Apesar de quebrar o galho por muitas vezes, apenas apontar para uma parte qualquer da bike, na hora de comentar sobre ela, continua sendo um método bem menos efetivo do que conhecer os termos corretos e mais apropriados de cada parte da sua bike.
Afinal, existem situações em que, para garantir o conserto adequado, saber quais peças e funções estão envolvidas é crucial para se comunicar com bicicleteiros. O mecânico está acostumado a ouvir os termos técnicos.
Para conhecer as partes da bike: entenda como elas surgiram!
Como quase tudo que conhecemos e usamos hoje em dia, a primeira versão da bicicleta era um aparelho com uma aparência curiosa e de funcionamento bem rudimentar. Contudo o seu desenvolvimento favoreceu a otimização desse aparelho para que se popularizasse grandemente entre as pessoas.
Hoje em dia, temos modelos super variados de bike, não só isso, também uma variedade impressionante de equipamentos e ferramentas voltados apenas para a prática do ciclismo.
Anatomia da bicicleta
Todo os modelos de bicicleta são feitos pensando na função que eles vão desempenhar. Este é o critério determinante para o seu design.
Contudo, alguns pontos são sempre mantidos em mente, independente do modelo a ser fabricado, a saber, velocidade, segurança, conforto e durabilidade. A seguir, falamos sobre as partes da sua bicicleta.
1. Quadro
O quadro é a maior parte da sua bike, é nele que as rodas são encaixadas, assim como o selim (o banco). É muito comum que as pessoas acabem se referindo a este componente apenas como “cano” ou “canos”.
De fato, o quadro pode ser dividido em vários canos diferentes. Se você não estiver conseguindo refrescar a memória, dê uma olhada nessa seção de quadros para entender melhor sobre o que estamos falando.
O quadro fornece, por exemplo, o encaixe para que o guidão possa girar com facilidade e proteção. Existem espécies diferentes de quadros, alguns são mais espessos e levam um número menor de canos, como dissemos, tudo depende da função é pensada para desempenhar.
Alguns dos materiais mais comuns na construção dos quadros são:
Aço: o mais tradicional, este material oferece excelente qualidade, durabilidade e facilidade no reparo. Os pontos fracos estão no peso e na oxidação. O quadro de aço tende a ser mais pesado na locomoção, além disso, é possível que a oxidação ocorra e acabe com a pintura da sua bike!
O cromo molibdênio, presente no conhecido aço American SAE 4130 é uma ótima matéria prima para construir quadros de alta qualidade, com ligas metálicas mais confiáveis.
Alumínio: este material é bastante popular devido ao ótimo equilíbrio oferecido entre leveza e resistência aos aos impactos físicos. O alumínio não enferruja e ajuda a proporcionar o peso ideal para bicicletas de corrida.
Fibra de carbono: comumente vista como o melhor material para o quadro, a fibra de carbono é o sonho de muitos ciclistas! Ela pode ser moldada em praticamente qualquer forma, o que a torna bastante versátil.
2. Garfo
O garfo também é conhecido como suspensão dianteira, ele é responsável por dar suporte para o encaixe da roda dianteira. Ele é formado por duas pás, unidas na parte de cima. Os garfos sem amortecimento são chamados de rígidos.
A posição do garfo pode ser alterada de acordo com o movimento do guidão, essa alteração vai comandar o movimento da roda dianteira e, portanto, a direção que a bicicleta toma.
A suspensão dos garfos é muito importante para garantir que os choques mecânicos provenientes do solo sejam dissipados sem causar danos graves.
3. Manoplas e Guidão
O guidão é responsável por determinar a direção em que você pedala. Ele desenvolvido para fornecer controle e segurança, pois, usando-o, você consegue ter mais certeza do trajeto e planejar cada ação durante a pedalada.
Tanto o ciclista quanto quem está ao seu redor saem ganhando com a segurança resultante.
Já as manoplas são usadas no guidão, para proteger suas extremidades e garantir uma pegada mais confortável para o ciclista. A diferença pode ser sentida no fim do dia, quando as palmas das suas mãos não estarão machucadas graças à proteção das manoplas.
3. Freios
Os freios se dividem em alguns tipos:
Hidráulicos: são freios mais potentes, mas tendem a ser mais pesados que os demais. O poder de frenagem é alto, mas o cuidado e atenção na manutenção são redobrados.
Cantilevers: este sistema ultrapassado funciona com o acionamento de dois cabos de aço que, por sua vez, colocam as pastilhas responsáveis pela frenagem em ação
Freio V-brake: relacionado com o sistema cantilever, também funciona mediante a ação de um cabo de aço que vai acionar as pastilhas, só que de forma mais direta, o que o torna mais eficiente.
Sistema a disco: considerados por muitos como o sistema mais eficiente, consiste em freios fixados na própria suspensão e quadro da bicicleta. Os freios (calipers) pressionam as pastilhas diretamente contra o disco, proporcionando um alto poder de frenagem.
4. Cassete e Corrente
O cassete é a junção de várias peças dentadas, chamadas de catracas. A corrente vai passar por aqui, dentre outros lugares, na hora de gerar o movimento de cada pedalada.
A corrente é sequência de links metálicos, atuante no processo de transferência de movimento entre a coroa e o cassete.
Para finalizar, vale lembrar também de mais três componentes
Aro: é o suporte no qual as rodas e a câmara de ar são fixados
Cubo: se conecta com o garfo e fornece fixação para todos os raios
Raio: são as “barrinhas” de aço que saem cubo em direção ao aro
Vale lembrar que não é somente conhecer, mas também muito importante manter sua bike sempre revisada. Venha para a Indy Bike. Temos um Centro Técnico Especializado com ferramentas de ponta e mecânicos capacitados para deixar sua bike sempre segura. Boas pedaladas!