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Ruídos na bike: de onde vêm e como resolver.

Sabe quando você está pedalando e começa a ouvir aquele barulhinho estranho na bicicleta, mas não sabe muito bem de onde vem e nem qual é a causa? Muitas vezes a solução pode ser mais simples do que você imagina, pois boa parte desses ruídos costuma ser decorrente do suor e da poeira nas junções, ainda mais quando o assunto é mountain bike.

Como surge o ruido

Quando pedalamos, transpiramos. Este suor goteja nas junções da bicicleta, como caixa de direção e movimento central, principalmente, e seca. O sal contido nesse suor se cristaliza gerando atrito e ruído.

Assim como estes cristais de sal, a poeira das trilhas e estradas, bem como pequenas partículas de pedras, agem de forma semelhante e geram atrito e rangidos que incomodam bastante.

Como eliminar os ruido

Então, como podemos eliminar esses nhéc-nhéc’s indesejados? A manutenção periódica é o segredo.

É importante ressaltar que as várias combinações de montagem possíveis utilizando componentes de carbono com alumínio dificultam ainda mais essa relação. É mais fácil solucionar um ruído quando temos, por exemplo, mesa e guidão de alumínio, do que se temos a combinação de mesa de carbono e guidão de alumínio e vice-versa.

Se as duas peças são feitas em alumínio, basta desmontar e limpar bem com álcool e depois remontar utilizando uma pequena quantidade de um bom lubrificante na área de contato entre as duas partes.

Já no caso onde uma das peças é feita em carbono, aplica-se “graxa” para carbono (Carbon-Grip), ou monta-se limpo e seco sem adicionar lubrificante algum ao carbono, mas essa montagem estará mais suscetível ao retorno do ruído em menor tempo.

Quando a revisão não resolve

Muitos dizem que fazem revisão em suas bikes periodicamente e o barulho persiste. Acontece que o mecânico raramente desmonta o guidão da mesa, por exemplo, ou até o selim do canote, onde pode haver ruídos na junção do trilho do selim com o suporte do canote. Isso é até justificável, pois muitas pessoas não querem correr o risco de “perder o Fit” (serviço de ajuste postural), mas desde que o mecânico marque as medidas e monte novamente nos mesmos pontos, não haverá prejuízo para o serviço de Fit.

Alguns locais apresentam esses barulhos com maior frequência. Os pontos de incidência frequente de rangidos são os pilares de sustentação na bike:

1- Junção entre os trilhos do selim e o assento

Aplique uma gota de lubrificante em cada um dos três pontos de apoio dos trilhos no assento. Estes pontos acumulam poeira e apresentam barulho ao pedalar sentado em subidas íngremes devido à compressão que o corpo gera entre o assento e os trilhos.

2 – Junção entre o quadro e o canote

3 – Guidão e mesa

Os barulhos são mais comuns quando o conjunto é em alumínio, porém, o mesmo pode ocorrer com menor incidência em componentes feitos em carbono. A solução é simples, basta desmontar, limpar bem com álcool e, no caso do alumínio, aplicar uma fina camada de lubrificante à base de teflon. Realize a mesma operação na conexão entre a mesa e o tubo do garfo/suspensão.

4 – Outro ponto que também apresenta muita incidência de barulho são as caixas de centro modernas

Atualmente, estas caixas possuem eixos passantes e rolamentos que podem ser fixados por pressão, anéis elásticos e/ou rosca. No entanto, este ponto de contato é crítico devido ao número de microespaços entre as peças que são fabulosos causadores de barulho. Porém, especialmente nestes casos, é uma missão que nem sempre se realiza facilmente em casa. Alguns modelos são incrivelmente simples para desmontar e remontar, e com um pouco de estudo e ferramental apropriado, você mesmo pode fazer.

Muitas vezes o tal do “desmonta e monta de novo” já é o suficiente, já que neste processo a poeira e os cristais de sal contidos nas partes geralmente são removidos para a remontagem e assim o barulho quase que “misteriosamente” desaparece.

Cuidado Extra

Há algum tempo falamos sobre os cuidados tomados nas bikes dos profissionais, que consiste em sempre lavar a bike após cada etapa de prova. Caso você tenha espaço e disposição para dar uma ducha na bike após cada treino, isso poderá evitar alguns desses incômodos. Mas cuidado: deve ser apenas uma ducha sem jato forte, pois os jatos d’água são muito prejudiciais aos rolamentos.

Parece muito empenho, mas nós exigimos bastante de nossas bikes nas trilhas e estradas e, não sendo profissionais, não podemos contar com mecânicos que realizam essas tarefas sistematicamente após um par de treinos.

Todos esses cuidados vêm acompanhados da velha inspeção em busca de trincas, que é muito importante. Esteja atento a marcas esbranquiçadas próximas às conexões das peças, principalmente guidão e canote, pois são pontos críticos e que merecem atenção especial.

Fonte: Revista Bicicleta

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Qual o melhor tipo de pneu para sua mountain bike?

Versáteis, as mountain bikes nos possibilitam encarar subidas, descidas, asfalto, terra, lama, pedras e muitos outros de terrenos que a natureza pode nos oferecer. Embora a bike se adapte bem a qualquer situação, existe um componente que faz toda a diferença para obter um melhor rendimento: os pneus. Com diversas formas, tamanhos e desenhos, eles são a única ligação do ciclista com o solo e por isso devem ser fruto de uma escolha criteriosa de acordo com suas possibilidades e objetivos no pedal. Por isso, antes de escolher seu pneu para MTB, vejam algumas dicas:

Largura ideal

Pneus estreitos (1,8’’ a 2,1’’) têm menos aderência e flutuação sobre terrenos acidentados ou areia, conforto reduzido por conta do pequeno volume de ar e menor proteção contra danos nos aros e nas câmeras. O peso reduzido, no entanto, proporciona mais velocidade em acelerações, subidas, frenagens e mudanças de direção.

Os pneus médios (2,2’’ a 2,5’’) têm mais aderência, flutuação e maior proteção aos aros em casos de impacto com obstáculos pontiagudos. Contudo, são mais lentos.

Já os mais largos (2,5’’ ou mais) oferecem o máximo em aderência e flutuação, assim como muito conforto, graças ao grande volume de ar. Em contrapartida, são bem mais pesados e lentos.

Desenho dos gomos

Um pneu que traz em sua banda de rodagem gomos grandes, levemente pontiagudos e distantes um dos outros foi projetado para oferecer tração na lama. Porém, se o objetivo é ser rápido na areia, opte por um pneu largo, com gomos baixos e próximos uns dos outros, que vai flutuar sobre a superfície. Já terrenos duros e compactos pedem por um desenho agressivo, que apresente gomos bem pequenos e próximos uns aos outros.

Dureza

Pneus cuja dureza da borracha é menor do que 50a apresentam muita aderência e velocidade, porém pecam na durabilidade. Já os que têm dureza próxima a 60a não são tão aderentes, mas acabam tendo menor resistência à rolagem. Agora, para obter o máximo em durabilidade, o ideal é escolher um pneu com dureza acima de 70a.

Carcaça

Via de regra, quanto maior for o TPI (threads per inch ou fios por polegada) da carcaça do pneu, mais macio, leve e rápido ele será. Porém, a resistência contra cortes acaba sendo menor. A quantidade de camadas antifuro também é importante. Quanto mais camadas, maior será a proteção, mas o pneu tende a ser mais pesado e desconfortável.

Tipo de pedal

No cross country o peso baixo é fundamental, de modo que pneus mais finos e leves costumam apresentar um desempenho melhor. Em trilhas, opte por larguras entre 1,8” e 2,4”.

Nas corridas, pneus mais estreitos que 2,0’’ costumam ser os mais indicados. Já o freeride e o downhill são modalidades que pedem aderência e resistência. Procure por pneus largos, cravudos e com borracha macia para obter mais tração nas curvas e terrenos acidentados. Para quem gosta de pedais mais longos, com ritmo mais moderado, o pneu ideal deve oferecer proteção antifuro e borracha mais dura para aumentar a durabilidade. A largura e o tipo dos cravos dependerão do terreno a ser explorado.

A escolha correta dos pneus, a partir de considerações como sua função, qualidade, durabilidade e, claro, preferências do ciclista, é importantíssima e pode fazer toda diferença na performance do seu pedal.

Em caso de dúvida, consulte o Centro Técnico Especializado da Indy Bike e fique tranquilo!

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Segurança: Como se prevenir de roubos e assaltos a bikes

Com o crescimento do número de bicicletas rodando pelas ruas do Brasil, os ciclistas estão conquistando cada dia mais espaço e respeito. O duro é que essa visibilidade traz também o ônus da exposição à violência urbana, com consequente aumento de assaltos e roubos – característica comum para qualquer cidade do mundo que viu o uso da bicicleta decolar.

Segundo alguns especialistas, uma vez ou outra acontecem esses picos de violência contra quem pedala, seja por que entram no mercado equipamentos importados mais caros, seja por que saem na mídia informações que fazem o ‘olho deles crescer’, ou simplesmente por que a tecnologia de trancas e cadeados fica defasada em relação à criatividade dos assaltantes.

De qualquer modo, a onda das bicicletas fez com que os ciclistas virassem a bola da vez, para o bem e para o mal. Selecionamos algumas dicas para você não entrar na triste estatística de pessoas que perderam suas bikes.

– Compre uma boa tranca! Antes mesmo de adquirir uma bicicleta é essencial ter um bom cadeado. Cabos de aço (com qualquer espessura) são fáceis de cortar, então use-os como “auxiliares” para prender rodas de blocagem ou selim, mas nunca os utilize como a trava principal. A regra básica aqui é dificultar ao máximo a vida do ladrão.

Recomendo fortemente comprar as travas no modelo “U” feitas de ferro maciço e difíceis de quebrar. A desvantagem delas é o peso e a pouca flexibilidade de prender em qualquer lugar.

– Use cadeados de qualidade. Não são à prova de furto, mas aumentam bastante as chances do ladrão ser bem-sucedido. Não economize na compra de cadeados. É um erro achar que uma corrente de elos simples presa por um cadeado de banca vai proteger sua bike. Quem está na rua para furtar bikes está muito bem preparado para arrombar a maioria dos cadeados do mercado.

O mais recomendado é utilizar dois tipos de cadeados. O primeiro e mais resistente é o U-Lock. Composto de duas partes separáveis, o U-Lock é o que vai garantir a segurança do seu quadro e roda traseira.

O segundo é um cabo de aço, que será usado em conjunto com o U-Lock, e dará proteção para sua roda dianteira e quadro.

Dê preferência às trancadas a chave e evite aquelas com combinação por senha, pois com tempo e paciência é possível adivinhar a senha escolhida.

Um conjunto como esse é a melhor forma de evitar o furto da sua bicicleta. Preso da maneira correta, levará muito tempo e ferramentas adequadas para furtar a bike, sendo suficiente para chamar atenção

Infelizmente não. É impossível estar totalmente seguro. Mas seguindo estas dicas, você vai tornar da sua bike uma das piores opções de furto para os ladrões, se não a pior.

Venha conhecer a linha de cadeados de segurança na Indy Bike e caso tenha dúvidas estaremos a sua disposição para uma boa consultoria.

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Revisão da Bike. Um assunto sério!

As bicicletas com o passar do tempo, vão se deteriorando, algumas peças param de funcionar, deixando a experiência do pedalar mais difícil. Por incrível que pareça, uma bicicleta suja, mal cuidada e regulada atrapalha, e muito, no desempenho durante os treinos.

A maioria dos ciclistas leva a bike para uma revisão em uma bicicletaria. Ela vem bonitinha depois de uma lavada, mas será que foi realmente revisada? Muita gente confunde lavar a bike com revisão. Um check up de verdade consiste em checar folgas nos componentes. Para isso, é necessário desmontar os componentes e checar um a um. Traduzindo, uma lavagem não equivale a uma revisão.

Nesse serviço, o que o bicicleteiro pode fazer é uma checagem. Coisa que você também poderia fazer a qualquer momento. A questão toda é: será que na lavagem o mecânico checou se há folgas no cubo, pedivela ou corrente?

Veja aqui os itens necessários que devem ser revisados

Folgas nos cubos

Os cubos devem ser relubrificados regularmente de acordo com a quilometragem rodada e condições dessa rodagem. Não há tempo definido. Você pode checar com seis meses de uso e ver as condições da graxa, se já estiver escura, tem que limpar e trocar. Se ainda tiver com a cor original, da próxima vez você pode alongar mais o tempo para abrir novamente. Mas uma vez aberto, é melhor revisar tudo.

Outra maneira de verificar se há folga sem abrir tudo é a seguinte: Tendo certeza de que a roda está bem presa no quadro, levante-a do chão, segure no pneu e tente balançar lateralmente. Se sentir algo mexer, tem que abrir. Para fazer esse procedimento na roda traseira, deixe a corrente na coroa menor no cassete e tire do pedivela. A pressão da transmissão pode mascarar uma folga leve.

Folga no pedivela

O movimento central também pode abrir folga. Quando isso acontece tem que trocar. O primeiro sinal de que tem algo errado com ele é sentir algum atrito interno ao girar. Para fazer isso, o ideal seria tirar o pedivela e mover o eixo com os dedos. Se não estiver liso, é sinal de que está se deteriorando.

Nos movimento selados é inviável fazer manutenção interna.

Já no caso dos pedivelas integrados, você consegue abrir as laterais e inspecionar o rolamento. Nesse caso, a manutenção necessária é nos moldes dos cubos. Abrir, checar e trocar a graxa.

Folga na mesa de direção

Essa é o problema mais fácil de ser detectado. Se você sente uma trepidação quando freia a roda dianteira é por que abriu uma folga ali. Você pode simplesmente soltar a mesa e apertar o parafuso da aranha um quarto de volta de cada vez até a folga sumir e o guidão ainda continuar livre. Depois reaperte a mesa.

Mas se apareceu folga, é melhor programar uma revisão que consiste em checar o rolamento e trocar a graxa. Se estiver faltando alguma esfera, troque o rolamento.

Desgaste do aro

Uma coisa que literalmente acaba com o passeio é aro estourado. A bike passa a ser carga também e dependendo de onde você estiver isso pode ser desesperador. Para quem usa v-Brake é fundamental checar de tempos em tempos, e principalmente antes de sair para pedalar, se o aro apresenta algum afundamento. Não espere por uma curva enorme, basta um milímetro a menos na parede para um possível problema.

Tenha sempre em vista um bom lugar, na qual você tenha plena confiança, para a execução de uma revisão completa, principalmente se sua bicicleta conter peças muito sofisticadas e caras.

Conheça o Centro Técnico Especializado da Indy Bike e deixe sua bike com quem entende.

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Ajuste dos câmbios da bike

Muitos ciclistas andam com o câmbio traseiro fazendo barulho, mudando de marcha sozinho, ou demorando demais para as marchas principalmente nas subidas, quando precisamos fazer a troca rapidamente.

Andar com os câmbios desregulados fazendo aquele barulinho chato é terrível, principalmente porque já faz tempo que câmbios são indexados, onde um click representa uma mudança, mas tem muito ciclista que anda assim por não conhecer os ajustes ou por medo de piorar a coisa.

Aqueles pequenos parafusos, que geralmente são para chave Philips, com inscrições “H” e “L” comandam a regulagem do limite de avanço e retrocesso máximos do transportador da corrente (peça com duas roldanas por onde a corrente passa no câmbio traseiro).

Cada parafuso desses regula um “batente” para impedir que o câmbio entre nos raios da roda ou que a corrente caia entre as engrenagens (catraca) e o quadro.

O parafuso com a inscrição H (high) – ALTO, representa o batente das marchas pesadas (pinhão pequeno) na catraca ou cassete, ou coroa grande do pedivela.

O parafuso com a inscrição L (low) – BAIXO, representa o batente das marchas leves (pinhões grandes) na catraca ou cassete, ou coroa menor do pedivela.

Ajustando o câmbio traseiro

A dificuldade de entender o processo de ajuste dos parafusos dos batentes deve-se ao fato deles ficarem muito escondidos.

É muito importante manter essas regulagens bem ajustadas para que as trocas de marchas sejam precisas e confiáveis.

Esse ajuste está baseado no perfeito alinhamento das roldanas (polias) do transportador da corrente, com os pinhões (engrenagens da catraca ou cassete). Para entender melhor o funcionamento do câmbio, movimente manualmente a passagem de marcha empurrando o câmbio pela ponte de ligação (peça central do câmbio, onde vai a marca do fabricante). O mais importante é verificar se há alinhamento entre a polia de cima e os pinhões (primeiro e último). Se não houver alinhamento, ajuste os parafusos (H) e (L) mantendo o câmbio nas respectivas posições até concluir as voltas nos parafusos.

O cabo deve estar na tensão exata, se estiver frouxo, não puxa o cambio na medida certa, não fazendo a troca da marcha, se estiver esticado demais, muda mais de uma marcha de cada vez. Nos dois casos o barulhinho chato volta a atacar.

Se você ajustou corretamente os parafusos dos batentes e seu câmbio ainda está fazendo barulho ou apresentando alguma anomalia, a gancheira de câmbio (peça do quadro onde o câmbio é fixado) pode estar torta ou desalinhada. O próprio câmbio pede estar torto, nesses casos recorra a uma oficina de confiança para fazer o reparo.

Venha conhecer o Centro Técnico Especializado da Indy Bike. Nossos mecânicos são treinados e capacitados para deixar a sua bike em perfeito estado. Pedale com segurança.

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Cuidados com a corrente de sua bike

Correntes exigem uma manutenção periódica de limpeza e lubrificação. Para ciclistas que pedalam com frequência o ideal é limpar e lubrificar a corrente após cada uso. Corrente, coroas e cassete limpo é sinal de trocas de marchas precisas e vida longa para a transmissão.

A forma de fazer a limpeza vai depender muito do tipo de lubrificante utilizado e, principalmente, do estado da relação. Os componentes da transmissão das bicicletas que só rodam no asfalto obviamente sujam menos que uma mountain bike que enfrentou um duro trecho de lama.

Correntes lubrificadas com óleos próprios para correntes são mais fáceis de limpar e, desde que não esteja suja de lama, basta passar um pano seco para tirar o excesso de sujeira e reaplicar o óleo para que fique limpa e lubrificada.

No caso de lama ou de sujeira de graxa mais profunda, é recomendado que a limpeza seja feita com um pano embebido em algum desengraxante próprio para correntes de bicicletas ou, para improvisar diesel ou querosene.

No caso de extrema sujeira a saída é lavar com um pincel molhado no desengraxante, seguido de uma boa enxaguada com água corrente. Espere secar e lubrifique.

Às vezes, dependendo da extensão do trajeto que o ciclista vai pedalar, é aconselhável uma parada e lubrificação, para isso tenha sempre a mão um vidrinho (de uns 10-20ml) com lubrificante de boa qualidade.

A HORA CERTA

Para saber quando é hora de fazer a lubrificação, sente-se no selim e observe a corrente. Se a parte interior dos elos apresentar um brilho metálico forte (como de metal polido) é hora de lubrificar. Barulhos e rangidos na corrente ao pedalar também indicam que a corrente está seca.

No mountain bike, após passar por uma poça d’água profunda o óleo é literalmente lavado e a lubrificação será necessária após alguns quilômetros. Clima seco com solos muito arenosos e poeirentos também agridem a lubrificação. Pisos molhados idem.

Mesmo com todo o cuidado, será necessário trocar a corrente após um certo número de quilômetros de uso, que vai variar de acordo com a qualidade da corrente, a manutenção e o terreno percorrido. Ciclistas que pedalam a mountain bike a maior parte do tempo em trilhas, devem trocar a corrente a cada 800-1000km e para ciclistas de estrada ou de lazer, essa distância é de mais ou menos 2000-2200 km.

Na dúvida, procure uma boa oficina e peça para o mecânico medir o desgaste com a ferramenta especial. Procure a Indy Bike e conheça nosso Centro Técnico Especializado. Não fique na mão, vale a pena financeiramente trocar frequentemente a corrente e poupar os outros componentes da transmissão, principalmente as coroas, que são os itens mais caros no conjunto.

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Dicas para cuidar bem dos freios da sua bicicleta

Os freios são um item muito importante de segurança da sua bicicleta, mas como você tem cuidado deles? Você se lembra que eles existem e que precisam de manutenção? Vamos conhecer os modelos mais utilizados e como fazer para mantê-los em perfeito funcionamento.

Modelos de freios

Existem diferentes modelos de freios que equipam as bicicletas atualmente. Os mais usados hoje em dia são o V Brake e o freio a disco nas mountain bikes, e os freios side pull nas estradeiras. Alguns modelos mais novos e modernos de estradeiras estão saindo de fábrica com freios hidráulicos, alguns ainda são side pull, mas já existem vários modelos com freios a disco hidráulicos. Então basicamente os freios se dividem em freios de aro e freios a disco.

Freios de aro

Os freios de aro mais utilizados são o V Brake (geralmente em mountain bikes e bikes urbanas), e o side pull (ferradura), em estradeiras.

Os freios V Brake foram uma evolução dos cantilever, pois seus “braços” são mais longos e possuem uma alavanca bem maior, o que torna esse tipo de freio muito eficiente. Uma grande vantagem desse sistema é o baixo peso e facilidade de manutenção. Os freios side pull são muito usados nas bikes de estrada pois são leves, aerodinâmicos e muito eficientes também.

Manutenção de freios de aro

O que você deve sempre observar nesse tipo de freio, é a condição dos cabos e conduítes, das sapatas de freio, e o alinhamento dos aros, pois como eles funcionam muito próximos dos aros, qualquer desalinhamento pode deixar a sapata de freio esbarrando no aro, deixando a bike lenta.

Você pode limpar e lubrificar os cabos em casa, basta desconectar os conduítes dos batentes do quadro (quando a passagem dos conduítes for externa), aí é só passar uma pano limpo nos cabos e depois lubrificar com um óleo de qualidade. Verifique se as rodas estão alinhadas, senão estiverem é aconselhável levar a uma oficina especializada para realizar este serviço. Os aros devem estar com a área de contato com as sapatas, limpas, pois com o tempo os aros ficam “emborrachados”. As sapatas com o tempo podem ficar “laminadas”, isto é com resíduos de alumínio dos aros, nesse caso você pode dar uma lixada nelas até elas ficarem com o aspecto original.

Manutenção de freios a disco

Os freios a disco podem ser hidráulicos ou mecânicos (a cabo). Os freios mecânicos necessitam de cuidados com as condições de cabos e conduítes, iguais aos V Brakes, e cuidados também com o desgaste das pastilhas, pois nesse tipo de freio só um lado da pinça se movimenta quando o freio é acionado, e se as pastilhas sofrerem muito desgaste e esse ajuste não for feito, o disco pode empenar. É necessário sempre conferir o desgaste para poder regular a distância da pastilha que se movimenta na direção do disco, o que pode ser feito girando um parafuso de ajuste, que se encontra no lado da pinça que se movimenta.

Os freios hidráulicos tem a vantagem das pinças movimentarem as duas pastilhas em direção ao disco, então só é necessário conferir as condições delas para efetuar a troca por tempo de uso. Verifique sempre no manual da sua bike, ou do freio, qual fluído ele utiliza. Recomenda-se trocar o fluído de freio DOT, pelo menos a cada 6 meses, e o fluído mineral ao menos uma vez por ano. Esse serviço de sangria para troca de fluído só deve ser feito por um profissional qualificado, pois se não for bem executado pode comprometer o funcionamento dos freios e a sua segurança.

Freios Side Pull hidráulicos

Esse tipo de freio é uma novidade que está começando a ser utilizado nas bikes de estrada, principalmente da Sram, que a pouco tempo lançou o Sram Red com essa opção de freio. A Magura tem um freio desse tipo para mountain bike, que é muito utilizado por atletas de bike trial.

Mantenha sempre os freios da sua bicicleta em perfeitas condições de uso pois eles são ítens de segurança. Leve sempre sua bicicleta em oficinas qualificadas e pedale com segurança!

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Cuidados com a suspensão da sua Bike

Já faz um tempo que a suspensão da sua bike deixou de ser apenas um item de conforto, para se tornar um componente importante para o desempenho da sua pedalada. Isso porque, as suspensões dianteiras, traseiras ou as full suspension (com suspensão em ambas as rodas) além de assumirem a função de amortecer os impactos com o solo, deixam a roda da sua bicicleta mais tempo em contato com o solo, reduzindo o seu cansaço e, por consequência, ampliando suas possibilidades em alta performance.

Se você é um apaixonado por bike, é fundamental conhecer a suspensão da sua “magrela”, saber quais os cuidados necessários para mantê-la sempre em bom estado e o que considerar para encontrar a sua melhor regulagem.

Regulagem

As suspensões trabalham em dois movimentos, a compressão, onde a suspensão irá comprimir devido ao impacto com o solo, e o retorno, no qual ela irá voltar para o estágio original. Ambos os movimentos possuem regulagem direto na suspensão e alguns modelos ainda possuem a regulagem do curso de amortecimento, regulagem da mola negativa e até mesmo a trava da suspensão. Em cada situação onde o ciclista adapta a suspensão as suas preferências, é preciso manter a sintonia com o manual do produto e, assim, o limite suportado pela sua suspensão.

Manutenção

Além das regulagens, é fundamental efetuar a manutenção preventiva da suspensão para manter a vida útil do equipamento. Se você pedala de 60 a 90km por dia, aconselhamos você a efetuar a manutenção a cada seis meses, devido ao uso constante. Caso você pedale menos apenas anualmente costuma ser suficiente.

Não esqueça, a suspensão foi projetada para ter uma longa durabilidade, porém depende de você manter isso.

Leve sempre sua bike em uma oficina de sua confiança. Venha visitar o Centro Técnico Especializado da Indy Bike e pedale tranquilo e com segurança.

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Corrente da Bike. Qual a hora certa para trocar?

A troca da corrente é extremamente importante para a durabilidade do seu equipamento. Com o uso, inevitavelmente os elos que formam a corrente começam a esticar, criando uma folga. Dependendo do tamanho desta folga, a corrente começará a danificar o cassete e até o pedivela. Uma corrente trocada na hora certa, faz com que a durabilidade do cassete seja muito maior. Com a manutenção certa, um cassete pode durar até 10 correntes. Mas se a dilatação não for observada, o cassete pode durar UMA corrente.

Outros fatores podem alterar a durabilidade da corrente, como clima, lubrificação, limpeza, condições da pista, estilo de pedalar e outros. Por serem tantas as variáveis que determinam o tempo de utilização de uma corrente, não existe tempo ou quilometragem específica para trocar a corrente. A única forma de saber a hora certa de comprar uma nova corrente é medindo o quanto ela se dilatou.

Existem ferramentas especificas para medir a dilatação da corrente. Você também pode levar sua bicicleta ao seu mecânico, ele poderá medi-la. Mas no caso de fazer você mesmo, a medida que indica a necessidade de trocar uma corrente é de 0,05 mm. Ou seja, se o medidor indicar que o elo de sua corrente se dilatou mais de 0,05 mm, está na hora de trocar sua corrente.

A medição é extremamente simples e rápida, demora 5 segundos. Por isso, indicamos para ciclistas que pedalam frequentemente fazerem a revisão periódica em sua bike. Vale a pena! Isso fará com que seu equipamento dure muito mais tempo.

Agende agora mesmo uma revisão na Indy Bike e não fique na mão!

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Manutenção da Bike. Quando fazer?

Uma das coisas que podem arruinar um passeio de bicicleta é um problema mecânico durante o trajeto. Devemos considerar de suma importância antes de cada passeio a revisão de algumas peças de nossa bicicleta, uma verificação rápida e regular de uma série de pontos nos evitará mais de uma quebra durante o trajeto. Para que sua bike funcione corretamente é necessário que ela esteja bem regulada e lubrificada e nada melhor do que uma revisão geral para isso, mas de quanto em quanto tempo fazer este serviço?

O ideal é fazer revisões a cada três meses, para checar itens básicos como freios e câmbio, e uma revisão completa pelo menos duas vez por ano.

Se seu uso é urbano, ir e voltar do trabalho/escola/faculdade o ideal é que faça uma revisão geral a cada 6 meses. Mas se você faz trilhas com a bike com certa frequência, reduza este tempo para 3 meses pois andando no barro e lama as peças sofrem um desgaste mais acentuado. Já se você faz trilha todo final de semana faça pelo menos uma revisão geral todo mês, assim você garante que a sua bike não vai te deixar na mão a 60, 70 km de casa.

Nossa recomendação é levar sua bicicleta em uma loja que possua um profissional especializado para esse tipo de serviço. Venha conhecer o Centro Técnico Especializado da Indy Bike e fique tranquilo na hora de pedalar!