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Bike fazendo barulho, o que pode ser?

Sabe quando você está pedalando e começa a ouvir aquele barulhinho estranho na bicicleta, mas não sabe muito bem de onde vem e nem qual é a causa? Muitas vezes a solução pode ser mais simples do que você imagina, pois boa parte desses ruídos costuma ser decorrente do suor e da poeira nas junções, ainda mais quando o assunto é mountain bike.

Então, como podemos eliminar esses ruídos indesejados? A manutenção periódica é o segredo.

É importante ressaltar que as várias combinações de montagem possíveis utilizando componentes de carbono com alumínio dificultam ainda mais essa relação. É mais fácil solucionar um ruído quando temos, por exemplo, mesa e guidão de alumínio, do que se temos a combinação de mesa de carbono e guidão de alumínio e vice-versa.

Se as duas peças são feitas em alumínio, basta desmontar e limpar bem com álcool e depois remontar utilizando uma pequena quantidade de um bom lubrificante na área de contato entre as duas partes.

Já no caso onde uma das peças é feita em carbono, aplica-se “graxa” para carbono (Carbon-Grip), ou monta-se limpo e seco sem adicionar lubrificante algum ao carbono, mas essa montagem estará mais suscetível ao retorno do ruído em menor tempo.

Quando a revisão não resolve

Muitos dizem que fazem revisão em suas bikes periodicamente e o barulho persiste. Acontece que as vezes não se desmonta o guidão da mesa, por exemplo, ou até o selim do canote, onde pode haver ruídos na junção do trilho do selim com o suporte do canote. Isso é até justificável, pois muitas pessoas não querem correr o risco de “perder o BikeFit” (serviço de ajuste postural), mas desde que o mecânico marque as medidas e monte novamente nos mesmos pontos, não haverá prejuízo para o serviço.

Alguns locais apresentam esses barulhos com maior frequência. Os pontos de incidência frequente de rangidos são os pilares de sustentação na bike:

1- Junção entre os trilhos do selim e o assento

Aplique uma gota de lubrificante em cada um dos três pontos de apoio dos trilhos no assento. Estes pontos acumulam poeira e apresentam barulho ao pedalar sentado em subidas íngremes devido à compressão que o corpo gera entre o assento e os trilhos.

2 – Junção entre o quadro e o canote

3 – Guidão e mesa

Os barulhos são mais comuns quando o conjunto é em alumínio, porém, o mesmo pode ocorrer com menor incidência em componentes feitos em carbono. A solução é simples, basta desmontar, limpar bem com álcool e, no caso do alumínio, aplicar uma fina camada de lubrificante à base de teflon. Realize a mesma operação na conexão entre a mesa e o tubo do garfo/suspensão.

4 – Outro ponto que também apresenta muita incidência de barulho são as caixas de centro modernas

Atualmente, estas caixas possuem eixos passantes e rolamentos que podem ser fixados por pressão, anéis elásticos e/ou rosca. No entanto, este ponto de contato é crítico devido ao número de microespaços entre as peças que são fabulosos causadores de barulho. Porém, especialmente nestes casos, é uma missão que nem sempre se realiza facilmente em casa. Alguns modelos são incrivelmente simples para desmontar e remontar, e com um pouco de estudo e ferramental apropriado, você mesmo pode fazer.

Parece muito empenho, mas nós exigimos bastante de nossas bikes nas trilhas e estradas e, não sendo profissionais, não podemos contar com mecânicos que realizam essas tarefas sistematicamente após um par de treinos.

Todos esses cuidados vêm acompanhados da velha inspeção em busca de trincas, que é muito importante. Esteja atento a marcas esbranquiçadas próximas às conexões das peças, principalmente guidão e canote, pois são pontos críticos e que merecem atenção especial.

Em caso de dúvida o melhor a fazer e levar a bike ate uma loja especializada e fazer uma boa revisão. Venha conhecer nosso Centro Técnico Especializado e pedale tranquilo.

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Bicicleta elétrica. Sustentável e ideal para as cidades.

Cansado de dirigir nas ruas das cidades? Ou, se não dirige, cansado do desconforto dos ônibus, trens em vagões de metrô? Cada vez mais uma alternativa excelente parece ser a bicicleta elétrica. Prática, fácil de dirigir e ágil, a bike elétrica leva você ao trabalho, ao shopping e aonde você quiser, com rapidez e sem incomodação.

As bicicletas movidas a eletricidade são ecologicamente corretas. E não precisam de licenciamento, nem é necessária habilitação para dirigi-la.

As e-bikes são hoje unanimemente tidas como uma das melhores alternativas de mobilidade urbana. E, seguindo tal raciocínio, uma das principais ferramentas para melhorar o trânsito nas grandes cidades.

Dos tipos de bike elétrica, as com pedal assistido vão permitir a você continuar fazendo exercício sempre. O propósito do motor elétrico é auxiliar o ciclista quando lhe faltam pernas, pulmão ou condicionamento. Seu objetivo é tornar o esforço desnecessário praticamente inexistente, e assim proteger o corpo do ciclista de lesões e riscos.

Como funciona

As bicicletas elétricas com pedal assistido têm funcionamento simples: um pequeno motor elétrico impulsiona a roda traseira, e você pode pedalar ao mesmo tempo. Os motores têm potência entre 250 e 880 watts e são movidos por baterias recarregáveis. Para entender o tamanho do motor: os liquidificadores têm potências entre 500 e 1.000 watts, alguns são mais potentes que as bikes mais fortes.

Uma noite é suficiente para carregar a bateria

Todas e-bikes vêm com carregador. Basta conectar na bateria e na tomada e deixar durante a noite. É importante que seu percurso diário seja menor que o permitido pela autonomia. Detalhe: baterias comuns, de chumbo, podem ficar viciadas e perder carga rapidamente após 100 carregamentos. Baterias de lítio suportam mais de mil carregamentos sem problemas.

Cuidados

Mas fique atento, você sabe que o trânsito não é fácil. E para curtir ao máxima sua bike, elétrica ou não, são necessários cuidados importantíssimos com a segurança. Veja estas dicas:

1 – Sempre use capacete.;

2 – Mantenha a atenção durante todo o tempo;

3 – Não tenha pressa, mantenha um ritmo constante. Siga o fluxo;

4 – Respeite as regras de trânsito – sempre, sem exceção;

5 – Sinalizar é o mais importante – com os braços ou com as setas, informe aos demais se você vai parar, mudar de direção ou pista;

6 – Nunca ande na contramão na ciclovia;

7 – Não use fones de ouvido, você precisa ouvir o trânsito;

8 – Não pare sem avisar, alguém pode bater em você;

9 – Calçada é para pedestres, nunca a use com sua bike;

10 – Observe o movimento dos motoristas e cuide de aberturas de portas de carros estacionados.

11 – Revise e faça a manutenção de sua bicicleta

Sempre tenha cuidado e atenção na hora de pedalar!

Quer conhecer mais sobre as bikes elétricas? Venha até uma de nossas lojas físicas ou acesse nossa loja virtual e aproveite as melhores condições para você comprar a sua.

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Kit de primeiros socorros para a sua bike

Não se trata daquele que estamos acostumados nas ambulâncias, com caixa branca, cruz vermelha no meio, gases, esparadrapos, e tudo o mais. Queria falar do que devemos usar quando saímos de bicicleta, seja para onde e pelo motivo que for: deslocamento, pequeno ou grande, trabalho, lazer, treinamento e até competição.

Quem tem uma experiência maior com a utilização da bike sabe que é muito comum ter problemas. Em especial em grandes cidades, onde o asfalto é ruim e os buracos são grandes. Ter um pneu furado e (porque, não) até mais, em uma mesma pedalada.

É de vital importância, por exemplo, que saiamos pedalando com, pelo menos, duas câmaras de pneus. Já pensou se você fura uma vez, e ainda está longe do seu destino final? E, se ao trocar a câmara furada, não se certificar de qual o motivo pelo qual o furo aconteceu? Nem bem saiu para pedalar, e lá se foi o pneu a furar de novo!

Seguindo este raciocínio, não de negatividade, mas de prudência, sugerimos que você prepare seu kit de primeiros socorros. E aí vou justificar o porquê de cada item.

Compre uma bolsinha de selim especialmente para levarmos estes acessórios de segurança;

Não saia sem um documento de identidade, um número de emergência, e se possível até tipo sanguíneo, para o caso de precisar de atendimento médico e de ajuda;

Coloque no mínimo duas câmaras de pneus e um par de espátulas para trocar se necessário (é importantíssimo você vivenciar a experiência da troca, para não depender de alguém para ajudar e/ou ficar “na mão”. Os mais precavidos ainda colocam na bolsinha um kit remendo. É mais trabalhoso, mas extremamente útil;

Ferramentas como um canivete de chaves, além de trocador de correntes, o ajudarão nessa situação, que não é rara, mas é mais difícil que ter um pneu furado. E não deixe de colocar, também, um valor em dinheiro, para possíveis necessidades (por exemplo: para comer por conta da hipoglicemia, comprar líquidos por conta da desidratação, pegar um ônibus ou taxi em direção ao local determinado, entre outras coisas);

Outras considerações importantes, fora do contexto da bolsinha:

• Use sempre lanterna traseira, em especial, à noite. E, se possível, durante o dia também;
• Nunca saia sem capacete;
• Vista roupas coloridas ou reflexivas, para ser visto pelas ruas, uma questão de segurança;
• Utilize sempre, luvas e óculos de proteção;
• Se possível, vista roupa apropriada, em especial a bermuda que tenha um acolchoamento, para ter maior conforto;
• Certifique-se de que as blocagens, que predem as rodas na bicicleta, estejam bem pressionadas e que os freios estejam funcionando de forma adequada;
• Veja se os pneus estão bem calibrados (pneus furam mais facilmente, se tiverem mal calibrados, ou mais vazios do que o normal).

Seguindo as normas de trânsito adequadamente e escolhendo com coerência as rotas e lugares por onde você irá passar com sua bicicleta, os riscos serão minimizados. E, mesmo que você tenha alguma experiência de urgência, essas ferramentas o ajudarão bastante, para que você, de forma independente, consiga corrigir os erros, ou resolver os problemas, e seguir sua viagem.

Pedale sempre com segurança!

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Confira essas dicas simples para aumentar a vida útil do seu câmbio.

Como em qualquer outra peça móvel da bicicleta, para obtermos um correto funcionamento, os câmbios devem estar limpos, regulados e lubrificados. Além destes cuidados básicos, a observação de outro simples detalhe pode aumentar muito a vida útil de seu equipamento.

Com o passar do tempo, as molas que movimentam os câmbios acabam perdendo força, diminuindo sua eficiência e tornando necessária a substituição destas peças.

Para retardar este desgaste e até triplicar a vida útil de seus câmbios, basta tomar um simples cuidado. Quando sua bicicleta não estiver sendo utilizada, deixe o câmbio traseiro posicionado sempre na marcha mais “pesada” e o câmbio dianteiro na marcha mais “leve”.

Isso faz com que as molas existentes em seus câmbios sofram uma menor tensão quando a sua bicicleta não estiver sendo utilizada. Como nossas bicicletas ficam mais tempo paradas do que rodando, este simples cuidado de deixar as molas em “posição de repouso” faz com que a sua vida útil dos câmbios aumente consideravelmente.

Nos modelos de câmbio traseiro com “mola invertida”, o procedimento deve ser ao contrário. Quando a bicicleta não estiver sendo utilizada, o câmbio traseiro deve ficar na marcha mais leve.

Mas como vou saber se meu câmbio traseiro é invertido? Normalmente, o câmbio traseiro invertido é a exceção. A infinita maioria dos câmbios não é de mola invertida. Os de mola invertida não são fabricados para bicicletas “speed” ou “road” e são utilizados em alavancas de câmbio “dual control”, onde a troca de marchas ocorre também no manete de freio. Para testar basta puxar o cabo do câmbio traseiro com a mão e observar o deslocamento do câmbio. Se o movimento for para dentro, parte interna da bicicleta, seu câmbio não é invertido. Se ao puxar o cabo o movimento do câmbio for para fora (para o lado externo da bicicleta), seu câmbio é invertido.

Esta simples dica faz com que seus câmbios durem por muito mais tempo, diminuindo também a necessidade de uma regulagem mais periódica.

Para obter um melhor funcionamento, não só do câmbio, mas de todas as peças em geral, é aconselhável levar a bike para uma revisão periódica para sua segurança.

Venha conhecer a Indy Bike e faça sua manutenção com quem entende.

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Kit de primeiros socorros: equipamento de segurança essencial.

Kits de primeiros socorros

Um kit de primeiros socorros é um equipamento de segurança essencial e, portanto, deve ser levado sempre que você for pedalar. Você pode montar seu próprio kit ou comprar um vendido comercialmente

Kits prontos

A maioria dos entusiastas de atividades ao ar livre seleciona kits pré-montados, muitas vezes por uma questão de conveniência. É uma boa maneira de ter certeza que você não esqueceu nenhum componente básico. Por incrível que pareça, comprar um kit pronto também é, muitas vezes, mais barato que montar um do zero.

A maioria dos kits de primeiros socorros são acondicionados em embalagens compactas, à prova de água e termo resistentes.

Que tamanho comprar?

Há várias opções disponíveis, e para escolher você deve levar em conta as seguintes questões:

• Tamanho do grupo: o kit deverá estimar, em média, quantas pessoas podem ser atendidas com o material provido. O numero exato, no entanto, pode variar.

• Duração do percurso:
Vale o mesmo, você normalmente encontrará informações no kit em relação ao número de dias em situação de emergência que o kit poderá suprir.

• Riscos específicos:
Dependendo da situação, outros mantimentos podem ser necessários. No caso de atividades off-road, por exemplo, é sensato estar preparado para um número maior de cortes e abrasões resultante de galhos, pedras, etc.

• Necessidades especiais:
Se algum membro do grupo for portador de necessidades especiais ou sofrer de algum quadro médico que gere a necessidade de atenção especial, deve-se sempre checar que sejam supridas quaisquer necessidades extra.

• Kits caseiros:
Outra estratégia e montar seu próprio kit de acordo com suas necessidades e atividades. Planejamento prévio deve ser feito, além de pesquisa, para não esquecer de nenhum detalhe.

Devem incluir, segundo a cruz vermelha internacional:

– 2 compressas absorventes (12x20cm)
– 25 bandagens adesivas, o famoso band-aid, de tamanhos e formatos variados”
– 1 rolo de esparadrapo (3 metros x 2,5 cm)
– 5 embalagens de gel antibiótico (1g cada)
– 5 embalagens de lenços antissépticos
– 2 pacotes de aspirina (81mg)
– 1 cobertor
– 1 compressa térmica (fria) instantânea
– 2 pares de luvas, preferencialmente de outro material que não látex
– 2 embalagens de hidrocortisona (1g)
– Tesoura
– 1 rolo de bandagem
– 5 embalagens de gaze estéril
– Termômetro
– Pinça
– Manual de instruções

Dica: mantenha dois kits. Um kit básico, sempre com você, para uso em emergências imediatas e um kit maior e mais compreensivo, no carro ou acampamento, para que você possa lidar com situações de emergência mais sérias.

Fica a dica. Pedale sempre com segurança!