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Ciclismo e a dor nas costas

Se cada parte do nosso corpo – o pulmão, as pernas, o coração – fosse parte de uma equipe de ciclismo nossa coluna seria o gregário, porque ela faz um esforço tremendo para contribuir para nosso sucesso mas raramente recebe algum crédito por isso. Como muitos gregários o conjunto de ossos, músculos ligamentos e nervos faz um trabalho tremendo, mas só recebe nossa atenção quando ela reclama.

Infelizmente isso acontece mais do que deveria. Estudos indicam que de cada 10 ciclistas, 8 sentem dor nas costas em algum grau, variando de um ligeiro desconforto para uma dor muito intensa. E o pior de tudo é que o ciclismo é um dos melhores esportes para a saúde da coluna. O ciclismo estacionário (realizado em bicicletas ergométricas) faz parte do processo de reabilitação de lesões da coluna.

Mesmo durante as pedaladas na trilha a coluna não sofre muito impacto, não sofre sobrecarga com peso excessivo ou realiza movimentos bruscos de rotação, ao contrário de outros esportes como a corrida, o tênis ou o futebol.

Por que então as dores nas costas acontecem? Por que o ciclismo usa a coluna de uma maneira que ela não foi projetada para atuar, já que a coluna foi projeta para atuar na posição vertical.

Enquanto pedalamos a coluna desempenha basicamente 3 funções:

  1. Melhora o movimento de pedalada: enquanto pedalamos a coluna controla o movimento da pelvis, o que se não ocorresse iria fazer com que nosso quadril ficasse mexendo de um lado para o outro desperdiçando a energia dos músculos.
  1. Melhora a respiração: uma postura alinhada favorece o trabalho do diafragma. Enquanto uma má postura com a musculatura do core fraca prejudica o trabalho dos músculos respiratórios.
  1. Melhora a posição aerodinâmica: ao adotar uma posição mais lançada, tal qual quando pedalamos no clip ou seguramos na parte de baixo do guidão de ciclismo.

A boa notícia é que os cientistas afirmam que 97% dos casos de dor nas costas durante as pedaladas são decorrentes do mal posicionamento na bike e do excesso de treinamento.

Veja algumas dicas para pedalar sem dor:

Faça um Bike Fit: é de extrema importância o ajuste correto do equipamento às suas necessidades: altura do selim, altura e largura do guidão, posicionamento dos tacos da sapatilha, distância entre o selim e o guidão e inclinação do selim são os principais pontos a serem observados.

Acostume-se gradualmente a bicicleta: se você sente dor, experimente reduzir seu volume de treinamento em 20% até que a dor passe. Uma vez sem dor, evite incrementos semanais maiores que 10% no volume total do seu treino.

Pedale em marchas mais leves: ao pedalar numa relação muito pesada solicitamos os glúteos, os eretores da coluna, os abdominais oblíquos. Tais músculos são ótimos para exercerem muita força por um curto período de tempo, mas eles não foram projetados para trabalharem por um período longo. Uma vez cansados esses músculos deixam de exercer sua função postural e de estabilização o que gera dores na coluna.

Evite pedalar nas subidas todos os dias: Muita subida afeta suas costas da mesma maneira que pedalar em marchas pesadas. Se você morar em uma região montanhosa, troque a relação de sua bicicleta.

Evite pedalar no clip: nossa coluna foi projetada para absorver e dissipar impactos na posição vertical, no clipe adotamos uma posição horizontal. Adapte-se ao clipe gradualmente e capriche nos alongamentos dos isquitibiais (musculos posteriores da coxa) e da musculatura paravertebral.

Todo exercício deve ser praticado de maneira correta, mas essas dicas não dispensam o acompanhamento de um médico ou um profissional especifico que vai ajudar a tratar melhor nesses casos. Cuide bem de sua saúde e pratique esporte com segurança. Boas pedaladas!

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Ciclismo e seus diversos benefícios à saúde.

Andar de bicicleta é um hobby divertidíssimo, mas pode ser bem mais do que isso. Por diversos motivos, o ciclismo constitui-se de um dos melhores exercícios físicos e esportes ao ar livre. Descubra mais sobre essa atividade.

Entre os benefícios do ciclismo, estão a praticidade, o custo (após o investimento inicial), a diversão e, principalmente, a saúde. Andar de bicicleta ajuda o organismo e o coração, mantendo longe doenças crônicas como obesidade, colesterol alto e hipertensão.

Ciclismo é ótimo para a saúde

O ciclismo é uma excelente atividade aeróbica, afinal trabalha movimentos repetidos e constantes e, assim, equilibra a pressão e os níveis de triglicérides e gera perda de peso. Também se trata de boa atividade muscular, pois trabalha com intensidade um grande grupo de músculos do nosso corpo (principalmente as pernas, mas os braços, tórax e dorso também, para garantir equilíbrio). As diferentes situações de terreno, como declives, trazem variações interessantes, que exigem partes diferentes da musculatura.

Devem ser colocados na balança também os benefícios emocionais: o ciclismo melhora o equilíbrio e a confiança, relaxa, combate o estresse e melhora o humor de quem o pratica. Isso tudo com uma grande vantagem em relação a muitos esportes do cotidiano: a atividade não tem impacto, ou seja, a probabilidade de lesões é bem menor.

Como se diz, andar de bicicleta é uma coisa que não se esquece. Então, se você não consegue se adaptar ao ambiente enclausurado de uma academia, pense em resgatar esse hábito que você não pratica desde a infância. Se a sua cidade não possui ciclovias ou ruas seguras, procure um parque. Se praticado sem exageros, não há restrições – todo mundo pode aderir.

Cuidados ao ingressar no ciclismo

Se você sabe que não está bem condicionado fisicamente e passou por um longo período de sedentarismo, convém procurar uma avaliação médica – inclusive cardiológica – antes de começar a praticar o ciclismo. Assim, você pode ter uma orientação de volume e intensidade de exercícios que você pode praticar sem exagerar. O ideal ainda é definir isso com o auxílio de um profissional de educação física. No caso de você pedalar por mais de uma hora, é indicado, no meio do trajeto, ingerir algum alimento que contém carboidrato, como barra de cereal ou sachê especial para atletas, que pode ser facilmente ingerido. Isso porque sua demanda energética será intensa.

Tendo em mente esses cuidados, agora você precisa atentar para a ergonomia – exercitando-se na postura correta – e segurança, certificando-se de que tem todos os equipamentos necessários. O guidão da bicicleta deve ficar na altura da cintura. Se ele ficar muito baixo e muito afastado do seu corpo, há sobrecarga nos braços, ombros e coluna vertebral. Preste muita atenção nisso, pois nas primeiras voltas isso pode não lhe incomodar ou você pode se acostumar, mas a repetição dos movimentos em uma postura inadequada pode ter implicações sérias, ocasionando dores crônicas concentradas em determinados locais, o que pode ser muito desagradável.

Por fim, depois de se certificar que a sua bicicleta está em dia, com todos os ajustes necessários – que proporcionam uma postura correta e não exigem esforço físico em demasia – equipe-a adequadamente. Os itens indispensáveis são:

  • o capacete;
  • luzes de sinalização noturna traseira, dianteira, lateral e nos pedais;
  • espelho retrovisor (no lado esquerdo é obrigatório);
  • e campainha.

Se você for pedalar em uma via pública, não se envergonhe em usar tantos apetrechos de segurança quanto achar necessário, como joelheiras, cotoveleiras, luvas, roupas especiais, etc.

A Indy Bike possui funcionários altamente qualificados para prestar uma consultoria e ajudar você na melhor escolha da sua bike e dos equipamentos necessários. Venha nos visitar.

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Vai começar a pedalar? Veja essas 7 considerações importantes.

O Mountain Bike ganha cada dia mais adeptos e apaixonados pela modalidade. Isso porque, além do encantador contato com a natureza, a prática apresenta peculiaridades bem positivas em relação a outros esportes relacionados ao pedal.

Saiba quais são essas características e aventure-se você também!

Mostramos abaixo alguns aspectos a serem esclarecidos e considerados por quem deseja iniciar essa incrível experiência sobre duas rodas, veja:

  1. Benefícios em relação ao pedal urbano: O primeiro ponto, claro, já foi mencionado no início da matéria – a relação com a natureza. Um vínculo que a modalidade carrega no nome e se revela em benefícios bem positivos aos seus praticantes, como a absorção de ar limpo e a sensação de liberdade frente a uma imensidão livre de poluição, situações que aliviam o estresse e ampliam nossa visão de mundo e relação com o meio. Respeito, consciência e autoconhecimento em sua máxima.
  2. Preparo físico: É importante atentar para o nível de esforço físico exigido nessa modalidade, o qual requer um preparo físico um pouco mais avançado, tendo em vista que o ciclista passa por caminhos irregulares, sinuosos, com muitas subidas e descidas. Isso não quer dizer, no entanto, que você precise de uma super preparação antes mesmo de iniciar a prática mas, sim, que você deve considerar suas limitações e partir de percurso mais simples, em trilhas com menos relevo. Sempre aquecendo os músculos antes do pedal, claro. Ou seja, tenha em mente que MTB é, antes de tudo, persistência e autoconhecimento.
  3. Tipo de bike: É fundamental a escolha da bicicleta. Se você deseja se aventurar nessa modalidade, não arrisque, os modelos mais simples de bike são próprios para passeios, outros tamanhos e designs são ideais para manobras e as versões destinadas aos praticantes de Mountain Bike exigem e apresentam especificidades importantes. Estas têm acabamento reforçado adequado para suportar grandes impactos e sempre incluem marcha. Investir no equipamento específico é uma questão de proteção e conforto.
  4. Equipamentos de segurança: Em qualquer esporte segurança é básico. No MTB os acessórios essenciais são capacete, óculos, luva, bermuda com forro (para evitar que o banco machuque) e roupas leves que, de preferência, chamem a atenção – como forma de sinalização. Uma dica aqui é sempre atentar para as mudanças climáticas, levando uma capa de chuva como prevenção, e roupa de banho, para desfrutar das cachoeiras e riachos sempre bem-vindos nesses percursos.
  5. Pedalar sozinho ou em grupo? Ambas as opções são bacanas. Mas, para iniciantes, pedalar só, pode ser um pouco perigoso. Isso porque, o risco de se machucar e não ter qualquer pessoa para dar suporte é razoável. Dessa forma, o mais indicado é pedalar em grupos de pelo menos três pessoas – caso ocorra algum acidente, um dos integrantes fica com a pessoa machucada e o outro busca ajuda.
  6. Revisão pré-pedal: É fundamental o ciclista se certificar de algumas circunstâncias antes de sair para pedalar: ajustar a altura do banco em relação ao seu peso e tipo de pilotagem, checar se as rodas estão bem fixadas, verificar se as marchas estão funcionando corretamente e calibrar os pneus.
  7. Limpeza da bike: Nada de esguicho! Alguns componentes são muito sensíveis e podem ser danificados se entrarem em contato direto com jatos de água. Por isso, sempre que possível, faça uma lavagem a seco que, além de tudo, ainda conserva a lubrificação da bicicleta. Caso ela esteja coberta de lama, espere secar até poder eliminar a terra com uma simples escovação.

Gostou das dicas? Então agora é colocar tudo em prática e curtir as pedaladas!

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Cãibras: Aprenda a evitar e tratar.

As caibras são extremamente dolorosas e aparecem em momentos inoportunos, causadas por uma forte contração muscular e uma ineficiência no relaxamento, ou seja, a musculatura contrai e não relaxa, causando desconforto, dores, um acumulo de lactato na região e em algumas situações ate mesmo lesão muscular.

O que muita gente não sabe é que a cãibra é causada por dois ou mais fatores, sendo eles:

 

  • Alto grau de fadiga;
  • Ultrapassar o limite de seu corpo ou condicionamento atual;
  • Desidratação;
  • Falta de sais;
  • Uma possível lesão subjacente.

Estes são fatores que quando associados um ou mais causam cãibras. O nível de fadiga muscular é na grande maioria das vezes o primeiro fator a se acumular com outro para causar as cãibras, esta fadiga pode ser causada por ultrapassar seu limite atual de condicionamento físico ou pelo acumulo de atividades.

A desidratação é outro fator que ganha destaque, tendo em vista que, a água é um meio de transporte de nosso corpo, responsável pelo equilíbrio mineral e por limpar as vias de sinalização de contração e relaxamento da musculatura, o que se deve atentar ao fato de que hidratar-se de forma ideal não é somente o uso da água, é ideal inserir na hidratação porções de eletrólitos e carboidratos, em uma formulação isotônica para ser melhor absorvido.

Outro fator a ser atentado e que muitos atletas por falta de conhecimento não considera o fato de possíveis lesões subjacentes estarem influenciando no aparecimento de cãibras. Como assim? Lesões que você teve anteriormente e causou um encurtamento do musculo ou do tendão e vem limitando a amplitude do movimento pode deixar sua musculatura mais propensa a cãibras. Sua posição na bicicleta é também um fator que pode vir a influenciar no desencadeamento desta situação.

Sabendo das possíveis causas, você pode se atentar a tais fatos e procurar evita-los, sendo assim, procure conversar com seu treinador sobre seus treinos e níveis de treinamento, atente-se a sua hidratação antes, durante e após os treinos, sempre levando em consideração a dosagens ideal de eletrólitos e carboidratos. Alongamento periódico pode deixar você com uma musculatura mais solta e influencia diretamente na sua recuperação e se for o caso consulte um profissional para verificar a possibilidade de encurtamento muscular ou de tendão e fazer os ajustes necessários em sua bicicleta.

Cuide de sua saúde e tenha uma vida tranquila. Boas pedaladas!

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A corrente da bike quebrou, e agora?

A corrente é um componente que sofre grandes esforços já que transmite toda a energia gerada pelo ciclista. Com o passar do tempo, a corrente sofre um desgaste natural e se fragiliza. Quanto mais fina a corrente, como é o caso dos novos grupos de nove, 10 e 11 velocidades, mais frágil ela será.

Consertar uma corrente não é nenhum bicho-de-sete-cabeças, desde que você tenha a chave própria para isso. Vale a pena investir em uma chave de corrente e levá-la sempre com você para a trilha ou para aquelas pedaladas de speed na estrada.

Como fazer o reparo:

– Deite a bike com o lado da coroa pra cima;

– Identifique o elo ou os elos que se romperam;

– Coloque a corrente perfeitamente assentada no encaixe interno;

– Gire a manivela até encostar o extrator no pino da corrente;

– Continue girando a manivela forçando o pino para sair. Conte mais ou menos 6, 6 voltas e meia. Não extraia totalmente o pino, deixe-o ainda preso na lateral do elo. Se o pino sair totalmente vai dar uma dorzinha de cabeça ao tentar fechar o elo;

– Após retirar o elo danificado, basta repetir a operação de forma inversa e fazer a emenda;

– Se o elo ficar preso devido ao amassamento da reinstalação do pino, segure a corrente na horizontal e faça movimentos laterais fortes com as mãos para soltá-lo;

– É melhor tomar o rumo de casa! Correntes não quebram em vão, se quebrou é sinal que já está gasta e portanto frágil, e pode quebrar de novo. Desista da trilha, do treino ou do passeio e vá para casa;

– Providencie a substituição da corrente com urgência. Tenha consciência de que uma corrente quebrada indica a necessidade de uma nova.

DICA:

Quando adquirir sua chave de corrente peça ao vendedor ou ao mecânico para te explicar como utilizá-la corretamente. Para isso pratique em uma corrente velha. Na hora H você vai ter que saber usá-la.

Algumas ferramentas do tipo canivete multiuso têm chave de corrente, mas atenção: elas são perfeitas para situações de emergência, mas são mais difíceis de usar e normalmente mais frágeis. O ideal é ter mesmo uma chave de corrente clássica.

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Você sabe como lavar sua bike e evitar problemas por acúmulo de sujeira?

Após pedalar numa trilha enlameada ou excessivamente seca, é necessária uma limpeza mais minuciosa na sua bike para evitar problemas mecânicos decorrentes da sujeira alojada em seus componentes. Entretanto, é preciso saber como lavá-la corretamente, pois um serviço mal feito pode ter efeito contrário, contribuindo para a degradação dos componentes ou mesmo danificar alguma peça. Então vamos dar algumas dicas para uma limpeza preventiva eficaz.

PASSO 1 – Após montar a bicicleta no suporte ou escolher o local apropriado para a lavagem, enxague a bicicleta, aproveitando esse momento para retirar sujeiras mais grossas. É importante tomar cuidado com a pressão da água ao lavar sua bike, pois muita pressão pode levar água para dentro de lugares vedados, como o cubo das rodas ou o movimento central na pedivela.

PASSO 2 – Com a bike ainda molhada, aplique o produto de limpeza por toda a bicicleta, com especial atenção à corrente e ao cassete (na roda traseira). Com a escova de cerdas macias, esfregue todo o quadro, rodas e componentes, com exceção do conjunto corrente, cassete e coroas, procurando pontos de sujeira acumulado. Feito isso, enxague bem a bicicleta.

PASSO 3 – A limpeza dos componentes que fazem a bike rodar, como cassete, corrente, coroas e câmbio, é fundamental – afinal, não só são indispensáveis para um bom funcionamento, como são os primeiros a se desgastar com o acúmulo de sujeira. Logo, é recomendável aplicar o produto de limpeza novamente nessas partes. Com uma escova de cerdas duras, esfregue bem esses componentes, em especial o cassete e a corrente. Ao final, volte a enxaguar bem.

PASSO 4 – Com um pano, de preferência já usado, seque bem a bike e lubrifique a corrente. Sua bike está pronta para outra.

O que você vai precisar para o trabalho:

  • Suporte para bicicleta: um suporte ajuda muito, tornando o serviço mais fácil e, consequentemente, regular – mas não é imprescindível;
  • Produto de limpeza: algum produto de limpeza, de preferência específico para bicicletas;
  • Pano de chão ;
  • Lubrificante;
  • Escova com cerdas macias;
  • Escova com cerdas duras;
  • Água, utilizada com moderação.

Mesmo com todas essas dicas não deixe de levar sua bike regularmente em uma oficina especializada para uma revisão. Bom pedal!

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Segurança em primeiro lugar: 9 dicas para você pedalar seguro.

A bicicleta é um meio de transporte saudável e cada vez mais utilizado pelas pessoas, não só para emagrecer, mas também para driblar o trânsito das grandes cidades. Só que pedalar nos centros urbanos, em meio ao tráfego de veículos e de pedestres, pode ser bastante perigoso. Que tal ver algumas dicas para pedalar nas ruas com mais segurança?

1. Veja as condições de sua bicicleta

Sempre que for sair para pedalar, antes verifique, sobretudo, como estão os pneus e os freios, a fim de saber se tudo está em perfeito funcionamento. Procure conferir o maior número possível de itens, também o guidom, as rodas e correntes.

2. Use equipamentos de segurança

Principalmente para quem vai circular no trânsito, passando por veículos motorizados, é muito conveniente o uso de capacetes, luvas e óculos de proteção. Existem ainda roupas próprias para pedalar, que são acolchoadas e com cores chamativas que deixam os ciclistas mais visíveis para os motoristas.

3. Prepare a bicicleta para o seu tamanho

Quando tiver cedido a bicicleta para outra pessoa, ou for emprestada, faça os ajustes necessários para que ela se adapte ao seu tamanho e alcance de braços e pernas. O selim, por exemplo, não pode ficar muito baixo, pois os joelhos do condutor precisam ficar levemente flexionados quando o pedal estiver na posição mais baixa.

4. Use peças de sinalização noturna

Nunca deixe de usar itens como faroletes ou sinalização refletiva na sua bicicleta, caso você for um ciclista adepto dos passeios noturnos ou precise enfrentar o tráfego depois do entardecer.

5. Não pedale na contramão

Muitas pessoas pensam que, ao pedalarem na contramão, poderão ver melhor os carros que vêm no fluxo contrário. Porém, seguir o fluxo normal de automóveis faz com que os ciclistas cheguem mais rapidamente aos seus destinos e proporciona um melhor tempo de reação nos casos de acidentes e colisões traseiras. Consta que, inclusive, os sinistros ocorridos em favor do fluxo são em menor quantidade, e os danos gerados para o corpo dos ciclistas atingidos serão também menores, porque seu movimento estará no mesmo sentido do que o carro.

6. Planeje bem suas rotas

É importante que sejam conhecidas rotas secundárias, caso o trânsito esteja muito intenso no horário, e circular sempre ao lado direito das vias, com razoável distância dos meio-fios.

7. Sinalize sempre

Os carros têm luzes especiais para indicar quando seus motoristas pretendem dobrar uma rua ou esquina. Já os ciclistas devem indicar essas intenções de manobras com gestos bem amplos, a serem feitos com os braços.

8. Mantenha-se hidratado

O ideal é que o ciclista beba bastante água antes, durante e depois de pedalar, para seu organismo ficar bem hidratado.

9. Procure pedalar em grupos

É interessante estar junto a um grupo de ciclistas, se isto for possível e todos estiverem indo para destinos próximos. O grupo ficará mais visível para os motoristas e, caso ocorra algum acidente, os companheiros de bicicleta poderão ajudar.

Agora que você já conhece algumas sugestões importantes para pedalar com mais segurança, coloque sua bike na rua e seja um ciclista consciente e bem protegido!

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Freios – Qual tipo é o mais indicado para o seu uso?

Os freios são uma das partes mais importantes da sua bike, pois sem eles como você conseguirá parar de maneira segura? Se não houvesse freios, não poderíamos pedalar nas velocidades que conseguimos, pois cada vez que precisássemos parar ou diminuir a velocidade para fazer uma curva teríamos que por os pés no chão ou nos jogar de cima da bike. Mas você sabe qual tipo de freio é o mais indicado para o seu uso? Existem alguns modelos de freios no mercado, alguns mais eficientes que outros, porém cada um com suas particularidades e usos possíveis. Vamos conhece-los?

Cantilever

É o tipo mais barato e simples de todos. É acionado através de um cabo de aço que é ligado a outro cabo de aço formando um “Y” e cada um dos lados faz com que as pastilhas entrem em atrito com o aro, fazendo com que a bike freie. É um sistema complicado de regular, que exige muita força nos manetes para parar a bike e não têm modulação, motivos que fizeram com que o freio cantilever caísse em desuso. Para quem pretende fazer pedaladas mais urbanas e não precisa de um sistema muito elaborado e caro de freios, pode ser uma boa opção.

V-brakes

É o modelo mais utilizado hoje em dia, e também a evolução do modelo cantilever. Funciona com um cabo de aço que diretamente aciona as pastilhas, puxando de um lado e empurrando do outro ao mesmo tempo. O braço que sustenta as pastilhas faz uma alavanca para garantir uma força suficiente para uma boa frenagem. A grande vantagem dos freios V-brakes é o preço e a facilidade de manutenção, o que os tornam uma belíssima opção para quem não utiliza a bike para competições e necessita de um freio com bom desempenho. Outro problema desse sistema é que algumas bikes já não vêm mais com pinos para a instalação do V-Brake.

Ferradura

Este modelo equipa as bikes mais antigas e a maior parte das bikes de speed da atualidade. É um sistema que conta com um cabo de aço puxado pelo manete, forçando o fechamento da pinça, e das pastilhas por consequência, sobre o aro. É um sistema que é usado faz décadas, e para bikes com pneus finos funciona muito bem.

Freio a disco mecânico

Não possuem a mesma força que um freio a disco hidráulico, porém contam com uma manutenção extremamente mais baixa, pois não utiliza os caros componentes hidráulicos como conduíte e nem manete hidráulico. Caso tenha problemas, geralmente, basta trocar o cabo e partir pro abraço. É um modelo que ao contrário dos modelos anteriores, atua no cubo da roda ao invés do aro. É composto por: rotores (discos), presos no cubo (centro da roda), manetes, e pinças (estrutura que contem as pastilhas). As pinças do freio dianteiro são fixados na suspensão ou no garfo e os traseiros num suporte especifico no quadro. A função das pinças é pressionar as pastilhas contra os discos. Para muitas pessoas um freio V-brake top de linha é melhor que um freio a disco mecânico.

Freio a disco hidráulico

É o sistema top de linha da atualidade, todos querem ter um freio a disco hidráulico, o que está tornando o sistema cada vez mais comum e barato. Permite frear a bike em altas velocidades com a utilização de apenas um dedo no manete, controlando a dosagem da freada sem travar a roda, o que garante a segurança do ciclista em descidas, trilhas ou situações em que você precise diminuir a velocidade rapidamente sem ser arremessado por cima do guidão. O sistema nesses freios funciona com óleo, que sai do reservatório no manete, passa por dentro dos conduítes até as pinças e ativa as pastilhas que assim como o sistema mecânico, atua sobre os cubos das rodas. As desvantagens são: manutenção e alto custo de alguns modelos.

Por fim, se sua bike tiver os freios cantilever e eles estiverem funcionando bem para seu uso, mantenha-os. Caso estejam te deixando na mão, é melhor trocar pelos V-Brake. Agora, se sua intenção for fazer trilhas, é melhor e mais seguro começar a preparar o bolso para comprar um bom sistema hidráulico, pois assim você estará garantindo um melhor desempenho e segurança. E não esqueça, um V-brake bem regulado muitas vezes é melhor que um a disco de baixa qualidade.

Seja qual for o tipo de freio da sua bicicleta o mais importante e mantê-lo sempre bem regulado e fazer uma manutenção periódica para que você possa pedalar com segurança. Fica a dica!

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Andar de bicicleta faz bem para a saúde. Então, vamos pedalar?

O uso da bicicleta como meio de transporte ou só para passeios aumenta cada vez mais. E o estímulo para pedalar aparece por vários motivos. E um deles é melhorar a qualidade de vida.

Sem dúvidas, há diversos benefícios de andar de bike para sua saúde, e se você ainda não conhece nenhum, listamos 10 deles abaixo. Confira e comece a pedalar!

 

1- Um dos melhores benefícios de andar de bike é o emagrecimento.

Pedalar é um exercício que acelera o metabolismo, ou seja, a queima de calorias em seu corpo será mais rápida. Isso evita o acúmulo de gordura no organismo. Mesmo que você pedale por apenas meia hora por semana, certamente irá baixar números na balança!

2- Melhora a resistência muscular.

Assim como outros exercícios, pedalar exige força de seus músculos. E um dos maiores benefícios de andar de bike é que o ciclismo é um dos poucos esportes que trabalha quase todos os grupos musculares do seu corpo.

Então, tanto suas pernas como braços e outros membros vão ficar bem resistentes com a prática constante da bike!

3- Desenvolve o bem-estar.

Você já viu algum ciclista pedalando com raiva? Isso é quase impossível porque pedalar aumenta a liberação de endorfinas e serotoninas, substâncias que causam a sensação de prazer.

Com isso, além de deixar a pedalada prazerosa, a depressão, ansiedade e o estresse ficarão bem longe de você!

4- Aumenta seu fôlego.

Como ciclistas conseguem subir ladeiras bem íngremes? Pulmões reforçados ajudam nisso!

Pedalar exige muito oxigênio e por causa disso sua respiração será muito exercitada. Com o tempo, você terá fôlego para aguentar pedais longos. Além disso, com a frequência cardíaca maior, seus pulmões recebem doses maiores de ar e com isso aguentam atividades mais intensas.

5- Tem baixo impacto em suas articulações.

No ciclismo, o seu contato com o chão não fica a cargo das suas pernas e pés quando você está sentado no selim da bike. Quem recebe primeiro as pancadas do trajeto é a bicicleta. Isso faz com que todo o impacto transmitido para as articulações, principalmente nos pés e joelhos, seja pequeno.

Caso você tenha alguma restrição para atividades como correr, jogar tênis ou futebol, já sabe que a solução é investir na bike!

6- Reduz o colesterol.

O ciclismo estimula o metabolismo, e assim faz com que as substâncias que geram o colesterol ruim (LDL) sejam rapidamente queimadas. Pedalando fica mais fácil comer doce ou a gordurinha da carne no churrasco, sem se preocupar em ir ao médico e levar puxão de orelha!

7- Controla a glicemia no sangue.

Outra vilã do seu corpo que é combatida com a prática do ciclismo é a glicemia. Ao pedalar com frequência o nível de açúcar no sangue é equilibrado. Se você tiver diabetes já sabe que tem mais um ótimo motivo para aproveitar os benefícios de andar de bike!

8- Regula a pressão arterial.

Nem só seus músculos são tonificados com o pedal constante. Suas artérias e veias também são. A contração e o relaxamento delas ficam mais rápidos, o que auxilia a abaixar a pressão arterial. O seu coração será bastante beneficiado com a pressão equilibrada, necessitando menos esforço para bombear sangue para o corpo.

9- Elimina toxinas do corpo.

Suar durante o pedal elimina as toxinas do corpo com mais facilidade. Com menos substâncias tóxicas no corpo, seu funcionamento será melhor. Vale a pena pedalar mais nos dias de calor para limpar bem o organismo!

10- Melhora a circulação sanguínea.

Ao pedalar, seu corpo precisa de mais oxigênio para alimentá-lo, então seu coração vai bater mais e o seu sangue vai correr mais rápido pelas veias. Todo o seu corpo será abastecido com muito sangue e oxigênio, fazendo com que sua saúde e desempenho só melhorem!

Pra aumentar os efeitos do exercício regular, é ideal combinar uma boa alimentação, outros exercícios e também deixar a bike com a manutenção em dia.

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Bike Elétrica – Veja 7 dicas imperdíveis antes de comprar a sua.

Você já teve a experiência em pedalar uma bicicleta elétrica? É uma delícia! Além disso, ela ajuda a evitar trânsito, engarrafamentos e economizar dinheiro, fica de bem com a natureza e contribui para melhorar a mobilidade da cidade.

Se você está pensando em comprar uma bicicleta elétrica, provavelmente vai se deparar com muitos modelos, diferentes potências, formas de aceleração, componentes que uma bicicleta convencional não possui e termos específicos que não conhecia. Como fazer a escolha certa? Veja essas dicas.

1 – Bateria de chumbo ou de lítio?

É o principal aspecto a ser avaliado. Há no mercado duas opções predominantes: baterias de chumbo ácido e de lítio. O preço de uma bateria de chumbo equivale, em média, a um terço da de lítio. Mas a bateria de chumbo, uma tecnologia antiga, a mesma utilizada em automóveis, apresenta ao menos três aspectos desfavoráveis em comparação com a principal alternativa no mercado:

Desvantagens das baterias de chumbo

2 – Quanto pesa uma bateria?

O peso de uma bateria de chumbo gira em torno de 10 ou 12kg. O modelo de lítio mais comum pesa 2,5kg. Há modelos mais avançados, japoneses, de apenas 2kg. A bateria de chumbo exigirá uma bike mais robusta, que seja capaz de suportar seu peso. Sem bateria, uma bicicleta elétrica moldada para suportar bateria de chumbo pesa uns 30kg. Já a bike desenhada para carregar baterias mais modernas pode ser mais leve – pesa 20kg (sem a bateria).

3 – Vida útil – quanto tempo dura uma bateria?

A vida útil de uma bateria de lítio equivale ao quíntuplo de sua parente mais arcaica, a de chumbo, que costuma durar cerca de 200 ciclos (descarga e recarga completa). O preço da de lítio é o triplo daquele que se verifica nas de chumbo, mas a durabilidade compensa.

4 – Qual o tempo de recarga?

O tempo de recarga das baterias de chumbo gira em torno de cinco a seis horas. Os modelos de lítio exigem apenas duas a três horas de tomada. Cabe lembrar que a bateria terá vida útil maior e trabalhará de forma mais eficiente se estiver sempre mais próxima da carga total do que do final dela. Portanto, é interessante procurar mantê-la com carga alta tanto quanto possível. O carregador pesa o equivalente a uma fonte de notebook padrão, 800g. Vale ressaltar ainda que a bateria de chumbo é mais tóxica e prejudicial ao meio ambiente, por ser de difícil descarte.

5 – Qual o custo de uma bateria?

Uma recarga completa de bateria demanda energia elétrica com custo aproximado de R$ 0,25. Essa recarga completa proporciona autonomia de 30km. Assim, o custo da energia por quilômetro é inferior a um centavo.

Qualquer que seja o tipo do propulsor, o custo da energia necessária para deslocamento de um quilômetro em bike elétrica é incomparavelmente menor, obviamente.

 6 – Qual a importância dos componentes?

Uma bicicleta elétrica vai exigir muito mais dos componentes do que uma bike normal. O motor gera um torque relativamente alto; a velocidade é mais alta também, claro. A bike, em velocidade superior em comparação com a magrela convencional, vai passar sobre buracos e irregularidades, desgastando peças de forma mais acentuada.

É importante procurar verificar, antes da compra, procedência de peças de suspensão, rodas, pneus e freio e assistência técnica.

7 – Qual o tempo médio para se fazer a manutenção?

Uma bicicleta elétrica requer manutenção bem mais frequente, em comparação a automóveis. Especialistas mencionam que visitar uma bicicletaria uma vez por mês é o ideal.

Se ainda tem dúvida ou não conhece uma bike elétrica, venha até a Indy Bike e fale com um de nossos consultores que vai ajudar você na melhor escolha.