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Freios a disco hidráulico para sua bike. Conheça um pouco sobre eles.

Você já deve ter visto ou até pensado em comprar freios hidráulicos para sua bike. Pode apostar neles, com a certeza de um bom retorno de desempenho nos pedais, pois as vantagens da peça são tantas que garantem ganhos consideráveis. Veja quais são as vantagens e como funcionam esses tipos de freio de alta performance.

O QUE SÃO OS FREIOS A DISCO HIDRÁULICOS?

Freios a disco do tipo hidráulicos são freios com manetes e pinças como o modelo mecânico, porém, com funcionamento a óleo.

Seu acionamento se dá por um pequeno reservatório que fica acoplado ao manete, e injeta o óleo específico de freio para bikes na pinça. O resultado é uma frenagem muito mais precisa e segura.

Essas peças, mesmo em modelos básicos, têm sua capacidade de frenagem e vantagens atestadas por ciclistas iniciantes e profissionais. Hoje, a maior prova de que o freio bicicleta a disco hidráulico ganhou mesmo o mundo das bicicletas, é o seu uso por bikes de estrada, antes dominadas por freios ferradura.

A grosso modo, o funcionamento dos freios a disco hidráulicos nas bicicletas é o mesmo, contudo, há tipos de freio específicos para cada modalidade. Ou seja, o que uma categoria exige em frenagem, outra não, exigindo diferenças que vão do design ao funcionamento.

 QUAIS SÃO AS VANTAGENS DESSE TIPO DE FREIO?

Os freios a disco hidráulicos conservam diferentes vantagens para todas as modalidades. Lembrando sempre que quanto maior o nível do freio bicicleta, melhor ele se comporta em situações extremas, como competições e treinos prolongados.

SÃO DE BAIXA MANUTENÇÃO

A não ser que você esteja competindo sempre e exija tudo dessa peça, a manutenção de um freio a disco hidráulico é baixa. De maneira geral, por funcionar a óleo e ter sistema vedado e reforçado, esse componente aguenta maiores períodos sem manutenções.

Quando a bike encosta na oficina, os freios geralmente precisam que as pastilhas sejam trocadas, sejam limpos e tenham a sangria feita — troca do fluído, necessária ao menos uma vez por ano.

TEM MAIOR CAPACIDADE DE FRENAGEM

Como os freios hidráulicos funcionam pela pressão do óleo e ainda conta com as duas pinças funcionando, eles têm maior potência de frenagem do que o freio a cabo. Isso garante mais precisão para você frear a tempo em diversos momentos.

EXIGE MENOS FORÇA PARA SER ACIONADO

Como esse freio elimina o cabo, aquele trabalho de apertar o manete com força, é excluído. Dessa forma, você faz pouca força no manete e tem maior poder de frenagem e modulação, ou seja, o freio é mais adaptável ao que o terreno e velocidade exigem.

MODELOS COM DIFERENTES POTÊNCIAS E PASTILHAS

Essa pode até ser uma vantagem que já existia dede a época em que o freio v-brake era predominante nas MTBs. Contudo, a variedade de pastilhas e modelos dos freios a disco hidráulicos, é maior.

Esse diferencial garante uma combinação perfeita para cada situação de pedal e modalidade. Seja o clima quente e seco na estrada, ou chuvoso na lama, há um freio e pastilha melhores para cada dessas condições, e de muitas outras.

DÁ MAIOR SEGURANÇA

O freio hidráulico oferece mais segurança quando comparado aos freios mecânicos, pois é mais preciso e não trava de repente, como pode acontecer no caso do freio a cabo.

ALGUNS MODELOS TÊM TECNOLOGIA DE RESFRIAMENTO

O resfriamento de pastilhas e da pinça de freio, elimina um problema comum em freios hidráulicos, que é a perda de potência do freio. Explicamos: quando as pastilhas ficam em atrito com o disco por muito tempo, esquentam muito. Isso faz com que percam, temporariamente, parte de sua capacidade de frenagem.

Diante de todas essas vantagens que os freios hidráulicos conferem ao pedal, não é só uma questão de escolha usá-los, mas sim, de aumento de eficiência. Mesmo se você achar que muitos modelos não são para o seu bolso, há exemplares hoje em dia, para categorias iniciantes, que conservam valores atrativos.

Vale reforçar que o freio a disco hidráulico deve ser sempre revisado por mecânicos que tenham um bom conhecimento na manutenção desse sistema. Venha fazer sua revisão na Indy Bike e fique tranquilo nas suas pedaladas.

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Relação de marchas para MTB. Entenda um pouco sobre o assunto.

Antigamente, comprar uma Mountain bike ou um novo grupo de marchas era relativamente simples, afinal, todos os fabricantes apostavam na relação com três coroas para suprir o pequeno número de pinhões disponíveis. Todavia, com o avanço da tecnologia, hoje contamos com grupos de até 11 pinhões traseiros, abrindo caminho para o uso de duas ou até uma coroa.

Quando falamos de relações de marcha, em quantidade e tamanho, entramos em um confuso território de números que esconde várias surpresas. Os ciclistas, por um lado, precisam ter aquilo que é mais adequado para suas características pessoais, para a sua modalidade e para o terreno predominante. Os engenheiros, por outro lado, precisam atender a um grande espectro de consumidores.

Por isso selecionamos algumas dicas básicas para ajudar você na escolha da melhor relação de marchas para MTB conforme o seu tipo de pedal.

Cassete

Via de regra, quanto menor o número de coroas, maior deve ser a amplitude do cassete, que é a diferença entre a marcha mais leve e a mais pesada. Em coroas triplas, por exemplo, cassetes 11-36 e até 11-32 são bastante comuns.

Já nas coroas únicas, encontramos cassetes com pinhões que vão de 10 até 42 dentes.

Todavia, mesmo com mais marchas, cassetes com intervalo maior costumam apresentar uma diferença maior entre seus pinhões, dificultando a manutenção da cadência perfeita.

Eficiência fisiológica

Quando o assunto é cadência, seu corpo tem uma janela de trabalho que deve ser respeitada. Algumas pessoas toleram bem grandes variações de rotação, já outras terão melhor desempenho em uma faixa mais estreita de giros. Para saber isso, basta reparar se você troca de marcha constantemente sempre em busca da rotação ideal ou não. Se você vive “caçando marcha”, talvez seja melhor optar por duas ou três coroas e um cassete de menor amplitude.

Terreno e força

Subidas muito íngremes e descidas em estradão são apenas duas situações em que o uso de uma coroa apenas pode não ser a melhor opção, principalmente se você não tiver pernas para empurrar uma marcha mais pesada morro acima. Se o seu pedal incluir muitas variações de terreno, opte por duas ou mais coroas.

Simplicidade

A grande vantagem da coroa única é a simplicidade. Em provas de cross country, por exemplo, esse tipo de sistema dispensa as lentas e imprecisas trocas dianteiras, algo extremamente útil quando encontramos uma subida super inclinada logo depois de uma curva fechada em descida. Nesse tipo de situação, trocar da coroa grande para a pequena é muito mais difícil do que simplesmente subir várias marchas no cassete.

Amplitude

Embora em duas ou mais coroas haja o problema do cruzamento das marchas, que sempre deve ser evitado, elas oferecem maior variação entre a marcha mais leve e a mais pesada.

Se ainda tem dúvida, venha conversar com nossos especialistas. Eles vão ajudar você na melhor escolha e detalhes técnicos. Boas pedaladas!

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Marchas da bike: cuidados de manutenção para você não ficar na mão.

Você não precisa ser exatamente um especialista em câmbios de bicicleta, mas se você pedala constantemente na cidade é importante que entenda um pouco a respeito para não ficar na mão. Afinal, o conjunto de marchas da sua bike é fundamental para uma pedalada segura.

O câmbio

Entender o funcionamento do câmbio não é algo difícil. Basta observar as mudanças na coroa e no cassete enquanto mexe nos passadores de marcha que conseguirá ver como ele funciona. Se você não pedala há muito tempo e sua bike tem marchas, a melhor forma de aprender a lidar com elas – e não encavalar (o chamado câmbio cruzado) durante a troca – é pedalando mesmo. Você mesmo vai sentir qual é a marcha indicada para você.

Para evitar esse encavalamento, uma dica bem básica: a marcha pesada de um lado, combina com a marcha pesada do outro lado; assim como a leve combina com outra leve.

Os desgastes

O câmbio é uma das peças mais delicadas de uma bicicleta. Não importa qual a marca e o modelo do seu conjunto de marchas, ele possui uma inifinidade de peças: cabos, roldanas, links, parafusos, etc, etc. Cada uma delas têm uma função específica e são fundamentais para a segurança da sua pedalada.

Todas elas sofrem desgastes com o uso, isso é inevitável. O que é possível evitar é que esse desgaste se transforme em problema enquanto você está na bicicleta. Fique de olho nestas peças e não negligencie a manutenção do câmbio.

Independente do seu conhecimento, é importantíssimo realizar manutenções preventivas no câmbio da sua bike. O manual de instruções apresenta de quanto em quanto tempo é necessário realizar a manutenção. E, sim, ela deve ser feita ANTES do câmbio apresentar qualquer alteração de funcionamento. Levando a um mecânico capacitado e cuidando direitinho dele, a durabilidade será muito maior.

Alguns cuidados

Lubrifique e limpe o câmbio

Limpar o câmbio é fundamental para o bom funcionamento dele. Se você utiliza a bicicleta diariamente, o ideal é que pelo menos a cada dois dias você passe um pano seco no câmbio, para evitar que a sujeira se acumule por ali.

Na parte de lubrificação mais alta, é importante utilizar um desengraxante próprio para isso. Nunca utilize na sua bike desengraxantes à base de derivados de petróleo: use sempre produtos à base de água.

Confira a folga do câmbio

Se o câmbio estiver com folga, certamente você vai sentir isso enquanto pedala. A passada de marcha fica estranha, muitas vezes fazendo barulhos aos quais você não está acostumado, e pode também influenciar na fluidez da pedalada.

Toda vez que você fizer uma regulagem no câmbio da bike é importante dar uma volta no quarteirão para ver se está tudo certo. Se o pedal rolar bem, ótimo! Mas se a corrente escapar ou algo do tipo, pode ser que o problema não seja da regulagem. Nestes casos, procure um mecânico qualificado para auxiliar no que precisar.

A manutenção periódica é muito importante para manter sua bike sempre em boas condições para pedalar. Venha fazer uma revisão na Indy Bike. Nossos mecânicos são especializados e estamos sempre prontos para atende-los da melhor forma.

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Conheça os tipos de suspensão para bike.

Bikes com boas suspensões são um requisito básico para quem deseja fazer trilha em locais de terreno acidentado. A suspensão ajuda a manter uma boa performance durante todo o trajeto, além de aliviar a tensão nos braços enquanto você segura o guidão.

Porém, existem modelos diferentes de suspensões no mercado, cada uma com uma especialidade diferente para atender vários ciclistas.

Suspensão: o que é?

A suspensão é uma peça que fica posicionada na roda dianteira da bicicleta.

A localização dela é importante, porque a peça que fica na parte de trás é o amortecedor, por mais que ambos tenham a função de estabilizar a bike, eles cumprem papéis diferentes.

Amortecedor

Enquanto as suspensões focam em reduzir o impacto das rodas, os amortecedores precisam reduzir a percepção desses movimentos bruscos verticais.

Ou seja, a suspensão está ligada diretamente com o contato do solo com a roda, enquanto o amortecedor faz com que esse contato não seja percebido inteiramente pelo ciclista, para que ele não perca sua estabilidade.

Suspensão com Molas

As suspensões de molas foram feitas para disponibilizar desempenho a um custo mais acessível.

As molas ficam por dentro do garfo da suspensão.

Quando acontece o impacto da roda no chão, as molas que estão dentro da suspensão comprimem essa força para que a bike não “pule”. Depois do impacto, elas retornam ao seu estado original dentro da suspensão, dissipando a força para ambas as direções (cima e baixo).

Suspensões com molas possuem maior durabilidade e são capazes de absorver um impacto considerável. Além disso, elas são fáceis de se realizar manutenção e podem ser escolhidas de acordo com o peso do ciclista para um melhor desempenho.

Porém, se você precisa de velocidade, ela não servirá nesse caso, porque essas suspensões costumam ser bem pesadas, já que a mola é de ferro ou alumínio, além da própria parte externa.

Suspensão com elastômeros

É o tipo de suspensão mais leve disponível atualmente. O elastômero é como uma espuma dentro da suspensão, o que dá uma sensação de maciez ao pedalar mesmo em terrenos irregulares.

Seu funcionamento é bem parecido com as molas, até mesmo por conta disso, é comum em alguns casos combinar ambos dentro da suspensão.

A vantagem da combinação está na maior amplitude de absorção do impacto, lidando bem com terrenos mais irregulares e desníveis leves.

Em outras palavras, enquanto as molas lidam com as irregularidades leves do terreno onde a bike está passando, caso você encontre pontos de irregularidades maiores, a força da compressão chegará até o elastômero, que será capaz de segurar o impacto maior que a mola não segura.

Mas, se sua opção está apenas em usar elastômeros, basta verificar a “dureza” do material quando for comprar, para escolher o nível de amortecimento necessário.

Ar e óleo

A suspensão com ar e óleo veio como uma alternativa de maior precisão para a combinação de elastômero e molas.

O sistema de ar e óleo tem como vantagem a capacidade de fácil ajuste, além de melhor performance.

Na parte esquerda fica a câmara de ar, que assim como a mola pode ser calibrada de acordo com o seu peso.

E, do lado direito, fica o sistema hidráulico, que possui ajustes de compressão e uma trava para realizar subidas. Essa trava, que pode ser colocada direto no guidão, deixa a suspensão rígida e aumenta o aproveitamento da força das pedaladas.

Trava de suspensão.

Pela quantidade de recursos, é compreensível que a suspensão de ar e óleo seja recomendada para que quer fazer um maior investimento na bike.

Afinal, além de sua capacidade de fácil mudança no estilo da suspensão, por se tratar de um sistema hidráulico, ela é extremamente leve, dando maior vantagem em corridas.

Dicas para suspensões de bike

No caso da suspensão de ar e óleo, faça o ajuste de forma progressiva, ou seja, mude um pouco a cada pedalada.

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Câmbio Rapid Fire, saiba como funciona.

Lançadas em 1990, as alavancas de mudança de marchas do tipo Rapid Fire revolucionaram o mercado mundial de bicicletas, substituindo o sistema de alavanca simples, conhecida por Thumbshifter ou alavanca para acionar com o polegar. O sistema Rapid Fire é composto por dois conjuntos instalados próximo aos manetes de freio no guidão e utiliza duas alavancas independentes que são acionadas pelos dedos polegar (subir marchas) e indicador (descer marchas), tornando a operação de troca das marchas descomplicado e segura, sem ter que largar as manoplas para fazer as mudanças, como é o caso do antigo thumbshifter.

Com esse sistema, o ciclista mantém sempre quatro dedos firmes na manopla, enquanto apenas um (polegar ou indicador) faz as trocas, evitando a perda de controle por estar apenas com uma mão no guidão na hora da troca.

O Rapid Fire é um sistema indexado, ou seja, cada “click” representa uma mudança de marcha precisa, tanto nas coroas (frente), quanto nos pinhões da catraca ou cassete (traseira), que foi outra inovação a partir de 1984 com a criação do sistema SIS – Shimano Index System.

Inicialmente lançadas para catracas ou cassetes de 7 velocidades, é possível encontra-las hoje com até 11 velocidades, que multiplicadas pelo número de coroas no pedivela, teremos muitas marchas para mudar de maneira rápida e segura graças a criatividade dos engenheiros japoneses.

O mecanismo do Rapid Fire pode ser comparado a máquina de um relógio, dezenas de miniengrenagens e conjuntos de peças trabalhando harmoniosamente com a simples tarefa de puxar ou soltar alguns milímetros de cabo de aço, replicando a ação nos câmbios que efetivamente fazem a troca da marcha.

Se você nunca usou um Rapid Fire, peça para dar uma volta na bike de um amigo que tenha esses passadores de marcha, você vai se surpreender com a facilidade, agilidade, maciez e precisão nas trocas. Com certeza vai notar que não precisa ficar olhando para o câmbio tentando entender se a marcha entrou ou não, ou ainda movendo a alavanca de câmbio pra lá e pra cá tentando encaixar uma marcha, o Rapid Fire trabalha bem sincronizado com os câmbios e não te deixa em dúvida nem enroscado com as marchas da bike.

Quer saber mais? Venha ate uma das lojas Indy Bike e converse com nossos consultores.

Bom pedal!

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Economize dinheiro usando uma bicicleta elétrica para ir ao trabalho.

As bicicletas elétricas estão cada vez mais populares, e quem conhece sabe do conforto e praticidade que elas proporcionam. Preparamos esse comparativo para você entender melhor a economia que pode fazer usando a bike elétrica ao invés do carro para ir ao trabalho. Confira!

Como exemplo, vamos imaginar uma pessoa que vive a 15km do seu trabalho, perfazendo diariamente 30km de deslocamento em terreno plano e transito urbano leve. Se ele utilizar um carro com motor moderno que tenha um consumo de 12km/l, gastará por volta de 2,5L de gasolina por dia, ou cerca de R$ 15,00 com preço da gasolina a R$ 6,00 por litro.

Como comparativo, vamos considerar uma bicicleta elétrica Oggi BW 8.0, que tem bateria de lítio-íon de 418Wh de capacidade e confere uma autonomia de 60km para uso em terreno pouco acidentado, segundo medição da Oggi. Cada carga completa da bateria vai gerar um consumo de energia elétrica aproximada de 0,4Wh. Atualmente (Outubro de 2021), o custo da energia elétrica residencial em São Paulo é de aproximadamente R$ 0,80/KWh (desconsideremos a bandeira tarifária adicional), então cada carga da bateria da Oggi BW 8.0 custa aproximadamente R$ 0,32, e a carga será suficiente para 2 dias de ida ao trabalho e a volta. Ou seja, a bike elétrica consumirá R$ 0,16 de energia por dia.

Assim, a economia vai ser R$ 14,84 por dia. A cada mês de 22 dias úteis, a economia será R$ 326,48, e a cada ano a economia será de um pouco mais de R$ 3.900,00. Em 2 anos, a economia na gasolina vai pagar o custo da Oggi BW 8.0 de R$ 7.890,00 (preço de venda ao consumidor, base Outubro de 2021).

Fizemos um comparativo simplificado acima, considerando somente o combustível do carro e da energia elétrica da bicicleta. Num cálculo real, muitos outros fatores deverão ser considerados, como por exemplo: custos de compra, custos de manutenção (carro e bicicleta), custos de licenciamento anual (carro), custos de seguro (carro e bicicleta), etc.

Além da economia de combustível, a bicicleta elétrica ainda proporciona algumas vantagens indiretas, como menos tempo gasto no trânsito e uma melhor saúde.

Agora que você conhece melhor as bicicletas elétricas, que tal encontrar um modelo perfeito para as suas necessidades?

Venha conhecer uma Bike Elétrica na Indy Bike. Nossos consultores vão tirar todas as suas dúvidas. Aproveite!

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QUAL É A AUTONOMIA DE UMA BICICLETA ELÉTRICA?

A autonomia de uma bicicleta elétrica depende de vários fatores, tais como, a capacidade da bateria, a potência exigida do motor, o peso do condutor, etc. No entanto considerando alguns fatores standard podemos facilmente calcular a mesma.

Um ciclista em forma consegue produzir cerca de 150W ao pedalar com vigor, a mesma potência que o motor de uma bicicleta eléctrica necessita de fornecer para manter uma velocidade constante de 20Km/h em terreno plano sem auxílio.

Uma bateria de 36V e 10Ah tem uma energia disponível de 360Wh. Desta forma 360Wh/150w = 2,4 horas de funcionamento que a uma velocidade de 20Km/h permitem percorrer 2,4 x 20Km = 48 Km de autonomia.

Refazendo estes cálculos para incluir o esforço da pedalada e considerando que apenas contribuímos com 50W (uma pedalada de passeio) obteremos o seguinte. 360Wh/100W (150w-50W) = 3,6 horas de funcionamento que a uma velocidade de 20Km/h permitem percorrer 3,6 x 20Km = 72 Km de autonomia.

O que determina a autonomia da bateria é a amperagem – quanto maior ela for, maior sua autonomia.

Em relação à distância, com uma carga de bateria é possível percorrer de 30 a 60 Km, dependendo do modelo e do tipo da bike, além das condições de uso. Os modelos básicos e intermediários têm motor com 250 W e os demais são de 350 W.

A bateria possui um ciclo de vida que está diretamente relacionado à quantidade de recargas feitas e também ao seu envelhecimento natural, que ocorre independentemente do uso.

A bateria tem uma vida útil de aproximadamente 800 ciclos de carregamento, o que representa uma vida útil de média de 3 anos para quem usa diariamente a bike. A tecnologia de nossas baterias é atual e não existe o problema de efeito memória ou o chamado “viciar”, como acontecia com as baterias mais antigas. Isso permite que façamos recargas sem termos que aguardar o término da carga, podendo prolongar sua vida útil.

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Sensor de velocidade x Sensor de torque.

SENSOR DE VELOCIDADE

Um componente que é instalado no eixo do pedal e visa ativar o motor quando os pedais estão em movimento.

Existem dois tipos de sensores: sensores de movimento e sensores de torque

Sensores de movimento, também conhecidos como sensor de velocidade ou cadência, detectam movimento no eixo do suporte inferior.

Consiste em um disco magnético montado no eixo do suporte inferior e um captor fixo localizado na moldura da bicicleta.

O disco magnético composto por uma dúzia de pequenos ímãs gira com o eixo e o captor que é separado dele por alguns centímetros captura os impulsos criados por esses ímãs e envia a ordem para o controlador (cérebro de bicicleta) ligar o motor.

 

SENSOR DE TORQUE

Os sensores de torque dão a ordem de ligar o motor e são feitos através da pressão que exercemos com o pé no pedal.

Este sensor pode ser instalado em vários pontos do sistema, uma vez que a mesma força exercida pela pressão no pedal é transmitida para o eixo inferior do suporte, corrente e cubo da roda.

A principal diferença entre eles, é que o sensor de movimento mede a velocidade do pedal e dependendo disso atua o motor, por outro lado, o sensor de torque leva em conta o esforço que exercemos sendo o início do motor mais progressivo e de forma mais natural.

Outra diferença é que ter um sensor de torque não exigirá a parte do acelerador já que a reatividade é muito rápida, apenas pisando no pedal e colocando pressão sobre ele a bike começa a andar mais rápido.

Em vez disso, o sensor de movimento é altamente recomendável para quando você encontrar uma subida para tornar a reatividade do sensor mais rápida.

Finalmente outra diferença que definitivamente marca se colocar um sensor ou outro é o preço.

O sensor de torque é muito mais caro, por outro lado, o sensor de movimento ou cadência é muito econômico e para muitos usuários ele tem desempenho mais do que suficiente.

Além disso, esse tipo de sensor nos últimos anos melhorou consideravelmente graças aos novos controladores e ao aumento de ímãs tornando a resposta muito mais ágil.

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Bateria da bicicleta elétrica – entenda um pouco mais.

Passando para coisas mais técnicas, a bateria é uma das partes mais importantes da bicicleta, mas também uma das partes mais complicadas de entender. É necessário perceber como é que vai variar o alcance e a potência de uma bicicleta eléctrica quando se varia a bateria. O que nos interessa numa boa bateria é a quantidade de carga que ela nos consegue oferecer, isso e o peso que ela vai adicionar à bicicleta.

Normalmente uma bateria com mais capacidade é mais pesada que uma com menos capacidade, mas também, como o peso aumenta, a sua eficiência diminui. Por esse motivo é necessário haver uma boa combinação entre peso e capacidade da bateria.

Em termos da bateria, elas são medidas tanto em Amperes por hora como em Watts por hora. Dependendo do fabricante das baterias, elas têm uma ou outra nomenclatura, tendo o mesmo significado. Estes valores representam a quantidade de energia que a bateria consegue fornecer ao motor ao longo do tempo. Uma bateria de uma E-Bike com mais Amperes por hora tem a capacidade de fornecer a mesma potência e a mesma voltagem ao longo do tempo, durante mais tempo, do que uma bicicleta com menos Amperes hora. Simplesmente significa que numa hora, aquela bateria consegue fornecer X Amperes. Por exemplo, uma bateria com 10 Amperes por hora, ligada a uma máquina que consome 1 Amper por hora, vai estar a fornecer sempre 1 Ampere à máquina, durante 10 horas! Os mesmos cálculos devem ser feitos com os Watts hora, mas agora em vez de Amperagem é em Potência (Volts x Amperes = Watts).

Sendo assim, uma bateria, com uma certa capacidade vai aguentar metade do tempo com um motor de 500 Watts do que com um motor de 250 Watts. Se as bicicletas estão limitadas, em velocidade, a 25 quilômetros por hora, comprar uma bicicleta com um motor mais forte e com mais potência é desnecessário, sabendo que um bom motor de 250 Watts tem a força suficiente para atingir a velocidade máxima, mesmo em inclinações acentuadas. Sendo assim, os extras Watts de potência só vão encarecer a E-Bike, não sendo bem aproveitados.

O sistema, no seu todo, é como um balde cheio a deitar água por uma mangueira: Quanto maior o balde (mais potência ou fluxo por hora), mais água consegue caber no seu interior, ou seja, mais potência cabe (Watts por hora). Quanto maior o diâmetro da mangueira, mais fluxo de água existe na mangueira e mais fluxo de energia passa por ela (Amperes). A força com que a água tende em escapar é equiparada à Tensão (Volts). Assim, a potência da água ao sair da mangueira é igual à relação entre o fluxo da água e a força da água na mangueira (Watts = Volts x Amperes).

Se aumentarmos o diâmetro da mangueira, aumenta o fluxo de água e consequentemente a potência da água. Dessa forma, vamos ficar sem água no balde mais rapidamente. De outra forma, se também aumentarmos a força da água no balde, colocando, por exemplo, a água numa prensa, mas mantendo o diâmetro da mangueira, a mesma quantidade de água vai sair do balde de forma mais rápida.

Este é um breve resumo do que acontece numa bicicleta eléctrica. Queremos uma bateria que aguente muito tempo, mas temos de ter a noção da Tensão do motor e da potência do motor para perceber qual a distância que vamos percorrer com uma recarga.

Caso tenha dúvidas na hora da compra, ou queira experimentar a bike, venha até uma de nossas lojas e converse com nossos consultores.

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Bicicleta Elétrica – Entenda um pouco sobre potência e torque.

As bicicletas elétricas chegaram para colocar mais energia nas pedaladas de muita gente, seja na cidade, nas trilhas ou nas estradas. Porém, juntamente com as novas tecnologias, as elétricas chegaram trazendo novas terminologias e, se você está pensando em comprar uma, é importante entender um pouco mais.

 Potência

A potência do motor influencia no desempenho da sua bicicleta elétrica. O indicado é adquirir bicicletas elétricas com motores a partir de 250 W, pois são modelos que oferecem uma boa velocidade e ótimo desempenho enquanto você pedala.

De forma simples, o número indica quanta potência a elétrica vai conseguir colocar em cima da sua, para auxiliar seus pedais.

Ou seja: Potência = torque x rotação.

As bikes elétricas costumam ter a potência nominal limitada em 250 W. A força do motor determina a sua capacidade de subir inclinações, e a rapidez no arranque e pode ser medida em Volts (V) e em Newton metros (Nm). Quanto maior o número de volts, maior será a força do motor. A maioria das bicicletas elétricas no mercado oferecem voltagens entre 24V e 48V, sendo o mais comum os 36V. Também os Newton metros influenciam a força do motor, na medida em que, quanto maior o número de Nm, maior a força do motor. A grande maioria dos motores no mercado apresentam uma força entre os 40Nm e os 75Nm.

Por isso, se você deseja uma bike mais forte, procure por modelos com um maior torque máximo divulgado.

No Brasil, o código de transito indica que bicicletas elétricas não podem ter potência nominal superior a 350 watts.

Torque

O Torque é uma grandeza vetorial da física associada às forças que produzam rotação em um corpo. Para simplificar, basta pensar na força que você faz ao apertar um parafuso da mesa da bike, por exemplo. Para aumentar o torque, você pode ter uma alavanca maior, ou aplicar mais força com as mãos.

Ou seja: torque = força x comprimento da alavanca.

Justamente por essa relação com o tamanho da alavanca, o torque costuma ser definido em Newtons metro (N.m). Voltando para o exemplo do parafuso da mesa da bike: se ele precisa ser apertado com 5 N.m, você precisaria aplicar uma força de 5 newtons, em uma alavanca de 1 metro, para atingir o torque correto.

Mais torque significa que o sistema elétrico tem maior capacidade de girar a transmissão da bicicleta em situação extremas, mesmo com rotações baixas. Como potência = Torque x rotação, um número maior costuma indicar uma bike mais “forte”.

Atualmente, as bikes mais simples do mercado, muitas vezes equipadas com motores no cubo, possuem cerca de 30 ou 40 N.m de torque, enquanto os modelos mais fortes podem passar de 100 N.m de torque.

A bike elétrica é um veículo que veio para ficar. Com essas dicas, temos certeza de que você vai escolher facilmente a sua, além de prolongar a durabilidade do equipamento.

Venha conhecer a bicicleta elétrica na Indy Bike. Nossos consultores terão prazer em tirar todas as suas dúvidas e orientar na melhor opção para você.