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Economize dinheiro usando uma bicicleta elétrica para ir ao trabalho.

As bicicletas elétricas estão cada vez mais populares, e quem conhece sabe do conforto e praticidade que elas proporcionam. Preparamos esse comparativo para você entender melhor a economia que pode fazer usando a bike elétrica ao invés do carro para ir ao trabalho. Confira!

Como exemplo, vamos imaginar uma pessoa que vive a 15km do seu trabalho, perfazendo diariamente 30km de deslocamento em terreno plano e transito urbano leve. Se ele utilizar um carro com motor moderno que tenha um consumo de 12km/l, gastará por volta de 2,5L de gasolina por dia, ou cerca de R$ 15,00 com preço da gasolina a R$ 6,00 por litro.

Como comparativo, vamos considerar uma bicicleta elétrica Oggi BW 8.0, que tem bateria de lítio-íon de 418Wh de capacidade e confere uma autonomia de 60km para uso em terreno pouco acidentado, segundo medição da Oggi. Cada carga completa da bateria vai gerar um consumo de energia elétrica aproximada de 0,4Wh. Atualmente (Outubro de 2021), o custo da energia elétrica residencial em São Paulo é de aproximadamente R$ 0,80/KWh (desconsideremos a bandeira tarifária adicional), então cada carga da bateria da Oggi BW 8.0 custa aproximadamente R$ 0,32, e a carga será suficiente para 2 dias de ida ao trabalho e a volta. Ou seja, a bike elétrica consumirá R$ 0,16 de energia por dia.

Assim, a economia vai ser R$ 14,84 por dia. A cada mês de 22 dias úteis, a economia será R$ 326,48, e a cada ano a economia será de um pouco mais de R$ 3.900,00. Em 2 anos, a economia na gasolina vai pagar o custo da Oggi BW 8.0 de R$ 7.890,00 (preço de venda ao consumidor, base Outubro de 2021).

Fizemos um comparativo simplificado acima, considerando somente o combustível do carro e da energia elétrica da bicicleta. Num cálculo real, muitos outros fatores deverão ser considerados, como por exemplo: custos de compra, custos de manutenção (carro e bicicleta), custos de licenciamento anual (carro), custos de seguro (carro e bicicleta), etc.

Além da economia de combustível, a bicicleta elétrica ainda proporciona algumas vantagens indiretas, como menos tempo gasto no trânsito e uma melhor saúde.

Agora que você conhece melhor as bicicletas elétricas, que tal encontrar um modelo perfeito para as suas necessidades?

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QUAL É A AUTONOMIA DE UMA BICICLETA ELÉTRICA?

A autonomia de uma bicicleta elétrica depende de vários fatores, tais como, a capacidade da bateria, a potência exigida do motor, o peso do condutor, etc. No entanto considerando alguns fatores standard podemos facilmente calcular a mesma.

Um ciclista em forma consegue produzir cerca de 150W ao pedalar com vigor, a mesma potência que o motor de uma bicicleta eléctrica necessita de fornecer para manter uma velocidade constante de 20Km/h em terreno plano sem auxílio.

Uma bateria de 36V e 10Ah tem uma energia disponível de 360Wh. Desta forma 360Wh/150w = 2,4 horas de funcionamento que a uma velocidade de 20Km/h permitem percorrer 2,4 x 20Km = 48 Km de autonomia.

Refazendo estes cálculos para incluir o esforço da pedalada e considerando que apenas contribuímos com 50W (uma pedalada de passeio) obteremos o seguinte. 360Wh/100W (150w-50W) = 3,6 horas de funcionamento que a uma velocidade de 20Km/h permitem percorrer 3,6 x 20Km = 72 Km de autonomia.

O que determina a autonomia da bateria é a amperagem – quanto maior ela for, maior sua autonomia.

Em relação à distância, com uma carga de bateria é possível percorrer de 30 a 60 Km, dependendo do modelo e do tipo da bike, além das condições de uso. Os modelos básicos e intermediários têm motor com 250 W e os demais são de 350 W.

A bateria possui um ciclo de vida que está diretamente relacionado à quantidade de recargas feitas e também ao seu envelhecimento natural, que ocorre independentemente do uso.

A bateria tem uma vida útil de aproximadamente 800 ciclos de carregamento, o que representa uma vida útil de média de 3 anos para quem usa diariamente a bike. A tecnologia de nossas baterias é atual e não existe o problema de efeito memória ou o chamado “viciar”, como acontecia com as baterias mais antigas. Isso permite que façamos recargas sem termos que aguardar o término da carga, podendo prolongar sua vida útil.

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Sensor de velocidade x Sensor de torque.

SENSOR DE VELOCIDADE

Um componente que é instalado no eixo do pedal e visa ativar o motor quando os pedais estão em movimento.

Existem dois tipos de sensores: sensores de movimento e sensores de torque

Sensores de movimento, também conhecidos como sensor de velocidade ou cadência, detectam movimento no eixo do suporte inferior.

Consiste em um disco magnético montado no eixo do suporte inferior e um captor fixo localizado na moldura da bicicleta.

O disco magnético composto por uma dúzia de pequenos ímãs gira com o eixo e o captor que é separado dele por alguns centímetros captura os impulsos criados por esses ímãs e envia a ordem para o controlador (cérebro de bicicleta) ligar o motor.

 

SENSOR DE TORQUE

Os sensores de torque dão a ordem de ligar o motor e são feitos através da pressão que exercemos com o pé no pedal.

Este sensor pode ser instalado em vários pontos do sistema, uma vez que a mesma força exercida pela pressão no pedal é transmitida para o eixo inferior do suporte, corrente e cubo da roda.

A principal diferença entre eles, é que o sensor de movimento mede a velocidade do pedal e dependendo disso atua o motor, por outro lado, o sensor de torque leva em conta o esforço que exercemos sendo o início do motor mais progressivo e de forma mais natural.

Outra diferença é que ter um sensor de torque não exigirá a parte do acelerador já que a reatividade é muito rápida, apenas pisando no pedal e colocando pressão sobre ele a bike começa a andar mais rápido.

Em vez disso, o sensor de movimento é altamente recomendável para quando você encontrar uma subida para tornar a reatividade do sensor mais rápida.

Finalmente outra diferença que definitivamente marca se colocar um sensor ou outro é o preço.

O sensor de torque é muito mais caro, por outro lado, o sensor de movimento ou cadência é muito econômico e para muitos usuários ele tem desempenho mais do que suficiente.

Além disso, esse tipo de sensor nos últimos anos melhorou consideravelmente graças aos novos controladores e ao aumento de ímãs tornando a resposta muito mais ágil.

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Bateria da bicicleta elétrica – entenda um pouco mais.

Passando para coisas mais técnicas, a bateria é uma das partes mais importantes da bicicleta, mas também uma das partes mais complicadas de entender. É necessário perceber como é que vai variar o alcance e a potência de uma bicicleta eléctrica quando se varia a bateria. O que nos interessa numa boa bateria é a quantidade de carga que ela nos consegue oferecer, isso e o peso que ela vai adicionar à bicicleta.

Normalmente uma bateria com mais capacidade é mais pesada que uma com menos capacidade, mas também, como o peso aumenta, a sua eficiência diminui. Por esse motivo é necessário haver uma boa combinação entre peso e capacidade da bateria.

Em termos da bateria, elas são medidas tanto em Amperes por hora como em Watts por hora. Dependendo do fabricante das baterias, elas têm uma ou outra nomenclatura, tendo o mesmo significado. Estes valores representam a quantidade de energia que a bateria consegue fornecer ao motor ao longo do tempo. Uma bateria de uma E-Bike com mais Amperes por hora tem a capacidade de fornecer a mesma potência e a mesma voltagem ao longo do tempo, durante mais tempo, do que uma bicicleta com menos Amperes hora. Simplesmente significa que numa hora, aquela bateria consegue fornecer X Amperes. Por exemplo, uma bateria com 10 Amperes por hora, ligada a uma máquina que consome 1 Amper por hora, vai estar a fornecer sempre 1 Ampere à máquina, durante 10 horas! Os mesmos cálculos devem ser feitos com os Watts hora, mas agora em vez de Amperagem é em Potência (Volts x Amperes = Watts).

Sendo assim, uma bateria, com uma certa capacidade vai aguentar metade do tempo com um motor de 500 Watts do que com um motor de 250 Watts. Se as bicicletas estão limitadas, em velocidade, a 25 quilômetros por hora, comprar uma bicicleta com um motor mais forte e com mais potência é desnecessário, sabendo que um bom motor de 250 Watts tem a força suficiente para atingir a velocidade máxima, mesmo em inclinações acentuadas. Sendo assim, os extras Watts de potência só vão encarecer a E-Bike, não sendo bem aproveitados.

O sistema, no seu todo, é como um balde cheio a deitar água por uma mangueira: Quanto maior o balde (mais potência ou fluxo por hora), mais água consegue caber no seu interior, ou seja, mais potência cabe (Watts por hora). Quanto maior o diâmetro da mangueira, mais fluxo de água existe na mangueira e mais fluxo de energia passa por ela (Amperes). A força com que a água tende em escapar é equiparada à Tensão (Volts). Assim, a potência da água ao sair da mangueira é igual à relação entre o fluxo da água e a força da água na mangueira (Watts = Volts x Amperes).

Se aumentarmos o diâmetro da mangueira, aumenta o fluxo de água e consequentemente a potência da água. Dessa forma, vamos ficar sem água no balde mais rapidamente. De outra forma, se também aumentarmos a força da água no balde, colocando, por exemplo, a água numa prensa, mas mantendo o diâmetro da mangueira, a mesma quantidade de água vai sair do balde de forma mais rápida.

Este é um breve resumo do que acontece numa bicicleta eléctrica. Queremos uma bateria que aguente muito tempo, mas temos de ter a noção da Tensão do motor e da potência do motor para perceber qual a distância que vamos percorrer com uma recarga.

Caso tenha dúvidas na hora da compra, ou queira experimentar a bike, venha até uma de nossas lojas e converse com nossos consultores.