Publicado em

Bike fazendo barulho, o que pode ser?

Sabe quando você está pedalando e começa a ouvir aquele barulhinho estranho na bicicleta, mas não sabe muito bem de onde vem e nem qual é a causa? Muitas vezes a solução pode ser mais simples do que você imagina, pois boa parte desses ruídos costuma ser decorrente do suor e da poeira nas junções, ainda mais quando o assunto é mountain bike.

Então, como podemos eliminar esses ruídos indesejados? A manutenção periódica é o segredo.

É importante ressaltar que as várias combinações de montagem possíveis utilizando componentes de carbono com alumínio dificultam ainda mais essa relação. É mais fácil solucionar um ruído quando temos, por exemplo, mesa e guidão de alumínio, do que se temos a combinação de mesa de carbono e guidão de alumínio e vice-versa.

Se as duas peças são feitas em alumínio, basta desmontar e limpar bem com álcool e depois remontar utilizando uma pequena quantidade de um bom lubrificante na área de contato entre as duas partes.

Já no caso onde uma das peças é feita em carbono, aplica-se “graxa” para carbono (Carbon-Grip), ou monta-se limpo e seco sem adicionar lubrificante algum ao carbono, mas essa montagem estará mais suscetível ao retorno do ruído em menor tempo.

Quando a revisão não resolve

Muitos dizem que fazem revisão em suas bikes periodicamente e o barulho persiste. Acontece que as vezes não se desmonta o guidão da mesa, por exemplo, ou até o selim do canote, onde pode haver ruídos na junção do trilho do selim com o suporte do canote. Isso é até justificável, pois muitas pessoas não querem correr o risco de “perder o BikeFit” (serviço de ajuste postural), mas desde que o mecânico marque as medidas e monte novamente nos mesmos pontos, não haverá prejuízo para o serviço.

Alguns locais apresentam esses barulhos com maior frequência. Os pontos de incidência frequente de rangidos são os pilares de sustentação na bike:

1- Junção entre os trilhos do selim e o assento

Aplique uma gota de lubrificante em cada um dos três pontos de apoio dos trilhos no assento. Estes pontos acumulam poeira e apresentam barulho ao pedalar sentado em subidas íngremes devido à compressão que o corpo gera entre o assento e os trilhos.

2 – Junção entre o quadro e o canote

3 – Guidão e mesa

Os barulhos são mais comuns quando o conjunto é em alumínio, porém, o mesmo pode ocorrer com menor incidência em componentes feitos em carbono. A solução é simples, basta desmontar, limpar bem com álcool e, no caso do alumínio, aplicar uma fina camada de lubrificante à base de teflon. Realize a mesma operação na conexão entre a mesa e o tubo do garfo/suspensão.

4 – Outro ponto que também apresenta muita incidência de barulho são as caixas de centro modernas

Atualmente, estas caixas possuem eixos passantes e rolamentos que podem ser fixados por pressão, anéis elásticos e/ou rosca. No entanto, este ponto de contato é crítico devido ao número de microespaços entre as peças que são fabulosos causadores de barulho. Porém, especialmente nestes casos, é uma missão que nem sempre se realiza facilmente em casa. Alguns modelos são incrivelmente simples para desmontar e remontar, e com um pouco de estudo e ferramental apropriado, você mesmo pode fazer.

Parece muito empenho, mas nós exigimos bastante de nossas bikes nas trilhas e estradas e, não sendo profissionais, não podemos contar com mecânicos que realizam essas tarefas sistematicamente após um par de treinos.

Todos esses cuidados vêm acompanhados da velha inspeção em busca de trincas, que é muito importante. Esteja atento a marcas esbranquiçadas próximas às conexões das peças, principalmente guidão e canote, pois são pontos críticos e que merecem atenção especial.

Em caso de dúvida o melhor a fazer e levar a bike ate uma loja especializada e fazer uma boa revisão. Venha conhecer nosso Centro Técnico Especializado e pedale tranquilo.

Publicado em

Bicicleta elétrica. Sustentável e ideal para as cidades.

Cansado de dirigir nas ruas das cidades? Ou, se não dirige, cansado do desconforto dos ônibus, trens em vagões de metrô? Cada vez mais uma alternativa excelente parece ser a bicicleta elétrica. Prática, fácil de dirigir e ágil, a bike elétrica leva você ao trabalho, ao shopping e aonde você quiser, com rapidez e sem incomodação.

As bicicletas movidas a eletricidade são ecologicamente corretas. E não precisam de licenciamento, nem é necessária habilitação para dirigi-la.

As e-bikes são hoje unanimemente tidas como uma das melhores alternativas de mobilidade urbana. E, seguindo tal raciocínio, uma das principais ferramentas para melhorar o trânsito nas grandes cidades.

Dos tipos de bike elétrica, as com pedal assistido vão permitir a você continuar fazendo exercício sempre. O propósito do motor elétrico é auxiliar o ciclista quando lhe faltam pernas, pulmão ou condicionamento. Seu objetivo é tornar o esforço desnecessário praticamente inexistente, e assim proteger o corpo do ciclista de lesões e riscos.

Como funciona

As bicicletas elétricas com pedal assistido têm funcionamento simples: um pequeno motor elétrico impulsiona a roda traseira, e você pode pedalar ao mesmo tempo. Os motores têm potência entre 250 e 880 watts e são movidos por baterias recarregáveis. Para entender o tamanho do motor: os liquidificadores têm potências entre 500 e 1.000 watts, alguns são mais potentes que as bikes mais fortes.

Uma noite é suficiente para carregar a bateria

Todas e-bikes vêm com carregador. Basta conectar na bateria e na tomada e deixar durante a noite. É importante que seu percurso diário seja menor que o permitido pela autonomia. Detalhe: baterias comuns, de chumbo, podem ficar viciadas e perder carga rapidamente após 100 carregamentos. Baterias de lítio suportam mais de mil carregamentos sem problemas.

Cuidados

Mas fique atento, você sabe que o trânsito não é fácil. E para curtir ao máxima sua bike, elétrica ou não, são necessários cuidados importantíssimos com a segurança. Veja estas dicas:

1 – Sempre use capacete.;

2 – Mantenha a atenção durante todo o tempo;

3 – Não tenha pressa, mantenha um ritmo constante. Siga o fluxo;

4 – Respeite as regras de trânsito – sempre, sem exceção;

5 – Sinalizar é o mais importante – com os braços ou com as setas, informe aos demais se você vai parar, mudar de direção ou pista;

6 – Nunca ande na contramão na ciclovia;

7 – Não use fones de ouvido, você precisa ouvir o trânsito;

8 – Não pare sem avisar, alguém pode bater em você;

9 – Calçada é para pedestres, nunca a use com sua bike;

10 – Observe o movimento dos motoristas e cuide de aberturas de portas de carros estacionados.

11 – Revise e faça a manutenção de sua bicicleta

Sempre tenha cuidado e atenção na hora de pedalar!

Quer conhecer mais sobre as bikes elétricas? Venha até uma de nossas lojas físicas ou acesse nossa loja virtual e aproveite as melhores condições para você comprar a sua.

Publicado em

Kit de primeiros socorros para a sua bike

Não se trata daquele que estamos acostumados nas ambulâncias, com caixa branca, cruz vermelha no meio, gases, esparadrapos, e tudo o mais. Queria falar do que devemos usar quando saímos de bicicleta, seja para onde e pelo motivo que for: deslocamento, pequeno ou grande, trabalho, lazer, treinamento e até competição.

Quem tem uma experiência maior com a utilização da bike sabe que é muito comum ter problemas. Em especial em grandes cidades, onde o asfalto é ruim e os buracos são grandes. Ter um pneu furado e (porque, não) até mais, em uma mesma pedalada.

É de vital importância, por exemplo, que saiamos pedalando com, pelo menos, duas câmaras de pneus. Já pensou se você fura uma vez, e ainda está longe do seu destino final? E, se ao trocar a câmara furada, não se certificar de qual o motivo pelo qual o furo aconteceu? Nem bem saiu para pedalar, e lá se foi o pneu a furar de novo!

Seguindo este raciocínio, não de negatividade, mas de prudência, sugerimos que você prepare seu kit de primeiros socorros. E aí vou justificar o porquê de cada item.

Compre uma bolsinha de selim especialmente para levarmos estes acessórios de segurança;

Não saia sem um documento de identidade, um número de emergência, e se possível até tipo sanguíneo, para o caso de precisar de atendimento médico e de ajuda;

Coloque no mínimo duas câmaras de pneus e um par de espátulas para trocar se necessário (é importantíssimo você vivenciar a experiência da troca, para não depender de alguém para ajudar e/ou ficar “na mão”. Os mais precavidos ainda colocam na bolsinha um kit remendo. É mais trabalhoso, mas extremamente útil;

Ferramentas como um canivete de chaves, além de trocador de correntes, o ajudarão nessa situação, que não é rara, mas é mais difícil que ter um pneu furado. E não deixe de colocar, também, um valor em dinheiro, para possíveis necessidades (por exemplo: para comer por conta da hipoglicemia, comprar líquidos por conta da desidratação, pegar um ônibus ou taxi em direção ao local determinado, entre outras coisas);

Outras considerações importantes, fora do contexto da bolsinha:

• Use sempre lanterna traseira, em especial, à noite. E, se possível, durante o dia também;
• Nunca saia sem capacete;
• Vista roupas coloridas ou reflexivas, para ser visto pelas ruas, uma questão de segurança;
• Utilize sempre, luvas e óculos de proteção;
• Se possível, vista roupa apropriada, em especial a bermuda que tenha um acolchoamento, para ter maior conforto;
• Certifique-se de que as blocagens, que predem as rodas na bicicleta, estejam bem pressionadas e que os freios estejam funcionando de forma adequada;
• Veja se os pneus estão bem calibrados (pneus furam mais facilmente, se tiverem mal calibrados, ou mais vazios do que o normal).

Seguindo as normas de trânsito adequadamente e escolhendo com coerência as rotas e lugares por onde você irá passar com sua bicicleta, os riscos serão minimizados. E, mesmo que você tenha alguma experiência de urgência, essas ferramentas o ajudarão bastante, para que você, de forma independente, consiga corrigir os erros, ou resolver os problemas, e seguir sua viagem.

Pedale sempre com segurança!

Publicado em

Confira essas dicas simples para aumentar a vida útil do seu câmbio.

Como em qualquer outra peça móvel da bicicleta, para obtermos um correto funcionamento, os câmbios devem estar limpos, regulados e lubrificados. Além destes cuidados básicos, a observação de outro simples detalhe pode aumentar muito a vida útil de seu equipamento.

Com o passar do tempo, as molas que movimentam os câmbios acabam perdendo força, diminuindo sua eficiência e tornando necessária a substituição destas peças.

Para retardar este desgaste e até triplicar a vida útil de seus câmbios, basta tomar um simples cuidado. Quando sua bicicleta não estiver sendo utilizada, deixe o câmbio traseiro posicionado sempre na marcha mais “pesada” e o câmbio dianteiro na marcha mais “leve”.

Isso faz com que as molas existentes em seus câmbios sofram uma menor tensão quando a sua bicicleta não estiver sendo utilizada. Como nossas bicicletas ficam mais tempo paradas do que rodando, este simples cuidado de deixar as molas em “posição de repouso” faz com que a sua vida útil dos câmbios aumente consideravelmente.

Nos modelos de câmbio traseiro com “mola invertida”, o procedimento deve ser ao contrário. Quando a bicicleta não estiver sendo utilizada, o câmbio traseiro deve ficar na marcha mais leve.

Mas como vou saber se meu câmbio traseiro é invertido? Normalmente, o câmbio traseiro invertido é a exceção. A infinita maioria dos câmbios não é de mola invertida. Os de mola invertida não são fabricados para bicicletas “speed” ou “road” e são utilizados em alavancas de câmbio “dual control”, onde a troca de marchas ocorre também no manete de freio. Para testar basta puxar o cabo do câmbio traseiro com a mão e observar o deslocamento do câmbio. Se o movimento for para dentro, parte interna da bicicleta, seu câmbio não é invertido. Se ao puxar o cabo o movimento do câmbio for para fora (para o lado externo da bicicleta), seu câmbio é invertido.

Esta simples dica faz com que seus câmbios durem por muito mais tempo, diminuindo também a necessidade de uma regulagem mais periódica.

Para obter um melhor funcionamento, não só do câmbio, mas de todas as peças em geral, é aconselhável levar a bike para uma revisão periódica para sua segurança.

Venha conhecer a Indy Bike e faça sua manutenção com quem entende.

Publicado em

Luvas de ciclismo: Veja alguns motivos para usá-las.

As luvas de ciclismo, embora não sejam usadas por todos os pilotos, são sim uma parte bem importante do guarda-roupa do ciclista.

Apesar de serem mais vistas em provas e treinos longos, onde cumprem o papel essencial de fornecer mais conforto, as luvas proporcionam outros benefícios que vão bem além disso.

Se você ainda não usa luvas de ciclismo, ou se não está bem certo das suas vantagens, vale conferir essa listinha com alguns dos benefícios do uso do equipamento.

Evitar lesões
Talvez você esteja surpreso a ler esse tópico, mas é isso mesmo. O acolchoado das luvas ajuda a evitar a chamada Neuropatia Ulnar, também conhecida como “Paralisia do Guidão”, que é a compressão do nervo ulnar.

Esse nervo é o que se relaciona com o formigamento na mão, principalmente no polegar. A partir do momento que a dor começa a se manifestar, pode virar uma lesão bem chatinha de se livrar.

Manter as mãos no guidão
Luvas de ciclismo também proporcionam maior aderência ao guidão. Como a maioria dos modelos possuem material antiderrapante, isso ajuda a manter as mãos firmes no guidão, sem que escorreguem. De quebra ainda evitam a formação de calos e bolhas.

Proteger do frio
Ok, em pleno verão isso nem passa pela sua cabeça. Mas espera chegar o frio para ver se os dedos praticamente congelados não vão complicar a pilotagem.

Proteger nas quedas
No ciclismo, e principalmente no Mountain Bike, cair é uma possibilidade. E no caso de queda, as luvas irão amortecer o impacto com o chão e proteger suas mãos de galhos e outros obstáculos soltos na trilha.

Auxiliar em situações específicas
Por fim, de acordo com as características de cada modelo, as luvas de ciclismo podem auxiliar em uma série de situações. Versões com tecido atoalhado na parte externa do polegar são ótimas para limpar o suor que escorre em direção aos olhos. Assim como as que apresentam material reflexivo no dorso podem deixar pedaladas noturnas mais seguras e as infantis, com desenhos coloridos, estimulam os pequenos a usar equipamentos de segurança.

Siga sempre nossas dicas e pedale com segurança. Venha conhecer a Indy Bike!

Publicado em

Como saber se as pastilhas de freio da bike estão gastas?

Com uma verificação rápida, é possível saber se suas pastilhas de freio já estão precisando de substituição.

Os freios a disco para bicicletas oferecem inúmeras vantagens sobre os tradicionais freios de aro. Porém, seja sua bike de estrada, de trilha ou urbana, o freio a disco tem um “defeito” inerente ao projeto, que é a maior dificuldade em observar o desgaste das pastilhas, já que elas ficam mais escondidas do que uma sapata convencional.

Por isso, é importante sempre ficar de olho no desgaste dos componentes, principalmente depois que você já rodou muitos quilômetros ou, acima de tudo, se você pedalou na lama e na chuva – em alguns casos, isso acelera bastante o desgaste delas.

1 – OBSERVE A PINÇA POR CIMA
A maneira mais rápida de saber se sua pastilha ainda está em ordem é olhar a pinça por cima e, a partir deste ângulo, verificar o quanto de material de atrito ainda está disponível para ser gasto. Porém, principalmente com pastilhas mais usadas, este método pode não ser muito confiável.

Isso acontece porque, em alguns casos, a pinça de freio não é perfeitamente alinhada ao disco, o que pode causar um desgaste irregular na pastilha. Neste caso, a parte de metal da pastilha pode começar a tocar no disco sem que você perceba – ai, além do risco de ficar sem freio, certamente o disco será danificado.

Por isso, muitas vezes vale a pena tirar a pastilha e dar uma olhada, um processo que costuma ser bem simples.

2 – TIRE A PASTILHA E DÊ UMA OLHADA NELA
Neste caso, o processo é bem simples, mas em alguns casos, é preciso tirar a roda da bike para poder tirar as pastilhas.

Importante: Jamais aperte o freio da bike sem que ela esteja sem a roda ou as pastilhas. Isso fará com que os pistões da pinça se movam, o que pode permitir a entrada de ar ou mesmo fazer o pistão sair da pinça.

Siga os passos abaixo:

1 – Solte o parafuso ou a cupilha que prende a pastilha de freio.
2 – Segure as duas pastilhas ao mesmo tempo e puxe-as para fora, mas preste atenção em como o conjunto está montado. Algumas pastilhas tem lado certo e muitas possuem um grampo de pressão.
3 – Observe o quanto de material existe na pastilha e se ela não sofreu nenhum tipo de dano.
4 – Coloque tudo no lugar exatamente como eles estavam, tomando o cuidado de alinhar todos os furos.
5 – Recoloque a cupilha e abra o final para que ele não passe novamente pelo buraco.
6 – Aperte o freio algumas vezes para ter certeza que tudo está certo.

3 – SUAS PASTILHAS VÃO GASTAR DE MANEIRA DIFERENTE
É importantíssimo lembrar que as pastilhas dianteiras e traseiras vão se desgastar em tempos diferentes, principalmente dependendo do terreno que você anda, do material das pastilhas e, acima de tudo, sua técnica de pilotagem.

Vale dizer que, para a maioria das pessoas, o freio traseiro costuma acabar mais rápido. Isso porque, apesar da maior potência de frenagem vir da frente, o dianteiro costuma ser usado de forma mais “liga e desliga”, enquanto o freio traseiro tende a ser acionado de forma constante. Com mais tempo de acionamento, temos mais temperatura e desgaste – mas, isso varia bastante de pessoa para pessoa.

Seja como for, fique sempre de olho no desgaste de ambas as pastilhas para sua maior segurança. Traga sua bike em uma de nossas lojas para fazer uma avaliação e, caso necessário, faremos a troca para você. Venha para a Indy Bike!

Publicado em

Dicas para manter a sua e-bike bem conservada.

Comprar uma bicicleta significa sempre um investimento. Sobretudo quando se trata de uma elétrica, uma vez que são mais caras do que as convencionais. Para que este tipo de bicicletas tenham uma longa vida, é essencial uma correta manutenção. E não precisa de ser um especialista para o saber fazer.

Na verdade, a principal diferença entre a manutenção de uma bicicleta elétrica e de uma bicicleta convencional está nos cuidados a ter com a bateria. Veja algumas dicas sobre a manutenção de uma bicicleta elétrica e quando deve pedir ajuda a um profissional.

Quando efetuar a manutenção da bicicleta elétrica?
No momento da compra de uma e-Bike você receberá a indicação da respetiva manutenção, de acordo com o número de quilômetros percorridos. Mas existem outros aspetos a ter em conta e que cada utilizador pode fazer por si. Uma revisão rápida de pneus, corrente e freios antes de cada saída é sempre aconselhada. Deve-se efetuar mensalmente uma revisão mais profunda. No entanto, caso a utilização da bicicleta seja mais intensa, é importante estar atento a qualquer barulho ou elemento estranho.

Veja agora tudo o que você precisa saber sobre a manutenção de uma bicicleta elétrica. Confira!

Tenha atenção aos componentes móveis
Quanto mais você utilizar a bicicleta elétrica, maior o desgaste dos componentes móveis: pneus, correntes e freios. Verifique-os regularmente como parte da rotina de manutenção da bicicleta elétrica, pois permite descobrir pequenos problemas e prevenir reparações com custo elevado.

Pneus
A maioria das bicicletas elétricas tem o motor localizado na roda traseira ou dianteira, o que implica mudanças de pneus mais complicadas do que nas bicicletas tradicionais. Por isso, o seu estado deve ser verificado regularmente e mantida a pressão adequada. Desta forma, você estará prevenido furos e a garantindo a eficiência da bicicleta elétrica, visto que os pneus vazios desperdiçam energia ao pedalar.

Corrente
Lubrifique-a regularmente com um produto adequado para assegurar um funcionamento suave e aumentar o tempo de vida da corrente.

Pastilhas de freio
Nas bicicletas elétricas, as pastilhas têm um desgaste mais rápido do que nas bicicletas convencionais. Verifique a frenagem regularmente. Caso estejam prestes a chegar ao fim, devem ser trocadas imediatamente.

Limpe cuidadosamente a sua bicicleta elétrica
A limpeza faz parte da manutenção de uma bicicleta elétrica. Mas não se esqueça de remover a bateria, e só depois limpar. Utilize um balde de água ou uma mangueira de baixa pressão. Se utilizar uma mangueira com elevada pressão pode provocar a infiltração de água nos componentes eletrônicos mais sensíveis. Certifique-se que estes componentes estejam devidamente secos.

Aperte os parafusos
Com uma utilização regular, é normal que parafusos e porcas comecem a soltar. Verificá-los regularmente é importante, por questões de segurança.

Tenha atenção especial com a bateria
A bateria, tal como o motor, é um dos elementos essenciais de uma e-Bike. Apesar de ambos não precisarem de manutenção, requerem alguns cuidados. Os motores das bicicletas elétricas mais modernas estão devidamente selados, por isso, não se justifica uma grande preocupação, exceto quando detectar algum barulho estranho. Nesses casos, deve entrar em contato com um especialista. Já as baterias, apesar de também estarem devidamente seladas, existem cuidados que permitem aumentar a duração de vida:

Não deixe a bateria exposta a temperaturas extremas, pois influencia no seu funcionamento. Por questões de segurança, não carregue a bateria enquanto estiver molhada.

Utilize a bicicleta elétrica regularmente. O processo de descarregar e carregar a bateria mantém ela em boas condições, permitindo que dure por mais tempo.

Sempre que a bateria descarregar, carregue-a imediatamente. Manter ela descarregada por muito tempo pode causar sérios danos à bateria, inutilizando-a.

Gostou dessas dicas! Então, traga sua bike elétrica para uma revisão aqui na Indy Bike. Nossos mecânicos são especialistas nesse assunto. Pedale sempre com segurança!

Publicado em

Vai começar a pedalar? Sabe qual modelo de bicicleta escolher?

Essa é uma dúvida comum para os iniciantes. Existem muitas opções de modelos e modalidades para escolher, e como você está iniciando, talvez fique um pouco perdido, ou ache que todas as bicicletas são iguais.

Por isso é importante pesquisar. Existem bicicletas específicas e mais apropriadas para começar a pedalar.

Confira essas dicas:

Não precisa começar com um modelo top de linha
Mesmo que seu orçamento seja mais folgado, não vale a pena iniciar com uma bicicleta muito cara. Bicicletas assim podem ser desconfortáveis para iniciar e envolver geometrias complicadas e performances mais experientes.

O segredo é o conforto
O que você precisa é de uma bicicleta confortável. Afinal de contas, no início, o conforto (ou a falta dele) é um dos fatores que fará você continuar pedalando ou parar nas primeiras semanas, e não se a bicicleta é cara ou não. Bicicletas urbanas, gravel e de MTB, que tenham amortecimento duplo ou pelo menos dianteiro (no caso de ingressar em trilhas) são ótimas opções para começar.

Urbana
Os modelos de bike urbana com certeza são apropriados para iniciantes. São práticas e acessíveis de mobilidade. E existe uma infinidade de modelos a um custo interessante. É apropriado para você? Se o seu objetivo e só pedalar na cidade e precisa de paralamas, bagageiro, cestinha etc, com certeza esse é o seu modelo. Agora, se seu objetivo é mais aventureiro, então, definitivamente, essa não a sua bike – mesmo que a usará para a cidade também.

Gravel
As gravel são bem adaptáveis, e isso as torna uma opção inicial. Além disso, elas são confortáveis.

Mountain bikes
MTB´s também são muito adaptáveis e versáteis, e talvez sejam a melhor opção. Se é no MTB que você quer ingressar, pesquise bem os tamanhos das bicicletas nessa modalidade. Elas existem em três tamanhos de roda: 26”, 27,5” e 29”. As 26” quase já não existem mais; as 27,5” são versáteis e pilotam bem; as 29” podem dar um pouco de trabalho no começo, mas depois de ‘domadas’ também são muito boas. Com uma MTB você pode pedalar em praticamente qualquer lugar: asfalto, terra, lama, trilha etc. É mais versátil de todas.

Suspensão
Independentemente de qual mountain bike escolher, opte por um modelo que tenha suspensão dianteira ou suspensão dupla, ou full (nesse último caso, vai sair mais caro). Mas se você não puder pagar por uma full mais cara, não compre uma barata. Opte por uma com suspensão dianteira, pelo menos.

Bicicleta de estrada (Road) ou, speed
Ver alguém pedalando uma speed é fascinante. Porém, não acontece do dia pra noite. Dominar uma speed requer mais tempo que uma MTB, por exemplo. Sua geometria é bem peculiar e específica – visa a velocidade. Isso faz da speed uma bike “arisca”, “desconfiada”. Requer algum tempo pra “adestrá-la, por assim dizer. Depois é viciante, porém, demanda mais tempo e habilidade. Isso não significa que você não possa começar a pedalar com uma speed, mas com certeza uma MTB será bem mais prática nesse início.

Se ainda tem dúvida, venha visitar uma loja da Indy Bike e nossos consultores terão o maior prazer em auxiliá-lo na escolha de uma bike ideal para você. Boas pedaladas!

Publicado em

Pneus Tubeless – Quando o selante deve ser substituído e qual a quantidade correta?

Decidiu instalar pneus tubeless na sua bike? É sem dúvida uma boa decisão. Você vai notar facilmente como o pneu é mais difícil de furar, e com isso, você vai pedalar bem mais tranquilo.

Existem, porém, algumas coisas a observar. Pneus tubeless precisam de líquido selante dentro deles (ao menos os de bicicleta), e no fim das contas, esta é mais uma ajuda para evitar um pneu vazio durante uma pedalada.

Mas e agora, quanto selante devo colocar? Quando devo fazer isso? Veja a seguir:

Não se preocupe, colocar selante é relativamente fácil, caso você não queira levar a bike em uma oficina. Você pode inserir o líquido selante diretamente no pneu através da válvula, removendo o miolo dela. Antes de injetar o líquido você deve saber que, se você tiver uma válvula Schraeder ou uma Presta, o processo é semelhante, mas é feito com chaves diferentes. Basta remover a trava do miolo da válvula e puxar ela para fora, com o pneu vazio, para poder colocar o líquido.

Quando trocar?
Primeiro de tudo, não existe um calendário padrão, se o selante estiver funcionando bem, deixe ele lá. Só seria necessário trocar quando trocar o pneu. Naturalmente, isso se aplica para quem pedala muito e gasta mais de um jogo de pneus por ano. Mas se você não gasta tanta borracha assim, talvez 3 a 5 meses seja um tempo razoável para verificar o nível e qualidade do selante. Também é interessante analisar a embalagem ou site do fabricante, e ver quanto tempo ele recomenda para troca do selante.

Qual quantidade deve ser colocada?
Temos aqui algumas doses recomendadas para Mountain Bike de acordo com o tamanho da roda. Isso pode variar de acordo com o modelo de selante que você usa:

MTB 26”: entre 60-80 ml
MTB 27,5″: entre 80-100 ml
MTB 29”: entre 90-120 ml
Fat bikes: entre 170-200 ml

É muito importante que, ao preencher o pneu com líquido, principalmente se for após uma troca de pneu, você se certificar de ter instalado corretamente o pneu, se não pode haver desperdício de líquido selante.

As vantagens do tubeless com selante são bem conhecidas: menos furos, menor peso, melhor conservação da pressão. Mas como mantenho as coisas assim?
Verificando frequentemente a pressão dos pneus.
Líquidos selantes podem evaporar lentamente, além de perder capacidade e propriedades ao longo do tempo. Por isso, indicamos em torne de 3 meses de tempo de troca.

Dica: parece simples, mas é útil; gire as rodas de vez em quando e as ouça de perto. Você ouvirá o movimento do líquido correndo pelo pneu. Com o tempo, saberá identificar a quantidade aproximada que resta no pneu apenas por ouvir ele girando.

Publicado em

Você sabe avaliar corretamente a vida útil dos equipamentos de sua bike?

Enquanto alguns componentes da bike fornecem alertas claros de que é chegado o momento da substituição, outros emitem apenas sinais silenciosos de que é hora de trocar as peças.

Confira algumas dicas:

Manutenção Preventiva: sempre um bom investimento

Enquanto que na manutenção preventiva – que é aquela revisão periódica na oficina – você se antecipa a possíveis falhas da sua bike, na corretiva é preciso corrigir um problema já apresentado.

Ou seja, na manutenção corretiva busca-se fazer com que a bicicleta volte ao normal, provavelmente substituindo algumas peças. Portanto, vale a pena manter uma rotina de visitas periódicas à oficina de bicicleta.

Avaliando o momento de trocar peças da bike

A melhor forma de avaliar a necessidade de substituição das peças é iniciar a manutenção corretiva com uma boa limpeza na bicicleta, com atenção redobrada ao sistema de transmissão: câmbios, corrente e cassete.

Após a limpeza e lubrificação do equipamento, chegou o momento de verificar os componentes. É importante calibrar os pneus e dar uma volta na bike, testar a troca das marchas (se for o caso) e os freios. Uma boa dica para identificar problemas é verificar se a bicicleta faz algum barulho quando você pedala. O ideal é que o check-up avalie o desgaste de toda parte de transmissão, freios, rodas e componentes.

Guia geral para trocar as peças da bike

Corrente – É a peça com vida útil mais reduzida. Em geral suporta 1.000 km rodados, dependendo da manutenção e lubrificação.

Coroas e cassete – A hora de trocar é quando os dentes estão ficando “quadrados”.

Cabos e conduítes – O sinal do desgaste é a troca de marchas ou frenagem mais “duras”.

Câmbio – A melhor forma de avaliar é testando o funcionamento de todas as marchas.

Freios – Verifique as pastilhas do sistema a disco ou convencionais: “V-Brake”, cantilever, “ferradura”.

Rodas – Nos pneus, qualquer sinal de aparecimento de ranhuras, rachaduras, do arame ou camada inferior à borracha, indica a necessidade de troca imediata. Geralmente, quando a bike fica parada muito tempo, os pneus vazios acabam ressecando a borracha, perdendo sua funcionalidade. Por fim, observe se os aros estão alinhados e sem amassados, o que influencia diretamente no rendimento da bike.

Componentes – Faça uma vistoria completa nas peças restantes, tais como: selim, canote, guidão, mesa, trocadores, manetes de freio, e pedais. É recomendado passar graxa e reapertar todos os parafusos da bike.

Suspensão – Aqui o melhor é fazer é procurar um especialista para mexer na suspensão. Lembre-se que cada fabricante tem uma recomendação, mas no geral as manutenções devem ser feitas no tempo máximo de 50 horas de pedal.

Deixar a bike mais agradável de pedalar geralmente envolve o ajuste nos pontos de contato, como guidão, selim e pedal, ou seja, posição e ângulo do cockpit, associado ao tipo de selim apropriado ao ciclista.

Procure sempre uma oficina de confiança, com mecânicos especializados no assunto. Venha fazer sua revisão na Indy Bike e deixe sua bike em perfeitas condições para você pedalar com segurança!