Poucas pessoas teriam coragem de dirigir um carro sem o cinto de segurança. Então, por que subir na bicicleta sem capacete?
Por lei, todos os capacetes vendidos no Brasil têm que passar pelo teste e qualidade do INMETRO, que garante que o equipamento tem condições de funcionar em todas as situações julgadas necessárias.
A tecnologia permite que fabricantes criem capacetes cada vez mais leves, confortáveis e resistentes.
Veja algumas dicas que ajudarão na hora de escolher o seu!
Tipos de Capacete
Capacetes para ciclismo são fabricados em três formatos: recreativo ou casual, estrada e montanha. Todos os três são desenvolvidos para proteger sua cabeça de um impacto e, ao mesmo tempo, serem leves e confortáveis. As diferenças entre eles são:
Recreativos ou Casuais: são uma opção econômica para o dia a dia ou para atividades esportivas leves. Alguns modelos tem uma viseira, que protege os olhos de quem usa do sol.
Capacetes para Estrada ou Speed: São projetados especificamente para o uso na modalidade Speed, que consiste em longos trajetos por vias pavimentadas, frequentemente envolvendo altas velocidade. São geralmente bem leves, feitos com atenção à aerodinâmica e ventilação. Esses modelos normalmente não contam com uma viseira, o que permite uma visão mais ampla da estrada nas posições típicas da modalidade.
Capacetes para Mountain Bike: São projetados para ter boa ventilação, mesmo em baixas velocidades, possuem visores amplos, maior cobertura nas laterais e posterior, alguns modelos protegendo também a mandíbula.
Como é construído um capacete?
A maior parte dos capacetes são produzidos por um processo industrial de injeção de espuma moldada, que resulta em capacetes leves, porém com alto poder de proteção.
Casca: Boa parte dos capacetes são cobertos por uma camada de plástico duro, que tem a função de prevenir que o capacete se rache ao receber um impacto, além de também ter outras vantagens, como a customização.
Espuma: É a parte fundamental de todo capacete. Feita de poliestireno espandido, dissipa as grandes forças do impacto e protege contra fraturas, concussões e outros traumas. É muito importante que o capacete encaixe bem no crânio do ciclista, sem muita folga ou aperto.
Alguns capacetes são construídos com a tecnologia MIPS (proteção contra impacto multidirecional, em inglês), uma forma moderna de proteger a cabeça e pescoço do ciclista contra forças rotacionais resultantes de uma queda.
Os capacetes equipados com o sistema MIPS possuem uma camada de baixa fricção no interior do capacete, permitindo que o capacete tenha um pequeno grau de rotação em relação à cabeça, diminuindo o torque aplicado no pescoço do ciclista.
Qual o tamanho certo?
Para descobrir seu tamanho: o encaixe ideal é “como uma luva” mas, para solucionar qualquer dúvida, o teste numérico é a solução. Enrole uma fita numérica de alfaiate envolta da sua cabeça, logo acima da sobrancelha e ligeiramente acima da curvatura da nuca, onde a vértebra Atlas, a mais alta da coluna cervical, se junta à base do crânio. Essa medida dirá o tamanho do seu capacete.
Tamanhos padrão:
Extra pequeno: abaixo de 51cm
Pequeno: 51cm–55cm
Médio: 55cm–59cm
Grande: 59cm–63cm
Extra grande: acima de 63cm
Tamanho único masculino: 54cm–61cm
Tamanho único feminino: 50cm–57cm
Tamanho único infantil: 46cm–57cm
Cuidados com seu capacete
Evite o uso de solventes químicos ao limpar o capacete. Fabricantes recomendam o uso de uma esponja ou pano macio levemente umedecido com água e sabão.
Não guarde o capacete em lugares sujeitos à grandes variações de temperatura o calor extremo, pois tais condições podem danificar a espuma expandida.
Evite emprestar seu capacete a outros.
Quando trocar um capacete?
Qualquer capacete envolvido em um acidente deve ser trocado, mesmo que não aparente ter sofrido danos. A integridade estrutural da espuma pode estar comprometida, o que torna o capacete ineficiente.
Caso não haja quedas, o capacete deve ser trocado a cada cinco anos, ou segundo as especificações do fabricante.