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Freio a disco mecânico ou hidráulico: conheça as diferenças entre eles.

Pensar nos freios da bike é essencial para dar aquele upgrade em seu pedal. Afinal, eles são partes essenciais de qualquer bicicleta. Porém, existem vários tipos de sistemas de freios. Na hora de montar uma bike e escolher o modelo correto, é normal que haja dúvidas sobre qual é a melhor opção.

Os freios são compostos de alavancas, conduítes, cabos e os próprios freios. As opiniões sobre eles se dividem, mas algumas características podem ser consideradas fatores decisivos sobre a qualidade de um tipo em relação a outro.

Quando falamos sobre os freios precisamos levar em consideração todos os aspectos que envolvem seu bom funcionamento como: o conforto, a frequência de manutenção, a força, a modulação e a regulagem.

Freios a disco mecânicos

Para compreender as diferenças entre ele, precisamos, primeiramente, conhecer como funcionam. Certo?

Os mecânicos atuam por meio de cabos de aço, que passam pelo conduíte, até chegarem ao cáliper, que aciona as pastilhas. Esse é um sistema considerado extremamente eficiente, por causa disso, aparece cada dia mais entre os ciclistas.

A frenagem do sistema a disco é composta por rotores, que são presos ao centro da roda, manetes, conduítes e o cáliper (que também é chamado de pinça). As pinças do freio dianteiro são fixadas na suspensão – ou no garfo – já as dos traseiros ficam em um suporte específico no quadro. Essas pinças pressionam uma das pastilhas contra os discos, provocando o processo de frenagem.

Freios hidráulicos

 Para muita gente, os hidráulicos são os melhores da atualidade. Por conta disso, estão se popularizando exponencialmente, tornando-se cada vez mais comuns nos pedais de todo Brasil.

Nesse caso, o funcionamento é ainda mais simples: a manete possui um reservatório com óleo, que passa pelos conduítes, chega até os cálipers e então aciona as pastilhas.  Esse modelo te permite controlar a frenagem apenas com o dedo e combina muito bem suavidade, precisão e força.

Conheça as principais diferenças entre eles:

Agora que você já conhece um pouquinho sobre ambos os freios a disco, é hora de saber os aspectos que os diferem:

Manutenção

Esse é um fator controverso, que pode abrir leque para algumas discussões. Isso porque a manutenção dos freios mecânicos é muito mais frequente, entretanto, é mais barata e pode ser feita até em casa, pois é simples.

Já na manutenção dos hidráulicos, o processo de sangria é mais complicado, precisa de profissionais e é mais cara, no entanto, é bem menos constante.

Os freios hidráulicos costumam exigir apenas uma manutenção anual, para a troca de óleo. O mecânico, por outro lado, pode pedir manutenção até mensal, principalmente se usado em terrenos castigados, com lama, pedras soltas ou barro.

Eficiência

Em termos de eficiência, os freios hidráulicos funcionam melhor. Isso porque os mecânicos são acionados por cabo, enquanto os hidráulicos funcionam à base de óleo mineral ou fluídos de freio (dependendo da marca).

Ambos, quando consideramos o aspecto da força investida, vão travar a roda ao serem acionados. A distinção básica entre eles é a modulagem. Talvez a dúvida aqui seja: é melhor escolher um freio mecânico de boa qualidade ou um hidráulico mais simples?

Na verdade, tudo depende do uso. Se você utilizar em terrenos asfaltados, como estradas, parques ou ciclovias, os mecânicos serão perfeitamente eficientes. Para terrenos com bastante lama, pedras soltas, declives e curvas muito acentuadas, os hidráulicos funcionarão melhor. Justamente por causa da modulagem.

Isso implica dizer que, nos hidráulicos, acertar a modulagem é muito mais fácil. Com eles, o ciclista consegue impor exatamente sua necessidade. Nos mecânicos, a chance de travar a roda é maior, porque controlar a frenagem é mais difícil.

Qual modelo escolher?

Para escolher o melhor tipo de freio para sua bike, é preciso considerar muito o uso que será dado a ele. Então, avalie bem qual tipo de pedal mais te atrai. Você gosta mais de aventuras? Montanhas, trilhas na mata, estradas rurais? Ou prefere passeios urbanos, com mais conforto, que exigem menos resistência?

Levando esses fatores em conta, sua escolha é muito mais simples!

A Indy Bike tem consultores especializados que vão ajudar você na melhor escolha dos freios para sua bike. Venha nos visitar e pedale com segurança.

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Conheça os melhores modelos de bike para passeio, transporte urbano, manobras e trilhas.

Bicicletas estão longe de serem todas iguais. Pequenos detalhes na sua estrutura podem fazer toda a diferença, seja um quadro compacto que permite mais velocidade ou pneus mais largos para aguentar o tranco de solos irregulares. O tipo ideal vai depender da forma de uso: na cidade, em trilhas irregulares, para competição, para manobras ou até mesmo para passeios na praia ou no parque. Abaixo, compare os modelos e saiba como escolher a melhor para você.

Terrenos irregulares

A Mountain Bike (MTB) é a preferida de muitos, pois serve para diversas finalidades: desde percorrer trilhas de terra até pedalar no asfalto.

O quadro costuma ser de carbono, material leve e resistente permitindo que a bicicleta seja facilmente carregada ou levada em viagens. Os pneus, mais largos e com cravos (pinos de aderência), são perfeitos para percorrer solos com buracos e lama. As marchas ajudam a enfrentar subidas e a suspensão (dianteira e/ou traseira) serve para dar mais conforto e estabilidade em solos irregulares.

Transporte urbano

Equipada com pneus mais finos e sem cravos, a mountain bike também pode ser uma boa opção para uso no asfalto. As marchas ajudam, principalmente, quando o percurso é cheio de subidas. Quando o terreno for mais plano e sem buracos ou necessidade de subir em calçadas, as bicicletas confort e road também podem ser usadas.

Passeios a lazer

Se o objetivo é apenas lazer – pedalar na praia, em parques ou apenas dentro do condomínio, a confort bike é o modelo indicado. Como o nome diz, essa bicicleta deixa a pessoa em uma posição muito confortável. Ela é mais baixa, permitindo que o ciclista apoie os pés no chão sem ter que descer da bike.

O selim (banco) costuma ser bem confortável e há modelos com 18 ou mais marchas. No entanto, o quadro costuma ser de cromo, o que deixa a bike mais pesada e difícil de ser usada em subidas ou percursos mais longos.

Ciclismo

Bicicletas de corrida, como a road bike, são ótimas para estradas boas com solos perfeitos. Elas permitem percorrer grandes distâncias com facilidade e rapidez. O que mais a caracteriza é a geometria, já que o tubo do selim costuma formar um ângulo de 73 graus, formato ideal para a finalidade dessa bike. A maioria desses modelos também apresentam marchas, embora nem sempre sejam muito utilizadas.

Manobras

Bikes BMX e free-style são menores e mais compactas, com aros 20 – ideais para serem manobradas. Com freio na dianteira, a pessoa consegue obter frenagens bruscas com mais eficiência e segurança, permitindo a realização de manobras como RL (empinar a bike para frente). O quadro pode ser de cromo, alumínio ou titânio e não é preciso ter marcha, já que o objetivo não é percorrer grandes distâncias com esse modelo.

Femininas

Os modelos femininos garantem mais conforto às mulheres ao montar e desmontar da bike, já que o tubo horizontal do quadro é mais inclinado. O peso também é mais leve, a suspensão é mais macia e o selim é desenhado especialmente para o tipo físico da mulher. Essas bicicletas costumam ser feitas de alumínio e carbono e podem ou não ter marchas.

Dobrável

Para quem quer mais segurança e praticidade para guardar a bicicleta, a dobrável pode ser uma ótima opção. É fácil de ser carregada no carro, no ônibus e no metrô e cabe em qualquer canto da casa. No entanto, vale lembrar que esses modelos são menores – aro entre 16 e 20 – e menos estáveis, não permitindo chegar a grandes velocidades.

Gostou de nossas dicas? Então venha comprar a sua! Na Indy Bike temos consultores especialistas para ajudar você na escolha da bike perfeita. Temos também toda linha de roupas e acessórios para você pedalar com conforto e segurança. Venha nos visitar.

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Você sabe quando trocar a corrente da bike?

Há muito se discute esse assunto em lojas, oficinas ou nos bate-papos nas trilhas e estradas.

Dizem as “lendas” que o ideal e trocar a corrente a cada intervalo de mil quilômetros. Vamos dar um exemplo:

Duas pessoas utilizam suas bicicletas por mil quilômetros, ambos têm a mesma massa corporal, peso e bicicletas idênticas.

No entanto, uma utiliza a bicicleta em região montanhosa e não realiza limpeza e lubrificação periodicamente. A outra vive na orla e só realiza percursos planos e, no entanto, realiza manutenção na transmissão da bicicleta com frequência e mantem a corrente sempre lubrificada.

Mesmo assim ainda não é possível avaliar o desgaste da corrente.

Vamos ver alguns dos fatores de influência no desgaste de uma corrente:

  • Lubrificação
  • Peso corporal do usuário
  • Relevo do terreno
  • Limpeza e manutenção dos componentes
  • Estilo da pedalada (passista ou socador)
  • Volume de quilometragem

Esses são alguns dos pontos que influenciam diretamente no desgaste não só da corrente, mas da bicicleta como um todo. Porém, a corrente é um item de suma importância já que é responsável por transmitir a força aplicada nos pedais até a roda traseira gerando movimento.

Isso gera tremendo estresse na corrente e por isso demanda cuidados especiais como a checagem periódica do desgaste, limpeza e lubrificação.

Como medir

Alguns fabricantes de correntes e a maioria dos fabricantes de ferramentas para bicicletas desenvolvem equipamentos específicos para identificar o nível de desgaste das correntes.

As formas de medição são diversas e variam de caso a caso dependendo do fabricante da ferramenta. Minha sugestão é sempre seguir a recomendação do fabricante da corrente para a escolha da ferramenta.

É importante ressaltar que conforme a corrente se desgasta ela desenvolve maior folga lateral e se estira com isso o ajuste do câmbio se torna mais difícil.

Isso porque quanto maior essa folga, maior a flexibilidade lateral da corrente e quando o câmbio é acionado se movendo lateralmente, a flexão da corrente permite que ela se mantenha no mesmo pinhão. Isso causa falta de precisão e ruídos na corrente.

Não é raro ouvir que exista falta de precisão nas mudanças e com a simples substituição da corrente há uma melhora considerável na velocidade e precisão das trocas.

Outro ponto muito importante é verificar o desgaste das coroas. Para isso também existem ferramentas, porém, raramente são encontradas e a precisão dessa ferramenta é contestável, portanto, não iremos nos aprofundar. Por isso, nossa sugestão é sempre procurar um especialista para avaliar o estado do equipamento e, dessa forma, evitar gastos desnecessários.

Quando algum dos outros componentes da transmissão está excessivamente gasto, ele também não irá combinar com os demais, causando situações perigosas, como quando se aplica maior força nos pedais e a corrente pula nas coroas ou cassete, podendo provocar acidentes.

As correntes gastas podem se romper causando, além do risco de acidentes, uma grande dificuldade para finalizar o trajeto desejado.

Compatibilidade

Outro ponto importante é que cada fabricante constrói uma corrente específica para seu grupo de peças. Claro que a maioria dos fabricantes de corrente afirma que suas peças são compatíveis com as mais diversas marcas de componentes, porém, para assegurar um bom desempenho, a orientação destes fabricantes é combinar correntes originais a seus respectivos conjuntos de transmissão.

Lembre-se também de que independentemente de um fabricante terceirizar a fabricação das suas correntes, isso não significa que outra corrente feita na mesma fábrica, mas com outro desenho, irá funcionar adequadamente. Ao substituir a corrente, procure respeitar a orientação do fabricante e de preferência procure um especialista, assim poderá evitar danos ou combinações incorretas.

Diferentes fabricantes utilizam formas distintas para o fechamento da corrente, utilize sempre a maneira indicada pelo fabricante.

Alguns utilizam pinos conectores tipo ampola (pinos com dois estágios descartáveis) ou junções rápidas conhecidas como emendas. Nunca misture as formas de fechamento, lembre-se de que a conexão de uma corrente é um ponto crucial e não permite adaptações ou emendas mal feitas.

Lubrificação

Os tipos de óleo mais populares que temos no mercado são o seco e o úmido. Use o úmido para períodos chuvosos ou trilhas com passagem por rios ou poças de lama.

Já o óleo seco é para uso em períodos de estiagem, quando há muita poeira no trajeto, mas não “encharque” a corrente com óleo, pois o excesso irá atrair sujeira e formar uma espécie de pasta formada por óleo velho com fragmentos de metal e sujeira que é altamente abrasiva e irá ajudar a desgastar todo o conjunto. Limpe bem as polias do câmbio e transmissão para evitar o acúmulo dessa pasta.

Mantenha a manutenção da sua bike sempre em dia para que possa desfrutar melhor de seu equipamento. Venha conhecer a oficina especializada da Indy Bike e faça sua revisão com quem entende de bike! Boas pedaladas!

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Você sabe como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como trocá-las corretamente?

Saber usar corretamente as marchas de uma bicicleta é essencial para o seu bom desempenho, mas muitos ciclistas iniciantes têm dúvida de como fazer o seu uso de forma adequada. Muitos não entendem nem mesmo como funciona o sistema de transmissão em uma bike e esse é o primeiro passo para aprender a utilizá-lo.

Por isso, vamos explicar como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como fazer a troca de marchas de forma correta.

Relação de marchas

Uma bicicleta pode ter 18, 21, 24, 27 ou 30 marchas. A quantidade determina o número de velocidades que a bicicleta terá atrás e na frente. A influência dessa quantidade não está relacionada à qualidade da bicicleta, mas com o uso que for dado a ela pelo ciclista e a cadência que se busca, podendo haver um número ideal que se adeque mais às suas necessidades.

Por exemplo, ambientes urbanos, com poucas variações de terreno, exigem menos marchas do que ambientes montanhosos, nos quais há maior número de aclives e declives, além de o solo poder ser mais acidentado.

Outro ponto é o preparo do próprio ciclista. Um iniciante tende a ter maior dificuldade em realizar uma subida muito íngreme e mudar para uma marcha mais suave, que demande menos esforço, pode facilitar seu trajeto. Já um atleta mais preparado pode querer enfrentar as dificuldades de um aclive acentuado e não precisa fazer essa mudança de marcha.

Alavancas de mudança ou passadores

Os passadores são as pequenas alavancas situadas no guidão da bicicleta. A alavanca do lado esquerdo aciona o câmbio dianteiro, enquanto a alavanca do lado direito aciona o câmbio traseiro. Algumas bicicletas possuem apenas o câmbio traseiro, tendo somente uma alavanca no lado direito do guidão.

A alavanca do lado esquerdo possui entre uma a três posições, enquanto a alavanca do lado direito varia em quantidades maiores. A multiplicação entre a quantidade de posições dos dois lados define o número total de marchas que a bicicleta possui.

Sistema de câmbio simples e indexado

Há dois tipos de sistemas de câmbio: o simples e o indexado. A diferença é que, no sistema indexado, quando o ciclista muda a posição das alavancas, a corrente move-se exatamente para o lugar em que deve estar na próxima marcha.

Já no sistema simples é o ciclista quem deve acertar a posição da corrente ao mover as alavancas. Caso a corrente fique na posição errada, o ciclista a sente enroscando e fazendo muito barulho ao pedalar.

Passagem de marchas

Você já sabe que o passador do lado esquerdo move o câmbio dianteiro, também chamado de coroa, e que o passador direito move o câmbio traseiro, também conhecido como cassete ou catraca.

A sequência das marchas parece um pouco confusa de se entender a princípio, portanto não há necessidade de tentar decorar. Apenas testando você entenderá qual é a marcha que melhor serve ao que você está precisando no momento.

Como exemplo, numa bicicleta de 21 marchas, que é a mais comumente encontrada no mercado, você tem 3 velocidades dianteiras e 7 velocidades traseiras. A sequencia de marchas para este caso seria 1-1 / 1-2 / 1-3 / 2-2 / 2-3 / 2-4 / 2-5 / 2-6 / 3-5 / 3-6 / 3-7.

É preciso saber que você deve combinar o câmbio da frente com o de trás para obter uma marcha mais leve ou pesada. As duas primeiras posições traseiras com a primeira dianteira trazem uma marcha mais leve; as três últimas posições traseiras com a última dianteira proporcionam uma marcha mais pesada; e as posições mais centrais traseiras com a posição do meio dianteira geram marchas de peso mediano.

Se mesmo após estas dicas você ainda considerar as mudanças de marcha na bicicleta um assunto complicado, procure a Indy Bike e converse com um de nossos consultores, ele vai ajudar você com essas dúvidas. Boas pedaladas!

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Dicas para pedalar melhor – altura do selim e pisada.

Pedalar na posição incorreta pode cansar mais rápido, causar dores e até lesões. Saiba como fazer ajustes básicos na bicicleta para aumentar seu conforto.

Além de cansar seu corpo mais rapidamente, pedalar na posição incorreta pode lhe causar dores e até lesões. Nesse artigo vamos te ajudar a fazer alguns ajustes básicos na bicicleta, para adequá-la ao seu corpo e aumentar sua performance e conforto.

Se você começou a pedalar há pouco tempo ou o faz apenas ocasionalmente, a falta de hábito com o selim (banco) pode ser responsável por algum incômodo, por isso não se assuste se durante as primeiras pedaladas você sentir dores na região do assento. Esse incômodo deve deixar de ocorrer depois que seu corpo se acostumar ao uso do selim, mas se você estiver sentido dores no joelho ou nos pés quando pedala, os ajustes a seguir podem ajudar – embora o ideal seja fazer um bike fit: uma adequação completa da bicicleta à suas medidas corporais, realizada por um profissional.

Altura do selim

Se você nunca se preocupou com a altura do selim da sua bicicleta, provavelmente ele está baixo demais. O selim deve estar ajustado de forma que sua perna fique quase totalmente reta, apenas um pouco dobrada, como na foto abaixo. Novamente, o ideal é que seja realizado um bike fit para chegar a um ajuste perfeito.

Pés no chão

Puxa, mas desse jeito fica alto demais! Eu não vou conseguir colocar os pés no chão quando paro a bicicleta? Isso mesmo: quando parar a bicicleta, você vai ter que tirar o bumbum do assento, descendo do selim para apoiar o pé no solo. É assim que todos os ciclistas experientes fazem, tanto esportistas quanto urbanos, simplesmente por ser a melhor postura, um posicionamento que não vai prejudicar seu corpo. Se você estiver conseguindo apoiar os dois pés no chão quando sentado na bicicleta, significa que você está pedalando com os joelhos muito dobrados, forçando a articulação de forma prejudicial e sem conseguir muita eficiência, correndo o risco de criar lesões e cansando-se mais facilmente.

Com o selim na altura adequada, você deve levantar do assento e posicionar seu corpo um pouco à frente sempre que for parar a bicicleta, de forma que consiga alcançar o pé no chão. Pode ser difícil no começo, mas você se habituará rapidamente e isso se tornará algo bastante natural. A melhor maneira de se acostumar com isso é subir o selim aos poucos, até chegar na posição adequada, em vez de subir tudo de uma vez e ter dificuldade para se adaptar. Mas esse período de transição deve ser bastante curto, para que você não se acomode em uma posição errada, que lhe causará dores no joelho: a cada saída para pedalar, suba um pouquinho.

Uma vez que tiver encontrado a altura correta, faça uma marca no canote (o tubo que liga o selim ao quadro da bicicleta), pois é comum que ele desça um pouco com o tempo e, através dessa marca, você vai perceber que ele mudou de posição e conseguirá voltar ao ajuste correto sem precisar ficar medindo e experimentando novamente.

Inclinação

O selim deve estar exatamente horizontal em relação ao solo. Se ele estiver inclinado para frente ou para trás, seu corpo ficará tentando compensar a tendência a escorregar sem que você perceba, o que poderá lhe causar dores e comprometer sua estabilidade na bike em situações como subidas ou frenagens fortes.

 Tipos de selim

Há muitos tipos de selim, cada um voltado a uma finalidade, principalmente quando falamos de uso esportivo. Para uso urbano, a característica principal é a largura.

Selins mais estreitos têm uma performance melhor para uma pedalada mais esportiva, mais ágil. Mas para a pedalada mais confortável e menos performance, geralmente buscada pelo ciclista urbano, recomenda-se um selim um pouco mais largo. Vale a pena testar alguns modelos antes de decidir, pois assim como um selim muito estreito pode parecer duro e pouco confortável, um selim largo demais também pode incomodar algumas pessoas.

Mulheres precisam de um selim um pouco mais largo do que os homens, pois a ossatura do quadril é naturalmente mais larga que nos homens. Para eles, recomenda-se a utilização de um selim vazado no meio, ou que pelo menos tenha uma depressão longitudinal, para proteger a circulação sanguínea na área do períneo – o que pode, em alguns casos, levar a um formigamento ou dormência temporários na região genital após pedaladas longas.

Joelhos

Não pedale de pernas abertas, para não forçar a articulação dos joelhos. Se você estiver pedalando assim, seu selim deve estar baixo demais e você está apoiando os pés de forma errada. Joelhos e pés devem estar alinhados à bicicleta.

Posição da pisada

A parte do pé que deve transmitir força ao pedal é a área na altura da chamada “bola do pé”, logo abaixo do dedão (tecnicamente, a cabeça do 1º osso metatarso). Se você pedalar usando a ponta do pé, o meio ou o calcanhar, pode ter consequências que variam de um cansaço na planta do pé até dores fortes por pressionar nervos durante a pedalada. Além disso, nessas situações você não transmitirá toda a potência das suas pernas ao pedal, perdendo rendimento e se cansando com mais facilidade.

Não se esqueça! Uma boa manutenção na bike é importante para que você tenha sempre conforto e segurança nas suas pedaladas por ai.

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Cuidar bem dos pneus é essencial para prolongar a sua vida útil.

Para manter sua magrela funcionando firme e forte, é preciso ficar atento à saúde dos pneus. A manutenção pode variar de acordo com o modelo, portanto é importante conhecer bem os “sapatos” da sua bike.

Para ajudar a manter as pedaladas em dia e evitar furos nos pneus, preparamos algumas dicas, confira!

Pneus para Mountain Bike

As Mountain Bikes são perfeitas para fazer aquela trilha na mata e encarar estradas de chão. Para isso, seu pneu precisa ser largo e resistente.

Se você pretende manter estes pneus funcionando bem, é importante manter a calibragem em dia. Além disso, depois de uma aventura radical com sua magrela, limpe bem os pneus e retire o excesso de sujeira e barro.

Pneus para Bike Speed

Estas bicicletas são conhecidas pelo seu característico pneu fino e a capacidade de atingir altas velocidades. Os pneus deste tipo de bike são leves e resistentes, para obter o melhor desempenho nas ruas e pistas de corrida. Para protegê-los, é importante calibrar frequentemente, além de verificar se não estão ficando carecas. Nestas bikes, é muito comum o desgaste acelerado do pneu traseiro, portanto fique de olho e evite acidentes.

 Pneus para bicicletas urbanas

As bicicletas comuns são perfeitas para usar no dia a dia. Os pneus deste tipo de bike têm uma superfície mais lisa e resistente, que favorece o tráfego no asfalto. A calibragem destes pneus varia entre 50 e 60 libras de pressão, e é essencial para manter a performance e durabilidade do item. O grande diferencial deste pneu é a resistência, para que você consiga pedalar tranquilo para a escola ou o trabalho.

Qual a importância de cuidar da saúde dos pneus? 

Além de manter sua bike funcionando corretamente, um pneu bem cuidado evita acidentes e sofre menos riscos de ser perfurado. Não se esqueça que um pneu bem cuidado traz mais estabilidade, segurança e prazer para a sua pedalada.

 Cuidados essenciais com o pneu: 

  • Sempre calibre de acordo com as especificações do fabricante;
  • Mantenha pneus e rodas limpos;
  • Não deixe sua bicicleta no sol, assim você evita que a borracha do pneu fique ressecada;
  • Se algum pneu está careca ou deformado, providencie a troca imediatamente.

Agora que você já sabe como manter os pneus da sua bicicleta saudáveis, que tal se preparar para a próxima pedalada?

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Conheça as melhores trilhas para andar de bike próximas a São Paulo.

Quem mora na Grande São Paulo e curte um pedal em meio à natureza pode ter um pouco de dificuldade para encontrar um lugar apropriado para pedalar e relaxar das tensões da metrópole. Muitas vezes é preciso viajar horas para chegar em complexos exclusivos para o Mountain Bike, como o Zoom Bike Park em Campos do Jordão, por exemplo. Mas o que muitos não sabem é que existem excelentes trilhas relativamente próximas ao centro de São Paulo. O acesso pode ser via transporte público, de carro (apenas alguns minutos) e até com a própria bike, dependendo da região de ponto de partida.

Se você quer aventura pertinho de São Paulo, veja essas dicas!

Trilhas

Cachoeira do Jamil

A 45 km do centro de SP, a cachoeira do Jamil está localizada na zona sul em um complexo privado, com uma excelente infraestrutura para receber muito bem as famílias. Uma bela paisagem natural e tranquila muito próxima ao agito paulista.

É possível fazer uma parte do trajeto de transporte público. É só pegar o trem sentido zona zul e descer na estação Grajaú. A partir daí são mais 40km de pedal até o complexo. Para quem ainda não utiliza em seu pedal apps como o Strava, as instruções de trajeto podem ser facilmente encontradas no Google.

No trajeto você passará por lugares abertos à visitação como o tempo budista Quann-in e a aldeia indígena Krukutu. Devido à distância, é indicado acampar no complexo da cachoeira. Há uma taxa de ocupação.

Uma trilha de nível fácil a moderado, seja com a família ou não, e bastante apropriada para a prática do cicloturismo.

Caminho do Sal

A Rota do Caminho do Sal já possui dificuldade um pouco maior. Considerando altimetria, tipo de terreno e acessos para resgate, a indicação é para bikers com um pouco mais de experiência. São 53 km divididos em 3 trechos: Caminho do Zanzalá, Caminho dos Carvoeiros e Caminho de Bento Ponteiro.

Localizada nas regiões de São Bernardo do Campo, Santo André e Mogi das Cruzes, a rota está sinalizada e possui pontos de abastecimento de água, alimentação e até estacionamento (para quem for de carro) ou estação de trem para quem for de transporte público.

Você pode encontrar algumas surpresas pelo caminho como um belo mirante no Caminho do Zanzalá, de onde se pode ver o mar. E o último trecho entre Paranapiacaba e Mogi das Cruzes tem seu grau de dificuldade acentuado, porém o visual e a paisagem de Mata Atlântica recompensam qualquer esforço.

Parque Cemucan

Cemucan Bike Park está localizado em Cotia, na Grande São Paulo e possui uma extensão de 8km de trilha para bike. É o primeiro parque público para a prática do Mountain Bike e é o local ideal para quem pratica o estilo Cross Country.

A trilha é muito bem preservada e atende a todos os níveis de ciclistas. Funciona também como um centro de treinamento e como uma escola para quem quer aprimorar sua técnica no Mountain Bike.

O Parque possui uma excelente estrutura com churrasqueiras, campo de futebol, trilha para caminhada, bancos e mesas e outras comodidades que vão além dos circuitos de bike. Local apropriado para aquele passeio de final de semana em família, enquanto você aprimora sua técnica de MTB.

Serra da Cantareira (Mairiporã)

Ao norte da cidade de São Paulo, o complexo da Cantareira é considerado um dos melhores lugares para quem curte uma boa aventura e quer aprimorar sua técnica no Mountain Bike.

A partir da cidade de Mairiporã você encontra trilhas especiais com dificuldade média a avançada. Caracterizada também pelo MTB extremo, estilo Downhill, o local já foi ponto crucial para bikers desenvolverem suas habilidades desde os anos 90.

Um destaque especial para a trilha dos Macacos. Muito bem frequentada e caracterizada por uma boa descida para a prática do Downhill, exigindo bastante técnica e cuidado. E atenção: normalmente os bikers vão acompanhados por resgates, ou seja, alguém de carro que está no início e no fim da trilha.

As opções são diversas e não é porque São Paulo é um grande centro urbano que não oferece lugares ideais para a prática do MTB. E não importa se você vai levar a família para um passeio de cicloturismo, ou se você quer desenvolver sua a técnica em duas rodas ou ainda se quer encarar o desafio de Downhill.

Você já não tem mais desculpas para não pedalar nas melhores trilhas de bike próximas a São Paulo. Procure aquela que mais se encaixa ao seu tipo de ciclismo e embarque nessa aventura. Mas não esqueça de fazer uma boa revisão na bike antes de encarar as trilhas, inclusive os equipamentos de segurança.

Boas pedaladas!

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Praia, terra ou asfalto? Onde andar de bike?

A bike é um transporte extremamente versátil, anda em praticamente qualquer ambiente que outros meios de transporte possam ir. Porém, há diferenças entre cada tipo de circuito e escolher o ideal para sua pedalada pode ser uma tarefa complicada.

Vamos falar um pouco sobre os terrenos mais comuns que os ciclistas costumam frequentar. Confira qual deles combina mais com o seu pedal!

Terra

O ambiente favorito de muitos entusiastas e veteranos.

A pedalada off-road, em estradas rurais e matas mais fechadas sempre têm grandes recompensas no final – como as cachoeiras!

Como nesses ambientes muitas das modalidades populares não são de velocidade, mas de resistência, é interessante optar por um aro mais largo, como o 29” – que o mantém mais alto e com mais controle. Quadros hard-tail também ganham vantagem pois, apesar de menos conforto de suspensão, mantém o ciclista com uma direção mais responsiva.

As clássicas bikes do estilo Mointain Bike são, sem dúvidas, as mais recomendadas por motivos óbvios: foram desenhadas para esse tipo de ambiente, na distribuição do impacto e controle, elas dão estabilidade em ambiente hostis, mesmo que isso custe um pouco do conforto que há em outros modelos, a adrenalina da modalidade certamente recompensará.

Asfalto

O asfalto tem a vantagem de oferecer velocidade, como único obstáculo os automóveis e, no lugar da resistência da terra, a liberdade de acelerar o pedal!

As rotas mais populares em apps do meio geralmente estão marcadas em asfaltos rodoviários ou híbridos de terra, asfalto e até faixas de praia.

Nas estradas acontecem maratonas e provas de velocidade, que também têm se popularizado muito no Brasil. Poucas coisas se comparam à sensação de atingir uma velocidade muito alta no asfalto.

Para essas atividades, os equipamentos da bike costumam ser diferentes; as mountain bikes ainda costumam aparecer muito nessas modalidades, mas o modelo que mais brilha são as Speeds.

As mountain bikes adequadas para o asfalto devem possuir aros mais curtos, como o de 26”, para atingir uma velocidade maior em menor tempo Já que não haverão grandes obstáculos naturais, você não precisa ficar tão distante do chão. E outra: se o interesse é ganhar aerodinâmica e aceleração, o ciclista de asfalto devesse considerar também um conjunto de vestimentas de ciclismo, por um quadro de suspensão completa, para não deixar o guidão desnecessariamente tenso e propenso a acidentes perigosos.

Outra modalidade urbana popular que se assemelha ao ambiente do asfalto é o downhill – descida de grandes alturas competitivamente, improvisos e manobras em bikes customizadas.

Praia

A praia certamente será um dos ambientes mais recompensadores após uma longa pedalada, ou até o incentivo ideal para começar um.

A areia é menos densa que a terra, ainda sim, vale a pena usar aros largos, de 26” à 29” para ganhar espaço na pedalada e acabar não ficando constantemente atolado com o pneu da frente.

Um grande ponto de interesse das cidades praianas é que geralmente possuem uma costa repleta de belos ambientes.

Certamente você encontrará muitos turistas e entusiastas fazendo roteiros parecidos com o seu.

A areia pode causar alguns danos à sua bike. Por isso esteja, antes de tudo, com o ‘motor’ dela preparado: beba muita água para não ficar desidratado e use protetor solar para não sofrer sob o sol.

Evite usar conteúdos viscosos na bike antes de pedalar na areia, especialmente na coroa, pois a areia acabará grudando com a graxa e te dando dor de cabeça.

Experimente também dar uma murchada leve nos pneus ao andar nas faixas de areia mais fofa – isso dará mais conforto.

É muito importante ressaltar o uso indispensável dos equipamentos de segurança em todas as modalidades de passeio e também uma boa revisão antes de sair para pedalar. Venha ate uma de nossas lojas e conheça nossa linha de acessórios e nosso centro técnico especializado para deixar sua bike em condições ideais.

Boas pedaladas!

 

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A importância do alinhamento de gancheira.

Às vezes um tanto quanto negligenciada pelos ciclistas, a gancheira é uma peça fundamental no funcionamento da bicicleta. Podemos dizer que ela faz a vez de “fusível”, ou seja, sua função é quebrar (ou empenar) para que o quadro não quebre.

Conhecendo a gancheira

A gancheira é a parte do quadro da bicicleta onde se prende o câmbio traseiro. Antigamente as bicicletas tinham gancheiras fixas, isto é, elas faziam parte do quadro, geralmente por meio de solda. Algumas bikes não possuem gancheira, ainda que usem câmbios, pois o próprio câmbio conta com a gancheira.

 Gancheiras removíveis

Com o desenvolvimento de novas tecnologias e materiais para construção de quadros, as gancheiras passaram a ser fabricadas em alumínio, por ser bem mais leve que o aço. Mas como o alumínio não tem a mesma elasticidade do aço, as gancheiras passaram a ser removíveis, pois se uma gancheira de um quadro de alumínio sofrer um impacto muito forte, ela pode se quebrar no ato ou na tentativa de consertar. Isso acaba comprometendo todo o quadro, pois sem ela não dá pra continuar o uso.

Alinhamento

Com o aumento do número de marchas nas bicicletas nos últimos anos, as gancheiras passaram a exigir cada vez mais um alinhamento perfeito, pois os espaços entre os pinhões diminuíram muito, e qualquer desalinhamento pode atrapalhar nas trocas de marchas. De nada adianta usar um câmbio de última geração se a gancheira não estiver com o alinhamento em dia. Além disso, o desalinhamento pode causar grandes estragos na sua bicicleta, pois o câmbio pode entrar nos raios na hora de trocar para o pinhão maior, quebrando câmbio, gancheira e raios.

Ferramenta específica

É preciso usar uma ferramenta específica para alinhar a gancheira, primeiro para se verificar o desalinhamento, pois só com o olhar muitas vezes não é possível. E segundo porque a própria ferramenta é que vai fazer o alinhamento propriamente dito.

É aconselhável sempre que for fazer uma revisão, pedir para o mecânico conferir o alinhamento da gancheira. Venha fazer uma revisão aqui na Indy Bike. Nossos especialistas vão cuidar para que todos os ajustes sejam feitos na medida e você pedala com mais segurança.

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O final de ano já está chegando. Revisão não é só para seu carro!

Com as férias de final de ano chegando, os apaixonados por bicicleta já ficam pensando em que caminhos irão colocar suas bikes para rodar. Alguns vão encarar longos pedais de cicloturismo, outros vão pedalar suas estradeiras e ainda tem a turma dos que vão fazer diversas trilhas de mountain bike. Seja qual for a sua, uma coisa é certa: levar a bicicleta no seu mecânico de confiança na melhor oficina de bicicleta da sua cidade.

Uma das coisas que podem arruinar um passeio de bicicleta é um problema mecânico durante o trajeto. Devemos considerar de suma importância antes de cada passeio a revisão de algumas peças de nossa bicicleta, uma verificação rápida e regular de uma série de pontos evitará mais de uma quebra durante o trajeto. Em uma mountain bike, com a qual percorremos todo tipo de caminho e trilhas, nem todos os problemas podem ser evitados com uma manutenção preventiva rotineira, mas quase a maioria.

Para que sua bike esteja boa a qualquer momento é recomendável revisá-la, assim como o resto dos acessórios e o equipamento completo, uma vez por semana ou no máximo duas. Esta simples operação eliminará possíveis quebras no trajeto.

A Indy Bike acredita que é de extrema importância uma boa manutenção, além de ser um bom investimento. Desta forma, você prolonga a vida útil dos componentes da bike, faz com que seja possível detectar problemas na fase inicial, evitando quebras no meio do seu treino ou passeio. Sem contar que fazendo a manutenção correta e com regularidade, evita-se a troca de peças e gastos desnecessários.

Ter as ferramentas certas, somado ao conhecimento técnico, resulta em qualidade de serviço. E a garantia de que você não terá surpresas quando estiver pedalando.

Na oficina especializada da Indy Bike, oferecemos um serviço completo e de qualidade para garantir que sua bike esteja sempre em boa forma e pronta para qualquer empreitada, seja ela nacional ou importada.

Agende já a sua revisão e curta suas férias com tranquilidade e segurança.