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Dicas de manutenção: Os erros mais comuns dos mecânicos caseiros

Fazer uma manutenção completa de sua bicicleta em casa, não é tão simples assim. Se sua bicicleta for uma pouco mais sofisticada do que as vendidas em supermercados, é melhor você entregá-la para um mecânico profissional e de sua confiança.

Ferramentas específicas, técnicas e conhecimentos sobre procedimentos de reparos farão uma diferença enorme nestes momentos.

Listamos abaixo os erros mais comuns cometidos por mecânicos “caseiros” ou quem não tem muita experiência em manutenção de bicicletas.

Apertar demais os parafusos

Muitos parafusos são soltos e reapertados diversas vezes, como os parafusos de mesas, canotes e manetes de freios. Mas os materiais não são sempre os mesmos: parafuso de aço em um componente de alumínio. Se você apertar demais, eles irão perder a rosca e/ou espanar.

Cabeamentos mais compridos que o ideal

Os conduítes, como o nome diz, conduz o cabo de aço que aciona os câmbios e freios da sua bicicleta. Para que os sistemas acionados por cabos funcionem corretamente, é necessário que esteja o mais esticado e estável possível. Deixar os conduítes mais compridos do que o necessário, aumentam as curvas que o cabo de aço fará dentro deles e também atrapalha a precisão final do mecanismo.

Não lubrificar e apertar demais os pedais

É uma prática comum apertar demais os pedais no pedivela, até por medo do pedal se soltar e ocasionar um acidente. Mas fique tranquilo, dificilmente ele se soltará.

Para que tudo funciona corretamente, passe um pouquinho de graxa na rosca do eixo do pedal antes de instalá-lo no pedivela. E quando apertar, não aperte demasiadamente.

Não limpar corretamente a corrente, ou lubrificar demais

A corrente é um componente que precisa de cuidados extremos, pois ela sofre demais, e com a nossa falta de cuida (e também excesso dele) pode danificar o componentes.

Na hora de limpar, certifique-se que foram removidas todas as partículas de areia, terra, e lubrificação velha ou suja. E quando for relubrificá-la, não coloque óleo mais do que o necessário. Colocar óleo demais pensando que assim ela funcionará melhor é o erro mais comum. Isso resultará em um atrativo para grudar mais grãos de areia, poeira e etc.

O correto é pingar uma gotinha em cada elo da corrente caso seja um lubrificante a base de cera, por exemplo.

Não fazer manutenção dos pneus

Os pneus são, simplesmente, o que liga você e sua bicicleta ao chão. É ele que recebe primeiro a pancada quando você acerta uma pedra, ou mergulha na água.

Sempre verifique a pressão dos pneus, pois eles possuem a pressão mínimo e máxima indicada pelo fabricante, e isso garantirá a maior durabilidade dos pneus em situações normais de uso.

E sempre que você tiver o azar e ter o pneu furado em alguma pedalada, depois de remendar a câmara de ar e remontar a roda, verifique se não há nada perfurando ou que rasgou o pneu. Muitas vezes, há como resolver o problema e você utilizá-lo por mais um tempo antes de trocar por um novo.

O ideal é sempre buscar os serviços em uma loja especializada em manutenção e revisão de bicicletas. A Indy Bike convida você para conhecer nosso Centro Técnico Especializado. Agende sua visita!

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Dicas para pedalar bem no verão

Verão é sinônimo de muita agitação, festas, praia e ótimos dias para pedalar. Por isto devemos aproveitar ao máximo, pegando a bicicleta e saindo por aí, seja para trilhas, estradas ou parques.

Todo ciclista experiente sabe que para esta atividade é sempre bom pedalar no início da manhã ou no final da tarde. Até aí, nada de novo!

Com o calor e a exposição ao sol muitos pensam em vestir menos roupa, mas podem cometer um grande erro. Portanto escolha roupas que tenham cortes que se adequam ao seu corpo, que facilite os movimentos e aquelas confeccionadas com material que facilita a transpiração como o dryfit.

O uso de manguito também é recomendado, mas se você não aguenta mesmo, não se esqueça do protetor solar ele é um item indispensável, não dá para brincar com a pele, os riscos de insolação, queimaduras e câncer de pele são reais, então procure o melhor tipo de protetor solar para sua pele.

O ar seco, principalmente associado à poeira, causa ressecamento nos olhos, use óculos escuros. Algo que é incomodo para quem transpira nas mãos são as luvas, mas não se esqueçam delas, e é claro o mais importante, o capacete, proteção sempre.

Alimentação e Hidratação:

A alimentação não pode ser pesada, mas também não se deve sair de casa sem comer, a alimentação equilibrada, composta de carboidratos, proteínas e frutas é ideal, se o pedal for longo, leve também um lanche como barra de cereal ou proteína, carboidrato em gel, frutas desidratadas, só não vale ficar sem comer.

Com o sol forte e horas de pedal a sensação de tontura e cansaço pode ter nome: falta de comida e falta de água.

A hidratação começa antes, em casa com o hábito normal de ingerir líquido, mas durante o pedal precisamos ainda mais pelo esforço que realizamos e pela perca na transpiração, por isso não tem essa de não querer carregar caramanhola ou mochila de hidratação, no verão o desgaste é muito maior precisamos manter o corpo hidratado. Sobre a quantidade, ela varia de pessoa para pessoa, observe como seu corpo se comporta e na dúvida leve a mais nunca sabemos o que pode acontecer. Após o pedal isotônicos e sucos completam o processo, desidratação também pode ocorrer após a atividade física, o habito de beber água deve ser constante.

Seguindo essas orientações o pedal fica mais seguro. Aproveite!

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Dicas de segurança: Como andar de bicicleta no trânsito

Pedalar no trânsito parece impossível para muitos, principalmente para quem mora em cidade grande. Ciclistas têm feito uso das bikes não apenas por esporte e lazer, mas para ir e voltar do trabalho, da escola e se deslocar para diferentes pontos do perímetro urbano. Isso faz com que os carros e outros tipos de transportes tenham que aprender a conviver com as bicicletas no trânsito, sendo obrigados a uma verdadeira reeducação e organização democrática do espaço nas vias de locomoção. A segurança dos ciclistas é muitas vezes posta em risco e seu espaço assegurado, como as ciclovias, são muitas vezes usadas como estacionamento por motoristas egoístas e mal educados.

Precisamos nos atentar às leis de trânsito e as regras de convivência entre motoristas e ciclistas. Por isso, abaixo temos algumas dicas importantes para serem seguidas. Confira!

  • Use SEMPRE o capacete de proteção.
  • Coloque farol na bicicleta para quando for pedalar à noite.
  • Nunca pedale na contramão.
  • Evite trafegar junto aos ônibus e caminhões. Em ruas com paradas de ônibus não é recomendado ficar na pista da direita, mas na pista do meio ou na segunda pista da direita. Em cruzamentos e esquinas este também é o local mais seguro.
  • Não pedale em zigue zague, mas sempre em linha reta.
  • Não fixe o olhar em um único ponto, mantenha a visão do conjunto do trânsito.
  • Sempre sinalize com o braço direito as direções que for tomar, principalmente em cruzamentos e esquinas.
  • Use roupas claras ou chamativas, principalmente quando for pedalar a noite.
  • Não permanece espremido entre dois carros, ou pior ainda, entre ônibus!
  • Tome cuidado com a abertura das portas dos carros estacionados!
  • Evite pedalar em locais onde você não pode ser visto.
  • Evite pedalar junto ao meio-fio. Há o risco de colisões e quedas.
  • Procure ouvir o trânsito, como a aproximação de ônibus e caminhões.
  • Não fique o tempo todo olhando para trás, somente nos momentos de mudança de faixa e direção. Preocupe-se com o que está a frente!
  • Não pedale escutando música em fone de ouvido.
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Cuidado, sua bike pode estar quebrada.

Para garantir nossa segurança e não sairmos pedalando uma bike com o quadro ou o garfo rachados, existem algumas medidas que podem ser tomadas por você mesmo, no local da queda, para verificar se sua bike está ou não comprometida.

Quem anda de bike nunca poderá descartar a possibilidade de quedas durante seus pedais, sejam eles radicais ou passeios noturnos mais tranquilos. Pensando pelo lado positivo, toda queda é um aprendizado.Por outro lado, além de danos à nós mesmos, danos no equipamento podem vir a ocorrer e causar dores de cabeça ou até mesmo acabar com nosso pedal mais cedo do que esperávamos. Para garantir nossa segurança e não sairmos pedalando uma bike com o quadro ou o garfo rachados, existem algumas medidas que podem ser tomadas por você mesmo, no local da queda, para verificar se sua bike está ou não comprometida.

1. Verifique se suas rodas estão tortas apenas girando-as. Se estiver girando incorretamente, identifique se o problema está no próprio aro ou se um dos raios não está solto.

2. Teste seus passadores de marcha, manetes de freio, trava da suspensão, controle do canote ou qualquer outro componente que fique no guidão e possa estar com mau funcionamento após a queda, afinal de contas, você não vai querer seguir pedalando se seu sistema de freio não estiver funcionando.

3. Pressione o guidão para baixo para verificar se não há estalos ou movimentos estranhos. Muitas vezes a pintura pode esconder alguma rachadura, que pode quebrar totalmente durante um pedal e causar ferimentos muitos sérios à você.

4. Verifique se a roda dianteira está alinhada com o guidão, pois muitas vezes, uma queda pode acabar por desalinha-los. Se isso ocorrer, será necessário um reparo rápido, onde você solta os parafusos da mesa e alinha tudo novamente.

5. Certifique-se de que o selim não foi danificado. Um selim torto ou rachado pode causar danos nas suas articulações com o tempo, ou até mesmo quebrar durante um pedal e fazer com que você se machuque em uma área sensível.

6. Veja se a gancheira (Peça que prende o câmbio no quadro) não entortou na queda. A gancheira empenada pode acabar jogando a corrente no meio dos aros da bike, que podem ocasionar um novo acidente. Caso tenha ocorrido isso, você pode voltar para casa pedalando, se afrouxar os parafusos de limite do câmbio traseiro para evitar que a corrente caia dentro da roda.

7. Procure no quadro e garfo (principalmente em regiões de solda) por rachaduras ou outros danos. Caso haja danos como rachaduras na estrutura do quadro pode ser necessária a substituição do mesmo, sendo aconselhável não voltar à pedalar ela até que a substituição dessas partes seja feita. Em casos como simples danos à pintura, dependendo do material que é feito o quadro da sua bike, podem haver corrosões causadas pela infiltração de água. Nestes casos, o mais indicado é fazer um reparo na pintura, seja com a tinta apropriada, seja com esmalte de unha com uma cor aproximada.

Para finalizar, dê uma geral nos outros componentes da bike, a fim de garantir que não há folgas ou possibilidade de danificar mais ainda alguma parte ou prejudicar alguma que ainda não esteja danificada, tornando necessária a substituição de alguma peça que não precisaria ser substituída.

 

Fonte: Free Force

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Como não ter um pneu da bike furado?

Ih, furou o pneu? Essa é uma questão que assola quem pensa em adotar a bike como meio de transporte para ir trabalhar.

São dois os problemas, atraso e saber trocar o pneu. Além de ter que carregar o kit para tal. Levar uma câmara sobressalente na bolsa de selim juntamente com as espátulas não é complicado. E para facilitar, usar pneus de kevlar facilita a troca. Com um pouco de prática em menos de 10 minutos tudo é resolvido. Mas se você é uma ciclista, já deve estar olhando nas unhas e pensando se elas resistiriam a uma troca de câmera logo cedo.

Bom, neste caso, o melhor é não furar. Para isso só há uma solução: pneu sólido. Sim, eles existem. Não precisa calibrar e não tem o que furar. Agora eles são finos e só servem para asfalto, além de serem duros e muito chatos para colocar na roda. Mas isso você pode deixar para a bicicletaria.

Outra opção são os chamados Mr. Tuff. Uma cinta de material super resistente que vai dentro do pneu entre a carcaça e a câmara. Quando bem colocada, ela evita que o pneu fure por pregos ou objetos cortantes. Mas, neste caso, dois cuidados têm que serem tomados, manter o pneu sempre bem calibrado para que não haja deslocamento interno e, de vez em quando, dar uma checada no pneu para ver se não há um prego instalado nele. Sabe com é, a cinta evita, mas prego que tanto fica, um dia, acaba furando.

E a terceira opção são os novos pneus que já vem com esta conta instalada dentro da carcaça. Neste caso, só o preço é que pode ser problema. Resumindo, medo de pneu furado já não é mais desculpa para você não ir ao trabalho de bicicleta.

Fonte : Nois Pedala

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Pedalar emagrece, melhora sono, aumenta imunidade e alivia o estresse

Está buscando uma nova atividade física para entrar em forma e ganhar condicionamento? Então apostar na pedalada com a bike pode ser uma ótima ideia.

Pensando nisso, apresentamos abaixo cinco motivos para você fazer da bicicleta uma grande companheira. Confira:

Pode ser uma ótima opção para emagrecer

Combinar pedaladas com uma dieta equilibrada pode auxiliar na perda de peso e na redução da gordura corporal. Uma pedalada de uma hora em ritmo moderado pode detonar 400 ou até 500 quilocalorias (kcal).

Pedalar pode estimular a produção de endorfina no seu organismo

Essa substância, entre outras funções, é uma das responsáveis pela sensação de bem-estar. Isso pode fazer a diferença quando o objetivo é aliviar o estresse do dia de trabalho.

Com a bike você pode fugir do trânsito

Além de poupar tempo para ir para o trabalho, por exemplo. Pedalar distâncias que podem ser percorridas em 20 ou 30 minutos, de uma maneira geral, é mais rápido do que ir de ônibus ou de carro. Mas é preciso ficar atento às normas de segurança para circular no meio do trânsito.

Uma pedalada logo pela manhã pode ajudar a melhorar o seu sono

Pesquisas sérias indicam que três pedaladas de meia hora na semana já podem ajudar quem tem problemas de insônia. A regularidade na bike fez com que o tempo necessário para que esses indivíduos adormecessem caísse pela metade. E o tempo de sono aumentou em quase uma hora.

Fonte: Eu Atleta

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Dando um trato na sua mountain bike

Saiba como lavar sua bike e evitar problemas por acúmulo de sujeira

Após pedalar numa trilha enlameada ou excessivamente seca, é necessária uma limpeza mais minuciosa na sua mountain bike para evitar problemas mecânicos decorrentes da sujeira alojada em seus componentes. Entretanto, é preciso saber como lavá-la corretamente, pois um serviço malfeito pode ter efeito contrário, contribuindo para a degradação dos componentes ou mesmo danificar alguma peça.  Veja abaixo algumas dicas para uma limpeza preventiva eficaz.

PASSO 1 – Após montar a bicicleta no suporte ou escolher o local apropriado para a lavagem, enxague a bicicleta, aproveitando esse momento para retirar sujeiras mais grossas. É importante tomar cuidado com a pressão da água ao lavar sua mountain bike, pois muita pressão pode levar água para dentro de lugares vedados, como o cubo das rodas ou o movimento central na pedivela.

PASSO 2 – Com a bike ainda molhada, aplique o produto de limpeza por toda a bicicleta, com especial atenção à corrente e ao cassete (na roda traseira). Com a escova de cerdas macias, esfregue todo o quadro, rodas e componentes, com exceção do conjunto corrente, cassete e coroas, procurando pontos de sujeira acumulado. Feito isso, enxague bem a bicicleta.

PASSO 3 – A limpeza dos componentes que fazem a bike rodar, como cassete, corrente, coroas e câmbio, é fundamental – afinal, não só são indispensáveis para um bom funcionamento, como são os primeiros a se desgastar com o acúmulo de sujeira. Logo, é recomendável aplicar o produto de limpeza novamente nessas partes. Com uma escova de cerdas duras, esfregue bem esses componentes, em especial o cassete e a corrente. Ao final, volte a enxaguar bem.

PASSO 4 – Com um pano, de preferência já usado, seque bem a bike e lubrifique a corrente. Sua mountain bike está pronta para outra.

Ferramentas para o trabalho:

Suporte para bicicleta: um suporte ajuda muito, tornando o serviço mais fácil e, consequentemente, regular – mas não é imprescindível

Produto de limpeza: algum produto de limpeza, de preferência específico para bicicletas:

  • Pano de chão
  • Lubrificante
  • Escova com cerdas macias
  • Escova com cerdas duras
  • Água, utilizada com moderação

Mesmo com todas essas dicas não deixe de levar sua bike regularmente em uma oficina especializada para uma revisão.

 

Matéria publicada na revista VO2 Max, edição 103, maio-junho/14

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Os segredos para deixar sua corrente perfeita

Um dos principais segredos para deixar sua corrente perfeita está relacionado diretamente a um fator denominado limpeza! Acredite, sabendo como proceder corretamente na limpeza das correntes, é possível economizar uma grana e ganhar em velocidade no pedal.

Confira a seguir, alguns fatores que podem fazer a diferença na corrente de sua bike, bem como algumas dicas essenciais de limpeza que irão ajudar no rendimento de sua bike em seus próximos pedais.

Poeira, terra, entre outros componentes, costumam se acumular na corrente da bicicleta, o que acaba causando degradação e desgaste da mesma, comprometendo o bom funcionamento da magrela. Sendo assim, fazer a limpeza é algo essencial. Há inúmeros métodos de limpeza, no entanto, um dos melhores procedimentos neste sentido é optar por produtos biodegradáveis, antes de aplicar produtos lubrificantes, por exemplo.

Talvez o passo mais importante para deixar sua corrente perfeita

Óleo especial para corrente é um item importantíssimo, existe uma gama enorme no mercado, veja algumas marcas abaixo:

  • Finish Line
  • Triflow
  • Park Tool
  • Triflow
  • Squirt Long
  • Muc-Off
  • Squirt Long Lasting

Os especialistas aconselham fazer a lubrificação algumas horas antes de usar a bicicleta. O lubrificante precisa de tempo para penetrar nos elos da corrente. Consulte sempre um mecânico de confiança para avaliar o melhor lubrificante para o seu perfil.

Este é um dos segredos para deixar sua corrente perfeita, pois quando se aplica o lubrificante na corrente suja e carregada de poeira, o óleo irá atuar retendo as sujeiras e acelerando assim o desgaste da corrente em toda sua estrutura.

Outra dica é evitar o uso de produtos como óleo diesel e demais substancias oriundas do petróleo, pois tais produtos danificam as peças plásticas ou de fibra de carbono presentes na bicicleta, então, melhor evitar, ok?

A limpeza efetiva da corrente pode se dar por dois métodos, retirando a corrente da bicicleta, o preferido de muitos pois permite a limpeza mais aprofundada, e o método mais “preguiçoso”, que é limpá-la sem a necessidade de retirada. Para quem tem pouco espaço para fazer a manutenção e limpeza da corrente, há a possibilidade de aderir as máquinas Chain Scrubbers, que são caixas acrílicas que limpam a corrente sem retirá-la. Fica a dica!

E você, como costuma limpar a corrente da sua bike?

Fonte: Pedalemos

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Ruídos na bike: de onde vêm e como resolver.

Sabe quando você está pedalando e começa a ouvir aquele barulhinho estranho na bicicleta, mas não sabe muito bem de onde vem e nem qual é a causa? Muitas vezes a solução pode ser mais simples do que você imagina, pois boa parte desses ruídos costuma ser decorrente do suor e da poeira nas junções, ainda mais quando o assunto é mountain bike.

Como surge o ruido

Quando pedalamos, transpiramos. Este suor goteja nas junções da bicicleta, como caixa de direção e movimento central, principalmente, e seca. O sal contido nesse suor se cristaliza gerando atrito e ruído.

Assim como estes cristais de sal, a poeira das trilhas e estradas, bem como pequenas partículas de pedras, agem de forma semelhante e geram atrito e rangidos que incomodam bastante.

Como eliminar os ruido

Então, como podemos eliminar esses nhéc-nhéc’s indesejados? A manutenção periódica é o segredo.

É importante ressaltar que as várias combinações de montagem possíveis utilizando componentes de carbono com alumínio dificultam ainda mais essa relação. É mais fácil solucionar um ruído quando temos, por exemplo, mesa e guidão de alumínio, do que se temos a combinação de mesa de carbono e guidão de alumínio e vice-versa.

Se as duas peças são feitas em alumínio, basta desmontar e limpar bem com álcool e depois remontar utilizando uma pequena quantidade de um bom lubrificante na área de contato entre as duas partes.

Já no caso onde uma das peças é feita em carbono, aplica-se “graxa” para carbono (Carbon-Grip), ou monta-se limpo e seco sem adicionar lubrificante algum ao carbono, mas essa montagem estará mais suscetível ao retorno do ruído em menor tempo.

Quando a revisão não resolve

Muitos dizem que fazem revisão em suas bikes periodicamente e o barulho persiste. Acontece que o mecânico raramente desmonta o guidão da mesa, por exemplo, ou até o selim do canote, onde pode haver ruídos na junção do trilho do selim com o suporte do canote. Isso é até justificável, pois muitas pessoas não querem correr o risco de “perder o Fit” (serviço de ajuste postural), mas desde que o mecânico marque as medidas e monte novamente nos mesmos pontos, não haverá prejuízo para o serviço de Fit.

Alguns locais apresentam esses barulhos com maior frequência. Os pontos de incidência frequente de rangidos são os pilares de sustentação na bike:

1- Junção entre os trilhos do selim e o assento

Aplique uma gota de lubrificante em cada um dos três pontos de apoio dos trilhos no assento. Estes pontos acumulam poeira e apresentam barulho ao pedalar sentado em subidas íngremes devido à compressão que o corpo gera entre o assento e os trilhos.

2 – Junção entre o quadro e o canote

3 – Guidão e mesa

Os barulhos são mais comuns quando o conjunto é em alumínio, porém, o mesmo pode ocorrer com menor incidência em componentes feitos em carbono. A solução é simples, basta desmontar, limpar bem com álcool e, no caso do alumínio, aplicar uma fina camada de lubrificante à base de teflon. Realize a mesma operação na conexão entre a mesa e o tubo do garfo/suspensão.

4 – Outro ponto que também apresenta muita incidência de barulho são as caixas de centro modernas

Atualmente, estas caixas possuem eixos passantes e rolamentos que podem ser fixados por pressão, anéis elásticos e/ou rosca. No entanto, este ponto de contato é crítico devido ao número de microespaços entre as peças que são fabulosos causadores de barulho. Porém, especialmente nestes casos, é uma missão que nem sempre se realiza facilmente em casa. Alguns modelos são incrivelmente simples para desmontar e remontar, e com um pouco de estudo e ferramental apropriado, você mesmo pode fazer.

Muitas vezes o tal do “desmonta e monta de novo” já é o suficiente, já que neste processo a poeira e os cristais de sal contidos nas partes geralmente são removidos para a remontagem e assim o barulho quase que “misteriosamente” desaparece.

Cuidado Extra

Há algum tempo falamos sobre os cuidados tomados nas bikes dos profissionais, que consiste em sempre lavar a bike após cada etapa de prova. Caso você tenha espaço e disposição para dar uma ducha na bike após cada treino, isso poderá evitar alguns desses incômodos. Mas cuidado: deve ser apenas uma ducha sem jato forte, pois os jatos d’água são muito prejudiciais aos rolamentos.

Parece muito empenho, mas nós exigimos bastante de nossas bikes nas trilhas e estradas e, não sendo profissionais, não podemos contar com mecânicos que realizam essas tarefas sistematicamente após um par de treinos.

Todos esses cuidados vêm acompanhados da velha inspeção em busca de trincas, que é muito importante. Esteja atento a marcas esbranquiçadas próximas às conexões das peças, principalmente guidão e canote, pois são pontos críticos e que merecem atenção especial.

Fonte: Revista Bicicleta

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Qual o melhor tipo de pneu para sua mountain bike?

Versáteis, as mountain bikes nos possibilitam encarar subidas, descidas, asfalto, terra, lama, pedras e muitos outros de terrenos que a natureza pode nos oferecer. Embora a bike se adapte bem a qualquer situação, existe um componente que faz toda a diferença para obter um melhor rendimento: os pneus. Com diversas formas, tamanhos e desenhos, eles são a única ligação do ciclista com o solo e por isso devem ser fruto de uma escolha criteriosa de acordo com suas possibilidades e objetivos no pedal. Por isso, antes de escolher seu pneu para MTB, vejam algumas dicas:

Largura ideal

Pneus estreitos (1,8’’ a 2,1’’) têm menos aderência e flutuação sobre terrenos acidentados ou areia, conforto reduzido por conta do pequeno volume de ar e menor proteção contra danos nos aros e nas câmeras. O peso reduzido, no entanto, proporciona mais velocidade em acelerações, subidas, frenagens e mudanças de direção.

Os pneus médios (2,2’’ a 2,5’’) têm mais aderência, flutuação e maior proteção aos aros em casos de impacto com obstáculos pontiagudos. Contudo, são mais lentos.

Já os mais largos (2,5’’ ou mais) oferecem o máximo em aderência e flutuação, assim como muito conforto, graças ao grande volume de ar. Em contrapartida, são bem mais pesados e lentos.

Desenho dos gomos

Um pneu que traz em sua banda de rodagem gomos grandes, levemente pontiagudos e distantes um dos outros foi projetado para oferecer tração na lama. Porém, se o objetivo é ser rápido na areia, opte por um pneu largo, com gomos baixos e próximos uns dos outros, que vai flutuar sobre a superfície. Já terrenos duros e compactos pedem por um desenho agressivo, que apresente gomos bem pequenos e próximos uns aos outros.

Dureza

Pneus cuja dureza da borracha é menor do que 50a apresentam muita aderência e velocidade, porém pecam na durabilidade. Já os que têm dureza próxima a 60a não são tão aderentes, mas acabam tendo menor resistência à rolagem. Agora, para obter o máximo em durabilidade, o ideal é escolher um pneu com dureza acima de 70a.

Carcaça

Via de regra, quanto maior for o TPI (threads per inch ou fios por polegada) da carcaça do pneu, mais macio, leve e rápido ele será. Porém, a resistência contra cortes acaba sendo menor. A quantidade de camadas antifuro também é importante. Quanto mais camadas, maior será a proteção, mas o pneu tende a ser mais pesado e desconfortável.

Tipo de pedal

No cross country o peso baixo é fundamental, de modo que pneus mais finos e leves costumam apresentar um desempenho melhor. Em trilhas, opte por larguras entre 1,8” e 2,4”.

Nas corridas, pneus mais estreitos que 2,0’’ costumam ser os mais indicados. Já o freeride e o downhill são modalidades que pedem aderência e resistência. Procure por pneus largos, cravudos e com borracha macia para obter mais tração nas curvas e terrenos acidentados. Para quem gosta de pedais mais longos, com ritmo mais moderado, o pneu ideal deve oferecer proteção antifuro e borracha mais dura para aumentar a durabilidade. A largura e o tipo dos cravos dependerão do terreno a ser explorado.

A escolha correta dos pneus, a partir de considerações como sua função, qualidade, durabilidade e, claro, preferências do ciclista, é importantíssima e pode fazer toda diferença na performance do seu pedal.

Em caso de dúvida, consulte o Centro Técnico Especializado da Indy Bike e fique tranquilo!