Você já esteve, certamente, na situação – extremamente desagradável, diga-se de passagem – de ter marchas que não entram, saltam duas catracas por vez, ou quando você reduz para encarar aquela subida… nada acontece!
Bom, isso pode ter várias causas: um câmbio desregulado é relativamente comum, ou a gancheira pode estar empenada. Neste último caso, só o câmbio traseiro seria comprometido.
A gancheira, quando empena por causa de algum impacto, também pode causar mau funcionamento do câmbio traseiro.
O problema, no entanto, pode ser de fácil solução e residir nos cabos e conduítes.
Primeiro, o conduíte deve ser de boa qualidade. Alguns tem revestimento interno em Teflon, e isso faz com que o cabo deslize com maior facilidade pelo seu interior. Isso é importantíssimo, pois quando o cabo emperra, a marcha não troca (ou as pastilhas ou sapatas de freio, no caso de discos mecânicos ou vbrakes, não voltam para a posição correta, raspando no aro ou disco). Em câmbios convencionais (top-normal) o problema é maior passando para as catracas menores, quando o cabo é solto – apertando-se o gatilho menor, com o indicador.
Tipos de conduítes. Os revestidos internamente com Teflon funcionam melhor.
Sabendo que o cabo deve deslizar com facilidade dentro do conduíte, e que estes devem ser de boa qualidade, um segundo passo é no corte do conduíte. Eles são vendidos em rolos, e cortados no tamanho necessário para cada bike. O alicate de corte deve ser bem amolado, caso contrário amassa a ponta do conduíte, comprometendo o deslizar do cabo.
O cabo deve ser de inox, sempre. Ele também deve ser cuidadosamente cortado (são vendidos num tamanho padrão, maior que o ideal) e sua ponta protegida por um terminal de alumínio. Jamais deixe um cabo sem terminal – ele fatalmente desfiará, comprometendo seu funcionamento e criando a possibilidade de cortes na pessoa que os manusear (ou manusear a bike). Quem é realmente perfeccionista, põe uma gota de solda na ponta do cabo, podendo, nesse caso, usar ou não o terminal. Isso é bom, pois facilita a retirada e inserção do cabo no conduíte para limpeza.
Terminal de cabo
Como fazemos mountain bike, com muita lama e algum caos, ocasionalmente o cabo e o conduíte precisam ser limpos. Supondo que o cabo esteja em bom estado, retire-o cuidadosamente do conduíte e limpe o conduíte internamente com algum lubrificante em aerossol. Limpe também o cabo, não deixando nenhum resquício de lama no seu interior (o lubrificante deve sair limpo na outra ponta).
Essa limpeza não é necessária frequentemente. Um fator que diminui a necessidade desse procedimento é a qualidade das ponteiras, que podem ser de metal (as piores), de plástico ou com protetores de borracha (estas últimas são as mais eficientes). Se não entra água ou lama, raramente é preciso lubrificar o interior dos conduítes.
Ponteira de metal
Esse tipo de ponteira facilita a entrada de água e lama no conduíte, não sendo indicada para mountain biking.
Ponteiras de plástico vedam um pouco melhor.
Os terminais de borracha vedam com perfeição. Se você anda muito em lama e não quer dor de cabeça, escolha este.
Então, com esses cuidados simples, provavelmente seu câmbio (ou freios, caso sejam a cabo) irá funcionar muito melhor. Com o equipamento certo você mesmo pode fazer os procedimentos, mas se você não tem conhecimento o melhor e levar sua bike em uma boa oficina especializada para o mecânico fazer a tarefa para você. Venha fazer a manutenção com a Indy Bike. Temos mecânicos especializados e capacitados para resolver qualquer problema. Pedale com segurança!

Com as férias de fim de ano chegando, os apaixonados por bicicleta já ficam pensando em que caminhos irão colocar suas bikes para rodar. Alguns vão encarar longos pedais de cicloturismo, outros vão pedalar suas estradeiras e ainda tem a turma dos que vão fazer diversas trilhas de mountain bike. Seja qual for a sua, uma coisa é certa: levar a bicicleta no seu mecânico de confiança.
Muitas vezes simples detalhes ajudam a manter sua bike e acessórios bem conservados. Confira essas dicas para manter sua bike em ótimo estado e aumentar sua vida útil. Essas dicas servem para qualquer tipo de bicicleta.
Você já deve ter visto ou até pensado em comprar freios hidráulicos para sua bike. Pode apostar neles, com a certeza de um bom retorno de desempenho nos pedais, pois as vantagens da peça são tantas que garantem ganhos consideráveis. Veja quais são as vantagens e como funcionam esses tipos de freio de alta performance.
Antigamente, comprar uma Mountain bike ou um novo grupo de marchas era relativamente simples, afinal, todos os fabricantes apostavam na relação com três coroas para suprir o pequeno número de pinhões disponíveis. Todavia, com o avanço da tecnologia, hoje contamos com grupos de até 11 pinhões traseiros, abrindo caminho para o uso de duas ou até uma coroa.
Você não precisa ser exatamente um especialista em câmbios de bicicleta, mas se você pedala constantemente na cidade é importante que entenda um pouco a respeito para não ficar na mão. Afinal, o conjunto de marchas da sua bike é fundamental para uma pedalada segura.
Bikes com boas suspensões são um requisito básico para quem deseja fazer trilha em locais de terreno acidentado. A suspensão ajuda a manter uma boa performance durante todo o trajeto, além de aliviar a tensão nos braços enquanto você segura o guidão.
Lançadas em 1990, as alavancas de mudança de marchas do tipo Rapid Fire revolucionaram o mercado mundial de bicicletas, substituindo o sistema de alavanca simples, conhecida por Thumbshifter ou alavanca para acionar com o polegar. O sistema Rapid Fire é composto por dois conjuntos instalados próximo aos manetes de freio no guidão e utiliza duas alavancas independentes que são acionadas pelos dedos polegar (subir marchas) e indicador (descer marchas), tornando a operação de troca das marchas descomplicado e segura, sem ter que largar as manoplas para fazer as mudanças, como é o caso do antigo thumbshifter.
As bicicletas elétricas estão cada vez mais populares, e quem conhece sabe do conforto e praticidade que elas proporcionam. Preparamos esse comparativo para você entender melhor a economia que pode fazer usando a bike elétrica ao invés do carro para ir ao trabalho. Confira!
A autonomia de uma bicicleta elétrica depende de vários fatores, tais como, a capacidade da bateria, a potência exigida do motor, o peso do condutor, etc. No entanto considerando alguns fatores standard podemos facilmente calcular a mesma.