aqui, a experimentação é fundamental para descobrir o que funciona melhor para você.

Pés

Seus pés são responsáveis ​​por desdobrar a energia através dos pedais e absorver as forças que vêm para cima de você oriunda do piso, e assim formam outro ponto de contato essencial. Ciclistas que utilizam pedais plataforma provavelmente podem pular para o próximo assunto.

Se você usa pedal clipe, é importante que ajuste seus tacos (que encaixam nos pedais) corretamente. A maioria dos pilotos de downhill posicionam os tacos mais centralizados na sapatilha, já que é comum tirar o pé fora do pedal e precisar encaixar novamente.

O tamanho de seus pés pode ter um grande efeito sobre onde você gosta de usar os tacos: se longe para a frente ou para trás pode causar uma pedalada ineficiente e, na pior das hipóteses, dor no joelho.

Glúteo

Pergunte a qualquer piloto de carro e eles vão te dizer sobre a importância de ser capaz de sentir exatamente o que seu carro está fazendo por baixo deles através de seu glúteo. Na bicicleta não é diferente.

Embora nas trilhas e nas descidas geralmente os ciclistas pedalam pouco sentados, mesmo assim, ter a posição correta no selim é a chave para uma pedalada eficiente. Num caminho plano pode parecer óbvio o ângulo ideal, mas quando você está na trilha e utiliza uma bicicleta full suspension, quando você coloca o seu peso em cima do selim, sua bike vai naturalmente gerar o sag. Isso significa que acontece um pequeno amortecimento e a ponta do selim mira para cima. Por isso tente mergulhar o selim por alguns graus e teste o que queremos dizer.

Além disso, tome alguns segundos para verificar onde seus trilhos do slim estão fixados no canote. Movimente o selim para a frente ou para trás pode ajudar com o alcance do guidão, experimente!

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Segurança: Veja algumas dicas para trancar sua bike na rua.

Um dos maiores pesadelos de quem usa a bicicleta como meio de transporte é não encontrá-la ao voltar para o local de estacionamento. Mas há alguns ações que podem ajudar o ciclista a evitar que sua bike seja um alvo fácil para os ladrões.

Apesar de nenhum método ser 100% seguro, trancar sua bike com eficiência pode desestimular o ladrão a tentar o roubo, interrompê-lo no meio da ação ou até mesmo fazê-lo desistir antes de começar, e ir procurar um alvo mais fácil.

Veja algumas dicas para aumentar a sua segurança.

Como trancar sua bicicleta:

  • Na hora de estacionar, sua primeira opção sempre deve ser a de levar a bike com você – mesmo que seja para deixá-la na garagem do prédio, no hall de entrada ou em algum outro espaço comunitário.
  • Se tiver de deixá-la na rua, tente estacioná-la em um lugar onde ela esteja visível para você. Se não, prefira um local onde ela esteja visível para outras pessoas e câmeras de segurança.
  • Não mantenha uma rotina. Uma bicicleta parada sempre no mesmo local, no mesmo horário e do mesmo jeito é mais fácil de ser estudada (e levada) pelos bandidos.
  • Escolha o cadeado certo. U-Locks (cadeados em forma de U) são os mais seguros, seguidos por conjuntos de correntes e cadeados feitos especificamente para trancar bicicletas. Cadeados de cabo são os mais fracos, pois podem ser rapidamente cortados com alicates.
  • Prefira trancas com chave ao invés de código, que são abertos com mais facilidade por quem sabe o que está fazendo – e os ladrões de bicicleta sabem.
  • Mantenha o hábito de usar mais de um cadeado ao mesmo tempo, de preferência de tipos diferentes.
  • Sempre prenda a bicicleta a algo mais duro do que ela, e que esteja firmemente preso ao chão ou a uma parede. Teste o objeto ao qual você está prendendo a bike para ver se ele está realmente fixo – as aparências enganam.
  • Ao prender a bike, ponha o cadeado no lugar mais alto possível, para aumentar sua visibilidade.
  • Nunca deixe a bicicleta passar a noite na rua, e sempre tranque a bike – mesmo em paradas rápidas ou ao deixá-la em ambientes relativamente seguros, como uma garagem ou depósito.
  • Ao trancar a bike, passe o U-Lock por pelo menos um dos canos principais do quadro. Se as suas rodas tiverem blocagem (alavanca de encaixe rápido), também é necessário trancar as rodas (o jeito mais fácil é soltar a roda dianteira e juntá-la ao conjunto traseiro).

E se você estiver sem cadeado?

É inevitável: vai chegar o momento em que você vai ter que parar a bike e vai estar sem cadeado. Se for impossível evitar a parada  ou não houver um lugar seguro para deixar a bike, existem algumas “técnicas” que você pode usar para atrasar um possível roubo.

É claro que nenhuma destas dicas vai impedir que sua bike seja levada, mas pode frustrar a ação do ladrão ou dar a você mais tempo para reagir.

  • Arme uma “armadilha” com a corrente: chegando no seu destino, mude de marcha até a corrente chegar à maior coroa e ao maior cassete. Sem pedalar, pressione o passador no sentido de voltar a corrente à menor coroa e ao menor cassete. Resultado: o ladrão vai pedalar poucos metros antes de a corrente cair, o que pode desestimulá-lo a continuar na fuga.
  • Use seu canivete de chaves allen para soltar o guidão da mesa e vire-o até deixá-lo alinhado com o quadro – é quase impossível pilotar a bici assim.
  • Se tiver, solte as alavancas das blocagens das rodas – se o ladrão tentar sair pedalando, vai sentir a bike cada vez mais instável, até ser impossível seguir em frente.

Outra medida de segurança importante é se preocupar com o local e com o número de pessoas caminhando. Lugares mais movimentados tendem a ser menos suscetíveis a roubos.

Se com todas essas ações o pior acontecer, ainda é possível usar a tecnologia a seu favor, cadastrando sua bike em um sistema que poderá emitir um alerta de roubo. Nesse caso, você tem a sua bicicleta registrada. Por meio do aplicativo, divulga para todos os usuários que foi roubado, e eles poderão avisar caso a vejam na rua ou à venda.

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Como prevenir pneus furados

Há poucos sentimentos tão frustrantes quanto o de perceber que você está a muitos quilômetros de casa e o pneu da sua bike está murchando. Você aumenta a força na perna e segue mais um pouco, mas é inevitável – seu pneu está furado.

Mas se você tomar as precauções certas, pode aumentar suas chances de sair neste cenário desanimador. Embora existam maneiras bem rápidas de reparar um pneu furado, a melhor maneira de continuar rodando é evitar o furo, o que começa bem antes de você subir na bike.

Antes de pedalar

Quando você está se preparando para uma pedalada, seja no asfalto ou na trilha, dedique um tempo para inspecionar os pneus, buscando detritos como pequenas pedras pontiagudas ou vidros que podem ter penetrado na borracha. Mesmo que algum objeto desse tipo não tenha perfurado o pneu, fazer mais força sobre ele ou algum impacto pode forçá-lo mais adentro, furando a câmara. Ao remover esses potenciais problemas, as chances de furo já diminuem muito.

Garantir que os pneus estejam com a pressão adequada também é muito importante. O motivo mais comum para furos em pneus é a baixa pressão. Verifique na lateral do pneu qual é a pressão recomendada pelo fabricante. Normalmente, bikes speed têm seus pneus inflados entre 90 e 130 PSI, enquanto os pneus de mountain bikes ficam entre 30 e 50 PSI.

A maioria das bombas possui um medidor da pressão do pneu, então fique de olho para não colocar pressão demais também.

Tipos de furo

Existem algumas diferenças entre os furos que podem deixar um ciclista na mão, mas muitos deles são fáceis de evitar.

Se o pneu está inflado abaixo do mínimo recomendado, ao passar com a bike sobre pedras, meio fio ou bordas pontiagudas, a parede do pneu é forçada entre o aro e o objeto do impacto, o que causa pequenos furos na câmara.

No entanto, se o pneu estiver muito inflado, ele pode explodir ou a câmara pode sair pela borda do pneu.

Um furo que lentamente diminui a pressão do pneu também pode ocorrer. Ele faz com que você tenha de inflar o pneu com frequência. O problema desses furos é a dificuldade em encontra-los, já que são muito pequenos. Na maioria dos casos, compensa trocar a câmara por uma nova.

Os pneus corretos e os acessórios

Você também pode reduzir as chances de ganhar um furo por escolher um pneu que seja desenvolvido para resistir a furos. Muitos pneus possuem reforços que aumentam a proteção da câmara.

Você também pode amentar a proteção dos pneus instalando fitas anti-furo no pneu, que impedem a passagem de objetos pontiagudos para a câmara. Fica um pouco mais difícil tirar e colocar a câmara ao utilizar essas fitas. Existem também os selantes, que impedem o ar de sair pelos furos, pois os veda assim que se abrem.

Se você não quiser comprar pneus reforçados, pode optar por colocar câmaras mais resistentes. Muitos ciclistas concordam que este é o método mais barato e fácil de aumentar a durabilidade dos pneus e a resistência contra furos.

Reparando

Quando você troca um pneu furado, é crucial encontrar o furo e eliminar as chances de que isso ocorra de novo. Para fazer isso, localize o furo na câmara e depois localize o local correspondente no pneu, procurando por objetos pontiagudos, rachaduras ou outros danos. Como regra geral, sempre verifique a parte interna do pneu antes de colocar uma câmara nova, para evitar perder esta última caso haja algum objetivo perfurante.

Ao instalar uma câmara nova, faça com calma e paciência para diminui a chance de furá-la. Certifique-se de que a câmara está nivelada com o interior do aro e do pneu e distribuída uniformemente.

Fique atendo a essas dicas e tenha mais segurança e tranquilidade ao pedalar.

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Pedalar é bom. Mas tome cuidado com o joelho.

As bicicletas estão na moda. Tem sido frequente ver a moçada engajada na salvação do planeta indo e vindo de “bike” como alternativa de transporte.

Há quem nunca tenha aprendido a se equilibrar em cima de uma, mas aqueles que passaram a infância e talvez outras idades em cima de duas rodas sabem que, além de fazer bem para a saúde, andar de bicicleta é um grande prazer.

Se você tem pensando em reativar esse hábito tão gostoso e saudável leia aqui algumas dicas imprescindíveis para evitar dores e lesões futuras.

Vários fatores devem ser avaliados para que o ato de andar de bicicleta seja proveitoso e seguro. Dores no joelho são, provavelmente, a queixa mais frequente entre os ciclistas, juntamente com dores na região lombar.

Abaixo vamos indicar os vários ajustes necessários para que o ciclista não desenvolva um problema de joelho.

O Selim

A altura inadequada do selim pode provocar dores na frente do joelho (região patelar, antiga rótula). Quando o selim está baixo, o joelho flexiona demais, e o excesso de flexão comprime as estruturas da articulação. A posição ideal do selim é na horizontal e em uma altura que permita que o joelho fique ligeiramente dobrado. Há uma outra medida para ajustar a altura: o joelho não deve flexionar mais que 90° no ponto mais alto do arco da pedalada. Além disso, é importante que o quadril não oscile durante o movimento.

Desvios posturais

A posição dos joelhos em relação à linha média imaginária do corpo também é importante. Se, caminhando, seus joelhos são excessivamente para dentro (valgos) ou para fora (varos) isso interferirá ao andar de bicicleta. A correção da postura com um profissional especializado evitará uma lesão futura.

Cadência

Pedalar empregando baixa cadência de rotação, em marchas pesadas, e aumentos na carga de treinamento (volume ou intensidade) de maneira não-gradual também pode causar problemas. Se a sua bicicleta não é de marcha, evite ladeiras e evolua lentamente, tanto no tamanho do percurso quanto na inclinação do terreno. O ideal é trabalhar na frequência de cadência em torno de 70 pedaladas por minuto.

Saiba que o joelho é uma estrutura delicada que merece cada vez mais atenção com o avançar da idade. Lesões por esforço repetitivo no uso da bicicleta podem impossibilitar a prática por muito tempo, assim como, atingir outras regiões importantes como o tendão do calcâneo (de Aquiles), virilhas e pés.

Não se esqueça: antes de sair pedalando, faça uma série de alongamentos nas pernas.

Se possível, faça um trabalho de fortalecimento dos músculos da coxa e da panturrilha.

Se houver qualquer dor depois de pedalar, procure um médico especialista para avaliação.

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Como escolher sua primeira bicicleta

Saber o que você quer da bicicleta é o primeiro (e mais importante) passo para a escolha da sua companheira do asfalto ou das trilhas.

Entrar hoje em uma loja de bicicletas é como escolher o carro na concessionária. Tipos, modelos, tamanhos e acessórios existem aos montes e para todos os bolsos. A melhor bike, no entanto, deve ser aquela que mais se adequa à forma como você pretende usá-la. O custo também é importante e deve ser condizente com o seu bolso, e deve evitar gastar aquela fortuna ao investir na sua primeira bike. Comprar uma bicicleta ruim, ou que não condiz com o uso que fará dela, é o primeiro passo para você deixá-la encostada acumulando poeira.

Saiba o que você quer para sua bicicleta

A primeira escolha é a mais simples. Se o seu objetivo for treinar ou fazer uma atividade aeróbica complementar à musculação, você poderá optar pela mountain bike ou pela bike de estrada. A primeira é um curinga do ciclismo.: encara desafios em qualquer terreno e condição, na cidade ou fora do asfalto. Ela conta com muitas marchas na relação de transmissão, que permite achar sempre uma marcha ideal tanto nas subidas quanto nos trechos de velocidade. Já a bike de estrada potencializa a velocidade e prioriza o desempenho, e deve ser o foco de quem busca um treinamento regular e resistência aeróbica. Como o nome sugere, estradas com pisos nivelados é seu habitat.

Agora, se o propósito for apenas dar um giro nos fins de semana ou usá-la como meio de transporte na cidade, opte por bicicletas urbanas ou modelos híbridos, com geometria mais simples, bagageiro e guidão alto favorecendo o conforto. As mountain bikes também são opções adequadas.

Componentes

Após definir o tipo de bicicleta, é importante analisar os seus componentes antes da compra. A qualidade e o equilíbrio entre eles variam muito, determinando o valor final da bicicleta. Quanto mais leves e resistentes forem os componentes, mais caras ficam as bicicletas; bicicletas com componentes de qualidades semelhantes têm custos finais próximos. A recomendação dos especialistas é: defina uma faixa em torno do valor a ser investido, e sempre tente comprar a melhor bicicleta cujo preço situe na parte superior da faixa.

Sob medida

Bicicletas grandes demais ou pequenas para o sua estatura podem ser causa de dores e desconforto. Não adianta comprar uma bicicleta muito cara, ou aproveitar uma promoção, se ela for do tamanho errado. Perde-se rendimento e possíveis dores podem fazer você parar de pedalar.

Muitas lojas especializadas oferecem o serviço de bike fit, que ajusta a bicicleta à estatura do ciciista O tamanho correto do quadro, o ajuste correto da altura do selim, da distância do guidão, do pedivela e de outros componentes, aumentam o conforto e o prazer de pedalar, e previnem lesões. Confira abaixo alguns ajustes importantes:

Guidão – Baixo, ele favorece o rendimento (no caso de uma bike de estrada). No entanto, pode causar tensão na região lombar e no pescoço, tanto no trapézio quanto na cervical, além de sobrecarregar os tríceps. Alto, o guidão aumenta o conforto e também a resistência do corpo ao ar. Embora muitos usem o antebraço como medida entre o selim e o avanço (ou mesa), a prática é controversa. Alguns especialistas preferem usar o joelho como referência. Sentado na bike, com um dos joelhos à frente e apoiado no pedal (paralelo ao chão), a patela deve estar alinhada ao eixo do pedal. Já o guidão deve bloquear a visão do cubo (centro) da roda da frente, de forma a não causar uma hiperextensão no pescoço.

Quadro – O tamanho de uma bicicleta está relacionado diretamente ao seu quadro. Se muito curto, ele gera insegurança e desequilíbrio; se longo, pode ocasionar dor na região lombar. Para encontrar o tamanho certo de quadro, deve-se medir o “cavalo” do ciclista – que vai do início da região interna da coxa até o pé. Com essa medida, faça a seguinte conta:

  • Em bike de estrada: multiplique a altura do cavalo por 0,65. O resultado é dado em centímetros.
  • Em mountain bike: subtraia 10 cm da altura do cavalo e divida por 2,54 (uma polegada). O resultado é em polegadas.

 Selim – É o banco da bicicleta. Quando muito alto, força a virilha e as panturrilhas, esticando o tendão calcâneo e dificultando a descida da bike. Se baixo, força demais a patela, os ligamentos e tendões e prejudica a potência da pedalada. Mantenha-o na altura da crista ilíaca da bacia. Quando sentado, a perna deve ficar estendida, mas relaxada, com o calcanhar apoiado no pedal. Para se certificar, pedale para trás nessa posição. Se o quadril se movimentar, é porque o selim ainda está alto.

Aproveite bem essas dicas e boas pedaladas!

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Lubrificante à base de cera ou cerâmico: Qual o melhor?

Ambos possuem propriedades lubrificantes, sendo que sua resistência a água irá variar de acordo com suas distintas fórmulas. Quimicamente falando, as ceras são de origem animal e/ou vegetal (como as parafinas derivadas do petróleo), exatamente como as ceras utilizadas em velas, cosméticos ou pintura. Esta cera é submetida a um processo de modificação mediante aditivos (cera microcristalina, goma, polietilenos, etc.), para proporcionar propriedades elásticas e adesivas, segundo o objetivo que se busque. A cera é misturada com água, sendo que a maior ou menor viscosidade do lubrificante será determinada pela quantidade da água em sua fórmula. Após a aplicação, uma vez seca, permanece aderida na corrente da bicicleta, razão de sua durabilidade.

Já os lubrificantes cerâmicos incorporam, além de componentes graxos (óleos sintéticos ou minerais), partículas de cerâmica, um material inorgânico que, uma vez submetido a processos térmicos, proporciona uma alta resistência mecânica à compressão. Devido isto, costuma ter resultados superiores a outros revestimentos como o Teflon na hora de resistir a pressão entre a corrente e o cassete/coroas, com uma estrutura que aguenta muito tempo sem quebrar ou separar, proporcionando uma proteção mais duradoura do que no caso de lubrificantes comuns. Como as partículas cerâmicas são mais pesadas que o lubrificante do frasco, é necessário agitar vigorosamente o mesmo antes de utilizá-lo.

Qual é o melhor?

Dependerá basicamente das preferências e necessidades de cada tipo de usuário. Em teoria, ambos os tipos de lubrificantes são muito duráveis e mantém a transmissão (cassete, corrente e coroas) limpa por muito mais tempo do que quando se utilizam lubrificantes convencionais. Em geral (com certa margem de diferenças entre marcas), as ceras são mais duradouras, graças a sua elevada viscosidade. Já no caso dos lubrificantes cerâmicos, por serem mais líquidos, mantém a transmissão mais limpa, porém duram menos que as ceras. Em ambos casos, especialmente no caso das ceras, é muito importante seguir as instruções de aplicação, começando por aplicar sobre a corrente completamente limpa e seca. Produtos de limpeza à base de derivados de petróleo, como diesel e querosene não são recomendados, pois deixarão na corrente uma camada que impedirá a correta aderência da cera ou das partículas cerâmicas.

Fonte: MTB Brasília

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Repondo energia durante o treino

Pedais muito longos, que se estendem por mais de uma hora em cima da bike e promovem um alto gasto calórico, exigem que o ciclista reponha energia e nutrientes durante o exercício para manter o corpo funcionando bem.

Pela facilidade e praticidade de consumi-los em cima da bike enquanto se pedala, suplementos como géis de carboidrato e bebidas esportivas costumam ser as fontes mais utilizadas nesses casos.

Mas muitos ciclistas não se sentem saciados ou bem reabastecidos apenas com gel e líquidos, preferindo um alimento mais sólido para ter mais sustância no pedal. Assim, lançam mão de “petiscos” que não são apenas fáceis de levar na bike, como também muito nutritivos e saborosos.

Confira algumas dicas de petiscos para repor a energia e o ânimo nos treinos

Rapadura

Boa, barata e nutritiva, é produzida a partir do caldo de cana-de-açúcar, sendo seu processo de fabricação praticamente artesanal e sem a utilização de ingredientes químicos. Possui carboidrato de alto índice glicêmico (rápida absorção), sais minerais, glicose e vitaminas. É uma excelente fonte de energia para os treinos longos e seu formato de tijolo facilita para carrega-la na bike.

Goiabada

Destaca-se por sua rica composição nutricional, que apresenta teores elevados de vitaminas, minerais, fibras, betacaroteno e licopeno. Tem bastante vitamina C, vitamina E e ácido fólico, além de ser uma melhor fonte de licopeno do que a própria goiaba – por ser mais concentrada -, carotenoide que tem propriedade antioxidante e previne doenças cardiovasculares e câncer.

Bisnagas com queijo branco e/ou pasta de amendoim

Pequenas e fáceis de transportar, as bisnagas de pão são fonte de carboidrato de alto índice glicêmico, que fornecem energia imediata. Já o queijo é fonte de proteínas, também encontradas na pasta de amendoim, que ainda é rica em fibras e gorduras boas. É só fazer pequenos sanduíches e embalar com papel alumínio para saborear durante o treino.

Mix de frutas secas e castanhas

As oleaginosas (como castanhas, amêndoas, pistaches, nozes, avelãs) e as frutas secas (damasco, ameixa, banana, uva-passa, etc) são petiscos muitos práticos para levar na bike. Além disso, são ricos em carboidratos, vitaminas, minerais e ômega 3, sendo ideais para a reposição de energia e nutrientes.

Bananinha (bananadas)

São fáceis de achar em lojas de doces, mercados e padarias. Desidratadas, são ricas em carboidratos e potássio. Possuem formato retangular, prático para carregar e consumir durante o pedal. Duas bananadas (30g) equivalem a um sachê de gel de carboidrato.

Batata-doce assada

Fonte de carboidratos complexos (de lenta absorção), contém vitaminas A e C, além de grande quantidade de fibras. Para levar na bike, a dica é corta-la em pedaços pequenos e embrulhar no alumínio. Ou ainda preparar práticos e deliciosos chips de batata-doce.

O ideal é sempre conversar com um nutricionista que poderá orientá-lo melhor. Bem alimentado e bem hidratado, os resultados serão sempre melhores.

Bom pedal!

Fontes: Geórgia Bachim, nutricionista e Nathali Oliani, nutróloga.