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Saiba identificar o selim correto para você.

Muitas pessoas atribuem o fato de não terem se adaptado ao ciclismo por sentirem fortes dores no glúteo, joelho, dormência nos pés e mãos, desconforto na região da coluna, pescoço e lombar, entre outras. Essas dores estão em sua maioria relacionadas a um mau ajuste do ciclista à bike, ou a uma escolha incorreta dos componentes.

Dentre esses componentes, o selim está associado a uma enorme gama de reclamações em relação ao incômodo ou desconforto. Atualmente, o mercado oferece uma variedade enorme de tamanhos, comprimentos, larguras, formatos, materiais (gel, espuma, etc) e com isso fica ainda mais difícil saber qual é a melhor opção.

Quando o selim encontra-se desajustado ou inadequado, a distribuição do peso entre os três pontos (guidão, selim e pedais) tende a ficar desarmônica, já que devido ao incômodo na região do glúteo, o ciclista aplica mais força no guidão e nos pedais para aliviar o incômodo do selim, provocando assim dormência nas mãos e pés.

Mas lembre-se de que a escolha do selim é personalizada. Não é porque você viu alguém pedalando determinado modelo ou seu companheiro de pedal utiliza “tal” modelo e não sente nenhum incômodo que esse selim será adequado para você. Por isso, a sugestão é trabalhar essa escolha juntamente com um Fitter (profissional em Bike Fit).

Na escolha do selim ideal é preciso levar em consideração alguns aspectos:

Modalidade

Em cada modalidade o ciclista assume diferentes posicionamentos. Por exemplo: em um bike de triatlo, os ciclistas tendem a assumir posicionamentos com ângulos menores de curvatura do tronco em relação ao solo, ficando praticamente deitados sobre a bike, então, devem utilizar selins completamente diferentes dos atletas que pedalam em uma mountain bike, pois essas apresentam uma geometria diferente, em que a caixa de direção é mais alta, fazendo com que o atleta pedale com o tronco mais elevado. Baseado nessas diferenças, os selins de speed/road, triatlo/ moutain bike ou recreativo/lazer, possuem particularidades que devem ser respeitadas.

Distância dos Ísquios (osso que constitui a zona inferior da pélvis (quadril) e que apoia o corpo quando estamos sentados).

Esse ponto é de fundamental importância para a escolha correta. Com equipamento apropriado é feita a medida da distância entre tuberosidades dos ísquios para determinar a largura correta do selim.

Grau de flexionamento

Quanto menos flexão o ciclista tiver, menos inclinado seu tronco poderá ser posicionado sobre a bike. Da mesma forma, quanto mais flexão o ciclista tiver, mais seu tronco poderá ser inclinado, assumindo posturas de alta performance. Assim, é possível variar entre selim plano e estreito, para os mais flexíveis, até os selins mais curvados lateralmente e macios na parte central, para aliviar a pressão na região genital dos menos flexíveis. Nesse ponto é preciso tomar muito cuidado, pois diferente do que muitos acreditam, selins muito macios e com material inadequado tendem a ceder com o tempo aumentando a pressão na região do períneo.

Circunferência abdominal

Embora muitos afirmem que estar magro ou gordo não interfere na escolha do selim, deve-se levar em consideração que quanto maior a circunferência abdominal, maior a dificuldade de se inclinar sobre a bike.

Mulher

Nove em cada dez mulheres reclamam do selim. Isso se deve ao fato de que praticamente todas elas utilizam selim masculino. Embora a grande maioria não saiba, existem diferenças entre selim para homens e mulheres.

Mulheres apresentam “quadril” mais largo do que os homens, com isso apresentam tuberosidades do ísquio mais distantes e consequentemente seus selins serão mais largos. Outro fator a ser levado em consideração é que o giro do quadril delas é maior, assim, a distância entre a ponta do selim até a sua base são menores e mais macios na porção de contato com a região genital.

Usar selim vazado ou não?

Embora não existam estudos científicos que provem a relação entre ciclismo e problemas urológicos, esse medo sempre paira sobre a cabeça dos ciclistas. Com isso, alguns modelos são vazados na porção de contato com o períneo. Esses modelos de selins masculinos, quando utilizados por mulheres, agravam ainda mais o desconforto devido às diferenças anatômicas entre homens e mulheres.

Os selins vazados aliviam a pressão na região do períneo, mas quando não apresentam tecnologia e material para isso, cedem com facilidade, tornando-se curvados e, ao invés de aliviar a pressão, passam a aumentá-la. Por outro lado, alguns modelos “não vazados” são fabricados com material e tecnologia que oferecem um alívio da pressão na região do períneo tão ou mais eficientes que os vazados.

Escolha com atenção seus equipamentos, verificando conforto, peso, eficiência e custo benefício, e não esqueça de fazer os ajustes para seu biotipo, se puder utilize os conhecimentos de um Bike Fit, assim você aproveita sua bike ao máximo, sem dores no futuro. Boas pedaladas!

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Entenda a importância da manutenção e da revisão periódica da sua bike.

A corrente da sua bicicleta já se soltou ou rompeu? Seu freio já travou ou seu pneu te deixou na mão? Todos esses exemplos podem e devem ser evitados. Leia nossa matéria e entenda os motivos da revisão ser essencial para todos os praticantes do ciclismo.

O hábito de pedalar possui muitos benefícios, seja para a saúde, emagrecimento, prevenção de doenças, desenvolvimento das habilidades nas crianças e muito mais. Entretanto, pedalar também exige equipamentos especiais para que o passeio, treino ou participação em campeonatos sejam seguros e garantam o bem-estar do ciclista.

Por estes motivos, a revisão e a manutenção das bicicletas são muito importantes. Inclusive, manter a bike em ordem aumenta o tempo de vida dos equipamentos, diminui a quebra de peças e economiza gastos indesejados e imprevistos. Além disso, a frustração em ter que interromper o percurso é muito desagradável. Por isso separamos os principais pontos de cuidado para a manutenção e revisão da sua bike. Confira.

Dicas para fazer em casa:

Existem muitos cuidados específicos com a sua bike que podem evitar dores de cabeça no futuro.

  • Limpeza: lavar a bicicleta com água e sabão neutro e secar com um pano macio. Uma esponja suave também pode ser usada para ajudar na limpeza dos resíduos.
  • Calibragem: manter os pneus sempre cheios com a calibragem correta de acordo com a sua bike.

Revisão para fazer com mecânicos especializados:

Em algumas situações é melhor contar com a ajuda de profissionais qualificados, que possuam os equipamentos, infraestrutura e conhecimento adequado para deixar sua bike sempre segura.

  • Ajustes: verificação e regulagem da suspensão, freios e câmbios, pois com o tempo a bike sofre um desgaste natural e pode ficar desregulada.
  • Lubrificação: lubrificação das correntes e engrenagens.
  • Revisão completa (pelo menos uma vez ao ano): consiste na desmontagem e remontagem total da bike, englobando cuidados com a corrente, cassete, canote, pé de vela, caixa de direção, freios, cambio, movimento central, cabos, conduítes, cubos da roda e muito mais.

Uma dica bacana para manter os cuidados sempre em dia é ter um planilha de manutenção que contenha todos os cuidados realizados ou a serem feitos na bike. Como por exemplo:

– Data da última revisão;

– Data da troca de equipamentos e acessórios;

– Pressão dos pneus;

– Pressão dos amortecedores;

– Altura dos manetes de freio;

– Dados do bike fit completos;

– Quilometragem.

Com todas essas informações fica mais fácil cuidar da sua bike e pedalar tranquilo, não é mesmo? E não deixe de fazer as manutenções regularmente para evitar problemas futuros. Venha conhecer nosso Centro Técnico e deixe sua bike com quem entende de bike. Boas pedaladas!

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Os segredos para uma calibragem perfeita dos pneus.

Uma dúvida frequente entre ciclistas e mountain bikers é a pressão correta a usar nos pneus.

A pressão correta não é um número fixo, imutável. A calibragem depende muito de alguns fatores que devem ser levados em consideração.

Em geral os pneus de speed são calibrados entre 80 libras psi e 130 libras. Pneus tubulares podem chegar até 160 libras psi.

No caso das mountain bikes, a calibragem pode variar de 30 a 60 libras psi, dependendo de vários fatores. A pressão correta varia muito em função do peso do ciclista, do tipo de pneu, das condições atmosféricas, do piso e do uso que se vai fazer.

O pneu dianteiro pode ser calibrado de 10-20% mais murcho que o traseiro para ajudar a amortecer as imperfeições do terreno e poupar os braços de impactos, especialmente no caso das speed e das mountain bikes sem suspensão dianteira.

CONSIDERE NA HORA DE CALIBRAR:

– Quanto mais leve o ciclista menos pressão é necessária nos pneus

– Quanto mais liso e perfeito o piso, maior pode ser a calibragem

– Menos pressão nos pneus significa mais atrito com o chão, portanto maior aderência

– Maior pressão significa menos contato com o chão, portanto menos aderência, e em contrapartida, maior velocidade

– Quanto mais fino o pneu, mais pressão ele admite

Em terrenos escorregadios (barro, areia, asfalto molhado) um pneu mais murcho terá maior aderência

A calibragem correta para os pneus de sua bike vem da combinação dos fatores acima. O melhor é cada ciclista fazer testes com várias calibragens e ver a que melhor se adapta a seu estilo e à necessidade do momento. Aumente ou diminua a pressão de seu pneu de 5 em 5 libras para ter parâmetros de comparação.

LEMBRE-SE:

Pneus excessivamente murchos são mais propensos a furos e se desgastam mais, e pneus mais cheios transmitem mais impacto ao ciclista, são mais lisos na chuva, mas em contrapartida tornam a bike mais rápida.

Evite encher seu pneu com bombas manuais elas foram criadas para consertos de emergência. O ideal para calibrar é usar bombas de pé, pois o movimento de vaivém das bombas manuais fazem a válvula balançar e com o tempo vai ocasionar o rompimento na junção da válvula com a câmara. Evite calibrar em postos de gasolina, pois o ar comprimido normalmente está contaminado com água e vai diminuir a vida útil da câmara de ar.

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Você sabia que o ciclismo tem diversos benefícios à saúde?

Além de ser prático e divertido, ciclismo afasta doenças como obesidade e hipertensão.

Andar de bicicleta é um hobby divertidíssimo, mas pode ser bem mais do que isso. Por diversos motivos, o ciclismo constitui-se de um dos melhores exercícios físicos e esportes ao ar livre. Descubra mais sobre essa atividade agora.

Entre os benefícios do ciclismo, estão a praticidade, o custo, a diversão e, principalmente, a saúde. Andar de bicicleta ajuda o organismo e o coração, mantendo longe doenças crônicas como obesidade, colesterol alto e hipertensão.

Ciclismo é ótimo para a saúde

O ciclismo é uma excelente atividade aeróbica, afinal trabalha movimentos repetidos e constantes e, assim, equilibra a pressão e os níveis de triglicérides e gera perda de peso. Também se trata de boa atividade muscular, pois trabalha com intensidade um grande grupo de músculos do nosso corpo (principalmente as pernas, mas os braços, tórax e dorso também, para garantir equilíbrio). As diferentes situações de terreno, como declives, trazem variações interessantes, que exigem partes diferentes da musculatura.

Devem ser colocados na balança também os benefícios emocionais: o ciclismo melhora o equilíbrio e a confiança, relaxa, combate o estresse e melhora o humor de quem o pratica. Isso tudo com uma grande vantagem em relação a muitos esportes do cotidiano: a atividade não tem impacto, ou seja, a probabilidade de lesões é bem menor.

Como se diz, andar de bicicleta é uma coisa que não se esquece. Então, se você não consegue se adaptar ao ambiente enclausurado de uma academia, pense em resgatar esse hábito que você não pratica desde a infância. Se a sua cidade não possui ciclovias ou ruas seguras, procure um parque. Se praticado sem exageros, não há restrições – todo mundo pode aderir.

Cuidados ao ingressar no ciclismo

Se você sabe que não está bem condicionado fisicamente e passou por um longo período de sedentarismo, convém procurar uma avaliação médica – inclusive cardiológica – antes de começar a praticar o ciclismo. Assim, você pode ter uma orientação de volume e intensidade de exercícios que você pode praticar sem exagerar. O ideal ainda é definir isso com o auxílio de um profissional de educação física. No caso de você pedalar por mais de uma hora, é indicado, no meio do trajeto, ingerir algum alimento que contém carboidrato, como barra de cereal ou sachê especial para atletas, que pode ser facilmente ingerido. Isso porque sua demanda energética será intensa.

Tendo em mente esses cuidados, agora você precisa atentar para a ergonomia – exercitando-se na postura correta – e segurança, certificando-se de que tem todos os equipamentos necessários. O guidão da bicicleta deve ficar na altura da cintura. Se ele ficar muito baixo e muito afastado do seu corpo, há sobrecarga nos braços, ombros e coluna vertebral. Preste muita atenção nisso, pois nas primeiras voltas isso pode não lhe incomodar ou você pode se acostumar, mas a repetição dos movimentos em uma postura inadequada pode ter implicações sérias, ocasionando dores crônicas concentradas em determinados locais, o que pode ser muito desagradável.

Por fim, depois de se certificar que a sua bicicleta está em dia, com todos os ajustes necessários – que proporcionam uma postura correta e não exigem esforço físico em demasia – equipe-a adequadamente. Os itens indispensáveis são o capacete; sinalização noturna traseira, dianteira, lateral e nos pedais; espelho retrovisor (no lado esquerdo é obrigatório); e campainha. Se você for pedalar em uma via pública, não se envergonhe em usar tantos apetrechos de segurança quanto achar necessário, como joelheiras, cotoveleiras, luvas, roupas especiais, etc.

Agora que já sabe como pedalar com segurança, pegue sua bike e curta a vida!

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BIKE ELÉTRICA: O que preciso saber antes de comprar uma?

Ter uma ajuda extra na pedalada é uma boa ideia, principalmente quando ela vem de forma econômica. A bicicleta elétrica serve para esse reforço no pedal e vai muito além. Saiba tudo sobre a bike elétrica, e escolha o modelo certo para você!

As bicicletas elétricas, também conhecidas como e-bikes são bikes com peças mecânicas comuns, que contam com um sistema de bateria e motor elétrico.

Então, além de saber sobre o funcionamento e qualidade das peças mecânicas, você deve conhecer todo o sistema de bike elétrica, para escolher bem a sua. Já que, nessa categoria de bike, pedalar exige energia além das suas pernas!

O QUE DEVO CONHECER EM UMA BIKE ELÉTRICA?

1. MOTOR

No mercado, você vai encontrar bicicletas elétricas equipadas com motores nos cubos da roda dianteira ou traseira, ou no movimento central, embutido. Eles podem ser de marcas como Bosch, Shimano, ou serem fabricados pela própria marca da bike.

Sobre potência, é uma boa escolher modelos que tenham no mínimo 250 Watts (W). Esse número já garante boa força extra aos pedais, para encarar vários tipos de terrenos.

Há dois tipos de motores: com escovas, chamados de brush; e sem escovas, brushless. O tipo sem escovas é mais usado nas e-bikes, já que são mais resistentes e silenciosos, e garantem alta eficiência ao pedal.

2. BATERIA

A melhor escolha é por uma bateria de íons de lítio, tipo de sistema que garante que a peça suporte entre 200 e 1000 recargas. Baterias de lítio também são mais leves, duráveis e não “viciam”, ou seja, não precisam ser sempre recarregadas quando chegarem a um certo nível de carga.

Atente-se também para o tempo de carga e autonomia da bateria. Tempos de carga maiores do que seis horas e autonomias para baixas quilometragens vão atrapalhar seus pedais!

Ainda que você encontre modelos com baterias de chumbo, elas estão sendo descontinuadas. Por conta de serem muito pesadas, pouco duráveis, entre outras desvantagens.

3. MODOS DE ACELERAÇÃO

As bicicletas elétricas também podem ter dois tipos de uso da propulsão elétrica. Há modelos que usam apenas o pedal assistido (PAS), também chamado de pedelec; e outros com acelerador embutido na manopla.

O pedal assistido é ativado assim que você faz poucos giros no pedivela, por meio de sensores na peça. Então nesse caso você deve necessariamente pedalar para ter o auxílio do motor.

No segundo tipo, de acelerador, você pode apenas fazer o uso do sistema elétrico sem pedalar. Basta girar a manopla como numa moto, e a bicicleta se movimenta.

Em ambos os modos de aceleração, prefira modelos em que você defina a potência da bateria em baixa, média ou alta; diretamente no painel. Assim você gerencia o uso da energia!

4. PAINEL

O painel, ou visor, é uma peça extremamente importante para a bike elétrica. Vários modelos já vêm equipados com a peça de fábrica, enquanto outros não, mas você pode adaptar um!

Nessa peça, que deve ficar no guidão ou na mesa, no qual deve ser mostrado o nível de carga da bateria, a potência que você vai usar dela, e velocidade da bike.

Todas essas informações farão com que você se antecipe para recargas, além de evitar ficar sem energia no meio do caminho, garantindo pedais seguros!

5. GARANTIA

Como estamos falando de equipamentos elétricos, você deve avaliar a resistência do sistema, para chuvas e também calor extremo. A garantia dos equipamentos também deve ter um prazo satisfatório!

Veja se o fabricante conta com assistência técnica para manutenções na parte elétrica, além de oferecer bateria e outras peças para reposição!

Além desses pontos muito importantes, o conjunto mecânico, que inclui suspensão, relação de marchas, rodas e outras peças, deve ter boa qualidade.

O peso de uma bike elétrica sempre é maior do que uma bicicleta convencional, o que exige boas peças para sustentar o conjunto, seu peso e eventuais bolsas e alforjes!

6. QUADRO

O material do quadro de uma bike elétrica também pode ser de aço carbono, alumínio ou fibra de carbono. O primeiro confere mais peso à bike, enquanto os outros dois — e o último em especial — são mais leves!

7. VANTAGENS

Custo-benefício maior em comparação com carros ou motos.

Tem autonomia para várias distâncias.

A bateria pode ser recarregada em qualquer tomada — há modelos bivolt (110v – 220v).

Alternativa ao transporte público e outros.

Garante o exercício físico.

Atende pessoas com limitações físicas ou outras condições médicas limitantes.

8. DESVANTAGENS

É mais pesada do que uma bike convencional.

Exige troca de bateria e seu descarte correto.

Precisa de manutenção especializada na parte elétrica.

Modelos mais leves e com grande autonomia têm custo mais elevado.

 

E se você já vai garantir a sua bike elétrica, mas ainda não conhece, venha ver de perto nas lojas da Indy Bike – Indianópolis e Paraíso, e fale com um de nossos consultores. Aproveite o mês de setembro estamos com promoções imperdíveis para você adquirir a sua!

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Bicicleta Elétrica: uma nova forma de mobilidade.

As bicicletas elétricas ou e-Bikes chegaram e estão mudando a forma como as pessoas se locomovem pelas cidades. Mas muitos ainda têm dúvidas sobre como elas funcionam e confundem com bicicletas com motor a gasolina, por exemplo. Outras dúvidas estão relacionadas à legislação específica das Bikes Elétricas. Preciso de carteira de habilitação? É necessário ter documentação? Devo emplacar a bicicleta elétrica? Então vamos lá!

Diferenças da Bicicleta elétrica X Ciclomotor

A resolução mais recente do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) estipula que, para circular em vias públicas, as e-Bikes devem ter o motor elétrico limitado a potência máxima de 350 watts e a velocidade máxima de 25 km/h. A especificação é que o motor só poderá funcionar quando o condutor estiver pedalando, funcionalidade conhecida como pedal assistido. Quando o condutor para de pedalar o motor elétrico desliga imediatamente. Um ponto importante: as bicicletas elétricas não podem ter acelerador, pois esse é um dos pontos que as diferenciam dos ciclomotores.

Outras especificações exclusivas dos ciclomotores segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) são: ciclomotores possuem motor de combustão interna, a cilindrada não pode exceder cinquenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e a velocidade máxima é de cinquenta quilômetros por hora. Os ciclomotores devem sem emplacados e o condutor precisar ter habilitação para dirigi-lo.

Preciso ter habilitação ou documentação para utilizar uma bicicleta elétrica?

Não. A última resolução do Contran (465) equiparou as bicicletas elétricas às comuns e, por isso, ficam dispensadas de registro, tributação, habilitação e seguro obrigatório. A bicicleta elétrica não está na categoria dos ciclomotores e pode ser utilizada por qualquer pessoa. Você não precisa ter CNH (carteira nacional de habilitação) e nem colocar placa na bicicleta. Uma excelente notícia para os amantes das “magrelas” elétricas!

Onde posso andar com a minha bicicleta elétrica?

Em qualquer lugar. Você pode usar sua e-Bike nas ciclofaixas, ciclovias e nas vias públicas. O mais importante é ter o velho bom senso. Lembre-se sempre de dar preferência aos pedestres e de ter muito cuidado com o trânsito. Siga os conceitos da direção defensiva!

Qual é a velocidade máxima de uma bicicleta elétrica?

Pela resolução do Contran, ficou definido que a velocidade máxima que as e-Bikes podem alcançar é de 25 Km/h. A partir daí depende da força da sua perna para andar um pouco mais rápido, mas não exagere! Vinte e cinco quilômetros por hora já é uma velocidade excelente para você rodar a vontade por todos os lugares.

O que a legislação exige para você poder andar com sua bicicleta elétrica?

Segundo a resolução, as bicicletas elétricas precisam seguir algumas especificações para poderem circular pelas vias públicas:

  • Ter indicador de velocidade;
  • Possuir campainha;
  • Ter sinalização noturna dianteira, traseira e lateral;
  • Ter espelhos retrovisores em ambos os lados;
  • Estar com pneus em condições mínimas de segurança;
  • Uso obrigatório de capacete de ciclista.

Não há dúvida que a bicicleta elétrica é uma inovação bem vinda para a mobilidade urbana, pois ajuda a melhorar o tráfego uma vez que ocupa muito menos espaço do que um carro. Além disso, as e-Bikes são uma forma muito mais sustentável de transporte já que não são poluentes, pois não utilizam combustíveis fósseis. Não podemos esquecer também que é uma excelente alternativa para cuidar da saúde.

Lembre-se: você tem que pedalar para o motor elétrico funcionar. Ele apenas ajuda a deixar sua pedalada bem mais leve para que você consiga se locomover sem se cansar muito.

Nesse mês de setembro a Indy Bike preparou uma super promoção para você adquirir a sua Bike elétrica. Venha visitar nossas lojas e conhecer de perto essas bikes. Temos uma linha completa e com condições especiais de venda. Corra e aproveite!

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A importância de pedalar com óculos de ciclismo ou mountain bike.

Diz um ditado que óculos bom é aquele que você esquece que está usando! Mas para que isto aconteça, depende do ciclista fazer a escolha certa, pois os fabricantes desenvolvem diversos modelos e configurações, onde um modelo perfeito para um, não é necessariamente a melhor opção para outro.

SEGURANÇA

Antes de abordar os aspectos que levam a uma boa escolha dos óculos de ciclismo, falaremos do quesito SEGURANÇA, um dos mais importantes para o ciclista, pois a visão em plenas condições garante uma ótima visibilidade do trajeto e dos obstáculos pelo caminho. Os óculos conferem diversos tipos de proteção e as principais, podemos citar, são: proteção contra o vento gerado pela velocidade; intempéries como poeira e chuva; além de fatores como insetos, galhos de árvores e até mesmo pedriscos que podem prejudicar seriamente nossa visão.

ERGONOMIA

Como segundo fator em importância está o formato ou design do óculos a ser escolhido, que deve estar de acordo com o formato do seu rosto e a interface do óculos com o capacete. Primeiramente, os óculos tem que cobrir a área dos olhos, trazendo proteção desde a sobrancelha até a parte inferior dos olhos, e para um perfeito ajuste, não pode tocar as bochechas. Para achar o modelo ideal, prove diversos formatos de lente, mais arredondadas, ovais ou quadradas e prefira um modelo que deixe uma leve abertura nas partes inferiores e superiores para entrada e saída de ar. A abertura não deve ser grande a ponto de permitir a entrada dos agentes externos que citamos no início deste artigo. Para complementar, existem lentes que possuem pequenas aberturas ou rasgos nas partes inferior, superior ou lateral, para uma extra ventilação quando a intensidade do exercício exigir.

Para um melhor ajuste da distancia e altura entre os óculos e o rosto, pode-se fazer a regulagem através das narigueiras ou apoio do nariz.

Bem, você provavelmente não usará seus óculos somente com um modelo de capacete. Portanto, é necessário considerar que as hastes da armação não devem entrar em contato e tocar a parte inferior do capacete, tirando os óculos do lugar e causando desajuste (é um risco ter que ficar ajustando-o durante a pedalada).

LENTES

Outro ponto a ser abordado é a interface entre o óculos e a mente! Cada ciclista tem suas preferências: estamos falando da cor da lente, ou cor de fundo dos óculos.

CORES DE LENTES

Da mesma maneira, os óculos para ciclismo tem que proporcionar uma ótima sensação ao pilotar, e o ciclista deve provar os diversos tipos de cores e acabamento de lentes para poder sentir com qual se sentirá mais confortável. As lentes amarelas deixam a visão clara e bem ativa e com os objetos detalhados. Há também as lentes de fundo marrom, que também detalham bastante os objetos e conferem uma boa visão de profundidade, porém dão uma sensação de falta luz mesmo num ambiente aberto. Já lentes azuis tendem a filtrar outras cores e proporcionar uma visão parecida com a visão preto e branca, que são mais recomendados para ambientes internos e a lente verde, que mais filtra os raios do sol, é recomendada para o uso prolongado no dia a dia.

As lentes espelhadas, aquelas que chamam bastante atenção, muito usadas na moda, vão muito bem em lugares que não tenham tanta claridade, pois o espelho ajuda na nitidez do caminho, enquanto que lentes apenas escuras vão ajudar em lugares com sol bem forte e alto reflexo, até mesmo no meio da cidade repleta de carros que refletem o sol na lataria.

LENTES FOTOCROMÁTICAS

Existem também categorias de lentes especiais e com maior tecnologia além das cores. As fotocromáticas ou fotossensíveis são lentes que variam de tonalidade de acordo com a intensidade da luz do ambiente e/ou exposição aos raios UV. Ou seja, onde está claro, a lente escurece e num ambiente escuro, a lente clareia. Os óculos tradicionais deste modelo são os conhecidos Transitions, porém estes focados para uso urbano/diário. Uma ocasião muito propícia ao uso destes óculos é quando se sai pela manhãzinha, quando o sol está fraco e seguimos pedalando até a hora do sol mais intenso: a lente gradualmente irá escurecer de acordo com a necessidade. Da mesma maneira no período da tarde até horários próximos ao por do sol, a lente irá clareando gradualmente, oferecendo maior visibilidade.

LENTES POLARIZADAS

Um segundo tipo de lente especial é a Polarizada, que consiste em ter um filtro de luminosidade agregado a lente, camada esta que filtra os reflexos emitidos pelo sol. Esta tecnologia é muito utilizada para uso em frente a água, principalmente em pescarias. Mas também no ciclismo, é um tipo de lente que costuma refrescar a vista, principalmente no uso em rodovias e estradas onde permanecemos muitas horas com a visão exposta ao reflexo e ao brilho do asfalto, que ofuscam a visão. Com este recurso, que remove os reflexos, aumenta-se a nitidez e a visão em profundidade, evitando até mesmo cansaço ocular!

FILTROS UVA E UVB

Independente da cor ou tipo da lente escolhida, um dos requisitos mais importantes para a saúde do ciclista é que utilize óculos que tenham filtros às radiações UVA e UVB

Estes trarão proteção aos olhos do ciclista, evitando futuras complicações oculares. Complementando os modelos de lentes disponíveis, há ainda lentes transparentes, que podem ser usadas na chuva protegendo dos respingos de água, bem como as lentes amarelas e âmbar que tem a função de aumentar o ganho de luz da visão, altamente recomendado para noite e também em trilhas fechadas e escuras. Estas lentes tem cor única e não são espelhadas.

LENTES INTERCAMBIÁVEIS

Para encerrar, enfatizamos que uma das grandes versatilidades dos óculos esportivos é a troca das lentes, ou seja, lentes intercambiáveis. Há modelos de óculos que vem com 2, 3 e até 4 lentes, para o ciclista poder não só escolher qual a lente ideal para sair de casa, bem como trocar as lentes no meio do percurso, de acordo com sua necessidade.

Siga essas regras de segurança e pedale com responsabilidade.

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Bicicleta elétrica: conheça as vantagens e desvantagens.

O que é uma bicicleta elétrica? Também conhecida como ebike, ela nada mais é do que um modelo que utiliza um motor elétrico integrado para dar aquela mãozinha na propulsão do veículo. Existe uma grande variedade de bicicletas elétricas: algumas mais leves atingem velocidades entre 20 km/h e 32 km/h, enquanto outras mais poderosas chegam à marca de 45 km/h. Elas utilizam baterias recarregáveis e vêm ganhando popularidade no Brasil e mundo afora.

Vantagens

O principal benefício da bicicleta elétrica com relação à bicicleta normal é sua praticidade. Ela permite usar um veículo praticamente não poluente para circular pela cidade de forma prática e rápida. Para quem tem limitação física ou não quer chegar suado ao trabalho, a bicicleta elétrica cumpre uma função especial na mobilidade urbana, criando uma independência com relação aos carros e à lotação do transporte público. Ela incentiva o exercício físico ao mesmo tempo em que é uma grande aliada em trajetos com subidas. Sem falar que ela não emite gases poluentes na área urbana. O fato de poder contar com ajuda elétrica e exigir menos esforço nas pedaladas torna as pessoas mais confiantes a percorrerem distâncias um pouco maiores.

Características

Existem dois grandes grupos de bicicleta elétrica: o primeiro é o dos pedelecs, que são as bicicletas sem acelerador e cujos motores são ativados conforme o ciclista pedala. Nesse caso, a bicicleta só irá se locomover a partir do ato de pedalar. O outro grupo abrange as bicicletas elétricas com acelerador. Elas possuem as opções de só acelerar, só pedalar ou uma combinação entre as duas funções.

Em ambos os grupos, os principais componentes de uma bicicleta elétrica são o motor; a bateria, que é responsável por alimentar o motor; o controlador eletrônico ou módulo que controla a velocidade do motor; o acelerador; o sistema de pedal assistido (PAS); e o painel de instrumento, onde é possível acompanhar em tempo real as informações da bicicleta, como nível de bateria e velocidade.

É necessário discutir uma legislação que incentive o uso da bicicleta elétrica. A importância dessa lei abrange questões como o desestímulo ao uso do automóvel e o reforço à reivindicação por infraestrutura para ciclistas.

Muitos países já promulgaram leis que funcionam bem para regulamentar o uso das bicicletas elétricas. Para isso, foi preciso definir características para fazer a classificação do que é ou não é uma ebike. As bicicletas elétricas podem ter características muito distintas, por isso, não é suficiente apenas definir uma bicicleta elétrica como um veículo de duas rodas com sistema de tração elétrico. Bicicletas elétricas devem ser configuradas em função do uso pretendido. Por isso, deve ser levado em consideração velocidade máxima, autonomia, torque, potência, tipo de aceleração e sensores, resistência contra chuva e maresia, peso, tipo de tração, etc. Por enquanto, a falta de consideração e conhecimento atrasa o progresso e a ordem de inserção desses veículos que, sem dúvida, vão conquistar um lugar expressivo na mobilidade futura.

Benefícios de possuir uma bicicleta elétrica

  • Uma ótima oportunidade de entrar em forma;
  • Você pode economizar uma boa grana;
  • Não existe a necessidade de licenças ou impostos para pilotar uma;
  • A bicicleta é considerada um dos mais rápidos meios de transporte nas grandes cidades;
  • Você não vai precisar chegar suado no trabalho por ir de bicicleta.
  • Tudo isso sem contar os diversos benefícios que uma bicicleta convencional traz.

Problemas

Deve-se levar em conta a poluição indireta gerada pela bicicleta elétrica na geração de energia elétrica para sua utilização, além da sua fabricação e descarte, e nesses casos as baterias são o principal problema. Mesmo assim, os efeitos positivos para o meio ambiente ainda levam vantagem, já que uma ebike tem um impacto ambiental muito menor que os automóveis convencionais.

As baterias, antes feitas de chumbo e ácidos, estão sendo substituídas pelas de íons de lítio, que além de serem mais duradoras (possuem normalmente entre 400 e 2000 ciclos de recarga), são bem menos tóxicas e podem ser recicladas. Sem contar que novas tecnologias para fazer baterias com maior longevidade e menor impacto de descarte estão sendo desenvolvidas a cada dia. E não podemos esquecer dos modelos de bicicleta elétrica movidos a energia solar.

Aproveite e venha conhecer a bike elétrica na Indy Bike e saia pedalando. Temos as melhores condições de pagamento e variedade de marcas que atendem as suas características.

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Conheça 7 lesões que o ciclista pode evitar.

O ciclismo (Mountain bike, BMX, Cicloturismo etc) é um dos esportes com menor índice de lesões. Na grande maioria das vezes, as lesões ocorrem por estresse de treinamento (overtraining) em ciclistas de competição.

Em profissionais são comuns as tendinites de joelho, no Tendão de Aquiles, dores na região lombar, na cervical e dos músculos do trapézio.

Principais lesões:

1. QUEDAS:

A maior incidência de lesões no ciclismo é decorrente de quedas e acidentes. Utilizar sempre os equipamentos de segurança sendo o mais importante o capacete e observar as regras de segurança no trânsito, respeitar as leis, transitar com atenção e conduzir a bike de maneira a evitar acidentes preventivamente.

 

2. TENDINITES NO JOELHO:

O movimento de pedalar é feito principalmente pelo Quadríceps mais especificamente pelo Vasto medial. Uma pedalada com técnica errada ou pedalada com muita sobrecarga (subidas, pedaladas travadas) vai sobrecarregar esta musculatura e pode causar lesões.

Como Prevenir

Escolha o tamanho de quadro correto para seu tamanho. Observe as regulagens e ajustes para seu corpo. Evite pedalar em marchas muito pesadas para não sobrecarregar os joelhos. Realizar aquecimentos antes e alongamentos depois dos exercícios.

 

3. CONDROMALÁCIA PATELAR:

Trata-se do desgaste da cartilagem existente entre a patela e o fêmur. Normalmente gera dor na parte de trás ou ao redor da patela.

Essa dor pode ser em virtude do aumento da compressão da cartilagem entre a patela e o fêmur, que por sua vez pode ser motivado pelo mau posicionamento do ciclista sobre a bicicleta.

Esse tipo de lesão pode ser causado pelo desequilíbrio entre os músculos vasto lateral e vasto medial; nesse caso a dor é normalmente na parte medial inferior da patela.

Como Prevenir

Ajuste a posição do selim para frente e para trás, até achar a regulagem perfeita para as suas dimensões. Se você não tiver muita noção de ajustes para adequação do equipamento, procure um profissional que faça um bikefit.

Além dos ajustes, ele pode recomendar a substituição de peças ou componentes que se adequem melhor ao seu corpo.

 

4. LOMBALGIA:

São as dores lombares, mais conhecidas como dores nas costas. Em geral é decorrente da posição mal ajustada do ciclista sobre a bike. Os músculos que podem ser afetados são os Paravertebrais, Multífidos, Quadrado Lombar, Glúteos, Piriforme e Isquiotibiais.

O mais comum é a dor na região do músculo do quadrado lombar (fica entre a primeira vértebra lombar até a segunda vértebra sacal, conhecidas como L1 e S2). A escolha do tamanho do quadro e as regulagens corretas podem evitar as lombalgias.

Como Prevenir

Realizar alongamentos diários e após os exercícios.

Pedale por um período de tempo que não cause dores nas costas. Vá aumentando este tempo gradativamente. Cada um tem o seu limite.

Faça exercícios abdominais. Um abdomen fortalecido é fundamental para a sustentação e estabilização do corpo do ciclista sobre a bike.

 

5. LESÕES MUSCULARES:

Ocorre principalmente no Tríceps sural e nos quadríceps, em geral por, overuse (excesso de uso). Alongue-se diariamente e após os exercícios.

Como Prevenir

Procure praticar musculação para promover o fortalecimento dos grupos musculares envolvidos no ciclismo.

Procure descansar depois de treinos muito árduos e de competições. O descanso deve fazer parte de seu treinamento.

 

6. PARESTESIA PENIANA:

Nada mais é que a dormência e falta de sensibilidade na região entre as pernas, que vai apoiada no selim da bike. Nas mulheres ocorre a parestesia dos grandes lábios.

O nervo pudendo quando submetido a uma compressão por longo período de tempo, passa a ter menor sinal de impulso nervoso, o que leva a perda de sensibilidade temporária. Não há relatos de perda de potência devido ao ciclismo.

Como Prevenir

Cada um deve conhecer o limite de tempo que pode ficar sentado sobre a bike. Profissionais treinam até 9 horas por dia numa boa. Para iniciantes, apenas 20 minutos pode gerar incômodo.

Use bermuda de ciclismo com o forro feito de uma espuma de alta densidade, mesmo em aulas de ciclismo indoor.

Procure adquirir um selim vazado no centro que ajuda a aliviar a pressão nessa região.

 

7.FACITE PLANTAR:

É a sensação de queimação na planta do pé, dor na parte posterior da sola do pé ao tocar o chão.

Geralmente o pior momento da dor acontece durante os primeiros passos pela manhã ou durante o início da corrida. Dentre os fatores predisponentes encontram-se a falta de alongamento e aquecimento, mais comum em pés cavos, obesidade, pronação e supinação excessivas e idade avançada.

Como Prevenir

Procure usar sapatilhas próprias para ciclismo.

Evite usar calçados com sola muito mole.

Siga essas recomendações, mas não esqueça, no caso de ocorrer lesões é sempre recomendado consultar um médico especialista.

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Como escolher sua primeira bike?

Saber o que você quer da bicicleta é passo mais importante para a escolha da sua companheira do asfalto ou das trilhas.

Entrar hoje em uma loja de bicicletas é como escolher o carro na concessionária. Tipos, modelos, tamanhos e acessórios existem aos montes e para todos os bolsos. A melhor bike, no entanto, deve ser aquela que mais se adequa à forma como você pretende usá-la. Além de ter um custo condizente com o seu bolso, até porque se a ideia é investir na sua primeira bike não é bom gastar aquela fortuna. Uma bicicleta ruim ou que não condiz com o uso que fará dela é o primeiro passo para você deixá-la encostada, acumulando poeira.

Saiba o que você quer para sua bicicleta

A primeira escolha é a mais simples. Se o seu objetivo for treinar ou fazer uma atividade aeróbica complementar à musculação, você poderá optar pela mountain bike ou pela de estrada. A primeira é um curinga do ciclismo. Encara desafios em qualquer terreno e condição, até na cidade. Ela conta com uma coroa a mais na transmissão da corrente (o menor círculo da frente, de 22 dentes), que permite reduzir a força na pedalada, principalmente nas subidas. Já a de estrada potencializa a velocidade, priorizando o desempenho, e deve ser o foco de quem busca um treinamento regular e resistência aeróbica. Como o nome sugere, exige pisos nivelados como o asfalto.

Agora, se o propósito for apenas dar um giro nos fins de semana ou usá-la como meio de transporte na cidade, os modelos híbridos, as bicicletas urbanas, com geometria mais simples, bagageiro e guidão alto (que favorece o conforto), e mesmo as mountain bikes podem ser opções mais acertadas.

Ao definir o tipo de bicicleta, é importante analisar os seus componentes antes da compra. A qualidade e o equilíbrio entre elas variam muito, determinando o valor final do veículo, que pode variar mais de 200%. Quanto mais leves e resistentes, mais caras. A recomendação dos especialistas é: pense em gastar 10% a mais, nunca 10% a menos.

Sob medida

Bicicletas grandes demais ou pequenas para o seu tamanho podem ser causa de dores e desconforto. Não adianta comprar uma bicicleta muito cara se ela for do tamanho errado. Perde-se rendimento e possíveis dores podem fazer você parar de pedalar. Por isso, muitas lojas especializadas oferecem o serviço de bike fit, ajuste da bicicleta ao tamanho do usuário. O tamanho correto do quadro, o ajuste da altura do selim, a distância do guidão, do pedivela e de outros componentes, além de prevenir lesões, aumentam o conforto e o prazer de pedalar. Confira alguns ajustes importantes:

Guidão

Baixo, ele favorece o rendimento (no caso de uma bike de estrada). No entanto, pode causar tensão na região lombar e no pescoço, tanto no trapézio quanto na cervical, além de sobrecarregar os tríceps. Alto, o guidão aumenta o conforto e também a resistência do corpo ao ar. Embora muitos usem o antebraço como medida entre o selim e o avanço (ou mesa), a prática é controversa. Alguns especialistas preferem usar o joelho como referência. Sentado na bike, com um dos joelhos à frente e apoiado no pedal (paralelo ao chão), a patela deve estar alinhada ao eixo do pedal. Já o guidão deve bloquear a visão do cubo (centro) da roda da frente, de forma a não causar uma hiperextensão no pescoço.

Quadro

O tamanho de uma bicicleta está relacionado diretamente ao seu quadro. Se muito curto, ele gera insegurança e desequilíbrio; se longo, pode ocasionar dor na região lombar. Para encontrar o tamanho certo de quadro, deve-se medir o “cavalo” do ciclista – que vai do início da região interna da coxa até o pé. Com essa medida, faça a seguinte conta:

  • Em bike de estrada: multiplique a altura do cavalo por 0,65. O resultado é dado em centímetros.
  • Em mountain bike: subtraia 10 cm da altura do cavalo e divida por 2,54 (uma polegada). O resultado é em polegadas.

 Selim

É o banco da bicicleta. Quando muito alto, força a virilha e as panturrilhas, esticando o tendão calcâneo e dificultando a descida da bike. Se baixo, força demais a patela, os ligamentos e tendões e prejudica a potência da pedalada. Mantenha-o na altura da crista ilíaca da bacia. Quando sentado, a perna deve ficar estendida, mas relaxada, com o calcanhar apoiado no pedal. Para se certificar, pedale para trás nessa posição. Se o quadril se movimentar, é porque o selim ainda está alto.

Aproveite bem essas dicas. O dia doa Pais está chegando e a Indy Bike vai preparar boas ofertas para você adquirir sua bike. Aproveitem!