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Você sabe como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como trocá-las corretamente?

Saber usar corretamente as marchas de uma bicicleta é essencial para o seu bom desempenho, mas muitos ciclistas iniciantes têm dúvida de como fazer o seu uso de forma adequada. Muitos não entendem nem mesmo como funciona o sistema de transmissão em uma bike e esse é o primeiro passo para aprender a utilizá-lo.

Por isso, vamos explicar como funciona a relação de marchas em uma bicicleta e como fazer a troca de marchas de forma correta.

Relação de marchas

Uma bicicleta pode ter 18, 21, 24, 27 ou 30 marchas. A quantidade determina o número de velocidades que a bicicleta terá atrás e na frente. A influência dessa quantidade não está relacionada à qualidade da bicicleta, mas com o uso que for dado a ela pelo ciclista e a cadência que se busca, podendo haver um número ideal que se adeque mais às suas necessidades.

Por exemplo, ambientes urbanos, com poucas variações de terreno, exigem menos marchas do que ambientes montanhosos, nos quais há maior número de aclives e declives, além de o solo poder ser mais acidentado.

Outro ponto é o preparo do próprio ciclista. Um iniciante tende a ter maior dificuldade em realizar uma subida muito íngreme e mudar para uma marcha mais suave, que demande menos esforço, pode facilitar seu trajeto. Já um atleta mais preparado pode querer enfrentar as dificuldades de um aclive acentuado e não precisa fazer essa mudança de marcha.

Alavancas de mudança ou passadores

Os passadores são as pequenas alavancas situadas no guidão da bicicleta. A alavanca do lado esquerdo aciona o câmbio dianteiro, enquanto a alavanca do lado direito aciona o câmbio traseiro. Algumas bicicletas possuem apenas o câmbio traseiro, tendo somente uma alavanca no lado direito do guidão.

A alavanca do lado esquerdo possui entre uma e duas posições, enquanto a alavanca do lado direito varia em quantidades maiores. A multiplicação entre a quantidade de posições dos dois lados define o número total de marchas que a bicicleta possui.

Sistema de câmbio simples e indexado

Há dois tipos de sistemas de câmbio: o simples e o indexado. A diferença é que, no sistema indexado, quando o ciclista muda a posição das alavancas, a corrente move-se exatamente para o lugar em que deve estar na próxima marcha.

Já no sistema simples é o ciclista quem deve acertar a posição da corrente ao mover as alavancas. Caso a corrente fique na posição errada, o ciclista a sente enroscando e fazendo muito barulho ao pedalar.

Passagem de marchas

Você já sabe que o passador do lado esquerdo move o câmbio dianteiro, também chamado de coroa, e que o passador direito move o câmbio traseiro, também conhecido como cassete ou catraca.

A sequência das marchas parece um pouco confusa de se entender a princípio, portanto não há necessidade de tentar decorar. Apenas testando você entenderá qual é a marcha que melhor serve ao que você está precisando no momento.

Como exemplo, numa bicicleta de 21 marchas, que é a mais comumente encontrada no mercado, você tem 3 velocidades dianteiras e 7 velocidades traseiras. A sequencia de marchas para este caso seria 1-1 / 1-2 / 1-3 / 2-2 / 2-3 / 2-4 / 2-5 / 2-6 / 3-5 / 3-6 / 3-7.

É preciso saber que você deve combinar o câmbio da frente com o de trás para obter uma marcha mais leve ou pesada. As duas primeiras posições traseiras com a primeira dianteira trazem uma marcha mais leve; as três últimas posições traseiras com a última dianteira proporcionam uma marcha mais pesada; e as posições mais centrais traseiras com a posição do meio dianteira geram marchas de peso mediano.

Se mesmo após estas dicas você ainda considerar as mudanças de marcha na bicicleta um assunto complicado, procure a IndyBike e converse com um de nossos consultores, ele vai ajudar você com essas dúvidas. Boas pedaladas!

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Por que a revisão na Bike é tão importante?

Uma boa revisão na bike pode te salvar de muitos apuros. Imagine que sua bike é um organismo, menos complexo que o de um humano, é claro, mas ainda sim repleta de mecanismos que dependem um do outro para funcionar com qualidade.

Assim como todo tipo de meio de transporte, dos mais complexos aos mais simples, a qualidade dos componentes é muito importante para aumentar a segurança dos usuários. Problemas que poderiam ser evitáveis e fáceis de corrigir podem se tornar uma grande dor de cabeça, causando acidentes perigosos, avarias em outras peças que estavam relativamente boas ou até te deixar a pé há muitos e muitos quilômetros de casa.

Uma corrente sem lubrificação e com gomos estragados pode afetar a catraca, a coroa e as marchas da bike, de forma que o uso prolongado dela diminui a vida útil e o desempenho de todos esses componentes, ou as pastilhas do freio que, pela necessidade de maior pressão ao freiar, podem deformar o aro e romper o cabo do freio.

Manter a vida útil de sua bike, além de uma das melhores formas de economizar com sua magrela, vai aumentar em muito a sua performance. Imagine que você tem um bom condicionamento e consegue aplicar bem sua energia ao pedalar, mesmo assim, um pequeno problema nos componentes podem limitar seriamente sua performance.

Qual o tempo médio entre uma revisão e outra?

Inicialmente, é interessante fazer uma revisão completo assim que se compra sua bike e deixa-la totalmente calibrada.

Você pode fazer revisões preventivas regularmente em casa, lavar a bike (dê preferência para panos umedecidos ao invés de mangueiras de alta pressão), passar graxa e desmontar suas partes móveis para limpeza e checagem de avarias. Essa manutenção é relativa ao seu ritmo, intensidade e ambiente de pedalada. Se usa a bike como meio de transporte, você pode dar uma geral a cada três ou quatro semanas. Caso pedale longas distâncias e em ambientes off-road, a cada uma ou duas semanas seria interessante limpar seus componentes e dar uma atenção especial às pastilhas de freio, lubrificação da correia e a regulação dos cabos do freio e qualidade das raias.

Ao sentir diferenças na pedalada não hesite em adiantar sua revisão, nem sempre é possível constatar sozinho onde pode estar o problema, então a ajuda profissional é requerida. Um profissional tem os meios de verificar a qualidade das peças e fazer diagnóstico mais específico de sua bike, além de constatar peças defeituosas e erros do próprio ciclista ao mexer em sua bike, ele também irá dar recomendações valiosas e calibrar sua bike com uma precisão maior, aumentando sua longevidade.

Há peças que não necessariamente “estragam” ao ponto de inviabilizar a pedalada, mas se desgastam muito e podem afetar sua performance, inclusive causando acidentes e danificando por tabela outros componentes. Esse é o caso das correias, cassete, cabos de freios, pneus e rodas.

Com o tempo, você será capaz de perceber por si mesmo quando houver a necessidade de revisar sua bike e com certeza terá mais economia, performance e uma pedalada mais agradável e segura!

Procure sempre uma oficina especializada e de sua confiança. Venha visitar a Indy Bike e agende já uma revisão em sua bike.

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Ruídos na bike: de onde vêm e como resolver.

Sabe quando você está pedalando e começa a ouvir aquele barulhinho estranho na bicicleta, mas não sabe muito bem de onde vem e nem qual é a causa? Muitas vezes a solução pode ser mais simples do que você imagina, pois boa parte desses ruídos costuma ser decorrente do suor e da poeira nas junções, ainda mais quando o assunto é mountain bike.

Como surge o ruído?

Quando pedalamos, transpiramos. Este suor goteja nas junções da bicicleta, como caixa de direção e movimento central, principalmente, e seca. O sal contido nesse suor se cristaliza gerando atrito e ruído.

Assim como estes cristais de sal, a poeira das trilhas e estradas, bem como pequenas partículas de pedras, agem de forma semelhante e geram atrito e rangidos que incomodam bastante.

Como eliminar os ruídos?

Então, como podemos eliminar esses ruídos indesejados? A manutenção periódica é o segredo.

É importante ressaltar que as várias combinações de montagem possíveis utilizando componentes de carbono com alumínio dificultam ainda mais essa relação. É mais fácil solucionar um ruído quando temos, por exemplo, mesa e guidão de alumínio, do que se temos a combinação de mesa de carbono e guidão de alumínio e vice-versa.

Se as duas peças são feitas em alumínio, basta desmontar e limpar bem com álcool e depois remontar utilizando uma pequena quantidade de um bom lubrificante na área de contato entre as duas partes.

Já no caso onde uma das peças é feita em carbono, aplica-se “graxa” para carbono (Carbon-Grip), ou monta-se limpo e seco sem adicionar lubrificante algum ao carbono, mas essa montagem estará mais suscetível ao retorno do ruído em menor tempo.

Quando a revisão não resolve?

Muitos dizem que fazem revisão em suas bikes periodicamente e o barulho persiste. Acontece que o mecânico raramente desmonta o guidão da mesa, por exemplo, ou até o selim do canote, onde pode haver ruídos na junção do trilho do selim com o suporte do canote. Isso é até justificável, pois muitas pessoas não querem correr o risco de “perder o Fit” (serviço de ajuste postural), mas desde que o mecânico marque as medidas e monte novamente nos mesmos pontos, não haverá prejuízo para o serviço de Fit.

Alguns locais apresentam esses barulhos com maior frequência. Os pontos de incidência frequente de rangidos são os pilares de sustentação na bike:

1- Junção entre os trilhos do selim e o assento

Aplique uma gota de lubrificante em cada um dos três pontos de apoio dos trilhos no assento. Estes pontos acumulam poeira e apresentam barulho ao pedalar sentado em subidas íngremes devido à compressão que o corpo gera entre o assento e os trilhos.

2 – Junção entre o quadro e o canote

Remova o canote e limpe-o bem com um pano limpo. Se necessário utilize algum solvente não agressivo para o material do canote. Um desengripante é o suficiente;

Faça a mesma limpeza no tubo da bike por onde o canote entra. Limpe o mais fundo que puder;

Passe um pouco de graxa (de preferência a branca ou aquelas que não agridem o carbono) dentro do tubo do quadro por onde entra o canote;

Aperte a blocagem ou parafuso de fixação (neste caso fique atento ao torque máximo especificado para suas peças para evitar danos ao quadro e ao canote);

3 – Guidão e mesa

Os barulhos são mais comuns quando o conjunto é em alumínio, porém, o mesmo pode ocorrer com menor incidência em componentes feitos em carbono. A solução é simples, basta desmontar, limpar bem com álcool e, no caso do alumínio, aplicar uma fina camada de lubrificante à base de teflon. Realize a mesma operação na conexão entre a mesa e o tubo do garfo/suspensão.

4 – Outro ponto que também apresenta muita incidência de barulho são as caixas de centro modernas

Atualmente, estas caixas possuem eixos passantes e rolamentos que podem ser fixados por pressão, anéis elásticos e/ou rosca. No entanto, este ponto de contato é crítico devido ao número de microespaços entre as peças que são fabulosos causadores de barulho. Porém, especialmente nestes casos, é uma missão que nem sempre se realiza facilmente em casa. Alguns modelos são incrivelmente simples para desmontar e remontar, e com um pouco de estudo e ferramental apropriado, você mesmo pode fazer.

Muitas vezes o tal do “desmonta e monta de novo” já é o suficiente, já que neste processo a poeira e os cristais de sal contidos nas partes geralmente são removidos para a remontagem e assim o barulho quase que “misteriosamente” desaparece.

As manutenções periódicas evitam o desgaste dos componentes, e até detectam possíveis quebras.

No Centro Técnico da Indy Bike nossos profissionais são especialistas, treinados e capacitados para fazer a manutenção desde o trabalho mais simples ao mais sofisticado. Uma perfeita manutenção exige conhecimento e ajustes precisos. Para isso, somente são utilizados kits de reparos originais e ferramentas de alta tecnologia.

Deixe sua bike nas mãos de quem entende!

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Cuidados com a corrente de sua bike.

Correntes exigem uma manutenção periódica de limpeza e lubrificação. Para ciclistas que pedalam com frequência o ideal é limpar e lubrificar a corrente após cada uso. Corrente, coroas e cassete limpo é sinal de trocas de marchas precisas e vida longa para a transmissão.

A forma de fazer a limpeza vai depender muito do tipo de lubrificante utilizado e, principalmente, do estado da relação. Os componentes da transmissão das bicicletas que só rodam no asfalto obviamente sujam menos que uma mountain bike que enfrentou um duro trecho de lama.

Correntes lubrificadas com óleos próprios para correntes são mais fáceis de limpar e, desde que não esteja suja de lama, basta passar um pano seco para tirar o excesso de sujeira e reaplicar o óleo para que fique limpa e lubrificada.

No caso de lama ou de sujeira de graxa mais profunda, é recomendado que a limpeza seja feita com um pano embebido em algum desengraxante próprio para correntes de bicicletas ou, para improvisar diesel ou querosene.

No caso de extrema sujeira a saída é lavar com um pincel molhado no desengraxante, seguido de uma boa enxaguada com água corrente. Espere secar e lubrifique.

Às vezes, dependendo da extensão do trajeto que o ciclista vai pedalar, é aconselhável uma parada e lubrificação, para isso tenha sempre a mão um vidrinho (de uns 10-20ml) com lubrificante de boa qualidade.

A HORA CERTA

Para saber quando é hora de fazer a lubrificação, sente-se no selim e observe a corrente. Se a parte interior dos elos apresentar um brilho metálico forte (como de metal polido) é hora de lubrificar. Barulhos e rangidos na corrente ao pedalar também indicam que a corrente está seca.

No mountain bike, após passar por uma poça d’água profunda o óleo é literalmente lavado e a lubrificação será necessária após alguns quilômetros. Clima seco com solos muito arenosos e poeirentos também agridem a lubrificação. Pisos molhados idem.

Mesmo com todo o cuidado, será necessário trocar a corrente após um certo número de quilômetros de uso, que vai variar de acordo com a qualidade da corrente, a manutenção e o terreno percorrido. Ciclistas que pedalam a mountain bike a maior parte do tempo em trilhas, devem trocar a corrente a cada 800-1000km e para ciclistas de estrada ou de lazer, essa distância é de mais ou menos 2000-2200 km.

Na dúvida, procure uma boa oficina e peça para o mecânico medir o desgaste com a ferramenta especial. Procure a Indy Bike e conheça nosso Centro Técnico Especializado. Não fique na mão, vale a pena financeiramente trocar frequentemente a corrente e poupar os outros componentes da transmissão, principalmente as coroas, que são os itens mais caros no conjunto.

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Capacete de Bike. Um importante item de segurança.

Praticar uma nova atividade exige sempre um preparo. Há esportes que podem demandar maior esforço muscular, equilíbrio, técnica, acessórios adequados. Há os que também necessitam de grande atenção com a segurança.

O ciclismo é um destes. Praticar exercícios com bicicleta envolve riscos, principalmente em áreas urbanas, e muito se discute a relevância do uso de equipamentos.

O capacete faz parte de uma gama de equipamentos e recomendações bastante difundidos no ciclismo. Por exemplo, é aconselhado que se use roupas claras ou chamativas durante o passeio, para que motoristas possam discernir o ciclista do ambiente urbano, geralmente escuro. Outras orientações e advertências, entretanto, não tiveram tanta atração dos praticantes. O espelho retrovisor do lado esquerdo, o pisca traseiro e o farol dianteiro são menos vistos entre os ciclistas.

Algumas pessoas podem achar incômodo e até um exagero usar o capacete enquanto pedala. Assim como uma roupa, você deve investir o seu tempo para escolher um capacete que esteja de acordo com as suas necessidades e com o seu estilo de vida.

O capacete fabricado com EPS, nada mais é do que aquele feito com isopor. Só que não estamos falando daquele tipo que encontramos em papelarias. Esse aqui é um isopor especial, muito mais resistente.

Ele possui várias aberturas, o que facilita a ventilação e ajuda a proteger um pouco da nuca, as laterais e a parte frontal do crânio. Esse tipo é bastante versátil porque pode ser utilizado para lazer, para esporte, ciclo turismo, dentro ou fora da zona urbana.

Existem os capacetes que são específicos para determinado tipo de modalidade esportiva. Por exemplo, os capacetes de contrarrelógio possuem uma aerodinâmica melhor, com uma forma parecida de uma gota de água. São um pouco mais alongados na parte posterior se comparado aos outros modelos e alguns até oferece uma viseira.

Alguns capacetes de bike são fechados e muito parecidos com os de motocicleta. São chamados de full face e nessa categoria temos o Downhill e o BMX. A intenção aqui não é apenas proteger o crânio em si, mas toda a face, principalmente queixo e boca.

Como escolher o capacete certo?

O primeiro item que deve ser levado em consideração na hora de escolher o seu capacete é a finalidade para a qual ele será usado. O tamanho do capacete é em centímetros, medido pelo tamanho da circunferência da cabeça que tem como marco, 2 dedos acima da orelha.

Também não adequado comprar um capacete que seja exatamente do tamanho da sua cabeça, ele ficará apertado, podendo até prejudicar a circulação sanguínea. Também não pode ficar muito folgado pois, pode trepidar em ambientes muito acidentados.

Caso tenha dúvidas na hora de comprar o seu capacete, venha visitar uma de nossas lojas da Indy Bike e converse com nossos consultores que darão a você toda assessoria na hora da compra.

Pedale com segurança!

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Segurança em primeiro lugar: 9 dicas para você pedalar seguro.

A bicicleta é um meio de transporte saudável e cada vez mais utilizado pelas pessoas, não só para emagrecer, mas também para driblar o trânsito das grandes cidades. Só que pedalar nos centros urbanos, em meio ao tráfego de veículos e de pedestres, pode ser bastante perigoso. Que tal conhecer algumas dicas para pedalar nas ruas com mais segurança?

1.Verifique as condições de sua bicicleta

Sempre que for sair para pedalar, antes verifique, sobretudo, como estão os pneus e os freios, a fim de saber se tudo está em perfeito funcionamento. Procure conferir o maior número possível de itens, também o guidom, as rodas e correntes.

2.Use equipamentos de segurança

Principalmente para quem vai circular no trânsito, passando por veículos motorizados, é muito conveniente o uso de capacetes, luvas e óculos de proteção. Existem ainda roupas próprias para pedalar, que são acolchoadas e com cores chamativas que deixam os ciclistas mais visíveis para os motoristas.

3.Prepare a bicicleta para o seu tamanho

Quando tiver cedido a bicicleta para outra pessoa, ou for emprestada, faça os ajustes necessários para que ela se adapte ao seu tamanho e alcance de braços e pernas. O selim, por exemplo, não pode ficar muito baixo, pois os joelhos do condutor precisam ficar levemente flexionados quando o pedal estiver na posição mais baixa.

4.Use peças de sinalização noturna

Nunca deixe de usar itens como faroletes ou sinalização refletiva na sua bicicleta, caso você for um ciclista adepto dos passeios noturnos ou precise enfrentar o tráfego depois do entardecer.

5.Não pedale na contramão

Muitas pessoas pensam que, ao pedalarem na contramão, poderão ver melhor os carros que vêm no fluxo contrário. Porém, seguir o fluxo normal de automóveis faz com que os ciclistas cheguem mais rapidamente aos seus destinos e proporciona um melhor tempo de reação nos casos de acidentes e colisões traseiras. Consta que, inclusive, os sinistros ocorridos em favor do fluxo são em menor quantidade, e os danos gerados para o corpo dos ciclistas atingidos serão também menores, porque seu movimento estará no mesmo sentido do que o carro.

6.Planeje bem suas rotas

É importante que sejam conhecidas rotas secundárias, caso o trânsito esteja muito intenso no horário, e circular sempre ao lado direito das vias, com razoável distância dos meio-fios.

7.Sinalize sempre

Os carros têm luzes especiais para indicar quando seus motoristas pretendem dobrar uma rua ou esquina. Já os ciclistas devem indicar essas intenções de manobras com gestos bem amplos, a serem feitos com os braços.

8.Mantenha-se hidratado

O ideal é que o ciclista beba bastante água antes, durante e depois de pedalar, para seu organismo ficar bem hidratado.

9.Procure pedalar em grupos

É interessante estar junto a um grupo de ciclistas, se isto for possível e todos estiverem indo para destinos próximos. O grupo ficará mais visível para os motoristas e, caso ocorra algum acidente, os companheiros de bicicleta poderão ajudar.

Agora que você já conhece algumas sugestões importantes para pedalar com mais segurança, coloque sua bike na rua e seja um ciclista consciente e bem protegido!

Mas também não esqueça de manter a sua bike sempre bem revisada para evitar problemas durante o pedal. Agende uma revisão com a Indy Bike e pedale com segurança.

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Antes de pedalar, confira alguns itens na sua bike!

Sair para pedalar é o momento mais sagrado do dia de muitas pessoas. Até que um cabo de freio arrebenta e tudo acaba. A boa notícia é que isso só costuma acontecer quando os componentes da bicicleta não são verificados. Então, vamos ver algumas coisas para verificar na bike antes de sair.

Verifique os pneus

Dispositivos para medir a pressão dos pneus não costumam ser caros, mas são muito úteis. Muitas bombas já possuem medidores. A pressão dos pneus pode ser afetada por muitos fatores, incluindo o peso do piloto, condições do tempo e construção (pneus tubeless costumam suportar pressões mais baixas). A pressão ideal do pneu varia muito, mas não raro está escrito na lateral do pneu que faixa de pressão você pode usar.

Verifique sempre o estado da borracha. Remova os detritos. Você pode verificar anomalias girando o pneu e mantendo a mão de leve sobre ele. Verifique as laterais contra rasgos e buracos, que não raro geram problemas mais tarde. E lembre-se: qualquer problema com um pneu é muito mais fácil de resolver em casa do que na beira da estrada.

Teste os freios

Se seu freio é V-Brake, verifique sempre o estado das sapatas. Também verifique se elas estão firmes, pois já que são fixadas com um parafuso, esse parafuso pode afrouxar com o tempo. O cabo de freio transmite a força, estão verifique se ele não está frouxo, mal apertado ou corroído. Com o tempo, pode se formar uma camada de detritos no aro, que atrapalha a frenagem. Se o aro ou disco de freio pegar óleo ou outro tipo de lubrificante, o freio se tornará praticamente inútil.

Dê uma voltinha com a bicicleta antes de sair, freie com força e atente a comportamento irregular e barulhos. No caso dos freios a disco, é importante verificar se o freio está no ponto certo – um freio com problemas geralmente exige apertar muito fundo a alavanca. Isso pode indicar ar no sistema hidráulico. Verifique as mangueiras contra rachaduras e ressecamentos. Busque rachaduras ou trincas na pinça de freio. Problemas no freio são alguns dos piores que você pode ter em uma trilha.

Cabos

Os cabos fazem componentes importantes – como os freios – funcionar. Verificá-los é mais do que importante. Uma coisa que eles precisam é de lubrificação para que funcionem corretamente além da proteção contra ferrugem.

Não continue usando um cabo que está corroído ou danificado. Substitua.

Mais uma vez, ande com a bicicleta e verifique o funcionamento deles. Freie, troque as marchas, faça os cabos trabalharem!

Câmbio e Lubrificação

Um sistema de câmbio é fabricado quase inteiramente em metal. E metal raspando em metal não resulta em boa coisa. Por isso existem os lubrificantes, que permitem que as coisas funcionem suavemente.

Verifique sempre se o seu sistema de câmbio está lubrificado. Outra coisa que pode ocorrer é a necessidade de trocar o lubrificante. Isso exige limpar o sistema, remover o lubrificante antigo e colocar um novo, mas previne danos sérios ao conjunto.

Aproveite e verifique todo o sistema de câmbio, dando atenção ao desgaste da corrente, dos dentes das engrenagens e a tensão dos cabos. Câmbio desregulado não vai impedir sua pedalada, mas vai incomodar muito e pode começar alguns danos no sistema.

Apertos

Confira os apertos no geral, principalmente de áreas que sofrem mais stress. Confira a caixa de direção, aperto dos pedais, aperto das blocagens ou eixos e o encaixe da mesa no guidão. Descobrir que eles estão frouxos durante uma descida técnica distante vários quilômetros de casa não é muito agradável.

Dica: Faça revisões periódicas na sua bike. Procure sempre sua oficina de confiança. Venha conhecer a Oficina Especializada da Indy Bike e pedale tranquilo.

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O que fazer em caso de quebra de gancheira ou de corrente?

Quem nunca teve problema com a gancheira ou a corrente da bicicleta durante um pedal? Mas e aí, o que fazer: interromper o pedal ou reparar sozinho? Adiantamos que, sim, é possível fazer os ajustes por conta própria, desde que você tenha o conhecimento teórico e a prática para tais consertos.

Mas o que causa a quebra da gancheira e corrente?

É basicamente o desgaste, aliado à falta de cuidados e de manutenção preventiva, que provoca a quebra da gancheira ou da corrente da bicicleta.

Quando este desgaste acontece na corrente, que é a principal parte da transmissão da bicicleta, ele gera impacto negativo em todas as peças que funcionam em conjunto com a corrente – como o cassete, câmbio e coroa. Além disso, pode causar vibração no cubo, além de deteriorar a roldana do câmbio, que em contato com a corrente gera uma trepidação.

Se o problema for na gancheira, diferente do que grande parte dos ciclistas acreditam, ela não quebra apenas quando amassada ou batida. A gancheira pode parecer em perfeito estado e alinhada, mas se o câmbio e a corrente estiverem desgastados, na hora em que você pedalar no maior pinhão, colocar na marcha mais leve e fazer força, vai acabar aplicando um torque muito alto. E é exatamente isso que pode acabar desalinhando a gancheira, por ela não ter mais uma estrutura física adequada.

Quando falamos de falta de cuidados, são algumas pequenas coisas, como:

1 – deixar a bicicleta no chão com o câmbio traseiro para baixo;

2 – deixar a gancheira, o câmbio e a corrente encostarem no lugar em que parou;

3 – depois de ter uma queda acidental, não levar para o seu mecânico de confiança para uma revisão.

Tudo isso, além da falta de manutenção preventiva, vão causando problemas em sua bicicleta. Podem ser superficiais, mas ao mesmo tempo podem ser muito graves. Por isso, a manutenção preventiva é a forma mais adequada e mais barata para você ter uma vida útil maior da sua bike. É também a melhor opção se você não deseja estragar o seu dia de lazer.

Quais ferramentas são necessárias para levar com você e salvar o pedal?

Uma delas, essencial para o pedal e suficiente para você fazer os reparos básicos e continuar pedalando, é um canivete multi-uso. Ele atende perfeitamente suas necessidades durante as emergências, pois vem com chaves allen, philips, chave de corrente, espátulas, alinhador de pistão e outras mais.

Porém, para saber fazer o uso correto das ferramentas, para que e por que utilizá-las, é preciso conhecimento técnico, que é a outra ferramenta de que você irá precisar para pedalar mais tranquilo, com autonomia e segurança.

Aqui vai uma dica de ouro: tenha sempre uma gancheira reserva!

A gancheira da bicicleta tem papel importante na segurança do quadro, impedindo que ele se quebre, pois ela quebra para o quadro não se deteriorar e não causar acidentes mais graves. E, assim como você deve ter o kit de emergência do pedal, com itens para reparo de pneus, por exemplo, além das ferramentas, é muito importante ter também uma gancheira reserva.

Além de ser uma solução mais barata e melhor do que qualquer gambiarra, é leve, pequena e pode ser levada como chaveiro, ou na bolsa de selim. Caso haja problemas durante o pedal, o indicado é fazer a substituição da gancheira e não o realinhamento dela, que vai te permitir continuar o pedal até chegar numa oficina de bikes.

Para alinhar novamente a gancheira, são necessárias ferramentas adequadas e um mecânico capacitado para tal ajuste. Agora, se você resolve fazer isso sem o equipamento certo, pode acabar estragando sua bike, causando prejuízo maior. Por isso, tenha sempre uma gancheira de reserva!

Procure sempre uma oficina de sua confiança para fazer uma revisão preventiva. Procure a Indy Bike! Nossos técnicos são treinados e capacitados para fazer a melhor revisão em sua bike!

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Mantenha a manutenção da sua bike em dia.

É muito importante que você leve regularmente a sua bike a um mecânico especializado para fazer uma revisão completa, mas você pode fazer uma manutenção básica em casa mesmo. Observar sinais que a bicicleta dá e realizar pequenos ajustes irão diminuir as chances de ter problemas durante a pedalada e aumentar a vida útil dela.

Separamos algumas dicas para manter a manutenção da bicicleta sempre em dia.

Confira o estado dos pneus

Sempre verifique se existem fissuras, furos e se o desgaste dos cravos ou ranhuras dos pneus não está elevado (o famoso pneu careca). Além de atrapalharem a qualidade dos passeios de lazer, esses fatores influenciam na segurança e podem trazer sérios riscos para o seu próximo pedal.

Mantenha a pressão dos pneus

A pressão correta dos pneus é fundamental para o bom funcionamento dos mesmos. Se os pneus estiverem murchos, a resistência com o solo será maior, dificultando as pedaladas e ficando mais suscetíveis a furos.

Cada ciclista costuma regular a pressão de acordo com o seu peso e o tipo de terreno que irá pedalar, porém sempre respeite o máximo recomendado pelo fabricante. A pressão máxima (PSI) está descrita na lateral do pneu.

Verifique o desgaste da corrente

Se você está ouvindo algum estalo ou barulho vindo da corrente enquanto pedala, pode significar um encaixe indevido das marchas e consequentemente o desgaste da corrente.

Não ignore esses avisos pois quando as correntes ficam gastas, acabam desgastando também os dentes das coroas e cassetes e quando isso acontece se faz necessário trocar todo o conjunto e não apenas só a corrente. Dessa maneira é importante saber identificar quando é preciso efetuar a troca da corrente.

Existem ferramentas para medir o desgaste da corrente que são muito práticas, de fácil uso e baratas.

Atenção aos freios

Se os seus freios estão fazendo ruídos e barulhos muito altos quando acionados, melhor dar uma atenção maior a esses componentes pois provavelmente chegou a hora de a uma manutenção ou troca das pastilhas ou fluídos. Se você não estiver familiarizado com a substituição dessas peças, procure uma oficina especializada para que a manutenção seja feita corretamente.

Confira a situação dos raios e cabos

Se um raio quebrar certamente você terá muitos problemas para removê-lo e rodar com raios quebrados podem danificar o aro da roda. Antes de sair para pedalar, faça uma checagem rápida para verificar qualquer avaria.

Os cabos também merecem uma atenção especial, pois eles precisam funcionar perfeitamente para que você não tenha problemas durante a trilha ou passeio. Observe as condições deles, se estão enferrujados ou com desgastes aparentes.

Mantenha a limpeza em dia

O acúmulo de sujeira vai causar o desgaste precoce das peças e componentes da sua bicicleta.

Após voltar de um pedal longo, faça uma limpeza rápida para evitar futuros problemas. Se tiver feito uma trilha e principalmente se pegar chuva e lama, faça uma limpeza mais profunda para deixar a bicicleta pronta para o próximo pedal

Programe uma Revisão Periódica

Leve a sua bicicleta para uma revisão especializada a cada 3 ou 6 meses, dependendo do tipo de uso que você faz. Um check-up realizado por um profissional vai garantir que a sua bicicleta tenha a durabilidade muito maior. Venha conhecer uma de nossas lojas e agende sua revisão. Nossos técnicos são capacitados e treinados para atende-los da melhor forma.

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O que levar para pedalar e garantir qualquer imprevisto!

Seja no dia a dia ou durante aquela pedalada com os amigos no final de semana, devemos levar em consideração alguns detalhes muito importantes para evitarmos maiores problemas e garantir qualquer imprevisto.

Além dos itens indispensáveis como o capacete, luvas e uma roupa confortável que possibilitam uma pedalada mais prazerosa, itens de apoio e suporte para pequenos consertos devem fazer parte da sua pedalada.

São pequenas ferramentas e materiais que podem lhe salvar como um pneu furado ou uma corrente arrebentada.

Veja algumas dicas:

 Bolsa de selim ou de quadro

O item essencial para fixar junto a bike e assim poder levar todos os demais itens de apoio. Existem vários modelos e tamanhos. Analise o que você vai levar tudo e faça a sua escolha. Existem modelos com os itens essenciais para levar junto, assim você fica com tudo pronto para a pedalada.

Alguns ciclistas tem optado pelos modelos de bolsas de quadros para bike. Esses modelos possuem a vantagem de incorporar os celulares, pois ficam dentro de uma capa protetora transparente, possibilitando interagir no celular.

Canivete Multiuso para Bike

O Canivete nada mais é do que um conjunto de ferramentas com tamanho reduzido, mas com ótima qualidade, que ficam compactas e juntas, evitando que se espalhem ou se perca no meio da estrada durante uma eventual manutenção.

Geralmente esses canivetes para bike possuem chaves de fenda, chaves allen, extrator de elo de corrente, e demais itens que fazem com que quase tudo na bike seja possível abrir e regular.

 Kit de remendo para conserto de pneus

Um dos itens mais essenciais e práticos é você conseguir consertar uma câmara de ar com furo. Um kit de remendo além do próprio remendo, possui cola, uma pequena lixa, que ficam dentro de um recipiente compacto protegido e fácil de guardar e usar.

Bomba de ar

A bomba de ar é outro item essencial, de nada adianta ter como consertar uma câmara de ar furada se não tiver como inflar o pneu. Existem vários modelos com suportes, próprios para prender no quadro da bike.

Alguns ciclistas levam uma mini-bomba de ar no bolso traseiro da camisa de ciclismo, mas isso é uma opção sua. O ideal seria deixar o corpo livre, o mais leve possível e deixar o peso para a bike.

Câmara de ar

Outro item fundamental é ter sempre junto 2 (duas) câmaras de ar. 1 (uma) pode ser insuficiente. Como há espaço na bolsa de selim ou de quadro para que você possa levar, o melhor é sempre estar prevenido.

Claro, além de ter as câmaras de ar extras, com o kit de remendo de furos você vai poder ter uma maior segurança.

Espátulas para tirar pneu

Esse item pode parecer frescura, mas às vezes os pneus ficam muito justos ao aro da bike, dificultando a sua retirada. Com o uso das espátulas, você facilita a retirada e evita machucar a câmara de ar.

Conexão para corrente da bike

Um item que geralmente não é muito levado em consideração. Apenas um pequeno elo de corrente pode ser a diferença entre você voltar para casa empurrando sua bike ou pedalando normalmente.

Mas, lembre-se de ter a ferramenta adequada para extrair e colocar o elo de corrente. Alguns Canivetes para bike não possuem essa ferramenta. Confira o seu e se for o caso, e substitua-o por um mais completo.

Melhor prevenir do que remediar! Esse é o segredo para que tudo dê certo. Periodicamente, faça revisões em sua bike, gerencie os itens que necessitam ser trocados quando o tempo ou a quilometragem for atingida. Boas pedaladas!