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Ajuste do selim: os problemas quando mal feito e como resolvê-los.

Um dos pontos mais importantes a ser observado na regulagem da bicicleta é o ajuste do selim.

A prática do ciclismo é mais segura, em longo prazo, quando comparada a esportes como a corrida. Boa parte das lesões que acontecem no pedal decorre de acidentes. Traumas relacionados ao esforço repetitivo são menos comuns e severos que os verificados em corredores. No entanto, são frequentes os erros de posicionamento do ciclista sobre a bicicleta, o que acaba gerando desconforto e dores, podendo evoluir para lesões com o passar do tempo caso o problema não seja tratado e corrigido devidamente. Um dos pontos mais importantes a ser observado na regulagem da bicicleta é o ajuste do selim. Vamos explicar abaixo, as consequências de um ajuste do selim mal feito e como corrigir o problema.

Erro: selim muito baixo

Influência na pedalada – aumento da tensão no tendão patelar; sobrecarga da musculatura estabilizadora do quadril; pressão excessiva dos pés nos pedais, com o tornozelo muito baixo no ponto inferior da pedalada; flexão exagerada do quadril.

Lesões decorrentes – dores na parte anterior dos joelhos; dores lombares; tendinite nos glúteos; dores no quadril (atletas com lesões de labrum preexistentes).

Correção – flexão de joelhos no ponto alto da pedalada (contrarrelógio): até 110°; -flexão de joelhos no ponto alto da pedalada (estrada): até 115°.

Erro: selim muito alto (ou pedivela muito longa)

InfluêncIa na pedalada – estiramento excessivo dos músculos posteriores das coxas; mau posicionamento pélvico no selim; excesso de trabalho dos tornozelos.

Lesões decorrentes – irritação do trato iliotibial (ITBS); lesões nos músculos isquiotibiais; dores lombares.

Correção – extensão de joelhos no ponto baixo da pedalada (contrarrelógio): 37° a 42°; extensão de joelhos no ponto baixo da pedalada (estrada): 35° a 40°.

Para pedalar com qualidade e segurança faça sempre os ajustes necessários em sua bike. Conte com a ajuda de especialistas no assunto. Conte com a Indy Bike.

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O inverno chegou! Veja algumas dicas para pedalar no frio.

Pedalar no frio, para muitos, é como enfrentar uma estrada cheia de pregos. O clima gelado desanima, o vento “corta” o rosto e o corpo parece não responder subitamente aos seus comandos. Porém, há boas maneiras de amenizar as influências do tempo e curtir a pedalada com a sua bicicleta ao máximo.

Separamos, abaixo, algumas dicas para você que quer pedalar no frio com mais conforto e segurança.

ROUPAS PARA PEDALAR NO FRIO

A roupa é o fator mais importante quando o assunto é pedalar no frio. Apesar de parecer algo complexo, é um tanto quanto simples. Muitas pessoas imaginam ser preciso usar blusas grossas e agasalhos impermeáveis de última geração. Isso pode ser necessário quando se encara neve ou um clima extremamente gelado, abaixo de zero.

Em um frio mais ameno, esse tipo de roupa fará com que o ciclista transpire muito. O suor, então, umedece a roupa e a deixa molhada, causando, assim, um grande desconforto. Portanto, indica-se, no geral, usar várias camadas de vestuário específico para ciclismo.

Camiseta dry fit, que consegue absorver o suor, jaqueta leve feita exclusivamente para ciclista e colete corta-vento despontam como uma ótima combinação para pedalar no frio. Manguitos e pernitos também são excelentes alternativas. Há quem prefira usar calças produzidas especialmente para ciclistas e a bermuda por cima. Os pernitos, no entanto, oferecem maior versatilidade.

LUVAS, ÓCULOS E BALACLAVA

Além da roupa, há vários outros acessórios que é possível utilizar para pedalar no frio. Óculos, por exemplo, evitam que os olhos fiquem úmidos por causa do vento gelado. Toucas e até mesmo balaclavas ajudam a proteger a cabeça. Bandanas costumam ser utilizadas para proteger o pescoço. Alguns ciclistas a levantam até a boca para que o rosto fique bem aquecido.

Luvas são uma parte importante, pois as extremidades do corpo são as áreas mais suscetíveis a esfriar primeiro. Uma boa dica são as luvas de dedos longos, usadas no mountain bike.

AQUECIMENTO PARA PEDALAR NO FRIO

O aquecimento é importante antes de qualquer pedalada, e é ainda mais no inverno, já que o seu corpo está bem frio.

No frio, é comum sentir as pernas mais pesadas e dores. Além disso, o risco de sofrer lesões aumenta. Dependendo da idade do ciclista e do tipo de pedal, pode ser preciso um período maior de treino.

ALIMENTAÇÃO

Em baixas temperaturas, o corpo gasta energia tanto para pedalar como para manter-se aquecido. Portanto, o esforço é ainda maior. É importante manter uma alimentação bem equilibrada, até mesmo para evitar uma baixa no sistema imunológico. Frutas, como banana, barra de cereal e gel de carboidrato são boas opções.

Além disso, é preciso ficar sempre atento com a hidratação. No frio, muitas pessoas se esquecem de tomar água, o que prejudica o seu rendimento e a sua recuperação. Lembre-se de levar garrafinhas em sua bicicleta para pedalar no frio.

ATENÇÃO COM A BICICLETA

A bicicleta deve estar sempre em boas condições, mas ainda mais no inverno. Com o frio, é normal que os cabos se contraiam e afetem o ajuste dos câmbios. Ressaltamos a importância de dar uma atenção especial às peças móveis, como a corrente, por exemplo. Mantenha-a sempre bem lubrificada.

Orientamos também verificar com cautela desgastes nos aros e nos freios, já que o tempo úmido pode prejudicar substancialmente essas áreas. Além disso, lave, sempre que possível, a sujeira acumulada. Fique atento, também, aos pneus. Usar uma pressão mais baixa pode absorver melhor os impactos e evitar dores e dormência nas mãos e pernas, o que é comum no frio.

Cuide da sua saúde e pedale com cautela!

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Cuidados com as rodas e pneus das bicicletas de estrada.

Se você treina em rodovias, certamente já passou por essa experiência. Além de quebrar o ritmo do treino, isso pode se tornar uma dor de cabeça se você acabar sem remendos ou câmaras reserva. Nossas rodovias parecem cada vez mais sujas e as frequentes obras nas pistas aumentam as incidências de furos, já que deixam muitos resíduos nos acostamentos.

Pedaços de pneus também são grandes vilões: os caminhões acabam soltando a recapagem dos pneus e esses pedaços possuem fragmentos de aço que costumam furar os pneus com facilidade.

Abaixo vamos dar dicas de cuidados com os pneus e também aproveitar para falar da limpeza do aro e das pastilhas de freio, já que o aro e as sapatas nesse caso são elementos do conjunto de freio e devem ser limpos e conferidos periodicamente.

Pneus

Ao treinar em rodovias nos deparamos com muita sujeira na estrada que pode ser fragmentos de vidro, aço, arames ou até pequenas pedras, dentre outros elementos que podem danificar os pneus. Muitas vezes não notamos a presença desses pequenos intrusos nos pneus até que eles levam ao furo da câmara.

Portanto, é muito prudente fazer uma checagem geral nos pneus da bicicleta antes de rodar. Com uma chave de fenda bem pequena ou um “espeto” é possível remover esses pequenos fragmentos do pneu. Mas durante o pedal, quando passamos por um trecho com vidros ou sujeira onde seja impossível desviar, uma dica interessante é: se você estiver utilizando uma boa luva, pode-se espalmar o pneu em movimento com a palma da luva. Claro que isso demanda uma habilidade extra, mas pode salvar seu treino. Portanto tente fazer devagar caso se sinta seguro e aplique na hora da necessidade. Mas atenção: este procedimento demanda extrema habilidade do ciclista!

Outra dica é: pneus cortados podem ser utilizados com um remendo até chegar ao destino, depois não é seguro mantê-los em uso, pois a pressão demandada é grande e remendos não permitem que a pressão devida seja aplicada.

Mas caso você tenha um pneu com um corte de cerca de 1 cm existem algumas dicas de emergência referente a materiais que podem ser usados para tapar o corte: Embalagem de Gel, barra energética ou até uma cédula de dinheiro são boas opções e que geralmente você carrega no treino.

Esses itens podem salvar seu treino ou passeio.

Tenha sempre um kit com:

Bomba

Câmara reserva

Espátulas

Cilindro e aplicador C02

Remendo e cola

Canivete multifunções

Fita adesiva

Esses poucos itens podem salvar seu treino ou passeio.

Freios

Em relação aos cuidados com os freios, as partes geralmente mais envolvidas são aro e sapatas.

Por exemplo, as sapatas podem apresentar pequenos fragmentos encravados em sua superfície de frenagem. Isso pode acontecer devido a alguma pequena pedra que fique alojada na sapata no momento da frenagem, fazendo com que penetre na borracha da pastilha e causando danos à superfície do aro.

Portanto, é muito importante que se verifique periodicamente a sapata para evitar que uma pedra ou fagulha de metal fique alojada, usinando a superfície de frenagem e causando sulcos que podem provocar a quebra da lateral de frenagem do aro.

Com uma lixa fina também é possível limpar e plainar as sapatas para obter uma frenagem mais eficiente.

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Limpeza

A limpeza dos aros pode ser feita com uma esponja de aço embebida em Tinner ou algum outro solvente, para que seja removida toda a sujeira e resíduos de borracha.

Uma lixa fina também pode auxiliar nesta limpeza, mas cuidado, pois o freio ficará bastante sensível e demandará um período curto de readaptação. Portanto, logo após a limpeza faça algumas freadas sem travar a roda, para transferir um pouco de material da sapata (que já deve estar limpa) para a superfície do aro.

E nunca se esqueça de verificar se existem rachaduras nos pneus e o seu desgaste. Em caso positivo, substitua o pneu antes do próximo treino!

Boas pedaladas!

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Como saber se a corrente da bike está gasta?

A corrente da bicicleta é um dos componentes mais importantes da transmissão. Por ficar em contato com praticamente todos os componentes da transmissão, uma corrente gasta vai desgastar as coroas e os pinhões do cassete, aumentando o custo de manutenção da bike com trocas que poderiam ter sido evitadas.

Isso acontece porque o desgaste gerado pelo atrito dos pinos e anéis acaba aumentando a distância entre os elos da corrente, fazendo com que ela acelere o desgaste de outros componentes.

Quando isso acontece, as marchas começam a escapar assim que uma corrente nova é colocada, já que os dentes e vãos do cassete e da coroa não se encaixam na corrente.

Com isso, você acaba sendo obrigado a trocar diversos componentes da relação.  Para evitar isso, siga as dicas abaixo e descubra se chegou a hora de trocar sua corrente.

1 – Ferramenta de medição

A maneira mais correta de se verificar o desgaste da corrente é utilizar uma ferramenta específica para isso. Existem diferentes modelos, todos com o mesmo princípio básico – indicar quando a corrente atingiu .5% e .75% de desgaste, a recomendação da maioria dos fabricantes para a troca.

Os mais simples como o CC 3.2 da Park Tool possuem encaixes com distâncias específicas. Se o medidor se encaixar na corrente, chegou a hora de trocar. Existem também modelos como o CC 2, também da Park Tool, que possuem um mecanismo de medição que indica com precisão a quantas anda o desgaste da corrente.

2 – Medir a corrente com uma régua

Outra maneira – muito menos precisa – é medir a corrente com uma trena ou régua. Os elos da corrente da bicicleta possuem exatamente uma polegada, ou 25,4 mm. Portanto, 12 elos devem somar exatamente 12 polegadas – ou 304,8mm. Para medir com exatidão, marque um elo de medição e conte 23 pinos – se a medição passar de 306.39mm, chegou a hora de trocar a corrente.

3 – Puxar a corrente na coroa

Este método é o menos preciso de todos. Coloque a corrente no pinhão pequeno atrás, na coroa grande na frente e puxe o centro da corrente. Se a corrente se afastar demais, isso significa que a corrente pode precisar de substituição.

Lembre-se que usar uma corrente além do recomendável vai gerar desgaste prematuro e prejuízos desnecessários. Troque a corrente na hora certa para evitar desgaste de outros componentes.

Foque sempre na manutenção preventiva. Aqui na Indy Bike você tem todo suporte mecânico necessário para pedalar com segurança. Agenda já a sua!

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Segurança em primeiro lugar: 9 dicas para você pedalar seguro.

A bicicleta é um meio de transporte saudável e cada vez mais utilizado pelas pessoas, não só para emagrecer, mas também para driblar o trânsito das grandes cidades. Só que pedalar nos centros urbanos, em meio ao tráfego de veículos e de pedestres, pode ser bastante perigoso. Que tal conhecer algumas dicas para pedalar nas ruas com mais segurança?

1. Verifique as condições de sua bicicleta.

Sempre que for sair para pedalar, antes verifique, sobretudo, como estão os pneus e os freios, a fim de saber se tudo está em perfeito funcionamento. Procure conferir o maior número possível de itens, também o guidom, as rodas e correntes.

2.Use equipamentos de segurança.

Principalmente para quem vai circular no trânsito, passando por veículos motorizados, é muito conveniente o uso de capacetes, luvas e óculos de proteção. Existem ainda roupas próprias para pedalar, que são acolchoadas e com cores chamativas que deixam os ciclistas mais visíveis para os motoristas.

3.Prepare a bicicleta para o seu tamanho.

Quando tiver cedido a bicicleta para outra pessoa, ou for emprestada, faça os ajustes necessários para que ela se adapte ao seu tamanho e alcance de braços e pernas. O selim, por exemplo, não pode ficar muito baixo, pois os joelhos do condutor precisam ficar levemente flexionados quando o pedal estiver na posição mais baixa.

4.Use peças de sinalização noturna.

Nunca deixe de usar itens como faroletes ou sinalização refletiva na sua bicicleta, caso você for um ciclista adepto dos passeios noturnos ou precise enfrentar o tráfego depois do entardecer.

5.Não pedale na contramão.

Muitas pessoas pensam que, ao pedalarem na contramão, poderão ver melhor os carros que vêm no fluxo contrário. Porém, seguir o fluxo normal de automóveis faz com que os ciclistas cheguem mais rapidamente aos seus destinos e proporciona um melhor tempo de reação nos casos de acidentes e colisões traseiras. Consta que, inclusive, os sinistros ocorridos em favor do fluxo são em menor quantidade, e os danos gerados para o corpo dos ciclistas atingidos serão também menores, porque seu movimento estará no mesmo sentido do que o carro.

6.Planeje bem suas rotas.

É importante que sejam conhecidas rotas secundárias, caso o trânsito esteja muito intenso no horário, e circular sempre ao lado direito das vias, com razoável distância dos meio-fios.

7.Sinalize sempre.

Os carros têm luzes especiais para indicar quando seus motoristas pretendem dobrar uma rua ou esquina. Já os ciclistas devem indicar essas intenções de manobras com gestos bem amplos, a serem feitos com os braços.

8.Mantenha-se hidratado.

O ideal é que o ciclista beba bastante água antes, durante e depois de pedalar, para seu organismo ficar bem hidratado.

9.Procure pedalar em grupos.

É interessante estar junto a um grupo de ciclistas, se isto for possível e todos estiverem indo para destinos próximos. O grupo ficará mais visível para os motoristas e, caso ocorra algum acidente, os companheiros de bicicleta poderão ajudar.

Agora que você já conhece algumas sugestões importantes para pedalar com mais segurança, coloque sua bike na rua e seja um ciclista consciente e bem protegido!

Mas também não esqueça de manter a sua bike sempre bem revisada para evitar problemas durante o pedal. Agende uma revisão com a Indy Bike e pedale com segurança.

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Revisão da Bike. Um assunto sério.

As bicicletas com o passar do tempo, vão se deteriorando, algumas peças param de funcionar, deixando a experiência do pedalar mais difícil. Por incrível que pareça, uma bicicleta suja, sem cuidados, atrapalha, e muito, no desempenho durante os treinos.

A maioria dos ciclistas leva a bike para uma revisão em uma oficina. Ela vem bonitinha depois de uma lavada, mas será que foi realmente revisada?

Muita gente confunde lavagem com revisão. Um check-up de verdade consiste em checar folgas nos componentes. Para isso, é necessário desmontar os componentes e checar um a um.

Uma boa revisão na bike pode te salvar de muitos apuros.

Veja aqui os itens necessários que devem ser revisados

Folgas nos cubos

Os cubos devem ser lubrificados regularmente de acordo com a quilometragem rodada e condições dessa rodagem. Não há tempo definido. Você pode checar com seis meses de uso e ver as condições da graxa, se já estiver escura, tem que limpar e trocar. Se ainda tiver com a cor original, da próxima vez você pode alongar mais o tempo para abrir novamente. Mas uma vez aberto, é melhor revisar tudo.

Outra maneira de verificar se há folga sem abrir tudo é a seguinte: Tendo certeza de que a roda está bem presa no quadro, levante-a do chão, segure no pneu e tente balançar lateralmente. Se sentir algo mexer, tem que abrir. Para fazer esse procedimento na roda traseira, deixe a corrente na coroa menor no cassete e tire do pedivela. A pressão da transmissão pode mascarar uma folga leve.

Folga no pedivela

O movimento central também pode abrir folga. Quando isso acontece tem que trocar. O primeiro sinal de que tem algo errado com ele é sentir algum atrito interno ao girar. Para fazer isso, o ideal seria tirar o pedivela e mover o eixo com os dedos. Se não estiver liso, é sinal de que está se deteriorando.

No movimento selado é inviável fazer manutenção interna.

Já no caso dos pedivelas integrados, você consegue abrir as laterais e inspecionar o rolamento. Nesse caso, a manutenção necessária é nos moldes dos cubos. Abrir, checar e trocar a graxa.

Folga na mesa de direção

Essa é o problema mais fácil de ser detectado. Se você sente uma trepidação quando freia a roda dianteira é por que abriu uma folga ali. Você pode simplesmente soltar a mesa e apertar o parafuso da aranha um quarto de volta de cada vez até a folga sumir e o guidão ainda continuar livre. Depois reaperte a mesa.

Mas se apareceu folga, é melhor programar uma revisão que consiste em checar o rolamento e trocar a graxa. Se estiver faltando alguma esfera, troque o rolamento.

Desgaste do aro

Uma coisa que literalmente acaba com o passeio é aro estourado. Para quem usa V-Brake é fundamental checar de tempos em tempos, e principalmente antes de sair para pedalar, se o aro apresenta algum afundamento. Não espere por uma curva enorme, basta um milímetro a menos na parede para um possível problema.

Tenha sempre em vista um bom lugar, na qual você tenha plena confiança, para a execução de uma revisão completa, principalmente se sua bicicleta conter peças muito sofisticadas e caras.

Mas o melhor mesmo a fazer e levar sua bike a uma oficina especializada para fazer uma revisão e manutenção da sua bike. Venha conhecer o Centro Técnico Especializado da Indy Bike e deixe sua bike com quem entende.

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Dicas práticas para lavar sua bike.

A sujeira pode danificar sua bike se você não lavá-la regularmente. Mas lavar do jeito errado também causa problemas! Eis aqui algumas dicas simples para evitar problemas.

Antes de tudo, junte os ingredientes: uma bacia ou um balde, algumas estopas ou panos velhos, uma esponja ou espuma, uma escova (como as usadas para lavar roupa), produto para limpar bike (sabão neutro ou detergente neutro também serve), água limpa (não necessariamente potável) e um removedor de graxa ou solvente (próprio para bike ou querosene), um pincel ou escova de dentes macia.

Comece pelo conjunto de transmissão

Antes de jogar água em tudo, limpe seu conjunto de transmissão. Ele precisa de um ingrediente mais específico, que é um removedor de graxa. Você pode comprar esse produto em bicicletarias. Se não tiver condições, duas alternativas são querosene e removedor caseiro: misture partes iguais de detergente neutro (os normais são muito agressivos) e suco de limão filtrado. Simples assim!

Espalhe e esfregue o removedor na corrente com o pincel. Esse processo pode gerar bastante sujeira, então luvas e alguns sacos plásticos na bicicleta são bem vindos. A corrente literalmente vai ficar mais clara, parecendo nova. Faça a mesma coisa com as coroas, o cassete e as polias do câmbio traseiro. Você pode usar a estopa velha para conter o líquido removedor sujo que contém graxa diluída.

Depois lave o conjunto todo com água e sabão neutro.

Faça esse processo de modo a evitar respingar muito removedor nos cubos e movimento central. Cuidado para não respingar graxa ou outro lubrificante nas pastilhas de freio.

Molhe

Agora que a parte pesada foi feita, molhe sua bicicleta. Não precisa molhar tudo de uma vez, mas molhe pelo menos a parte que vai lavar primeiro. O importante é molhar corretamente: nunca use jatos de água contra ela. Molhe a bike com uma mangueira, fazendo um spray ou leque suave.

Se a bike estiver com muita sujeira (barro acumulado), será melhor dissolvê-lo antes de prosseguir. Se não, ao esfregar um pano nela, as partículas do barro podem arranhar a pintura. Na maioria das vezes água e paciência resolvem, mas se necessário use algum solvente de sujeira próprio para isso.

Esfregue

Agora usando uma esponja ou um pano junto de limpador para bicicleta ou sabão neutro diluído em água, esfregue a bicicleta toda (menos pneus) para remover a sujeira. Em partes mais complicadas um pincel limpo pode ser útil.

Os pneus exigem a escova. Molhe-os, depois, usando a escova com limpador diluído em água, esfregue bem o pneu, tanto em cima quanto nas laterais.

Molhe de novo

Enxague bem toda a espuma que estiver na bike. Não deixe a espuma muito tempo; se dividir por partes, fica tudo mais bem feito. Mais uma vez, cuidado com jatos de água.

Seque

Chacoalhe a bike ou bata os pneus dela no chão para remover o excesso de água. Você pode secar a bike com panos e toalhas. Se não quiser fazer isso, não precisa, mas ao menos seque as suspensões, principalmente o anel que as veda.

Quer você seque a bike com toalhas, quer não, deixe a bike secar ao sol por algumas horas. O sol faz o processo completo de secagem por você.

Lubrifique

Depois de seca, lubrifique de novo tudo o que perdeu graxa: corrente, molas dos pedais de encaixe, cabos e condutores, canote de selim (apenas a base), engates rápidos (quick release) e outros. Remova os excessos. Tome cuidado para não deixar graxa ou lubrificantes atingirem as pastilhas de freio!

Cuidados

Se você usa freios a disco hidráulicos e remove a roda dianteira (ou ambas) para lavar a bicicleta, cuide muito para não acionar os freios enquanto lava a bike, ou os pistões de freio podem saltar para fora de suas posições. E isso só se concerta sangrando o freio. Existem sapatas que são colocadas entre as pastilhas para evitar isso. Mas um pedaço de plástico ou outro material que aguente pressão também pode ser usado.

Você pode aproveitar a limpeza da bike para inspecioná-la, procurando por rachaduras, amassados e trincados. Isso previne acidentes feios.

Mas não esqueça de fazer regularmente uma boa revisão na sua bike em uma oficina especializada. Venha conhecer a Indy Bike e agende uma revisão com quem entende de bike.

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Calibragem correta dos pneus.

O uso da bicicleta como meio de transporte e mobilidade cada vez mais presente, o ciclista por vezes depara-se com questões técnicas, as quais ainda não tem conhecimento. São, em geral, dúvidas simples e pequenas intervenções na bike, onde uma simples orientação de como fazer contribui para a durabilidade da magrela. Estas manutenções de caráter preventivo encaixam-se no conceito americano, o popular faça você mesmo.

Em primeiro lugar, vamos conceituar o que é calibragem. Para simplificar, é a pressão indicada pelo fabricante a qual o pneu deve estar submetido, ou seja, não é a quantidade de ar dentro do conjunto câmara/pneu, que seria medida em volume, cm³, por exemplo.

As paredes da câmara/pneu exercem uma barreira à saída do ar do seu interior (ação). Em contrapartida, as moléculas de ar aprisionadas forçam as mesmas na proporção em que vão ficando comprimidas com a entrada de mais ar no sistema (reação). É a pressão, que é mais comumente medida em P.S.I ou BAR.

Dessa forma, quanto menor a capacidade em volume do pneu, maior a pressão a qual será submetido. Por isso um pneu fino para bikes de ciclismo precisa de maior pressão do que pneus de bicicletas de uso misto ou mountain bikes.

Outra dúvida comum é quanto ao sistema de válvula presente no sistema câmara/pneu. Existem dois principais: o sistema Presta (fino) e o sistema Americano / Schrader (grosso). Este último é o mesmo utilizado em carros e motos, sendo o mais comum em bicicletas tradicionais, e o sistema Presta é encontrado principalmente em bicicletas de uso mais esportivo.

Na prática, o ciclista, ciente destas informações básicas, só precisa olhar na lateral do pneu qual a pressão máxima recomendada pelo fabricante, identificar a unidade de medida e munido de uma bomba com manômetro (ponteiro indicador) compatível com a válvula da bike realizar a calibragem.

Uma boa dica é adquirir uma bomba com o manômetro com as duas unidades de medida e com os dois tipos de bico. São fáceis de encontrar.

Caso já tenha uma bomba e esta seja somente compatível com bico grosso, é possível adquirir um adaptador para calibrar bico fino.

A válvula do tipo Presta precisa ser preparada para o enchimento, bastando soltar a rosca para entrada do ar antes de acoplar a bomba. Já na válvula do tipo Americano o sistema é automático.

Ao atingir a pressão desejada, desacople a bomba, reestabeleça a posição da válvula no caso da Presta e reponha a tampa plástica, lembrando que esta “tampinha” não segura o ar, somente impede a entrada de água e sujeira que podem danificar a mesma.

Pronto! Seu pneu está calibrado. Dentro do máximo recomendado, o ciclista tem uma margem para atender seu gosto, evite uma calibragem muito abaixo do indicado pois torna a bicicleta mais “pesada” para se pedalar.

Caso o pneu/câmara perca ar com facilidade, é possível que o mesmo esteja furado ou com a válvula danificada. Procure uma oficina para reparo ou troca da mesma.

Verifique periodicamente a calibragem e sempre antes de um pedal mais longo, no caso de embarcar a bike para uma viagem de avião, esvazie totalmente o pneu e calibre quando chegar ao destino, pois a pressão interna está sujeita a alterações de clima, temperatura e altitude.

A calibragem correta dos pneus proporciona uma melhor performance durante a pedalada. Use corretamente a bicicleta e bom pedal!

Psi, forma abreviada do inglês pound force per square inch, ou libra-força por polegada quadrada, é a pressão resultante da força de uma libra-força aplicada a uma área de uma polegada quadrada.

BAR é a unidade de medida relacionada à pressão atmosférica, medida pelo aparelho barômetro.

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Dicas: como escolher a bicicleta ideal?

Seja para passear no parque, fazer esporte de aventura, para estrada, para a área urbana, existem bicicletas voltadas para cada uma das usualidades. Graças à globalização e o aumento da importação desses produtos, temos uma gama imensa de modelos para todos os gostos, necessidades e bolsos também.

Dentre as variações mais conhecidas de bikes, estão os modelos: speed, mountain bikes, híbridas, dobráveis, comfort, lazer etc. Além disso, muitas se diferem pelo aro, que muda totalmente o uso para cada finalidade, como o aro 26, aro 27,5, aro 29, além do tipo de suspensão, seja na frente, suspensão total etc.

Portanto, para quem está iniciando no universo das bikes, escolher o modelo ideal é de extrema importância para fazer o uso correto, tirar o máximo de proveito da bicicleta e para não jogar dinheiro fora. Por isso, apresentamos algumas dicas que podem te ajudar no momento dessa decisão. Confira:

Para qual finalidade?

Muitas pessoas acabam comprando uma bicicleta, apenas por achá-la bonita na loja, porém, é preciso analisar qual é a sua necessidade. Antes de comprar uma bicicleta, é preciso definir qual será a finalidade de uso. Você precisa comprar uma bicicleta para se manter em forma? Para ser um meio de locomoção pela cidade? Para algum esporte radical? Respondendo a essas perguntas, ficará mais fácil o momento da busca pela bike ideal para a sua necessidade.

Conheça os tipos mais comuns de bicicletas

Após definir qual será a finalidade da bike, é importante pesquisar no mercado, quais são as opções que mais se encaixam ao uso pretendido. Você irá encontrar esses tipos de bicicletas:

  • Comfort Bike ou Híbrida: usadas para uma simples volta de lazer pela cidade ou pelo parque, sem subidas íngremes ou descidas bruscas. Essas são bikes de uma só marcha, geralmente com coaster brakes (Um cubo especial que permite que a bike avance sem mexer a pedaleira/pedais e também um travão que funciona ao pedalar para trás.)
  • Bicicleta Tandem: são bicicletas duplas, com dois selins e conjuntos de pedais para duas pessoas andarem juntas. São muito utilizadas em parques ao ar livre.
  • Moutain Bikes: essas são projetadas para o uso off-road. Os pneus são largos, o manuseio é mais estável, além de um guidão mais alto para a posição do corpo.
  • Bicicleta BMX: usadas para competições em trilhas ou pistas, estas são mais baixas, com pneus de cravo.
  • Bicicletas de estrada: essas são projetadas para um bom desempenho no asfalto, e podem ser classificadas em dois grandes grupos: de corrida e de passeio. Bicicletas de corrida são projetadas para a velocidade. Já as de passeio são projetadas para um maior conforto.

Verifique como de adapta ao seu corpo

Além de fazer a escolha correta para a finalidade de uso, é importante testar a bicicleta para analisar se a mesma é correta para a sua altura e peso. Ela não pode ser muito alta para você, permitindo que você sente e saia da bicicleta com facilidade.

O aro também é importante. Geralmente, elas vêm equipadas com um pneu com aro 12 para as crianças, e para os adultos aro 26 ou 29, podendo ser ainda maiores para bicicletas especiais de corrida.

O ideal é dar uma volta teste com a bicicleta antes de comprá-la, para ver como o seu corpo se adapta a ela.

Visite uma de nossas lojas e converse com nossos consultores que vão dar a você todo o suporte na hora da escolha e da compra de sua bike. Aproveite e faça um bike-test.

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Como regular seu capacete de ciclismo.

Todos sabemos que o capacete é o equipamento de segurança muito importante. Porém, para que ele funcione corretamente, é preciso que seu ajuste seja perfeito. Por isso, confira nossas dicas e pedale com mais segurança.

1 – Escolha o tamanho correto

O primeiro passo é escolher o tamanho correto do capacete. Embora cada fabricante tenha uma especificação, a tabela a seguir funciona em linhas gerais. Para medir sua cabeça, use uma fita métrica passando pelo centro da testa, aproximadamente dois dedos acima da orelha e contorne a cabeça até encontrar a outra ponta. O tamanho pode ser encontrado na parte interna do capacete (etiqueta).

XS (X-small) – extra pequeno / em torno de 47cm a 50cm de diâmetro

S (small) – pequeno / em torno de 51cm a 55cm

M (medium) – médio / em torno de 55cm a 59cm

L (large) – grande / em torno de 59cm a 63cm

XL (X-large) – extra grande / 63cm a 66cm

 

2 – Se possível, coloque o capacete

Alguns capacetes possuem um molde mais oval, já outros são mais arredondados. O ideal é vestir o capacete para ter certeza que ele se ajusta a sua cabeça. A dica é deixar o sistema de retenção totalmente aberto para certificar-se que o capacete, e não a retenção, possui o formato correto para sua cabeça.

3 – Ajuste a trava

Hoje em dia, a maioria dos capacetes possui um sistema de retenção. Por isso, o primeiro passo é apertá-lo o suficiente para que o capacete assuma a posição correta na sua cabeça – que deve ser centralizado, nem muito para baixo e nem muito para cima.

4 – Ajuste a tira

Ajuste as tiras para que não fiquem tortas ou dobradas. Feito isso, regule o comprimento da tira na trava de forma que seja possível passar três dedos por baixo dela.

5 – Ajuste o Y

Depois, ajuste o Y das tiras de forma que tanto a dianteira quanto a traseira fiquem igualmente tensionadas. Lembre-se que ela deve ficar tensionada para que o capacete não se movimente em tombos. O divisor das fitas deve ficar a cerca de dois dedos da sua orelha.

Os capacetes de bicicleta são itens fundamentais para a segurança nas diversas modalidades do esporte e também no uso da bicicleta como meio de transporte. Use-o devidamente ajustado e fique seguro ao pedalar!